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Dezesseis americanos e um canadense, ligados a um grupo cristão de ajuda dos EUA, foram sequestrados por uma gangue em Porto Príncipe, capital do Haiti, quando estavam deixando um orfanato. Segundo o grupo Ministério Cristão de Ajuda, com sede em Ohio, os sequestrados são cinco homens, sete mulheres e cinco crianças, uma delas de 2 anos, a base dos missionários e suas famílias fica em Titanyen, cerca de 17 quilômetros ao norte de Porto Príncipe.

A gangue 400 Mawozo, uma das mais perigosas do país, que admitiu ter sequestrado cinco padres e duas freiras em abril, é apontada como a responsável por este sequestro, disse a polícia haitiana ontem. O sequestro do grupo de missionários ocorreu em Ganthier, uma comunidade no leste de Porto Príncipe.

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A gangue, cujo nome pode ser traduzido como "400 homens inexperientes", controla a área de Croix-des-Bouquets, que inclui Ganthier, onde ela costuma realizar sequestros, roubos de carros e extorsão de comerciantes. O Haiti luta contra uma onda de sequestros realizados por gangues. No entanto, mesmo em um país acostumado com a violência, o crime cometido contra um grupo de americanos chocou as autoridades pela ousadia.

A violência vem aumentando na capital haitiana, onde alguns estimam que as gangues atualmente controlem metade da cidade. Ontem, um ônibus foi sequestrado e membros de um grupo criminosos dispararam contra uma escola, ferindo pelo menos cinco pessoas, entre elas estudantes.

As forças de paz da ONU (Minustah) tiveram sucesso em conter a criminalidade em Porto Príncipe e nos subúrbios. No entanto, após o fim da missão, em 2017, as gangues voltaram com força total.

Esses grupos começaram a ampliar suas ações dois anos atrás, quando manifestantes furiosos com a corrupção exigiram a renúncia do presidente Jovenel Moïse e paralisaram o país. Os bloqueios e a violência impediram as pessoas de receberem tratamento nos hospitais, as crianças de frequentarem as escolas e os trabalhadores de comparecerem ao emprego.

O Haiti, um dos países mais pobres do mundo, tem um PIB de US$ 8,6 bilhões (o do Brasil é de US$ 1,8 trilhão) e ocupa a 170ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Partes de Porto Príncipe, incluindo a área onde o sequestro ocorreu, são tão perigosas que muitos residentes deixaram suas casas para viver em abrigos temporários, deixando as ruas praticamente abandonadas.

Membros das gangues vigiam as ruas da capital e poucos pedestres se aventuram a sair, mesmo de dia. Os criminosos têm sequestrado até mesmo ambulantes e, quando a família não tem dinheiro para pagar o resgate, eles exigem que ela venda eletrodomésticos, como geladeiras e televisores.

A insegurança aumentou ainda mais nos últimos meses, em razão do impasse político no país, após o presidente Moïse ser assassinado a tiros em sua residência, em 7 de julho, e um terremoto de magnitude 7,2 que matou mais de 2,2 mil pessoas, em agosto.

Apesar das investigações, a polícia haitiana ainda não identificou os responsáveis pelo assassinato do presidente e os políticos começaram a disputar o controle do governo, acusando uns aos outros de participação na conspiração para matá-lo.

O sequestro dos missionários ocorreu um dia após o Conselho de Segurança da ONU aprovar por unanimidade a extensão de sua missão no Haiti por mais nove meses. Muitos haitianos vêm pedindo que os EUA enviem tropas para ajudar na estabilização do país, mas o governo do presidente Joe Biden está relutante em enviar soldados para o Caribe.

"A segurança e o bem-estar dos cidadãos americanos no exterior são prioridade do Departamento de Estado", disse um porta-voz, em comunicado, sem dar detalhes. Um funcionário americano de alto escalão, que pediu anonimato, disse que os EUA estão em contato com autoridades haitianas para tentar resolver o caso.

O deputado republicano Adam Kinzinger, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, disse ontem à CNN que os EUA precisam localizar os missionários e negociar a libertação deles sem o pagamento de um resgate.

A notícia do sequestro dos missionários veio dias após funcionários de alto escalão do governo americano visitarem o Haiti e prometerem mais recursos para a Polícia Nacional, incluindo US$ 15 milhões para ajudar a reduzir a violência das gangues. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kaysar pouco fala sobre sua vida pessoal no Big Brother Brasil 18. De origem síria, o rapaz apenas faz questão de mostrar aos seus colegas de confinamento que valoriza muito o fato de estar vivo, afinal, já vivenciou a guerra que seu país enfrenta atualmente. Uma reportagem da revista Veja, no entanto, revelou outros detalhes do passado turbulento do brother, que seis meses antes de chegar ao Brasil foi espancado por uma gangue nacionalista por carregar um crucifixo no pescoço.

O sírio acabou com a perna direita quebrada em quatro partes e o braço esquerdo em três. Quando estava se recuperando da quinta cirurgia na perna direita em um hospital de Odessa, no sul da Ucrânia, ele teria ouvido uma voz sugerindo que ele procurasse os primos no Brasil. Seguindo a intuição e sem contar aos pais sobre a agressão, ligou para casa, em Alepo, na Síria, e pediu o contato de Abdo Abage, cônsul honorário da Síria do Brasil e primo da sua mãe, a dona de casa Diane. Abdo enviou uma carta para a embaixada do Brasil na Ucrânia pedindo ajuda para liberá-lo. Um mês depois, em junho de 2014, Kaysar chegou a Curitiba, quando foi recebido pelo primo, Nassib Abage.

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A publicação revela que Kaysar ficou hospedado em um apart-hotel, mas o aluguel caro, cerca de 15 mil reais por mês, fez com que ele fosse morar na casa de Nassib. Os primos moram numa casa confortável de dois andares no centro de Curitiba. Para a chegada do sírio, eles reformaram o último piso e construíram um apartamento de dois quartos com 100 metros quadrados. Kaysar ainda ganhou uma academia, montada após Nassib fazer uma vaquinha entre os sete irmãos da família. Além disso, ele ganhava uma mesada de 1800 reais por mês.

Em cinco meses, Kaysar já estava adaptado e falando português. A partir daí, ele matriculou-se no curto de hotelaria do Centro Europeu. No curso, conheceu a empresária Stephanie Keller, dona de uma empresa de animação, que oferece atores trajados como personagens das histórias infantis para festas e eventos. Para ganhar um dinheiro extra, Kaysar começou a se fantasiar e ganhava 110 reais por trabalho.

- Ele é exatamente como na TV: sempre alegre. Já chegava de manhã, brincando com todo mundo e rebolando sempre que colocávamos música nas aulas. Como tem bom físico, logo percebi que poderia interpretar o Homem-Aranha. As crianças o adoravam porque ele gostava de brincar de o tudo. Uma vez ficou chateadíssimo porque não o deixaram descer em uma tirolesa, pela idade e peso, contou a empresária à revista.

Ao ficar sabendo das inscrições para o BBB18, através de um colega de trabalho durante seu emprego de garçom em um hotel de Curitiba, Kaysar ficou obcecado com a ideia de entrar no programa: - Falei que era difícil ser escolhido porque muita gente queria participar. Mas ele ficou meio obcecado ideia. Espalhou cartazes dizendo que queria entrar para o programa. Era uma espécie de mantra para ele, lembrou Nassib.

Vida na Síria

Kaysar possuía uma vida de classe média alta em Alepo, onde morava com a a família. Segundo a Veja, o pai, Georges Dadour, era representante de uma marca de cosméticos alemã, enquanto a mãe, Diane Meramo Dadou, não trabalhava. Já a irmã, Celine, que mora no Líbano, fugiu da Síria no porta-malas de um táxi para não ser estuprada. Kaysar decidiu deixar o país aos 20 anos de idade, para não se alistar no exército e fugir da guerra.

Sua ideia inicial era fugir pelo Líbano com destino à Ucrânia, onde seria recebido por um amigo. Porém, quando chegou no local não conseguiu contato com a tal pessoa. Anos mais tarde, Kaysar descobriu que o amigo havia morrido de câncer. A partir daí, a vida de o brother no país foi um verdadeiro tormento. A reportagem explica que ele não tinha onde se hospedar e passou dias dormindo embaixo de uma ponte. Quando conseguiu um trabalho como gari, passou a alugar um quarto em uma pensão, onde ajudava na limpeza do lugar para conseguir pagar o aluguel.

No programa, muitos já perceberam a dificuldade de Kaysar em se emocionar, principalmente com a saída de Patrícia, com quem teve um breve relacionamento no confinamento. O primo dele revela que pelo fato de ter sofrido muito, ele não consegue chorar:

- Ele sofreu muito nessa vida. Tanto que não sabe chorar. Quando está triste, ele grita, mas grita muito mesmo.

Sem encontrar com a família há mais de oito anos, os pais de Kaysar o acompanham pela internet. Nassib diz que a mãe acha que ele está rebolando muito, algo incomum para os jovens sírios.

A polícia da cidade de Cremona, no norte da Itália, prendeu nesta quarta-feira (28) nove pessoas pertecentes a uma associação criminosa chamada "gangue do Torrone", que era especializada em roubos de alimentos.

As prisões foram realizadas em cidades das regiões da Púglia, Lombardia e Emília-Romana. Os crimes cometidos pela gangue ocorreram há três anos em diversas províncias do norte e do centro da Itália.

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Coordenada pelo Ministério Público de Cremona, as investigações contra o grupo criminoso começaram após um roubo realizado na empresa Vergani.

Na ocasião, cerca de sete pessoas da gangue roubaram os ingredientes necessários para a produção do tradicional doce italiano Torrone, além de outros produtos alimentares. A carga roubada pelo grupo era estimada em 400 mil euros.

O Torrone, também conhecido como torrão no Brasil, possui muitas variedades. Tipicamente é feito com mel, clara de ovos e amêndoas. Em muitos países, o doce também é feito de chocolate. Na Itália, os mais prestigiados são os de Cremona, na Lombardia, e os de Alba, no Piemonte.

Da Ansa

Dezenas de jovens foram detidos após causarem pânico pela Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife, na tarde desta sexta-feira (1º). Armados com pedaços de pau, pedras e outras armas improvisadas, os jovens começaram a brigar na altura do Shopping Boa Vista.

Não é a primeira vez que ocorre briga de grupos rivais no mesmo local. Desta vez, segundo a Prefeitura do Recife, uma viatura do Grupamento Tático Operacional (GTO) passava no local no momento da correria, tendo controlado a situação. 

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Os jovens foram levados para a Central de Plantões da Capital (Ceplanc), na Zona Norte do Recife. A Prefeitura do Recife informou que a Polícia Militar também participou da ação. A assessoria da PM, entretanto, disse que recebeu uma denúncia de tumulto na área do Shopping Boa Vista, mas não encontrou nenhum tipo de problema no local. “E o comando do 16º BPM, responsável pela segurança do bairro, não foi demandado sobre essa queixa”, conclui nota.  

Pelo menos 220 pessoas foram detidas pela Guarda Municipal do Recife na noite do domingo (18). Mais uma vez, o caso envolveu briga entre jovens, tumulto e correria na cidade.

O núcleo de inteligência da Guarda Municipal disse que já vem acompanhando a movimentação nas redes sociais dos grupos que marcam de se encontrar no Marco Zero do Recife com o intuito de brigar. Eles são moradores da capital e de municípios vizinhos. Segundo a Guarda Municipal, a ação que resultou na detenção contou também com fuzileiros navais, Polícia Militar e Exército.

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Não foi só no Marco Zero que houve registro de confusão. A primeira ocorrência foi na Avenida Conde da Boa Vista, no centro da cidade, onde, segundo a Polícia Militar (PM), acontecia uma festa da Fanáutico, torcida organizada do Náutico.

De acordo com a PM, oito suspeitos foram encaminhados à Central de Plantões, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). As centenas de pessoas abordadas no Recife Antigo foram liberadas sem passar pela delegacia. 

Também houve correria no entorno do Shopping Tacaruna, no bairro de Santo Amaro. Alguns consumidores que estavam dentro do shopping ficaram assustados, com boatos de que o grupo invadia o estabelecimento. A PM informou que assim que chegou ao local o grupo se dispersou. 

No vídeo abaixo, que circula nas redes sociais, é possível observar muita correria, arremesso de pedras e um ônibus sendo quebrado pelo grupo.  

Três suspeitos de pertencerem à "gangue dos playboys", especializada em sequestros relâmpagos em áreas nobres da zona sul da capital paulista, foram detidos, na noite desta terça-feira (13), pela Polícia Militar na região de Moema, na zona sul de São Paulo.

Em patrulhamento, policiais militares abordaram três veículos próximo à Avenida Indianópolis. Com o trio foram apreendidos, além dos carros, uma pistola, R$ 1.300,00, três celulares e um relógio. A arma, segundo a PM, estava no fundo falso do porta-luvas de um Fiat Stilo prata, que pertence a um dos detidos.

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Os outros dois carros apreendidos, ambos roubados, são um Corolla dourado e um Honda Fit prata. Segundo a Polícia Civil, os donos dos dois veículos foram até a delegacia e reconheceram o trio como autor dos roubos. Um dos três presos, segundo a PM, é Lucas Leônidas, de 20 anos, conhecido como "Alemão".

Até as 6h desta quarta-feira, o boletim de ocorrência ainda não havia sido encerrado no 27º Distrito Policial, de Moema.

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