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Uma turista natural de Boston, nos Estados Unidos, morreu após um incidente com tubarão, enquanto praticava stand-up paddle (o "remo em pé") junto a um familiar em uma praia de Nassau, capital das Bahamas, nessa segunda-feira (4). A vítima estava a cerca de um quilômetro da costa quando foi atacada pelo animal marinho. Um salva-vidas de plantão, que avistou o incidente, realizou o resgate da dupla em um barco, de acordo com a Força Policial Real das Bahamas. 

"A vítima recebeu reanimação cardiorrespiratória. No entanto, ela sofreu ferimentos graves no lado direito do corpo, incluindo a região do quadril direito e também o membro superior direito", disse Desiree Ferguson, porta-voz da força. A mulher, que não teve o nome divulgado, foi declarada morta depois que os socorristas determinaram a ausência de sinais vitais. A mulher passava as férias com a família no Caribe.

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Os ataques de tubarão são raros nas Bahamas, mas vários foram relatados nos últimos meses. No mês passado, uma mulher alemã de 47 anos desapareceu durante uma viagem de mergulho no West End, Grand Bahama, após encontrar um tubarão, informou a polícia local. Em junho, uma mulher de Iowa foi atacada por um tubarão enquanto praticava mergulho nas Bahamas, e teve a perna amputada no incidente. 

Em setembro de 2022, outra turista dos Estados Unidos foi morta por um tubarão nas Bahamas enquanto praticava mergulho com snorkel. A mulher, de 58 anos, era da Pensilvânia e passageira do navio de cruzeiro Harmony of the Seas. Ela participava de uma excursão em um local popular perto de Green Cay quando foi atacada por um tubarão-touro.   

Mais de 50 espécies de tubarões são encontradas ao longo da Costa Leste e no Mar do Caribe, incluindo tubarões tigre, martelo e tubarões de recife do Caribe, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA). 

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A Universidade de Pernambuco (UPE) está entre as melhores instituições da América Latina e Caribe, segundo a QS World University Rankings: Latin America & The Caribbean 2024. Ao todo, a lista conta com 430 instituições, localizadas em países do Caribe, América Central e América do Sul, sendo 97 brasileiras.

No ranking, a UPE ocupa a posição 251º - 300º. “Ter a Universidade de Pernambuco na lista de um dos mais respeitados rankings do mundo, demonstra o compromisso da comunidade acadêmica com suas atividades que buscam fortalecer a ciência e tecnologia no Brasil. O resultado é fruto de um trabalho coletivo, que envolve toda a comunidade acadêmica, servidores, docentes e colaboradores, que merecem todo o reconhecimento pela seriedade desempenhada em suas ações”, destacou a professora Socorro Cavalcanti, reitora da universidade estadual.

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No que se refere aos dados específicos da América do Sul, a Universidade de Pernambuco ocupa a posição 192º entre a lista das instituições de diferentes países.“Os resultados apresentados no ranking nos incentivam a continuar desenvolvendo um trabalho coletivo com a comunidade acadêmica das unidades de educação e educação e saúde, sempre buscando aprimorar as nossas potencialidades. Parabenizamos todos os servidores e estudantes da UPE, que são responsáveis por todos os ganhos da instituição”, enfatizou o professor José Roberto Cavalcanti, Vice-reitor da UPE.

Os fãs da atriz Margot Robbie têm motivos para ficar tristes. A estrela de O Esquadrão Suicida (2021) e Aves de Rapina (2021) afirmou que um novo filme da série Piratas do Caribe, no qual ela seria uma das protagonistas, foi cancelado.

Robbie comentou em entrevista para a Vanity Fair enquanto fazia um longo perfil sobre sua vida e carreira. A intérprete de Arlequina explicou um pouco sobre o como a trama funcionaria, mas foi sucinta em suas palavras: “Tínhamos uma ideia e estávamos trabalhando nela. Já faz algum tempo. Seria algo mais centrado em mulheres. Era algo bem legal, mas acho que a Disney não tem interesse em fazer.”

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Por hora, o filme mais recente da franquia é Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar (2017). Os longas contam com Johnny Depp no papel do pirata com uma quedinha por desventuras, Jack Sparrow.

O reboot com Margot Robbie foi anunciado no ano de 2020, mas pouquíssimo avanço se deu na produção desde então. A atriz continua confirmada para um novo filme de Onze Homens e Um Segredo, ainda sem data de lançamento. Os cinco filmes da franquia Piratas do Caribe estão em streaming no Disney+.

A primeira decolagem do megafoguete da Nasa à Lua continua acumulando dificuldades. Após duas tentativas frustradas por problemas técnicos, o novo teste da missão Artemis 1, previsto para a próxima terça-feira, está ameaçado por uma tempestade que se forma no Caribe.

A "depressão tropical número nove" ainda não tem nome, mas está localizada neste momento abaixo da República Dominicana. Deve se transformar nos próximos dias em furacão, antes de subir pelo Golfo do México até a Flórida, onde fica o Centro Espacial Kennedy, de onde o foguete deve decolar.

A Nasa monitora cada boletim meteorológico. "Provavelmente tomaremos uma decisão no mais tardar neste sábado", disse Mike Bolger, representante do centro Kennedy.

Caso não decole, o foguete SLS perderá a janela de lançamento atual, que vai até 4 de outubro. O próximo período vai de 17 a 31 de outubro, com possibilidade de decolagem diária (exceto de 24 a 26 e em 28 de outubro).

Já imaginou trabalhar cercado por praias paradisíacas, conhecer pessoas de diferentes partes do mundo, compartilhar experiências e ainda absorver uma bagagem cultural que talvez você nunca pudesse vivenciar de outra forma? É essa oportunidade que o Resort Club Med Punta Cana, localizado na República Dominicana, oferece por 12 meses para quem for selecionado no seu processo seletivo para o cargo de Coordenador de Sustentabilidade.

Ao ser admitido para a função, o profissional ficará disponível para trabalhar não só no país, mas como em resorts em toda a América do Norte e Caribe. Entre as atividades, ele será responsável por auxiliar as equipes com um plano de ação, estabelecer diagnósticos do resort, gerenciar desperdício de alimentos e resíduos perigosos para a reciclagem, identificar oportunidades para envolver e impactar os clientes, servir como um contato direto e de ligação para a comunidade, entre outras atribuições.

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Para concorrer, é preciso ter obrigatoriamente fluência em inglês, além de ser um diferencial ter domínio do espanhol e francês. Também é necessário ter habilidade com o pacote office (excel, word, powerpoint). A remuneração do cargo não foi informada, contudo, o funcionário terá  direito a aproveitar todos os programas e benefícios dos resorts nas horas vagas.

Os interessados podem se candidatar por meio do site do Club Med.

As mulheres representam quase a metade, 46%, do total de pesquisadores nos países da América Latina e do Caribe. Com isso, a região conquistou, na última década, a paridade de gênero na ciência. Mesmo nesse cenário, meninas e mulheres ainda enfrentam uma série de desigualdades no que diz respeito ao acesso a temas científicos, além de sofrerem preconceito e violência de gênero nesses países.

As informações são de relatório que será lançado nesta segunda-feira (14) pelo British Council, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

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Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a América Latina, o Caribe e a Ásia Central são as únicas regiões no mundo que atingiram a paridade na proporção de investigadores do sexo feminino para o masculino, considerando todas as áreas de pesquisa. Para chegar à paridade, é preciso que entre 45% e 55% dos investigadores sejam mulheres. De acordo com os últimos dados da Unesco, em 2020, a porcentagem média global de mulheres investigadoras era de 33%.

Quando considerados apenas os estudos em STEM, sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática, a desigualdade aumenta. O estudo mostra que a porcentagem de mulheres investigadoras que trabalham em engenharia e tecnologia na região é muito mais baixa do que a dos homens. Em alguns países, como Bolívia e Peru, esta porcentagem é inferior a 20%.

O dado é preocupante, uma vez que as previsões indicam que metade dos empregos atualmente existentes desaparecerá até 2050 e que 75% dos empregos do futuro exigirão competências STEM e STI - sigla em inglês para ciências, tecnologia e inovação. “Mais de 60% das crianças que entram hoje na escola primária podem acabar trabalhando em empregos que ainda não existem, e muitos dessas novas ocupações serão baseados em STEM. É essencial que meninas e mulheres tenham igual acesso aos novos empregos do futuro”, diz o estudo.

“Queremos que mais meninas e jovens se envolvam na ciência e pretendemos quebrar os preconceitos que cercam a participação das mulheres no STEM”, diz o especialista regional de Programa, Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação da Unesco, Guillermo Anlló. Segundo Anlló, o relatório revela a situação na região, o que “estabelece um ponto de partida para tomar decisões que apoiem e facilitem carreiras em STEM para mulheres”.

A participação de mulheres nas atividades científicas é diferente de país para país na região da América Latina e Caribe. Um dos dados destacados no estudo é a proporção de artigos científicos que têm participação de pelo menos uma autora feminina. Em El Salvador, elas assinam apenas 43% dos artigos. No Brasil, a porcentagem chega a 72%. Depois do Brasil, os principais países com mais mulheres autoras de trabalhos científicos são Argentina (67%) e Guatemala (66%). Os que têm participação feminina abaixo de 51% são Nicarágua, Chile, Bolívia, Equador, Costa Rica, República Dominicana e Honduras.

As diferenças entre homens e mulheres começam cedo. É duas vezes mais provável que os meninos considerem carreiras como engenharia do que as meninas, Em países como Colômbia, República Dominicana e México, a diferença é ainda maior. Uma carreira relacionada com tecnologias da informação e comunicação é considerada por apenas 1% das meninas, em comparação com 8% dos meninos.

De acordo com a publicação, estereótipos de gênero e barreiras culturais estão entre os fatores que explicam a segregação das mulheres, que dificulta a integração delas em estudos de temas Stem ao longo da carreira acadêmica. A falta de incentivo ao envolvimento de mulheres em temas científicos, desde a educação básica, como se a ciência fosse reduto masculino, é fruto desses estereótipos e causa menor adesão das jovens às carreiras em ciência e tecnologia.

"É importante ter uma compreensão muito clara do desafio que estamos enfrentando, para que possamos trabalhar em políticas e programas que apoiem a transformação dessa agenda", diz a ministra  para África, América Latina e Caribe do Reino Unido, Vicky Ford. "Ter acesso a dados e pesquisas que possam traçar um cenário preciso é essencial para orientar os próximos passos e movimentos de programas que envolvam políticas públicas e cooperação internacional para enfrentar a desigualdade de gênero em ciência e tecnologia", acrescenta a ministra britânica.

Neste domingo (13), representantes do Reino Unido visitaram o Brasil e enfatizaram o programa Mulheres na Ciência, que está em curso no país desde 2018. A iniciativa tem como objetivo promover a diversidade de gênero na pesquisa científica, aproximando pesquisadoras, instituições de ensino, empresas e organizações da sociedade civil.

"Queremos que seja uma oportunidade única e transformadora, capaz de fazer com que as mulheres saibam que são valorizadas e estimadas, além de ajudá-las a avançar nas carreiras com as quais sempre sonharam. Então, esperamos também que possam inspirar outras mulheres a seguirem o mesmo caminho. Empoderar as mulheres em todos os setores, incluindo ciência, negócios e academia, é vital para construir uma sociedade mais desenvolvida, livre e igualitária", diz Vicky Ford.

Estão abertas as inscrições para programa de bolsas de mestrado no Reino Unido voltado para mulheres com graduação em disciplinas das áreas Stem. As brasileiras selecionadas poderão contar com apoio econômico para estudar em uma das cinco universidades britânicas que estão recebendo candidaturas do Brasil, México e Peru.

A assistência incluirá matrículas, custos de viagem, vistos e taxas de cobertura de saúde, com apoio especial para mães. Mais informações sobre as bolsas para mulheres podem ser obtidas no site do British Council.

O furacão Grace chegou à costa caribenha do México na madrugada desta quinta-feira (19) e percorreu a península de Yucatán, liberando chuvas intensas que afetaram resorts turísticos. Os hotéis precisaram ser evacuados. O Grace era uma tempestade tropical, mas, nos últimos dias, ganhou força e passou a ser considerado um furacão.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, na escala de furacões Saffir-Simpson, Grace está na categoria 1, sendo 5 a mais alta de todas. Nesta manhã, a tempestade atingiu o sul do centro turístico de Tulum com ventos que chegaram à casa dos 130km/h.

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O furacão, que já atingiu Jamaica, Haiti e as Ilhas Cayman, deverá tocar o solo em Yucatán. Grace "se encontra sobre o território de Quintana Roo (…) seus ventos de furacão são sentidos na parte central do Estado, e as rajadas de tempestade tropical, em Cancún, Isla Mujeres e Puerto Morelos", tuitou Carlos Joaquín, governador desse Estado mexicano que se estende pelo Caribe.

Na quarta-feira (18), autoridades locais desalojaram turistas e alguns moradores de centros de veraneio de baixa densidade populacional próximos da área de impacto de Grace, .

Às 9h (horário de Brasília), a tempestade já estava sobre o solo, a 70 quilômetros da cidade de Valladolid, no Estado de Yucatán, de acordo com o relatório do NHC. "Espera-se que Grace se mova sobre a península de Yucatán hoje e sobre o sudoeste do Golfo do México", informa o boletim do centro americano. O furacão, que deve permanecer na categoria 1, volta a atingir o solo, na costa mexicana, entre sexta e sábado. (Com agências internacionais).

Depois de atingir várias ilhas caribenhas e deixar ao menos três mortos, a tempestade Elsa atingiu Cuba neste domingo (4) e durará quase dois dias antes de seguir rumo à Flórida, no sudeste dos Estados Unidos.

"As faixas de nublado, com aguaceiro e chuvas, associadas à circulação da tempestade tropical Elsa, começaram a atingir a região oriental de Cuba", informou o Instituto de Meteorologia (Insmet) da ilha.

Naquele momento, Elsa estava 216 km a sudeste de Cabo Cruz, na província oriental do Granma, o primeiro ponto do território cubano que essa tempestade deveria tocar, para depois seguir pelo mar.

Ao passar por La Española, Elsa deixou dois mortos na República Dominicana. Um jovem de 15 anos morreu na região de Bahoruco pela queda de um muro, enquanto uma mulher de 75 anos também morreu pelo desabamento de sua casa em Bani, segundo o jornal local Listin Diaro, que citou informações do Instituto Nacional de Medicina Legal (Inacif).

Uma terceira pessoa morreu em Soufriere, na ilha de Santa Lucía, no sul da Martinica, informou a Agência Caribenha de Gerenciamento de Emergências de Desastres (CDEMA) na noite de sábado.

Por sua vez, em Cuba, "as chuvas serão fortes e intensas em alguns locais, principalmente nas zonas montanhosas e na costa sul", informou o Insmet, detalhando que a tempestade agora se move a 20 km/h com ventos de 100 km/h.

A Defesa Civil decretou um "alarme ciclônico" para 11 das 15 províncias cubanas, onde há vários dias se realizam ações para antecipar os estragos que a tempestade possa causar.

Elsa chega ao momento mais complicado da pandemia da covid-19, quando a ilha caribenha de 11,2 milhões de habitantes informou neste domingo o número recorde de 3.519 casos da doença em um dia, com o qual acumula 204.247 infectados em 15 meses.

Este será o terceiro ciclone que Cuba enfrentará durante a pandemia. Em novembro passado a ilha foi atingida pela tempestade Eta e, em agosto de 2020, pelo furacão Laura.

De acordo com previsões, Elsa contornará a costa sul neste domingo para "se aproximar do centro de Cuba esta noite. Na segunda-feira, Elsa deve se mover pelo centro e oeste de Cuba e se direcionar ao estreito da Flórida", observou pela manhã o Centro Nacional de Furacões (NHC), dos Estados Unidos.

O coronavírus já tirou mais de um milhão de vidas na América Latina e no Caribe, onde a vacinação avança em um ritmo lento demais para conter a pandemia, ao contrário de lugares como Estados Unidos e Europa, que já veem uma saída para a crise.

Desde que o vírus mortal apareceu na região em 26 de fevereiro de 2020 em São Paulo até esta sexta-feira, 1.001.404 mortes e 31.586.075 infecções foram registradas, de acordo com a contagem da AFP às 18h05 de Brasília.

Quase 90% das mortes registradas estão distribuídas em cinco países que representam 70% de sua população: Brasil (446.309 mortes), México (221.080), Colômbia (83.719), Argentina (73.391) e Peru (67.253).

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne, descreveu o milhão de mortes como "um marco trágico para todos os habitantes da região".

"Esta pandemia está longe de terminar e está atingindo fortemente a América Latina, afetando nossa saúde, economias e sociedades inteiras. No entanto, apenas 3% de nossas populações foram vacinadas", denunciou a funcionária, instando os países com sobras de doses a doarem "uma parte significativa" para as Américas, onde "são desesperadamente necessárias e serão usadas prontamente".

"No momento, a situação é terrível. Nunca tivemos algo assim em nosso país", disse à AFP Jacil Farias, um aposentado de 82 anos em São Paulo, descrevendo a situação no Brasil, o segundo país mais afetado pela pandemia mundial e que apresenta a maior taxa de mortalidade do continente.

Embora o número de mortes diárias tenha diminuído em mais de um terço em seis semanas - após ter ultrapassado 3.000 óbitos na primeira quinzena de abril - o Brasil continua lutando contra o vírus, em um momento em que o presidente Jair Bolsonaro está sob investigação por seu enfrentamento da crise de saúde.

"Nosso país é bom, mas nossos líderes são fracos", lamentou Farias.

O México, o segundo país mais afetado do continente, experimentou uma queda ainda mais pronunciada do coronavírus nos últimos meses, pois atualmente registra 230 mortes por dia, em comparação com mais de 1.300 no final de janeiro.

Em um sinal dessa melhoria, as salas de aula serão reabertas na Cidade do México a partir de 7 de junho, 14 meses depois de os alunos terem sido mandados para casa. Dois outros estados mexicanos, que somam várias semanas de baixas em infecções, já abriram suas portas, e outros quatro o farão antes do final de maio.

A situação é oposta na Colômbia, onde os números atingem níveis sem precedentes, com 490 mortes por dia e onde as maciças manifestações contra o governo não perdem o fôlego nas ruas. Como em outros países da região, o vírus exacerbou a pobreza, a desigualdade e a violência.

Na Argentina, que registrou 35.884 novas infecções e 435 mortes na quinta-feira, o governo de Alberto Fernández impôs um confinamento total por nove dias porque o país "vive o pior momento da pandemia".

"As pessoas não se cuidam, nenhum de nós se cuida e queremos sair e viajar", disse à AFP Alicia Sepúlveda, moradora de Buenos Aires.

Seu vizinho Uruguai, que foi citado durante a maior parte de 2020 como modelo na gestão da pandemia, atingiu seu pior momento em abril e agora parece se estabilizar em um patamar ainda muito elevado.

Nos últimos quatorze dias, 20,73 pessoas morreram diariamente em média, o maior número de mortes per capita do mundo, à frente da Argentina (14,16) e da Colômbia (13,22), segundo balanço da AFP.

"Até que os mortos não sejam seus mortos, até que aconteça em sua família, é difícil" que o vírus seja visto como uma ameaça real, disse à AFP Carla Romero, auxiliar de enfermagem de um centro de terapia intensiva em Montevidéu.

- Uma luta desigual -

Enquanto os Estados Unidos gradualmente voltam à normalidade e os europeus suspendem cada vez mais as restrições graças às suas campanhas de imunização, a América Latina vacinou totalmente apenas 3% de seus habitantes, de acordo com a Opas.

O acesso à vacina e ao equipamento necessário para combater a pandemia reflete a lacuna econômica entre as regiões e determinará como e quando os países sairão da crise.

Nesse contexto, a América Latina tem motivos de preocupação, já que apenas 4% dos produtos médicos utilizados para responder à covid-19 vêm da região, o que explica a escassez de equipamentos de proteção individual, oxigênio, medicamentos e vacinas nos países latino-americanos, disse a Opas.

Em países como Argentina e Brasil, a vacinação, e com ela a esperança de deixar para trás o pior da epidemia, avança lentamente.

Outros, como Chile e Uruguai, alcançaram um alto índice de imunizações, semelhante ao dos países mais ricos.

Ao passar pela região, o vírus não só semeou a morte, mostrando as deficiências dos sistemas de saúde locais, com hospitais lotados e falta de material, mas também atingiu com força economias frágeis e marcadas por desigualdades.

Nenhum país foi poupado do impacto violento da crise econômica causada pelo coronavírus. Até o Chile, antes considerado uma das economias mais prósperas da região, sofreu uma contração econômica de 5,8% em 2020, seu pior registro em 40 anos.

Mais de um milhão de pessoas perderam seus empregos, situação que em casos extremos levou muitos a se estabelecerem em acampamentos, uma das faces mais visíveis da pobreza.

“A coisa mais difícil foi a fome”, disse Ingrid Lara à AFP em um desses campos em Santiago.

Desde que o vírus foi descoberto em dezembro de 2019 na China, a América Latina e o Caribe é a segunda região do mundo com mais mortes, atrás da Europa (1.119.433 mortes) e à frente dos Estados Unidos e Canadá (614.248 mortes).

O milhão de mortes na região representa pouco menos de 30% dos 3,4 milhões de mortes oficialmente registradas pela covid-19 em todo o mundo.

América Latina e Caribe superaram nesta terça-feira(6) a marca de 800 mil mortes por covid-19, enquanto a vacinação avança de forma desigual no mundo e ressurgem dúvidas sobre os efeitos do fármaco da AstraZeneca.

Enquanto isso, o FMI ofereceu uma dose de esperança ao projetar uma recuperação na economia global e o governo dos Estados Unidos se prepara para anunciar que todos os adultos do país em breve estarão qualificados para a vacinação.

Com um total de 800.099 mortos (em mais de 25,3 milhões de casos), a América Latina é a segunda região mais afetada pelo coronavírus, atrás da Europa no número de óbitos (974.318), segundo um balanço da AFP com base em fontes oficiais.

O Brasil é o país mais afetado da região, com mais de 332.000 vítimas fatais, superado apenas pelos Estados Unidos (555.000).

Na região, seguem o México, com 204.399 morte, Colômbia com 64.293, Argentina com 56.471 e Peru com 53.138.

Os cinco países representam quase 89% das mortes na região.

Em todo mundo, o coronavírus provocou mais de 2,8 milhões de mortes e infectou 131,7 milhões.

- "Restabelecer o equilíbrio" -

O imunizante do laboratório anglo-sueco AstraZeneca enfrenta uma polêmica por sua possível relação com coágulos sanguíneos graves.

Uma fonte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) confirmou "um vínculo" entre casos de trombose e pessoas que receberam a vacina.

"Está claro que há um vínculo com a vacina, que provoca esta reação. Mas ainda não sabemos por quê", disse Marco Cavaleri, diretor de estratégia de vacinas da EMA, ao jornal italiano Il Messaggero.

A EMA, que dias atrás descartou o vínculo, declarou que ainda deve se pronunciar sobre o assunto.

Vários países determinaram a aplicação desta vacina a algumas faixas etárias, como França, Alemanha e Canadá.

A Universidade de Oxford anunciou nesta terça-feira a suspensão dos testes em crianças da vacina que criou com a AstraZeneca, enquanto se aguarda uma decisão da agência farmacêutica britânica, embora tenha esclarecido que "não há preocupação" quanto à sua segurança.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) insiste nos benefícios do imunizador AstraZeneca. “Não há evidências de que a relação risco-benefício deva ser modificada”, disse Rogério Pinto de Sá Gaspar, diretor de regulação e pré-qualificação da OMS.

“Estas vantagens são verdadeiramente importantes para reduzir a mortalidade da população vacinada”, frisou, rejeitando a tendência excessiva de realçar os riscos.

“Precisamos restabelecer o equilíbrio (de nossa mensagem) sobre os benefícios que a vacina traz”, acrescentou.

- Perspectiva encorajadora -

Nos Estados Unidos, cuja campanha de vacinação está progredindo em um ritmo muito bom, o presidente Joe Biden se prepara para anunciar que todos os adultos poderão ser vacinados a partir de 19 de abril e não a partir de 1º de maio como originalmente planejado.

Nesse contexto, o Fundo Monetário Internacional (FMI) ofereceu uma perspectiva encorajadora em seu último relatório semestral "Perspectivas da Economia Mundial".

Após uma contração global em 2020 de 3,3% devido à emergência de saúde, a pior recessão em tempos de paz desde a Grande Depressão, o FMI prevê um aumento de 6% no PIB global este ano (+0,5 pontos da projeção de janeiro) e 4,4% em 2022 (+0,2 pontos).

Também prevê que o volume de comércio de bens e serviços no mundo recupere 8,4% em 2021 e 6,5% em 2022.

"Mesmo com a grande incerteza sobre o curso da pandemia, uma saída para esta crise econômica e de saúde é cada vez mais visível", disse a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath.

- Novas restrições -

Enquanto a vacinação avança a um ritmo desigual no mundo, confinamentos e restrições se multiplicam devido à repercussão das infecções em vários países.

Na Colômbia quase oito milhões de habitantes de Bogotá ficarão sob confinamento estrito a partir do próximo sábado.

"A terceira onda de contágio já começou, um terceiro pico vai acontecer, mas depende do nosso comportamento (...) para que possamos controlar seus efeitos muito negativos", advertiu a prefeita Claudia López.

No Chile, que enfrenta uma aceleração dos casos, que acontece ao mesmo tempo que o rápido avanço do processo de vacinação, o Senado aprovou o adiamento por cinco semanas da eleição de prefeitos e constituintes prevista para o próximo fim de semana.

O Uruguai, considerado por meses como um exemplo de boa gestão da emergência sanitária, atualmente registra um dos maiores índices de contágio, chegando a 120.000 com mais de 1.140 mortes, desde o início da pandemia. No entanto, a vacinação prossegue em um ritmo rápido, com mais de 20% da população inoculada com a primeira ou segunda dose das vacinas CoronaVac ou Pfizer.

E na Argentina, onde as infecções também aumentaram, pessoas com sintomas compatíveis com a doença esperavam horas para fazer o teste em frente a hospitais de Buenos Aires, que nas últimas 24 horas registraram um recorde de infecções.

A Índia, uma potência produtora de vacinas, luta para conter a propagação do vírus. Nova Delhi e o centro financeiro de Mumbai impuseram nesta terça-feira toques de recolher noturnos.

Outros países, no entanto, aliviados com o progresso da vacinação, decidiram flexibilizar as restrições.

O Reino Unido, por exemplo, anunciou a reabertura em 12 de abril na Inglaterra de comércios não essenciais, mas recusou autorizar novamente as viagens.

Portugal e Grécia também avançaram na contenção da crise.

E o estado mais populoso dos Estados Unidos, a Califórnia, anunciou que espera uma reabertura total em 15 de junho.

A região América Latina e Caribe, a mais afetada do mundo pela Covid-19, superou nesta quinta-feira (10) 8 milhões de infectados, em meio a uma pandemia que já causou 303.915 mortes nesta área, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.

Até as 19h dessa quinta-feira, a região somava 8.035.484 casos confirmados da doença, em meio a um total mundial de 28,02 milhões de infectados.

A região formada por Estados Unidos e Canadá registra o segundo maior número de infectados (6.504.734 milhões) e a Europa, o segundo maior número de mortos (220.085).

O Brasil é o país mais atingido de sua região e segundo no mundo, com 4,23 milhões de casos e 129.522 mortos. O Peru está em segundo lugar no número de casos, com 702.776, e o México é o segundo colocado no número de mortos, com 69.095.

A pandemia já causou 906.751 mortes no mundo, segundo o balanço da AFP. Um total de 28.021.960 pessoas foram infectadas e 18.662.400 se curaram.

Foi confirmada a chegada do Disney+ na América Latina e no Caribe nessa quinta-feira, dia 13. O streaming tem seu lançamento previsto para novembro de 2020 e ele será a nova casa de todas as franquias de Disney, Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic aqui no Brasil, além de contar com produções exclusivas para o streaming que será mais um concorrente da Netflix e do Amazon Prime Video no país.

Filmes como Vingadores: Ultimato, A Dama e o Vagabundo (em live-action), e séries como The Mandalorian já estão garantidos na estreia do streaming, além de contar com High School Musical: O Musical - A Série e Hamilton, duas produções que têm cultivado fãs pelo mundo. O Disney+ também terá as produções mais antigas de suas franquias no catálogo.

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Diego Lerner, presidente da The Walt Disney Company Latin America, afirmou que o streaming terá uma variedade de títulos originais que só poderão ser vistos na plataforma:

- Sabemos que nosso público da América Latina está ansioso pela chegada do Disney+, o único serviço de streaming que oferecerá acesso exclusivo a todas as estreias dos conteúdos disponíveis de Disney, Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic. Além disso, todos os clássicos animados da Disney estarão juntos pela primeira vez em um único e exclusivo destino. A proposta de entretenimento será complementada por uma oferta robusta de séries e filmes originais do Disney+, um selo de produção própria, com uma variedade de títulos que podem ser vistos apenas em nossa plataforma, bem como conteúdo original produzido localmente em vários países da região para os mais diversos públicos.

Pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, América Latina e Caribe superam a Europa em número de casos de Covid-19, com 2.735.107 contágios declarados, de acordo com um balanço atualizado pela AFP nesta sexta-feira (3) com base em fontes oficiais.

América Latina e Caribe, região onde a epidemia está mais ativa nas últimas semanas, se tornaram a segunda áreas do mundo com mais casos detectados da doença, à frente da Europa (2.718.363) e atrás de Estados Unidos e Canadá, que registram 2.844.522 casos.

A Europa continua sendo a região do mundo com o maior número de mortes, com 198.310 vítimas fatais. Em seguida aparecem Estados Unidos e Canadá (137.421) e América Latina e Caribe (121.662).

Presidentes de nove países da América Latina e do Caribe se reuniram por videoconferência ontem convidados pelo governo da Espanha para discutir soluções para a crise econômica que atinge a região em razão da pandemia de coronavírus. Líderes de diferentes correntes políticas participaram do encontro virtual e pediram a organismos financeiros internacionais que considerem "medidas adicionais de apoio" para ajudar no combate à atual recessão. O Brasil ficou de fora do encontro.

A agenda do evento "Juntos por una respuesta para América Latina y el Caribe", ao qual o Estadão teve acesso, anunciava as participações do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e dos presidentes da Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, além da primeira-ministra de Barbados e atual presidente da Comunidade do Caribe (Caricom).

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No encontro, os países aprovaram uma declaração que esboça algumas possíveis soluções de financiamento para rebater os efeitos da crise. Uma das medidas defendidas é "estudar possíveis reestruturações de pagamentos de dívida, caso a caso, a países altamente endividados em razão da pandemia". A ideia é convencer instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) que a reconstrução da região exige novos instrumentos de financiamento.

"Com a iniciativa, queremos contribuir para que os países latino-americanos e do Caribe tenham à sua disposição maiores recursos para responder ao desafio socioeconômico e para que possam lançar as bases de um crescimento mais equilibrado, sustentável e inclusivo em toda a região", concordaram os países presentes.

A ausência de México e Brasil, os maiores países da região, foi questionada pela imprensa. O governo espanhol afirmou que o presidente mexicano, Manuel López Obrador, foi convidado, mas teve uma incompatibilidade de agenda. O Estadão questionou o governo da Espanha se o Brasil foi convidado para o encontro. O mesmo questionamento foi enviado ao Itamaraty. Nem o governo espanhol, nem o brasileiro responderam até a publicação desta reportagem. Mas fontes do governo espanhol disseram ao Estadão que "a iniciativa é aberta" e o Brasil "poderá subscrever a proposta, se desejar". O Brasil tem ficado isolado na discussão de soluções regionais durante a pandemia.

A agência de notícias Servimedia noticiou que Brasil, Venezuela, Nicarágua e Cuba não foram contatados para participar do evento. "Não estarão países como México, que declinou por problemas de agenda do presidente Manuel López Obrador, enquanto outros, como Venezuela, Brasil, Nicarágua ou Cuba, não foram contatados", noticiou a Servimedia. O jornal El País afirmou que fontes governamentais explicaram que López Obrador teve problemas de agenda, mas "as mesmas fontes evitaram esclarecer se (Jair) Bolsonaro havia sido convidado".

O FMI divulgou ontem projeções atualizadas para a atividade econômica dos países neste ano, indicando que a América Latina é uma das regiões que mais sofrerá os efeitos da pandemia, com retração de 9,3%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de infecções pelo novo coronavírus em América Latina e Caribe chegou nesta quinta-feira a 1.509.813, segundo um balanço da AFP com base nas cifras oficiais dos países.

Na região, que se tornou o epicentro da pandemia, 73.602 pessoas já morreram de Covid-19, mais da metade no Brasil.

Havana expressou seu repúdio por Washington ter bloqueado a chegada de kits de teste e ventiladores vindos da China para cuidar de pacientes com a COVID-19.

Uma empresa norte-americana havia sido escolhida para transportar para Cuba kits de teste da COVID-19 e ventiladores doados pelo magnata chinês Jack Ma, filantropo chinês e proprietário do gigante do comércio eletrônico Alibaba.

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No entanto, depois cancelou a entrega no último momento devido a suas preocupações com a possibilidade de violar a Lei Helms-Burton de 1995 dos EUA, que reforçou as sanções contra Cuba, segundo a Agência de Notícias Xinhua. Os Estados Unidos mantêm um embargo comercial contra Cuba desde 1960.

Jack Ma disse em março que doaria os produtos a 24 países da América do Sul e Caribe, incluindo Cuba.

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Da Sputnik Brasil

Mais de 95% das crianças da América Latina e Caribe - 154 milhões - estão temporariamente fora da escola pelo coronavírus, informou o Unicef, que pretende enfrentar a "crise educativa sem precedentes" com a campanha #AprendoEmCasa.

"Quase 90% dos centros do ensino infantil, fundamental e médio da região estão fechados pela pandemia e o percentual está crescendo rapidamente", afirmou em um comunicado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

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"Esta é uma crise educativa sem precedentes na história recente da América Latina e do Caribe", afirmou Bernt Aasen, diretor do Unicef para a região.

"Se a situação for prorrogada, há um grande risco de meninos e meninas ficarem para trás em sua curva de aprendizado e de que os alunos e alunas mais vulneráveis não retornem às aulas", alertou Aasen.

"É vital que recorram a todas as ferramentas e canais disponíveis, seja através de rádio, televisão, internet ou celulares, para enfrentar o desafio com um esforço conjunto dos Estados, do setor privado, dos pais e dos meninos e meninas".

O Unicef fez um apelo para o estímulo de conteúdos acessíveis em rádio e televisão para os menores em risco de exclusão, sem acesso à internet, com deficiência, migrantes e de comunidades indígenas".

Neste sentido, a agência da ONU afirmou que trabalha ao lado dos governos da região e de outros aliados para "desenvolver métodos flexíveis de ensino à distância com conteúdos tanto digitais, como para rádio e televisão, assim como materiais de leitura e tarefas guiadas".

O fechamento das escolas também afeta outros serviços escolares importantes: alimentação, recreação, atividades extracurriculares e apoio pedagógico, assim como serviços de saúde e de água, saneamento e higiene.

Por isto, o Unicef e seus sócios iniciam esta semana a campanha digital de alcance regional #AprendoEmCasa "para proporcionar às famílias e educadores da região ferramentas educativas e de treinamento gratuitas, assim como conselhos e exemplos de boas práticas de saúde e higiene.

Quem pagou pelas luxuosas férias de fim de ano no Caribe do primeiro-ministro britânico? Boris Johnson foi convocado nesta quinta-feira (13) para dar explicações, sob a ameaça da oposição iniciar uma investigação parlamentar.

Após sua vitória nas eleições legislativas de dezembro, Boris Johnson e sua namorada, Carrie Symonds, passaram o feriado de Ano Novo, que custaria 15.000 libras (cerca de 19.500 dólares) na ilha particular de Mustique, destino favorito dos ricos e famosos em São Vicente e Granadinas, no Caribe.

Boris Johnson afirma que essas férias foram pagas por David Ross, um doador do Partido Conservador e co-fundador da distribuidora de telefones celulares Carphone Warehouse.

Como tem a obrigação de fazer, o primeiro-ministro conservador declarou esse convite generoso ao Parlamento, afirmando que havia aceitado um "alojamento de férias privado para minha namorada e para mim, no valor de 15.000 libras".

Segundo esta declaração, David Ross pagou por essas férias que duraram de 26 de dezembro a 5 de janeiro.

"Todos os requisitos de transparência foram respeitados", disse um porta-voz de Boris Johnson.

Mas um porta-voz de David Ross garantiu à imprensa britânica que o empresário só havia ajudado o líder político a encontrar uma acomodação sem lhe fornecer dinheiro.

Dada a confusão gerada por essas explicações, o porta-voz disse mais tarde: "Ross forneceu uma acomodação para Johnson em Mustique estimada em 15.000 libras. Portanto, é uma contribuição em espécie de Ross para Johnson, e a declaração de Johnson na Câmara dos Comuns é correta".

Mas as declarações na quinta-feira não convenceram o prinipal grupo de oposição do primeiro-ministro, o Partido Trabalhista.

O partido escreveu ao comitê parlamentar sobre regras que exigiam uma investigação, argumentando que as perguntas permaneciam sem resposta.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto de magnitude 7,7 na Escala Richter atinge o mar do Caribe e a costa noroeste da Jamaica nesta terça-feira (28). Por ter seu centro relativamente raso, a seis milhas abaixo da superfície, o sismo despertou alerta de tsunami para, além da própria Jamaica, Cuba, México, Belize, Honduras e Ilhas Cayman.

Segundo o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, é possível que se formem ondas de até um metro de altura. Os terremotos “rasos” tendem a ser mais destrutivos. Mais informações em breve.

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O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, procurará nesta quarta-feira (22) na Jamaica fortalecer a influência dos Estados Unidos no Caribe, uma região que nos últimos anos esteve muito ligada à Venezuela do falecido Hugo Chávez e seu sucessor, Nicolás Maduro.

A Jamaica é a última parada de um tour de Pompeo pela América Latina e pelo Caribe, que o levou na segunda-feira (20) à Colômbia e terça-feira (21) à Costa Rica, e foi marcada pela crise venezuelana, exacerbada depois que Maduro assumiu um ano atrás um segundo mandato após uma reeleição muito questionada.

"Realizarei uma reunião importante com os líderes do Caribe para discutir como podemos trabalhar juntos para promover nossos valores democráticos comuns e a prosperidade de nossos povos", disse Pompeo, detalhando sua viagem em um discurso na sexta-feira na sede da Organização das Nações Unidas Estados Americanos (OEA).

As nações do Caribe se beneficiam há anos de generosos subsídios ao petróleo por parte do governo chavista por meio da aliança energética da Petrocaribe, cujas contribuições caíram em meio ao desastre econômico da Venezuela e à queda na produção de petróleo bruto.

E essa proximidade parece estar mudando.

Em Kingston, capital de um dos principais aliados dos Estados Unidos no Caribe, Pompeo participará nesta quarta-feira em uma mesa redonda com os ministros das Relações Exteriores da Jamaica, Bahamas, Belize, Haiti, República Dominicana, São Cristóvão e Nevis e Santa Lúcia.

"Isso enfatizará nosso apoio à democracia, direitos humanos, desenvolvimento e cooperação em segurança", afirmou um funcionário americano que não quis ser identificado.

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