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Presidente da Câmara Municipal de Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia (GO), o vereador Gleiton Luiz Roque (PTB) foi preso por suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas na região. O mandado foi cumprido durante a 3ª fase da Operação Assepsia, na última quarta-feira (1º). 

De acordo com a investigação, o petebista, mais conhecido como ‘Tumate’, e o assessor de comunicação da Casa, Carlos Alberto de Oliveira Filho, foram  flagrados, via aplicativos telefônicos, vendendo e usando ecstasy. Na casa do assessor, a polícia encontrou uma arma de fogo com numeração raspada, uma balança de precisão, porções de maconha e diversas embalagens vazias para colocar ecstasy. Ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de fogo de uso restrito.

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Segundo informações de jornais locais, o presidente da Câmara já havia sido afastado das funções legislativas desde o dia 23 de outubro, por suspeita de envolvimento em organização criminosa que fraudava licitações no âmbito do Legislativo municipal.

O estudante de 14 anos que atirou contra colegas no Colégio Goyases, em Goiânia, na semana passada, prestou depoimento na sexta-feira, 27, no Juizado da Infância e da Juventude e se disse arrependido pelo que fez, segundo a advogada Rosângela Magalhães.

O Ministério Público de Goiás pediu uma avaliação psicológica do estudante, que deverá ser feita nos próximos dias.

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O pai do jovem voltou a dizer que não sabia que o filho era vítima de bullying. Também afirmou desconhecer a suposta premeditação do ato.

A advogada deve apresentar defesa por escrito do adolescente até a próxima segunda.

No dia 20, o adolescente atirou dentro da sala de aula contra os colegas no intervalo. Os disparos deixaram dois alunos mortos e quatro feridos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A jovem Isadora de Morais, de 14 anos, uma das vítimas do ataque a tiros na escola Goyases, em Goiânia, está paraplégica. O caso aconteceu na última sexta-feira (20) e dois garotos morreram. A confirmação foi dada, por meio de um boletim médico, divulgado pelo Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO). 

A estudante é uma das seis vítimas que foram baleadas por um colega do 8º ano da mesma escola. Ele foi apreendido e transferido, nesta segunda-feira (23), para um centro de internação para jovens infratores. Ao G1, o coronel Anésio Barbosa da Cruz contou que o suspeito estaria sofrendo bullying e por isso se revoltou.

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"A adolescente apresenta uma lesão na medula espinhal, no nível da 10ª vértebra da coluna torácica, que comprometeu os movimentos dos membros inferiores de forma definitiva. A paraplegia já havia sido diagnosticada no dia de sua admissão", informou o hospital, em seu boletim.

Além de Isadora, as estudantes Marcela Macedo e Lara Fleury continuam internadas. De acordo com o hospital de Goiânia, Marcela está em uma enfermaria, em estado regular; já as condições de saúde de Lara não foram informadas.

 

Ainda conforme a imprensa local, a mãe revelou que Isadora tinha dito que queria "as pernas de volta". "Acredito que Deus vai recuperar a medula da minha filha. Sei que Deus faz o impossível, mas também sei que minha dor não é maior do que a de quem perdeu os filhos", afirmou a mãe da garota, em entrevista à Tv Anhanguera.

Uma dos três estudantes feridos a tiros por um colega em uma escola particular de Goiânia que permaneciam internados recebeu alta na manhã desta segunda-feira (23) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Aluna do 8º ano do ensino fundamental, Marcela Rocha Macedo completará 14 anos amanhã (24). A menina estava internada na UTI desde a tarde de sábado (21), quando passou por uma cirurgia após ter sido atingida pelos tiros disparados pelo estudante.

Segundo a assessoria do hospital público, o estado de saúde da adolescente é regular. Ela está consciente, respira sem ajuda de aparelhos e continuará recebendo tratamento em um leito na enfermaria do hospital.

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Outra vítima do ataque que permanece internada no Hugo é Isadora de Morais, de 14 anos. A menina levou três tiros e teve os dois pulmões perfurados. Embora, inicialmente, seu estado tenha sido considerado gravíssimo, com os médicos temendo o comprometimento da coluna vertebral, a assessoria do hospital informou hoje que a condição da adolescente está melhorando e que ela já respira sem a ajuda de aparelhos, embora continue internada na UTI.

A terceira vítima, Lara Fleury Borges, está internada no Hospital de Acidentados Clínica Santa Isabel. Ela foi atingida por um tiro no punho. A pedido da família, o hospital não forneceu mais detalhes sobre seu estado.

Na manhã deste domingo (22), um dos sobreviventes do ataque ao Colégio Goyases, Hyago Marques, de 13 anos, recebeu alta e deixou o Hugo. O jovem já está em casa, onde se recupera do tiro que o atingiu nas costas.

Dois estudantes foram mortos: João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos.

O pai do adolescente de 14 anos que atirou em colegas de sala em uma escola de Goiânia na sexta-feira (20) prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (23) na Delegacia de Polícia de Apuração de Ato Infracional (Depai). Ao sair da delegacia, ele não conversou com a imprensa.

O adolescente continua na Depai. O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou que ele não se apresentará ao Juizado da Infância e Juventude (JIJ) nesta segunda, como havia ficado definido em decisão judicial no sábado. Em nota, o órgão informou que o juizado ainda designará a respectiva data

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O prazo máximo de cinco dias para o adolescente permanecer na delegacia acaba nesta terça-feira (24). O jovem foi apreendido depois de atirar contra colegas de sala no Colégio Goyases, unidade educacional particular, em Goiânia. João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, morreram com um tiro na cabeça. Outros quatro adolescentes ficaram feridos e três deles seguem internados.

Testemunhas do caso serão ouvidas nesta segunda-feira à tarde na delegacia.

As competições individuais dos Jogos Universitários Brasileiros 2017 (JUBs) chegaram ao fim, nesse domingo (22), em Goiânia, e garantiu várias vitórias para os atletas da Federação Acadêmica Pernambucana de Esportes (Fape). Atletismo, badminton, basquete 3x3, natação, taekwondo, tênis e xadrez trouxeram o ouro, prata e bronze para o Estado.

No basquete, as alunas da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau terminaram ficando com o vice-campeonato nos jogos deste ano. No masculino, a Associação Caruarense de Ensino Superior (Asces-Unita), de Caruaru, venceu por 22x17 a equipe da Universidade Federal Salgado de Oliveira do Rio de Janeiro (Universo-RJ) na semifinal e disputou o ouro contra a equipe Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino (Unifae), de São Paulo. Na decisão, a Asces-Unita ficou com a prata após perder por 19x4.

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No atletismo, os estudantes da UNINASSAU conquistaram nove medalhas neste último dia de competição, totalizando 21 medalhas para a instituição pernambucana na modalidade. No dardo masculino, Igor da Silva Farias conquistou o ouro. Já nos 110 metros com barreira, masculino – decatlo primeira série -, Anderson Luiz Souza ficou com o Bronze. No decatlo segunda série dos 110 metros com barreira, Dawylly Campos conquistou o bronze e ainda faturou a prata nos 1500 metros rasos.

Juarez Inácio da Silva conseguiu a prata no salto em altura masculino; a estudante Paula Raíssa Paz levou a prata nos marcha atlética, 5000 metros. No revezamento 4x400 feminino, o bronze foi da equipe Denise Silva, Gabriela Vita, Genivania Gabriela Alves e Taynara Bento, enquanto que no masculino Jerlon Lamarck, Juarez Inácio de Souza, Kelvin Vieira e Pedro Henrique Lemos levaram a prata. E no lançamento de martelo, teve bronze com Thiago Benedito da Silva.

No badminton, Amanda Feliciano e Amanda do Carmo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), conquistaram o bronze na categoria dupla feminina mista, e na natação, o último dia de competições trouxe mais três medalhas para a UNINASSAU na modalidade. Agora, Pernambuco conta com 13 medalhas nos JUBs. Na classificação final, geral, o centro universitário ficou em segundo lugar no feminino, com 106 pontos; já o masculino ficou em terceiro com 85.

No tênis, a UNINASSAU levou a melhor na disputa contra a Unifacisa, da Paraíba, e ganhou a medalha de bronze. Já no taekwondo, Aline Ferreira, também da UNINASSAU, levou a prata na categoria '49kg'. No xadrez, Jose Ricardo Gonçalvez, da UFPE, foi vice-campeão masculino. O estudante também terminou a competição no segundo lugar da classificação final dos jogos.

Um dos quatro estudantes baleados por um colega de classe na sexta-feira (20) em Goiânia, disse no domingo (22) após ter alta do hospital, que não pretende voltar a estudar no Colégio Goyases. O garoto de 13 anos disse em entrevista que sente "raiva" da escola, mas perdoa o atirador, um colega de classe, de 14 anos, que o baleou nas costas.

De acordo com a própria vítima, recentemente seus pais foram chamados à escola por ele ter brigado com outro adolescente, que o acusou de bullying. "No meu caso, levei suspensão. O menino estava planejando há um tempo e ninguém notou nada ou chamou os pais dele?", questionou.

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O garoto declarou ter perdoado o autor dos disparos. "Só queria saber por que ele fez isso, mas raiva eu não tenho".

O garoto contou que estava fora da sala de aula no momento do primeiro disparo e que ele e um colega resolveram entrar para ver o que era o barulho. "Ele atirou em mim, eu caí e já fui para a sala do lado". O jovem disse que não era amigo do adolescente que efetuou os disparos e que estudava com ele há dois anos.

O estudante ficou internado no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) de sexta-feira até ontem. Outras três garotas, de 13 e 14 anos, seguiam internadas no Hugo e no Hospital de Acidentados de Goiânia até o início da tarde de ontem. No sábado, foram enterrados, na capital de Goiás, os dois garotos mortos no tiroteio, João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, ambos de 13 anos.

Em nota divulgada no domingo, a escola pede uma profunda reflexão nas escolas e nos lares para evitar que futuros fatos parecidos voltem a acontecer. "Estamos dando total respaldo às famílias das vítimas e pedimos a Deus força para superar esse momento tão nebuloso", diz o texto. A nota afirma ainda que, durante a semana, a escola deve decidir uma nova proposta de calendário para continuar o ano letivo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mãe do estudante João Pedro Calembo, de 13 anos, morto em um ataque a tiros no Colégio Goyases, em Goiânia, publicou uma mensagem nas redes sociais dizendo que está despedaçada. Bárbara Melo fez uma homenagem ao filho e pediu para que ele não seja julgado. "Não julgue o nosso filho, a nossa família pelas notícias que você tem lido", escreveu.

O adolescente de 14 anos, autor dos disparos, foi apreendido na última sexta-feira, 20. João Pedro morreu no local com um tiro na cabeça, assim como João Vitor Gomes, de 13 anos. Outros quatro estudantes ficaram feridos. Até o momento, um dos alunos, de 13 anos, recebeu alta hospitalar, na manhã deste domingo, 22 de outubro.

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Esta é a segunda mensagem que a mãe publica sobre o filho depois do atentado. Anteriormente, ela publicou uma foto do adolescente e escreveu: "Hoje não tem texto bonito. Apenas uma mãe despedaçada."

Leia abaixo o texto da publicação, que já teve mais de 1,6 mil comentários:

"A vida e suas reticências... não vou reclamar meu Papai do Céu... Apenas aceitarei seus propósitos. Não entendo, nunca vou entender. Não quero buscar explicações. O Senhor apenas me emprestou o João Pedro pelos melhores 13 anos da minha vida. Não julgue o nosso filho, a nossa família pelas notícias que vc tem lido. Nós é a escola sabemos que não foi assim. Somos pais presentes, disponíveis, empenhados na educação dos nossos 3 filhos. Respeitem nosso luto, somos humanos, falhos, gente que tenta acertar todos dias. Meu príncipe foi morar num lugar onde não há choro, tristeza ou dor. Nosso filho querido, amado, responsável por natureza.... Amamos vc eternamente! Estou despedaçada, mas o Senhor, no tempo dEle, me restaurará."

Uma das seis vítimas do ataque a tiros no Colégio Goyases, em Goiânia, recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo, 22 de outubro. O adolescente Hyago Marques, de 13 anos, saiu do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por volta das 8h. Marques foi baleado nas costas no atentado.

O empresário Thiago Barbosa Gomes, pai de Hyago, disse ao 'Estado de S. Paulo' que o jovem está andando, mas ainda sente um pouco de dor. O projétil ficou alojado nas costas do estudante e, segundo o pai, os médicos decidiram não remover. "Ficou a um centímetro para acertar a medula. Foi Deus", conta.

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A pedido de familiares, o hospital não fornece mais informações sobre as outras duas adolescentes, Marcela Rocha e Isadora de Morais, vítimas do atirador que continuam internadas no Hugo. Já Isadora Fleury foi levada ao Hospital dos Acidentados de Goiânia, mas a unidade informou que não pode passar informações sobre a paciente.

Hyago e outros cinco adolescentes foram atingidos dentro de sala de aula por um colega de 14 anos. Dois estudantes, João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, foram baleados na cabeça e morreram no local. Eles foram enterrados ontem, em Goiânia.

Medo de voltar à escola

O adolescente Hyago Marques, de 13 anos, disse ao pai, o empresário Thiago Barbosa Gomes, que não quer voltar para escola Goyases, em Goiânia, onde foi baleado por um colega de sala. "Ele está abalado e com muito medo", afirmou.

Hyago foi uma das vítimas do estudante de 14 anos que atirou contra colegas de sala, no 8º ano do ensino fundamental. João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, de 13 anos, foram baleados na cabeça e morreram no local. Ambos foram enterrados ontem em Goiânia sob grande comoção de familiares e amigos. Outros quatro estudantes vítimas do atentado ficaram feridos, sendo que até o momento há confirmação de alta somente de Hyago.

Thiago Barbosa afirma que até o momento não pensou sobre as atitudes do adolescente apreendido por ter efetuado por disparos. "Estou pensando na família dos que perderam", disse. O pai afirma que ainda pretende conversar com o filho para ver qual a real relação que mantinha com o colega de classe.

Na noite do último sábado, 21 de outubro, a juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou a internação pelo prazo de 45 dias do adolescente que admitiu ter atirado contra colegas de classe no Colégio Goyases. A decisão da juíza atendeu ao pedido apresentado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO). O jovem deverá se apresentar ao Juizado da Infância e Juventude na segunda-feira, dia 23, para prestar depoimento.

A juíza plantonista Mônica Cézar Moreno Senhorello determinou, na noite deste sábado, 21, a internação pelo prazo de 45 dias do adolescente que admitiu ter atirado contra colegas de classe no Colégio Goyases, em Goiânia, na sexta-feira, 20. Dois estudantes foram mortos e quatro ficaram feridos.

A decisão da juíza atende ao pedido apresentado pelo Ministério Público na tarde deste sábado. O jovem deverá se apresentar ao Juizado da Infância e Juventude na próxima segunda-feira (23) para prestar depoimento.

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Na decisão, a juíza destacou que o adolescente apreendido admitiu, em depoimento à polícia e ao Ministério Público, ter premeditado e executado o ato. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, ao menos 11 balas calibre .40 foram disparadas pelo atirador, que utilizou pistola pertencente à Polícia Militar e cedida à mãe dele, que é sargento da PM.

"É de grande relevância ressaltar que se trata de ato gravíssimo, pois o adolescente com o emprego de arma de fogo ceifou a vida de dois adolescentes, colocando em risco a vida de outros tantos, inclusive com sérias lesões à integridade física e psicológica de alguns deles", disse a juíza Mônica.

A juíza determinou também que "a autoridade encarregada do referido local deverá zelar pela segurança e cuidado com a integridade física do adolescente".

Desde sexta-feira, data do atentado na unidade educacional, ele está na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). Ele passará os 45 dias no Centro de Internação Provisória (CIP) de Goiânia.

O promotor Cássio Sousa Lima, da vara criminal do Ministério Público em Goiânia, pediu neste sábado (21), a internação provisória, por 45 dias, do adolescente que matou a tiros dois colegas de classe no Colégio Goyases, na sexta-feira (20) em Goiânia. Esse é o prazo estimado para a conclusão do processo e a decisão da justiça.

Ele confirmou que já encaminhou o pedido à Vara da Infância e Juventude, após ouvir na tarde deste sábado o adolescente de 14 anos, acompanhado do pai, oficial da PM, e da advogada. Um juiz deverá convocar o garoto para depor na segunda ou na terça-feira e então tomar uma decisão provisória. Só ao fim do processo, virá uma decisão definitiva. A internação máxima de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente é de três anos.

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Segundo o promotor, o adolescente disse estar arrependido enquanto prestou depoimento. "Ele demonstrou arrependimento", disse Lima. O garoto confirmou que vinha pensando em fazer uma retaliação aos colegas que lhe faziam bullying.

Ainda de acordo com o promotor, o pai se mostrou consternado e disse que a família "perdeu o chão". O pai também teria dito que a arma estava em local seguro e difícil de acessar.

A mãe não esteve no depoimento porque foi internada, em choque, após o acontecimento, e ainda não teve alta.

Cuidados

O promotor pediu a internação no Centro de Internação Provisória de Goiânia, mas solicitou que ele fique em um local seguro.

"Pedi um cuidado especial à polícia judiciária", disse. Segundo ele, é recomendável evitar que o adolescente fique perto de outros infratores menores de idade considerados perigosos.

Embora o adolescente ainda deva ser ouvido no início da próxima semana, não está descartada a possibilidade de uma juíza de plantão tomar uma decisão quanto ao pedido de internação provisória.

Três adolescentes seguem internados no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) após terem sido baleados por um colega de classe na manhã de sexta-feira (20) em Goiânia. Segundo informações da instituição, uma das vítimas, uma garota de 14 anos, está em estado grave e permanece sedada e respirando com o auxílio de aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Outra garota está internada no Hospital de Acidentados de Goiânia, que não obteve autorização para divulgar o estado de saúde, e dois adolescentes estão internados no HUGO em estado regular. Um garoto e uma garota, ambos com 13 anos, estão conscientes e respiram sem o auxílio de aparelhos.

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Os quatro adolescentes foram baleados por um colega de 14 anos dentro da sala de aula na escola Colégio Goyases. Filho de policiais militares, ele usou a arma da mãe, levada à escola particular escondida dentro de uma mochila. Segundo a Polícia Civil, o rapaz sofria bullying e o crime foi premeditado.

O jovem realizou os disparos dentro da classe, em um intervalo entre aulas, e foi imobilizado por uma coordenadora e por colegas quando tentava recarregar a arma. Um dos mortos, com um tiro na cabeça, foi um suposto desafeto do garoto, identificado como João Pedro Calembo, de 13 anos. Depois, segundo relato do próprio atirador à polícia, ele perdeu o controle e sentiu vontade de matar mais, atingindo outros colegas.

Também morreu com um tiro na cabeça João Vitor Gomes, de 13 anos, considerado amigo do autor dos disparos, segundo colegas ouvidos pelo Estado. João Pedro e João Vitor morreram ainda na sala de aula.

Ao ser imobilizado, o garoto ameaçou se matar, apontando a pistola .40 para a cabeça. Após ser convencido pela coordenadora, ele travou a arma e pediu que chamassem a polícia. A turma, de 8.º ano do ensino fundamental, tem 30 estudantes.

A ação violenta do adolescente que atirou contra colegas de sala no Colégio Goyases, em Goiânia, na manhã de sexta-feira (20), põe em debate, segundo especialistas, a fragilidade do combate ao bullying nas escolas. Analistas ainda destacam que ações extremadas, como a registrada na escola, podem ter como origem uma série de fatores - e não apenas as agressões sofridas pelo adolescente.

"A maioria das escolas, tanto públicas como privadas, ainda tem um ambiente hostil e violento. Em geral, elas acreditam que os casos podem ser resolvidos apenas com conversas pontuais ou continuam na negação do problema", diz Ana Paula Lazzareschi, advogada especialista no tema. Para ela, colégios têm o dever de implementar programas efetivos de combate ao bullying e podem até ser processadas caso não comprovem as ações.

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O bullying é caracterizado como ato de violência física ou psicológica que acontece de forma intencional e repetitiva. A intimidação normalmente se dá de forma velada. Desde fevereiro do ano passado, uma lei federal estabelece como responsabilidade das escolas a promoção de medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate ao bullying.

"Ele (bullying) ocorre no parque, nas imediações da escola, no recreio. Em sala de aula, vai acontecer quando o professor está de costas ou dando atendimento individual a algum aluno. Por isso, é preciso um olhar atento às pistas que os alunos dão", diz a psicóloga Luciana Lapa, orientadora da Escola Stance Dual, em São Paulo, e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem) das Universidades Estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp).

Para Luciana, atitudes violentas podem ser resultado de vários fatores. "A experiência do bullying, o sofrimento prolongado, a falta de ajuda podem resultar em uma ação violenta. Nunca se sabe qual é a personalidade da vítima, sua situação familiar e se há problemas psiquiátricos."

Colegas e familiares do adolescente João Vitor Gomes, de 13 anos, estão presentes no velório do estudante morto na sexta-feira (20) dentro de sala de aula, no Colégio Goyases, em Goiânia. No início da manhã deste sábado (21), a família do estudante rezava um terço na sala onde o corpo é velado. Uma missa foi celebrada. O enterro deve ocorrer ainda na manhã de hoje (21). O garoto foi morto após seu colega, um adolescente de 14 anos, abrir fogo dentro do colégio particular e teria agido motivado por bullying.

A estudante A.L, de 13 anos, que estuava na mesma sala de João Vitor, fala sobre um garoto tímido, mas brincalhão. "Ele não se soltava muito com quem não era muito próximo", disse. Os estudantes do Colégio Goyases, onde ocorreu o atentado, foram primeiro ao velório de João Pedro Calembo, de 13 anos, e em seguida foram ao enterro de João Vitor.

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Dois adolescestentes de 12 e 13 anos afirmam que João Vitor Gomes, de 13 anos, morto ontem com um tiro na cabeça no Colégio Goyases, em Goiânia, era amigo do adolescente de 14 anos suspeito de ter cometido o atentado que deixou mais um estudante morto e quatro feridos. "Ele agia normal. Não fazia nada que parecia que fosse matar", conta V.A.S, 14.

O estudante F.Q, de 12 anos, estuda na sala de 8° ano do colégio particular, onde houve o atentado no final da manhã de sexta-feira (20), também relata que o adolescente suspeito do atentado não aparentava ter raiva de ninguém. O garoto conta que há pouco tempo começaram a chamar o adolescente de "fedido". De acordo com ele, na sexta-feira João Pedro Calembo, também morto com um tiro na cabeça, levou um desodorante para a sala de aula."O João jogou um desodorante nele. Aí o atirador xingou o João Pedro. Achei que tinha passado, que ele não ia ligar"; disse.

Os estudantes estão no velório de João Vitor Gomes, no Cemitério Jardim das Palmeira, onde estão presentes mais colegas e familiares do adolescente. O enterro deve ocorrer às 11 horas deste sábado (21). V.A.S diz ser o melhor amigo de João Vitor. Eles estudavam juntos desde o 1° ano do ensino fundamental no mesmo colégio, junto com o adolescente suspeito. A mãe de V. conta que o estudante morto era muito educado e os pais extremamente protetores. "Eles tinham muito cuidado com ele. E aí acontece uma coisa dessa na escola", disse.

Nazismo e Satanismo

O estudante F.Q conta que o adolescente suspeito de ter cometido o atentado idolatrava Hitler. "Um dia ele veio fantasiado de Hitler, ano passado. Era uma atividade de entrevista na escola, disse. F diz ainda que o jovem chegou a levar um livro satanista para a escola e ler em voz alta. A versão é a mesma de outras duas adolescentes que também estudavam na mesma sala de 8°ano.

Os corpos dos dois adolescentes mortos no ataque a tiros no Colégio Goyazes, em Goiânia, serão enterrados na manhã de hoje (21) em cemitérios da cidade. Os corpos foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite de ontem (20) e estão sendo velados desde a madrugada.

Um dos sepultamentos ocorrerá às 10h no cemitério Parque Memorial, e o outro às 11, no Cemitério  Jardim das Palmeiras.

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Os dois adolescentes foram mortos a tiros por um colega de classe que abriu fogo em sala de aula. Mais quatro adolescentes ficaram feridos e estão internados, um deles em estado gravíssimo. De acordo com as investigações, o adolescente autor do ataque, de 13 anos, agiu motivado por bullying e disse ter se inspirado nos casos de Columbine, nos Estados Unidos, e Realengo, no Rio de Janeiro, em que atiradores também abriram fogo dentro de escolas.

Na noite dessa sexta, pais de alunos, ex-alunos e vizinhos participaram de uma vigília em frente ao Colégio Goyazes, considerado tradicional na capital goiana e referência na capital.

Bom aluno e escola tradicional

A escola particular funciona há cerca de 25 anos no mesmo bairro, com turmas do maternal ao 9ª ano do ensino fundamental. De acordo com estudantes que estavam no local e não quiseram se identificar, vários dos alunos da turma vítima do ataque estão na escola desde a primeira infância.

Os dois filhos de Sandra Oliveira Santos foram alunos do colégio, um deles por dez anos. “Nós estamos dando força para a Tia Rose, para ela entender que estamos do lado dela”, disse a mãe dos ex-alunos. Tia Rose é o apelido da diretora do colégio.

Por conhecer os professores e a direção, Sandra acredita não ter havido negligência no caso de bullying relatado pelo adolescente. “A escola tem um sistema bem atualizado em pedagogia, os professores são preparados, a Tia Rose faz questão de trazer projetos inovadores, eu sou coparticipante desses projetos de educação, sei que não deixou de haver projeto de discussão de bullying”.

De acordo com o delegado do caso, Luiz Gonzaga, em conversas preliminares na tarde de sexta-feira, pais e professores relataram que o estudante autor dos disparos é bom aluno. “Conversei com o pai, com membros da escola, a coordenadora e professores, era um ótimo aluno, com ótimas notas, nada que denotasse uma prática de um crime tão grave”, afirmou. A relação com os pais, segundo o depoimento do estudante, também era boa.

“Este é um caso pontual, temos de entender como um caso pontual, o adolescente agiu com certeza em desequilíbrio emocional, talvez, como ele diz, inspirado em outras tragédias e, claro, segundo ele, motivado por um bullying de um colega específico. Ele resolveu matar esse colega”, relatou o delegado responsável por ouvir o adolescente, que foi atendido na presença de seu advogado. O pai dele também estava presente na oitiva e ambos confirmaram, sem detalhes, que o estudante já passou por tratamento psicológico.

O jovem também afirmou no depoimento que não procurou professores ou a coordenadora da escola para relatar a situação de bullying que sofria. Os professores confirmaram ao delegado que não receberam queixas deste tipo por parte do adolescente.

Todos os envolvidos devem ouvidos novamente pela polícia, inclusive o adolescente, que foi apreendido em flagrante delito, de acordo com o delegado do caso. O resultado da investigação será remetido para o Ministério Público.

O adolescente de 14 anos que atirou e matou dois alunos e feriu outros quatro no Colégio Goyases, em Goiânia, era estudioso, segundo colegas. Mas, de acordo com eles, o menino tem comportamento estranho e perde a paciência com provocações. João Pedro, um dos dois mortos, era o que mais irritava o atirador.

"Essa informação que estão dando sobre meu filho ser o desafeto dele é falsa", disse o publicitário Leonardo Calembo, pai de João Pedro, seu primogênito. "Acordei, fiz um carinho nele e fiz uma oração antes dele descer e disse que o amava. Eu falei isso pra ele hoje, costumava falar todos os dias. Ele me mandou um beijo e disse que me amava. Tenho certeza que ele se foi sabendo que o pai o amava."

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Segundo o pai da vítima, o adolescente era alegre e não tinha inimizades. "As notas eram excelentes e ele queria fazer engenharia."

Na avaliação de Calembo, houve falha dos pais do autor do crime, que eram policiais militares e tinham armas guardadas em casa. "Cabe ver com os pais [do atirador] porque ele teve esse acesso [a uma arma]. Isso foi uma falha dos pais. A arma deveria estar em um cofre."

O atirador era constantemente chamado de "fedorento", e colegas chegaram até a levar um desodorante à escola para provocá-lo. Procurado nesta sexta-feira (20) por telefone, um diretor da escola, abalado, preferiu não se manifestar.

"Numa prova de ética, ele desenhou o símbolo nazista e, em uma roda literária, levou um livro satânico", relatou uma menina da turma. O episódio, disse, foi em 2016. O rapaz era "estranho e frio", contou outra estudante. "Se você fizesse uma brincadeira, ele falava que ia te levar para o inferno, que ia matar sua família e te matar."

Segundo a Polícia Civil, o crime foi premeditado. "Ele pensava em se vingar há aproximadamente dois meses", disse o delegado Luiz Gonzaga, da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais, para onde o garoto foi levado. A motivação principal foi um garoto que o "amolava muito", que seria João Pedro.

O atirador admitiu ter feito pesquisas no Google e no YouTube para aprender a carregar a arma da mãe, que estava em um móvel da casa da família. Ele não pediu desculpas, disse a polícia, mas se mostrou arrependido.

Uma coordenadora do colégio foi responsável por convencer o atirador a parar, quando ele recarregava a pistola .40 da mãe. Diante dela, com quem o adolescente tem um bom relacionamento, ele reagiu apontando a arma para a própria cabeça, em sinal de ameaça de suicídio.

Em seguida, baixou a pistola, deu um tiro no chão e gritou: "Chamem a polícia". Nesta hora, ele travou a arma e aceitou ir com a coordenadora à biblioteca. De lá, foi conduzido para a delegacia. A coordenadora, que teve o nome preservado na investigação, prestou depoimento.

Havia buracos de tiros, segundo a polícia, pelas paredes e manchas de sangue desde o terceiro andar, onde fica a sala em que aconteceu o tiroteio, até o térreo. A perícia identificou preliminarmente ao menos 11 cápsulas de balas.

Na manhã desta sexta-feira (20), um adolescente de 14 abriu fogo contra colegas em uma escola no Conjunto Rivier, em Goiânia. Na ocasião, algumas pessoas morreram e outras ficaram feridas em estado grave. Conforme a imprensa local, a arma utilizada pelo garoto é uma pistola .40 e deve pertencer a um dos pais da criança, pois ambos são policiais militares. 

As investigações dirão a qual deles pertence a arma e como ele teve acesso a ela. O pai do menino esteve na escola e foi conduzido pela Polícia Militar e o garoto passou por exame de corpo de delito e levado à Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).

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Ainda, conforme a imprensa, a escola foi isolada e, durante os disparos dois jovens morreram no local e outros foram feridos. Estes deram entrada em um hospital da cidade e estão em estado grave, porém, não houve mais óbitos após o episódio. Um garoto respira normalmente; uma garota respira com ajuda de cateter de oxigênio e outra está entubada e sedada. Ela passará por exames de imagem.  

 

Um tiroteio ocorreu no início da tarde desta sexta-feira (20) no Colégio Goyases, em Goiânia. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) informou que duas pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas. O colégio fica localizado no Conjunto Riviera, bairro de classe média, e é particular de ensino infantil e fundamental, segundo o G1.

As informações preliminares da Polícia Militar (PM) dão conta que o suspeito de realizar os disparos é um adolescente, estudante do 8º ano da mesma escola. Ele já foi apreendido. Ao G1, o coronel Anésio Barbosa da Cruz contou que o suspeito estaria sofrendo bullying e por isso se revoltou.

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Um estudante também contou ao G1 que o adolescente era alvo de bullying por não usar desodorante. "No intervalo da aula, ele sacou a arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu correndo", contou.

Os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros. A TV Serra Dourada informou que todas as vítimas são alunas da escola. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia afirmou que os feridos estão sendo levados para dois hospitais municipais: o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia  Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). 

Entre os dias 19 e 28 de outubro, ocorrem em Goiânia-GO, os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) 2017. Atualmente na 2ª posição, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau está na disputa pelo primeiro lugar do Troféu Eficiência da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. O Troféu 'Professor Luizão' mede a eficiência das instituições de ensino superior (IES) nas competições oficiais da CBDU durante o ano.

"O trabalho feito ao longo do ano por todos os profissionais e atletas é coroado com esse troféu, que mostra o nosso investimento e que, além da educação, somos uma Instituição que acredita no esporte como uma forma social", afirma o coordenador de esportes da UNINASSAU, Hermógenes Brasil.

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O prêmio é entregue pela confederação na festa de melhores do ano. Atualmente segundo lugar no ranking, a instituição é tricampeã do troféu com grandes chances de vencer novamente. A UNINASSAU participa dos JUBs 2017 nas competições de xadrez, atletismo, natação, judô, taekwondo, badminton, basquete 3x3, tênis, vôlei de praia, basquete, futsal, handebol e voleibol.

Vindo de vitória em casa, sobre o Boa Esporte, o Náutico quebrou uma sequência de três derrotas e voltou a diminuir a distância para deixar a zona do rebaixamento. Nessa missão, vencer o Goiás, fora de casa nesta sexta-feira (6) era primordial. Entretanto, existia nos anfitriões a necessidade de somar os pontos para se afastar do Z4. E foi o que motivou os goianos na boa vitória, de poucos sustos, por 2x0.

Carlos Eduardo incomoda até marcar 

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A primeira descida do Esmeraldino foi antes dos três minutos serem completos. Nathan conseguiu passar por Sueliton na direita e levantou para Carlos Eduardo. O atacante bateu rasteiro, porém em cima de Jefferson que recolheu. Os primeiros lances podem ser resumidos em bolas alçadas na área alvirrubra, porém sem tanto perigo. Tanto que quando Léo Sena arriscou o chute de fora da área, levou mais perigo do que seus colegas. Para o Timbu, a espera até a primeira chance durou até os 17. Em bom contra-ataque, a bola chegou para Rafinha na entrada da área. O meia limpou o primeiro marcador e bateu forte, por cima do travessão de Rangel.

Deixando claro que iria dominar as ações do primeiro tempo, o Goiás voltou a assustar pouco depois em escanteio que Elyeser tentou o gol olímpico. Jefferson quase foi traído pela curva da bola, mas se recuperou. Na sobra, os alvirrubros levaram o lance até a intermediária e Giovanni soltou o chute longo que quase derrota Marcelo quando a finalização quicou pouco antes dele defender. Mas era o arqueiro Timbu que levaria o destaque. Aos 29, Carlos Eduardo cruzou pela direita e Elyeser cabeceou com muita força para a bela defesa de Jefferson. No rebote, a zaga afastou para escanteio. O empate só não persistiu porque aos 42, Carlos Eduardo, bem na partida, fez uma grande jogada individual para driblar Manoel e bater com força, de perna esquerda; 1x0.

Náutico inerte e Goiás faz o resultado

Mesmo a frente no placar, os donos da casa continuavam mais agudos na partida. Tanto que, aos oito, Elyeser decidiu experimentar em uma falta de média distância, colocando Jefferson para trabalhar. O Náutico tentava responder, principalmente com cruzamentos, entretanto faltava capricho e era comum ver a bola passando longe da meta. Faltava dar sequência aos lances e o jogo esfriou. Nem os esmeraldinos conseguiam romper a defesa alvirrubra, e muito menos os pernambucanos infiltravam no campo adversário. Era um jogo de poucas chances, o que Roberto Fernandes tentava mudar colocando mais um atacante em campo. 

A tentativa parecia não ter efeito. Se via o Goiás chegando mais pelos lados do campo. Foi assim até os 32, quando os goianos fizeram valer as chegadas seguidas. Elyeser bateu forte, de fora da área e Jefferson deu rebote. Antes que pudesse pegar a bola que espalmou, o goleiro viu Tiago Luís se atirar para marcar em uma espécie de voadora, aumentando o placar; 2x0. Foi o golpe que desestabilizou o Timbu. Tanto que aos 38, Carlos Eduardo quase amplia em bola que levou a melhor no meio de campo e avançou sozinho até a área. Na hora de deslocar o arqueiro, o camisa 7 acabou mandando pelo lado da barra. Para diminuir, Dico conseguiu, em contra-ataque, cruzar na cabeça de William. A finalização foi bem defendida por Marcelo Rangel.

O juiz ainda deu cinco minutos de acréscimos que os alvirrubros tentaram utilizar para diminuir o placar, já decretado em 2x0. Com a vitória, o Goiás chegou aos 34 pontos, na 14ª colocação, ainda dependendo do resultado de Luverdense x Figueirense para se manter. Esse mesmo duelo pode ser de más notícias para o Náutico. Estacionado nos 23, o Timbu pode terminar a rodada vendo o primeiro time fora da zona do rebaixamento com 11 pontos na sua frente. 

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro da Série - 28ª rodada

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia-GO

Goiás: Marcelo Rangel; Pedro Bambu, Fábio Sanches, Alex Alves e Carlinhos; Victor Bolt (Péricles), Elyeser (Andrezinho) e Léo Sena; Nathan (Tiago Luís), Carlos Eduardo e Júnior Viçosa. Técnico: Hélio dos Anjos.

Náutico: Jefferson; Sueliton, Aislan, Feliphe Gabriel e Manoel (William Schuster); Amaral, Diego Miranda, Rafinha (Gerônimo) e Giovanni; Gilmar (William) e Dico. Técnico: Roberto Fernandes.

Arbitragem: Jean Pierre Gonçalves Lima - RS

Assistentes: Lucio Beiersdorf - RS / Leirson Peng Martins - RS

Gols: Carlos Eduardo e Tiago Luís (GOI)

Cartões amarelos: Fábio Sanches, Victor Bolt, Elyeser e Tiago Luís (GOI) / Giovanni e Manoel (NAU)

 

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