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Após a Flórida, nos Estados Unidos, ser atingida pelos furacões Ian e Nicole, o Aerosmith decidiu ajudar o estado doando dois veículos comunitários de emergência para a Cruz Vermelha enquanto a organização trabalha para fornecer socorro. Segundo informações da revista People, os caminhões estão em produção e serão entregues quando concluídos. Além disso, apresentarão o logotipo Walk This Way da banda.

Em um comunicado de imprensa, Joe Perry disse que ele e seus companheiros de banda ficaram devastados com o impacto desastroso do furacão Ian.

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"Muitas vezes vemos esses desastres aumentarem em frequência e intensidade devido às mudanças climáticas, ter uma Cruz Vermelha forte é mais crítico do que nunca. Estamos orgulhosos de apoiar a Cruz Vermelha e sabemos que esses veículos serão uma ferramenta importante para ajudar as pessoas necessitadas nos próximos anos."

Tom Hamilton relatou que seus entes queridos foram diretamente afetados.

"Minha família tem um pequeno lugar na área que foi mais atingida por Ian. Nós vamos lá todos os anos há quase 30 anos. Nossa casa foi severamente danificada e nossos corações também."

O Aerosmith ainda declarou:

"Sabemos que outras pessoas foram afetadas ainda mais, então estou muito grato por poder contribuir para ajudar as pessoas a terem suas vidas de volta ao normal. Conseguimos passar por Charlie, vamos superar este!"

 

A insegurança alimentar aguda aumentou em 2020 devido a conflitos, crises econômicas exacerbadas pela pandemia de covid-19 e fenômenos climáticos, alertou nesta quarta-feira (5) a Rede Mundial Contra as Crises Alimentares, que prevê um ano 2021 "difícil".

No ano passado, 155 milhões de pessoas em 55 países estavam em situação de "crise" (fase 3 da escala internacional de segurança alimentar) ou "pior".

Isso representa 20 milhões de pessoas a mais do que em 2019, segundo o relatório publicado pela Rede, que reúne a a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), a União Europeia e o Programa Alimentar Mundial (PMA).

Mais de 28 milhões de pessoas em 38 países - sendo República Democrática do Congo, Iêmen e Afeganistão os mais afetados - estavam em uma situação de "emergência alimentar" (fase 4).

E cerca de 133 mil pessoas estavam em uma situação de "catástrofe/fome" em 2020 (fase 5, a mais alta), em Burkina Faso, Sudão do Sul e Iêmen.

"Medidas urgentes foram tomadas para prevenir a mortalidade generalizada e um colapso total dos meios de subsistência", enfatiza o relatório.

"Esses números mostram a gravidade da situação e a importância de uma ação rápida e coordenada", declarou à AFP Dominique Burgeon, diretor da divisão de emergência e resiliência da FAO. "A resposta não deve ser apenas humanitária, mas também trabalhar nas raízes da insegurança alimentar".

"Para 100 milhões de pessoas enfrentando uma crise alimentar aguda em 2020, a principal causa estava relacionada a conflitos e à insegurança", ante 77 milhões em 2019, apontou Burgeon.

Esses conflitos levaram a seis das 10 maiores crises alimentares de 2020 na República Democrática do Congo, Iêmen, Afeganistão, Síria, Nigéria e Sudão do Sul.

Para 40 milhões de pessoas, as crises econômicas foram as principais responsáveis pela insegurança alimentar (eram 24 milhões em 2019).

"A pandemia exacerbou as vulnerabilidades" dos sistemas agrícolas "em todos os níveis", disse Burgeon. O impacto socioeconômico da covid-19 exacerbou as crises no Haiti, Sudão e Zimbábue.

Por fim, para 15 milhões de pessoas, os "choques climáticos" foram a principal causa de sua insegurança alimentar, menos do que em 2019 (34 milhões). Em particular, as tempestades tropicais, furacões e inundações agravaram os problemas alimentares na América Central e no Haiti.

Para 2021, os sinais não são bons. "Será um ano difícil", segundo Burgeon, devido aos conflitos que persistem e à fragilidade das economias devido à covid-19.

"Os conflitos continuarão a ser a principal causa das crises alimentares, enquanto a covid-19 e as medidas de restrições sanitárias que ela implica continuarão a exacerbar a insegurança alimentar aguda em economias frágeis", prevê o relatório.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs o lançamento de bombas nucleares contra furacões antes que eles toquem terra nos Estados Unidos, informou o site de notícias Axios publicado no domingo.

Durante uma reunião sobre furacões, Trump perguntou se era possível interromper a formação de furacões no oceano lançando uma bomba nuclear no olho da tempestade, diz a nota de Axios.

Segundo uma fonte anônima citada site, os participantes deixaram a reunião questionando "o que fazemos com isso?".

O Axios não disse quando ocorreu a conversa, mas sua nota diz que não é a primeira vez que o presidente faz uma sugestão semelhante.

O site menciona um memorando do Escritório de Segurança Nacional (NSC) de 2017, no qual diz que Trump consultou um alto funcionário se eles poderiam bombardear furacões para impedir que tocassem terra.

Nessa conversa, o presidente não especificou que as bombas a serem usadas poderiam ser nucleares.

Procurada pelo Axios, a Casa Branca não quis comentar a ideia, mas um alto funcionário do governo respondeu que o objetivo do presidente "não é ruim".

A ideia de Trump não é nova, de acordo com Axios. Há registros dessa proposta na década de 1950, formulados por um cientista do governo ao presidente Dwight Eisenhower.

O consenso entre cientistas é que jogar uma bomba no olho de uma tempestade não faria com que ela desaparecesse, mas isso não impediu que a sugestão voltasse a aparecer.

A ocorrência este mês de dois furacões em um prazo de uma semana - o Harvey, no  Texas, e o Irma, em países do Caribe e da Flórida - reacendeu o debate sobre as mudanças climáticas e trouxe novas críticas ao posicionamento da gestão Trump. A maior parte da comunidade científica americana relaciona a incidência de furacões mais destrutivos ao aumento da temperutura global.

Um estudo chamado Relatório Especial Ciência e Clima, do Programa de Investigação da Mudança Global dos Estados Unidos (CSSR, a sigla em Inglês), que reune cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica  (NOAA), da Nasa e de mais 11 agências federais do país, afirma que a atividade humana contribui para o aumento da temperatura global e, consequentemente, a incidência de furacões.

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No estudo, a incidência de furacões mais destrutivos é usada como evidência de que é “muito provável que mais da metade do aumento das temperaturas, ao longo das últimas quatro décadas, foram causadas pela atividade humana.

O relatório é parte da Avaliação Nacional do Clima e começou a ser feito durante o mandato de Bill Clinton, em 1990.  Em junho, o estudo foi publicado pela comunidade científica, que encaminhou o relatório para avaliação da Casa Branca. Até então, a administração Trump não se pronunciou.

As conclusões batem de frente com a ideologia defendida por Donald Trump - de que não é possível comprovar que o aquecimento global é consequência da interferência humana.

Union of Concerned Scientist (UCS, a sigla em inglês para a União dos Cientistas preocupados com o clima), uma entidade que reúne especialistas norte-americanos, também publicou em sua página um artigo em que afirma haver probabilidade de ocorrerem mais furacões destrutivos, como o Irma, que afetaram milhões de comunidades e colocaram estruturas em risco.

Estudos sobre os furacões e o aquecimento global já foram desenvolvidos várias vezes pela comunidade científica americana. A UCS trouxe o assunto à tona novamente por ocasião da passagem do Irma - já são mais de 60 mortes confirmadas e algumas ilhas destruídas no Caribe - Antigua e Barbuda, San Martin, Ilhas Virgens Americanas, e Turks e Caikus (território britânico).

Além das ilhas devastadas, são registrados enormes prejuízos financeiros - ainda não totalmente contabilizados para praticamente todos os países e territórios caribenhos: Porto Rico (EUA), República Dominicana, Haiti, Cuba e Bahamas. 

No continente, os Estados Unidos tiveram nove estados afetados, entre eles a Flórida, que teve todo o seu território atingido.

A UCS lembra que "para as comunidades costeiras, as cicatrizes sociais, econômicas e físicas deixadas por grandes furacões, como o Irma, são devastadoras".

Os cientistas reafirmaram que os furacões são parte natural do sistema climático. Lembraram, no entanto, que as pesquisas recentes sugerem  o aumento de seu poder destrutivo, ou intensidade, desde a década de 1970, em particular na região do Atlântico Norte.

Medidas do potencial de destruição de furacões, calculadas a partir de sua força ao longo da vida útil, também mostram uma duplicação desse potencial nas últimas décadas. Um exemplo é o de um furacão que se mantém em níveis 4  e 5 (mais destrutivos) na escala Saffir-Simpson (que vai de 1 a 5) por mais tempo, causando mais danos.

Não só os furacões no Atlântico estão se intensificando, os tufões do Oceano pacífico também estão atingindo a Ásia de maneira mais feroz.

Impacto oceânico

Cientistas ligados a UCS afirmam que os oceanos absorveram  93% do excesso de energia gerada pelo aquecimento global entre 1970 e 2010. Dessa maneira, foi possível observar a intensificação da atividade de furações em algumas regiões.

O furacão é um fenômeno formado pelo aquecimento das águas ocêanicas. Temperaturas marítimas superiores a 27º graus causam a evaporação da água que sobe aquecida em forma de vapor até as nuvens. O contato do vapor quente e do ar frio da atmosfera provoca correntes de ar que se descolam em movimento circular e formato de cone.

Os níveis do mar também estão subindo,  porque com os oceanos mais quentes,  água do mar se expande. Essa expansão segundo a UCS, combinada ao derretimento do gelo na Terra, causou um aumento médio global de aproximadamente 8 polegadas (20 cm)  do nível do mar, desde 1880.

A tendência esperada é de aceleração desse processo nas próximas décadas. Níveis do mar mais elevados na região costeira e a água mais aquecida poderão proporcionar furacões destrutivos, como o Katrina (2005), o Harvey ou Irma.

Impacto econômico

O impacto econômico será sentido massivamente, como vem ocorrendo nos últimos anos. afetando milhares de pessoas. Só nos Estados Unidos, 100 milhões de pessoas vivem em municípios litorâneos - cerca de um terço da população total.

Furacões mais potentes causaram perdas humanas, perdas econômicas para o Estado, a iniciativa privada e a população em geral.

Nos Estados Unidos, o impacto do Harvey foi bastante sentido pelas indústrias petrolíferas da costa do Texas. O abastecimento comprometido deixou os preços da gasolina mais altos e e a falta do produto foi sentida durante a passagem do furacão pela Flórida.

Foi preciso que o governo do estado garantisse abastecimento nas estradas para a população que tentava deixar as áreas atingidas e que não conseguia abastecer os carros nos postos das rodovias.

Dezenas de artistas dos Estados Unidos se mobilizaram nesta terça-feira para ajudar as vítimas dos furacões Harvey e Irma, fazendo um apelo por unidade e denunciando a resistência do presidente Donald Trump em reconhecer os efeitos do aquecimento global.

Durante um programa de TV destinado a arrecadar fundos e que durou apenas uma hora, foi obtido 14,5 milhões de dólares em ajuda, mas as doações prosseguem por telefone, segundo os organizadores.

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No mais puro estilo teleton, as celebridades atenderam telefonemas de doadores anônimos durante o programa.

Entre as estrelas que participaram estavam o cantor Justin Bieber, os atores George Clooney, Robert de Niro e Al Pacino, e as atrizes Julia Roberts e Reese Witherspoon.

O evento estava previsto inicialmente para apoiar as vítimas do furacão Harvey, que deixou mais de 70 mortos e inundou a região de Houston (Texas), mas os organizadores decidiram ampliá-lo aos afetados pelo Irma, que matou 12 pessoas na Flórida.

Na abertura do programa, o cantor Stevie Wonder interpretou com um grupo de gospel o tema "Lean on Me", mas antes dirigiu uma mensagem a Trump: "Temos que começar a amar e a dar valor ao nosso planeta. Quem acredita que o aquecimento climático não existe deve ser cego ou idiota".

Trump anunciou, no início de junho, sua decisão de retirar os Estados Unidos do acordo de Paris sobre o clima, afirmando que era ruim para a economia americana.

Furacões como o Irma, que atingiu o Caribe nesta quarta-feira, se alimentam da energia que os oceanos desprendem e, por isso, com o aumento das temperaturas, os cientistas acreditam que sua intensidade aumentará, mas sua frequência não.

- Século XX: incertezas -

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Devido à falta de dados de satélites em escala planetária anteriores a 1970, é impossível saber como a atividade ciclônica evoluiu no século XX. Antes da instalação de um acompanhamento completo por satélite, até mesmo ciclones muito intensos passavam despercebidos se não tocassem terra, por exemplo.

No Atlântico norte, há cerca de 20 anos foi constatado um aumento da frequência dos ciclones, ao contrário de entre 1970 e 1995, segundo Franck Roux, da Universidade Paul-Sebatier de Toulouse (sudoeste da França).

Nesta região, os pesquisadores notaram que a atividade ciclônica segue ciclos de dezenas de anos e consideram que ainda não é possível dizer se o aumento do número de ciclones na zona se deve a uma variabilidade natural ou às mudanças climáticas.

No noroeste do Pacífico houve uma leve diminuição da atividade ciclônica entre 1980 e 2010.

- Século XXI: mais intensidade -

Os modelos informáticos que simulam o clima do século XXI revelam um possível aumento da intensidade dos ciclones (ventos e chuvas), e uma possível redução da sua frequência no planeta.

"Os ciclones com uma intensidade maior são uma das consequências esperadas das mudanças climáticas", explica Valérie Masson-Delmotte, membro do GIEC, grupo de referência sobre o clima em nível mundial.

"Quanto maior a temperatura da água e o nível de umidade, maior pode ser a intensidade do ciclone. E estes dois elementos são mais intensos devido ao aumento do efeito estufa", explica a climatologista. "Consideramos que há 7% de umidade a mais na atmosfera para cada grau de aquecimento", diz.

- Nível do mar: ainda mais alto -

O aumento do nível dos oceanos é um dos sinais do aquecimento do planeta. Esta subida, variável segundo as regiões do globo, foi em média de 20 cm no século XX e poderia chegar a quase um metro em 2100.

Ao mesmo tempo, os ciclones também produzem ondas que geram marés de tempestade. Os dois efeitos combinados contribuirão para colocar em risco mais populações e construções costeiras.

- Rumo a um deslocamento dos ciclones -

Vários estudos mostram, segundo o Météo France (serviço meteorológico da França), que "a latitude na que os ciclones alcançam sua intensidade máxima se deslocou em direção aos polos durante os últimos 35 anos, nos dois hemisférios".

Isto poderia estar relacionado com a expansão do cinturão tropical, ou seja, das zonas do equador terrestre onde reina um clima quente e úmido.

"Lugares que estão mais habituados e mais bem preparados para os ciclones poderiam estar menos expostos e outros, menos preparados, poderiam estar mais", segundo James Kossin, da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (Noaa).

Após dois adiamentos, a Nasa lançou com sucesso nesta quinta-feira uma frota de oito microssatélites para prever e medir melhor a potência das tempestades tropicais e dos furacões, segundo as imagens ao vivo da televisão da agência espacial americana.

O foguete Pegasus de três etapas, de 22,6 toneladas e 17 metros de comprimento, da empresa Orbital ATK, que transporta os satélites do programa CYGNSS (Cyclone Global Navigation Satellite System Mission), foi lançado às 13h38 GMT (11h38 de Brasília) do avião trijet L-1011 Stargazer, ao que estava anexado, a 12.000 metros de altitude sobre o oceano Atlântico.

"Nossa capacidade de antecipar a potência dos furacões quando estes vão tocar terra vai ser enormemente melhorada com os satélites CYGNSS", disse antes do lançamento Christopher Ruf, da Universidade de Michigan, responsável científico desta missão.

A ignição do motor da primeira etapa do Pegasus ocorreu cinco segundos depois de que se soltou do foguete.

O avião trijet L-1011 Stargazer, uma antiga aeronave de transporte civil modificada, tinha decolado mais cedo na quinta-feira da base da Força Aérea dos Estados Unidos em Cabo Canaveral, na Flórida.

Pouco menos de 15 minutos depois, os micro-satélites entraram na órbita terrestre a 500 km de altitude acima do Equador, onde se formam a maioria das tempestades tropicais e furacões.

Com um custo de 157 milhões de dólares, a missão CYGNSS medirá a velocidade do vento sobre os oceanos melhorando a capacidade dos cientistas em entender e prever os furacões.

Os satélites, que pesam cada um 64 kg e que com os painéis solares desacoplados têm o tamanho de um cisne adulto, obterão seus dados provenientes de sinais de quatro outros satélites a partir da rede de GPS.

Essa informação é importante para ajudar os meteorologistas a determinar se as tempestades tropicais ganham ou perdem força, o que é difícil estimar com os instrumentos dos satélites atualmente desacoplados.

Esses últimos não podem penetrar em fortes chuvas e os aviões "caçadores de furacões" podem voar apenas sobre algumas partes específicas das tempestades, e não com frequência suficiente para perceber sua evolução.

Um sistema meteorológico tropical deve ganhar força no próximo dia e pode gerar ventos de até 72 quilômetros por hora, além de fortes chuvas e potenciais enchentes em áreas baixas, segundo autoridades da Carolina do Norte. Até a manhã desta terça-feira (30), a depressão tropical tinha ventos de 56 quilômetros por hora, estava a su-sudeste de Cape Hatteras e deveria se tornar uma tempestade tropical na tarde de terça-feira, mas sem ganhar mais força.

Um alerta de tempestade tropical foi emitido para áreas da costa de Cape Lookout até Oregon Inlet, na Carolina do Norte. "Qualquer coisa é possível, mas não estamos realmente vendo qualquer tipo de fortalecimento significativo da tempestade", disse Shane Kearns, meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia no leste do Estado.

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Ao mesmo tempo, meteorologistas no Centro Nacional de Furacões em Miami dizem que outra depressão tropical no Golfo do México pode atingir o norte da Flórida como uma tempestade tropical nesta semana e possivelmente seguir para a costa do Atlântico. Os especialistas advertiram que ainda não há certeza sobre a trajetória da tempestade.

A segunda depressão estava 495 quilômetros a oeste de Key West, na Flórida, com ventos máximos de 55 quilômetros por hora, e se movia para o oeste.

No centro do Pacífico, o furacão Madeline se fortaleceu na segunda-feira para a categoria 4, 830 quilômetros a oeste de Hilo, no Havaí, com ventos sustentados de 215 quilômetros por hora. O furacão se move a oeste a 15 quilômetros por hora. Ainda no Pacífico, o furacão Lester se enfraqueceu e agora está na categoria 3, com ventos de 205 quilômetros por hora, e segue para oeste a quase 22 quilômetros por hora, 2.305 quilômetros a leste de Hilo, no Havaí, sem apresentar nenhuma ameaça imediata para o território dos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

A temporada de furacões de 2015 no Atlântico será abaixo do normal, de acordo com as previsões anunciadas nesta quarta-feira (27) pela Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

A NOAA estima que há 70% de probabilidade de ocorrência de seis a 11 tempestades tropicais nesta temporada, que vai de 1º de junho a 30 de novembro. Três a seis delas poderiam se tornar furacões, incluindo dois nas categorias 3, 4 ou 5, com ventos de pelo menos 178 km/h. A agência observa que há 20% de chances de a temporada ser normal e 10% de ser mais ativa do que a média.

"Uma temporada de furacões abaixo do normal não significa, porém, que não temos nada a temer, uma vez que vimos tempestades catastróficas durante essas temporadas", advertiu a diretora da NOAA, Kathryn Sullivan.

A meteorologista lembra que a temporada pouco ativa de 1992, com apenas sete tempestades tropicais, começou com Andrew, que se tornou um furacão de força 5 e devastou a Flórida.

"O principal fator que tornará esta temporada mais calma é a intensidade da corrente oceânica quente no Pacífico, El Niño, que afeta os ventos e a pressão atmosférica e que deve durar até o final de novembro", explicou Gerry Bell, meteorologista do Centro de Previsão do Clima da NOAA.

De acordo com o especialista, as temperaturas na superfície do oceano na parte tropical do Atlântico poderiam estar próximas do normal. Águas mais quentes favorecem a formação de tempestades.

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