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O vírus H7N9 da gripe aviária tem um maior potencial para a transmissão entre seres humanos do que qualquer outro vírus conhecido da gripe das aves, segundo um relatório conjunto da China e da Organização Mundial de Saúde (OMS), informou a agência de notícias chinesa Xinhua neste sábado.

O vírus H7N9, em comparação com outros vírus originários das aves, infectou mais em menos tempo, segundo o relatório, e alguns vírus H7N9 mostraram alterações genéticas que indicam que ele se adaptou para ser mais contagioso do que os já conhecidos. O relatório admitiu ainda que existem incertezas que cercam esse novo vírus, afirmando que a exposição a aves vivas é um importante fator de risco.

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A OMS ofereceu ao governo chinês uma série de sugestões, inclusive ficar alerta, apesar de o enfraquecimento sazonal do vírus durante o verão. O vírus apresenta riscos graves e muito de sua informação básica ainda não é conhecida.

No mês passado, a OMS enviou uma missão conjunta de peritos para a China para inspecionar áreas afetadas pelo H7N9 em Xangai e Pequim, para uma semana de avaliação da gripe.

Desde o final de março, quando o primeiro caso de H7N9 foi reportado em 13 de maio, a China já havia informado um total de 130 casos confirmados. Desses, 35 terminaram em morte, enquanto 57 pacientes se recuperaram, de acordo com estatísticas oficiais, disse a agência de notícias Xinhua.

Cinco amostras retiradas de aves e de restos dos animais em três províncias do leste da China tiveram resultado positivo para o vírus da gripe aviária, H7N9, afirmou neste domingo o Ministério da Agricultura do país. O vírus já matou ao menos 27 pessoas na China.

A agência de notícias estatal chinesa, que divulgou os resultados, informou que o vírus foi detectado em três amostras provenientes da província de Shandong. As outras duas amostras infestadas são das províncias de Guangdong e Jiangxi. As amostras da província de Shandong foram retiradas dos restos de aves do mercado local da cidade de Zaozhuang. Em Jiangxi, as amostras das aves vivas vieram de um fornecedor local e as de Guangdoung, de um supermercado de varejo.

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A cepa do vírus detectado nas amostras é similar à encontrada em uma amostra de pombo recolhida em um mercado de Xangai, no dia 4 de abril. O ministério ordenou que as três províncias descartem corretamente as amostras e aumentem o monitoramento e o trabalho de prevenção. As informações são da Dow Jones.

O vírus H7N9 causou mais uma morte nesta segunda-feira na China, elevando o número de casos fatais no país para 24, informou a agência estatal de notícias Xinhua, acrescentando que a vítima estava havia 12 dias em tratamento em um hospital de Xangai. Até agora, a China registrou mais de 120 casos de infecção pelo vírus.

A maioria dos casos de gripe aviária causada pelo H7N9 está restrita ao leste do país, e o único caso registrado fora da China continental ocorreu em Taiwan. Porém, a vítima foi infectada na China.

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Especialistas temem que o vírus passe por uma mutação e assuma uma forma facilmente transmissível entre humanos, com potencial para deflagrar uma pandemia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse que até agora não há evidências de transmissão entre humanos, mas alertou que o H7N9 é um dos vírus de gripe mais letais já vistos. As informações são da Dow Jones.

O surto da nova vertente da gripe aviária, H7N9, se espalhou para a província central de Hunan, segundo autoridades de saúde locais disseram neste sábado. Esse foi o terceiro anúncio em três dias de um caso em um novo local.

Foi confirmado a contaminação pelo vírus em uma mulher de 64 anos de idade, que teve febre quatro dias depois de entrar em contato com aves, na cidade de Shaoyang, segundo a agência de notícias estatal Xinhua. A confirmação acontece após os primeiros casos relatados na província oriental de Jiangxi, na quinta-feira, e na província sudeste de Fujian, na sexta-feira.

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Mais de 110 pessoas na China foram confirmados com H7N9, com 23 mortes, desde que o governo anunciou em 31 de março que o vírus foi encontrado em humanos. A maioria dos casos foi confirmada ao leste da China. A ilha de Taiwan também relatou um caso.

Um especialista chinês alertou no início desta semana para a possibilidade de mais casos em uma área geográfica mais ampla.

"Até que a fonte da gripe aviária H7N9 seja efetivamente controlada, casos esporádicos podem continuar a aparecer", disse Liang Wannian, da Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China.

Aves foram confirmadas como a fonte da gripe H7N9 entre humanos, mas especialistas temem a possibilidade de que o vírus sofra uma mutação em uma forma facilmente transmissível entre humanos, o que poderia, então, ter o potencial de provocar uma pandemia. As informações são da Dow Jones.

O H7N9 é um dos vírus da gripe aviária mais fatais já conhecidos, indicou nesta quarta-feira (24) um membro de uma equipe da Organização Mundial de Saúde (OMS), que chegou à China para investigar a doença, transmitida pela primeira vez ao homem semanas atrás.

No total, 108 pessoas foram infectadas por este vírus, 22 das quais morreram, em sua maioria idosos. "É, sem dúvida, um dos vírus mais fatais que já conhecemos até o momento", declarou este funcionário, Keiji Fukuda, em uma coletiva de imprensa em Pequim.

"Pensamos que este vírus (H7N9) é mais facilmente transmissível ao homem que o H5N1", acrescentou Fukuda, classificando-o de excepcionalmente perigoso.

"Estamos apenas no início da compreensão deste vírus", disse, acrescentando que as aves são "as prováveis fontes de infecção".

Pela primeira vez, um caso foi confirmado nesta quarta-feira fora da China continental, em Taiwan, em um homem que retornou de Suzhou (China), onde trabalhava. Outros casos já foram apontados nesta cidade da província de Jiangsu (leste).

Atualmente, "nenhuma forma duradoura de transmissão entre humanos foi constatada", reiteraram os investigadores da OMS em um comunicado. "O que continua sendo incerto é se este vírus pode adquirir a capacidade de ser transmitido entre humanos", acrescentaram. Casos de infecções no seio de uma mesma família foram apontados.

O vírus H7N9 da gripe aviária fez mais duas vítimas fatais na China, desta vez na província de Zhejiang, no leste do país, elevando para 20 o total de mortos pelo vírus em todo o país, informou a agência de notícias Xinhua, citando autoridades de saúde.

A agência de notícias de Kyodo relatou que as autoridades chinesas registraram mais cinco casos de pessoas infectadas pelo vírus da gripe aviária na província de Zhejiang. Com isso, o total de humanos infectados subiu para 102.

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A China anunciou o primeiro caso conhecido de H7N9 em 31 de março, aumentando as preocupações entre especialistas de todo o mundo por ser a primeira vez que

este vírus infectou humanos. Eles temem que o vírus possa sofrer uma mutação que permita que ele se espalhe facilmente entre as pessoas, mas até agora não há sinais de transmissão entre humanos. As informações são da Dow Jones.

O vírus H7N9 da gripe aviária provocou mais uma morte na China, a 18ª, no leste do país, onde foram registradas muitas contaminações.

A última vítima, um homem de 69 anos chamado Xu, faleceu na sexta-feira na província de Zhejiang, informou a agência estatal Xinhua. A variação H7N9 da gripe aviária infectou 96 pessoas na China.

Uma equipe de 15 especialistas estrangeiros, da Organização Mundial da Saúde (OMS), está trabalhando na China para obter informações sobre a cepa H7N9.

A OMS anunciou na sexta-feira em Pequim que estuda o caso de "focos familiares" - várias contaminações em uma mesma família -, mas se mostrou tranquilizadora sobre um risco de transmissão entre humanos do vírus.

Apesar dos esforços das autoridades, o H7N9 se propagou a pelo menos quatro províncias e duas metrópoles importantes, Pequim e Xangai, do país de maior população do mundo. Apesar da progressão lenta, todos os dias são registrados novos casos.

As autoridades sanitárias de Pequim constataram que uma menina de 7 anos é portadora do vírus H7N9 da gripe aviária, no primeiro caso oficialmente notificado na capital chinesa, informou a agência Nova China.

A cepa H7N9 da gripe aviária, que até agora não era transmitida ao homem, infectou 40 pessoas no leste da China, em Xangai e seus arredores. O caso assinalado em Pequim é a primeira infecção humana fora desta região, o que indica que o vírus está se propagando.

O mais recente balanço das autoridades sanitárias indica 11 mortes entre as pessoas infectadas.

Xangai,a capital econômica da China, tomou medidas para tentar identificar a cepa infecciosa, enquanto que o setor avícola chinês se encontra duramente atingido, consequentemente, no plano comercial.

Não há evidências de transmissão de humano para humano do vírus H7N9, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), Bernard Vallat, classificou, por sua parte de excepcional a situação criada pelo vírus H7N9, já que detectá-lo é muito difícil nas aves domésticas.

A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, causou mais de 360 mortos em todo o mundo, entre 2003 e 2013, segundo a OMS.

Os cientistas temem que uma mutação permita a transmissão viral de humano para humano, o que pode desencadear uma pandemia.

Um homem, que havia contraído o vírus da gripe aviária H7N9, morreu nesta terça-feira na província chinesa de Jiangsu, no leste do país. O fato eleva para oito o número de mortes provocadas pela doença no país, afirmaram autoridades segundo a agência estatal de notícias Xinhua. As informações são da Dow Jones.

Mais duas pessoas foram contaminadas pelo vírus da gripe aviária na China, o H7N9, elevando o número de doentes para 20, segundo informações da agência de notícias Kyodo. Desse total, seis morreram.

A Comissão de Planejamento Familiar e Saúde da cidade de Xangai comunicou por meio de um miniblog do governo que uma das vítimas é um homem de 59 anos de idade, de sobrenome Shen, morador da província de Anhui. A outra vítima tem 67 anos, mora em Xangai, possui sobrenome Li.

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Segundo a entidade, nenhum dos membros da famílias das vítimas ou contatos próximos desenvolveram a doença. Na maioria dos casos confirmados da gripe aviária, os indivíduos tiveram contatos com aves antes de ficarem doentes.

Em Xangai e Nanjing, as autoridades ordenaram o abate generalizado de aves vivas, na esperança de impedir a disseminação da doença, que até agora não parece ser transmitido entre humanos. As informações são da Dow Jones.

A cidade chinesa de Xangai anunciou neste domingo (7) dois novos casos da gripe aviária H7N9, o que elevou o balanço da epidemia a 20 pessoas infectadas e seis mortas em todo o país, e proibiu as corridas de pombos e a venda de pássaros como mascotes.

O ministério chinês da Educação pediu às escolas que "protejam a saúde" dos alunos e ensinem a importância de lavar as mãos para garantir a higiene. Os canais de televisão exibiram imagens da limpeza das salas de aula antes do retorno dos estudantes.

Xangai registrou 10 dos 20 casos do país, com quatro mortes. As autoridades anunciaram a proibição das corridas de pombos e informaram que os pássaros ficarão confinados. Também proibiram a venda de pássaros como mascotes e fecharam o acesso ao setor de pássaros do zoológico local. Os mercados de aves de curral já haviam sido fechados e milhares de animais foram sacrificados nas últimas horas após a detecção do vírus H7N9 em pombos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou o risco de transmissão entre pessoas do vírus H7N9. Em um editorial publicado neste domingo, o jornal Global Times, que costuma refletir as opiniões do governo, criticou a agricultura "intensiva" que aumenta o risco de pandemias e da transmissão do vírus de animais para pessoas. "Nas regiões costeiras do sul e do leste da China, a agricultura e, em particular, o gado, se tornou mais intensiva e as populações também são mais numerosas", afirma a edição em inglês do jornal.

Em Nankin, capital da província de Jiangsu, onde cinco pessoas que contraíram o vírus H7N9 estão hospitalizadas, todos os mercados de aves foram fechados no sábado. Além disso, o município, que tem mais de oito milhões de habitantes, proibiu de modo provisório a comercialização de pássaros vivos. Em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, onde aconteceram as outras duas mortes provocadas por este vírus que até o momento não havia infectado as pessoas, as autoridades determinaram medidas similares.

Ao mesmo tempo, Taiwan anunciou que dois turistas que retornaram enfermos da China podem ter contraído o vírus H7N9. As autoridades aguardam as conclusões definitivas dos exames, segundo o Centro de Controle Epidemiológico taiwanês.

A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, provocou 360 mortes no mundo entre 2003 e 12 de março de 2013, segundo a OMS.

Os mercados de aves de curral permaneciam fechados neste sábado (6) em Xangai, a capital econômica da China, para evitar a propagação da nova variação da gripe aviária H7N9, um vírus que provocou a morte de seis pessoas na China.

Em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, onde duas pessoas morreram em consequência do vírus, as autoridades sacrificaram as aves em um mercado depois que detectaram o vírus em codornas, informou a agência estatal Xinhua.

Dezesseis casos de contaminação por esta cepa de gripe aviária, que até agora nunca havia sido transmitida a seres humanos, foram identificados no leste da China. O município de Xangai ordenou na sexta-feira o fechamento dos mercados avícolas, depois que o vírus foi detectado em pombos, o que provocou o sacrifício de mais de 20.000 aves. Os mercados também passavam por processos de limpeza.

Apesar do fechamento dos mercados, ainda era possível comprar ovos, assim como aves frescas ou congeladas, que as autoridades aconselham a população a cozinhar bem antes do consumo para evitar riscos de contaminação. "As pessoas estão preocupadas", afirmou Yan Zhicheng, aposentado que frequenta o mercado de aves com frequência. "Em Xangai comemos muito frango e pato. Mas agora não podemos nem tocá-los", lamentou.

Ao mesmo tempo, o preço das frutas e mariscos dispararam em Xangai. As autoridades prometeram compensações financeiras aos comerciantes avícolas, mas o valor ainda não definido.

Até o momento não foi constatado nenhum caso de transmissão entre seres humanos, de acordo com o governo. "Podemos afirmar claramente que não há transmissão de homem para homem da cepa H7N9", declarou Wu Fan, diretora do centro de luta contra doenças infecciosas de Xangai. "Não há nenhuma possibilidade da infecção chegar ao exterior", completou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descartou um risco de pandemia, pois o vírus não foi transmitido entre pessoas. Mas especialistas ressaltaram a importância de determinar a origem da infecção e como se transmite às pessoas, com o objetivo de reduzir a exposição dos seres humanos ao vírus.

A imprensa chinesa aconselhou as autoridades a lembrar da epidemia de SARS há 10 anos. Na época desta pandemia de pneumonia atípica, que teve origem na China, a OMS criticou Pequim por ter demorado a dar o alerta e tentado dissimular a amplitude da epidemia.

O ministério chinês da Saúde, citado pelo jornal China Daily, prometeu "intercâmbios abertos e transparentes com a OMS e os outros países" sobre o tema.

A gripe aviária mais comum, a do vírus H5N1, deixou 360 mortos no mundo entre 2003 e 12 de março de 2013, segundo a OMS. Os cientistas temem que uma mutação do vírus tenha permitido o contágio entre as pessoas, o que poderia desencadear uma pandemia.

A nova cepa da gripe aviária causou a sexta morte na China nesta sexta-feira (5). Autoridades agrícolas em Xangai ordenaram um abate de larga escala de aves, em um esforço para conter a propagação da doença.

Um agricultor de 64 anos morreu em Hangzhou, capital da província de Zhejiang, no leste do país, após ter sido contaminado com o vírus H7N9, informou a agência oficial de notícias Xinhua nesta sexta-feira, citando o departamento de saúde local. A China confirmou um total de 14 casos de gripe aviária em todo o país, com pacientes de 4 a 87 anos.

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Com o aumento dos temores com a doença no país, o governo de Xangai ordenou o abate de milhares de aves. Ainda assim, as autoridades enfatizaram não ter encontrado um caso de transmissão da doença entre seres humanos, o que tornaria a gripe mais perigosa. Os casos parecem vir de contato humano com as aves. "Até agora, não há nenhuma evidência de que o vírus H7N9 pode ser transmitido entre os seres humanos, o que nos deixa aliviados", disse Wu Fan, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Xangai, em uma entrevista coletiva na sexta-feira.

Em Hong Kong, o governo informou, também nesta sexta-feira, que uma menina de 7 anos de idade, que voltou para a cidade depois de uma viagem a Xangai no fim de março, havia sido hospitalizada com febre e estava sendo testada para H7N9. O Centro de Controle de Doenças de Taiwan afirmou que estava esperando os resultados dos testes de um passageiro que tinha voado para o país vindo da China. Os controles de temperatura em aeroportos dos dois locais estão sendo reforçados como medida de precaução.

Até agora, o vírus havia sido detectado apenas em partes do leste da China ao redor de Xangai, onde a primeira contaminação foi publicamente identificada no domingo. As autoridades chinesas disseram que estão trabalhando em estreita colaboração com a Organização Mundial de Saúde, enquanto o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos afirmou em seu site esta semana que está trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o H7N9.

Autoridades de Xangai se mobilizaram hoje para reduzir a população de pássaros da cidade, ordenando o fechamento de mercados de aves por atacado e instruindo os vendedores em mercados menores a imediatamente abater os frangos restantes. As autoridades haviam proibido a venda de pombos e patos vivos a partir da manhã desta sexta, depois de descobrir o H7N9 em amostras retiradas de pombos em três diferentes mercados atacadistas. As informações são da Dow Jones.

Um vírus menos conhecido da gripe aviária matou dois homens e deixou uma mulher gravemente enferma na China, segundo autoridades sanitárias do país. Os homens, de Xangai, foram as primeiras vítimas fatais do vírus H7N9, que os infectou em fevereiro.

Na cidade de Chuzhou, no leste chinês, uma mulher encontra-se em estado grave após também ter sido contaminada, de acordo com a Comissão Nacional de Planejamento para a Saúde e Família.

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Ainda não se sabe como os três foram infectados, disse a comissão, ressaltando, no entanto, que é improvável que o vírus se espalhe com facilidade entre humanos. Também não foram reveladas as ocupações dos afetados ou se eles tiveram contato com aves ou outros animais.

Por outro lado, a comissão informou que dois filhos de um dos homens de Xangai também sofreram pneumonia aguda, que acabou causando a morte de um deles, e que a origem da infecção ainda é desconhecida. Outras pessoas que estiveram em contato com as vítimas não adoeceram, indicando que o vírus não se propaga facilmente.

As informações são da Associated Press.

Um menino de quatro anos morreu no início de dezembro vítima da gripe aviária na Indonésia, informou o ministério da Saúde, ao anunciar a 10ª vítima fatal provocada pela doença no país em 2012.

A criança faleceu em 6 de dezembro, depois de passar uma semana com febre alta no distrito de Bogor, oeste de Java. "O menino contraiu o vírus H5N1 brincando com frangos no pátio de sua casa", afirmou à AFP Rita Kusriastuti, diretora para doenças infecciosas do departamento animal no ministério.

No início do mês, as autoridades indonésias anunciaram que identificaram um vírus da gripe aviária mais virulento e não detectado previamente no país, responsável pela morte de centenas de milhares de patos nas últimas semanas.

A Federação de Avicultores informou ao ministério da Agricultura a morte de mais de 300.000 patos em várias províncias da ilha de Java desde novembro.

O governo anunciou uma investigação para determinar se o vírus era procedente de uma mutação genética do vírus conhecido até o momento ou se era uma nova cepa procedente do exterior.

A Indonésia, um arquipélago com 240 milhões de habitantes, é o país que registrou o maior número de mortes provocadas pela gripe aviária. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença matou 160 pessoas desde 2003 sobre um total de 357 no mundo.

Uma nova estirpe altamente tóxica do vírus da gripe aviária apareceu no Vietnã e está se espalhando rapidamente, de acordo com notícias veiculadas na mídia estatal do país. A estirpe parece ser uma mutação do vírus H5N1, que dizimou o plantel de aves do país no ano passado, forçando o abate em massa de aves nas áreas afetadas, de acordo com autoridades agrícolas.

O novo vírus "está se espalhando rapidamente e esta é a grande preocupação do governo no momento", disse o vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Diep Kinh Tan, de acordo com o jornal online VietnamNet. Especialistas citados na reportagem destacaram que o novo vírus surgiu em julho e se espalhou pelas regiões norte e central do Vietnã em agosto. Surtos foram detectados em seis províncias até agora e cerca de 180 mil aves foram sacrificadas, de acordo com o departamento de Saúde Animal vietnamita.

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O Centro de Diagnóstico Veterinário do país informou que o vírus parece semelhante às cepas padrão da gripe aviária, só que mais tóxico. Conforme o jornal, o centro irá testar o quanto as vacinas já existentes podem proteger os seres humanos da mutação do vírus. As informações são da Dow Jones.

Oito milhões de frangos já foram abatidos no México e 66 milhões a mais foram vacinados em uma tentativa de conter um surto de gripe aviária no oeste do país, informaram as autoridades locais.

Em comunicado, o Ministério da Agricultura disse que, durante o processo de vacinação na região de Los Altos, no Estado de Jalisco, galinhas doentes foram identificadas, levando à destruição das aves com gripe aviária.

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Funcionários de segurança alimentar afirmaram que o surto, detectado pela primeira vez em 20 de junho, limita-se a Los Altos, que é uma área de produção de ovos. Inspeções em outras partes do país não mostraram quaisquer sinais da doença.

No início de julho, foi declarado estado de emergência nacional de saúde animal. Com isso, os preços das galinhas e dos ovos dispararam. As informações são da Dow Jones.

Autoridades chinesas da remota região de Xinjiang, localizada no noroeste do país, afirmam já ter abatido mais de 150.000 frangos após um surto de gripe aviária. O surto da cepa H5N1 da gripe aviária matou, inicialmente, 1.600 galinhas e contaminou cerca de 5.500 na região, informou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira. Num esforço para conter a doença, autoridades colocaram a área em quarentena e sacrificaram 156.439 frangos, segundo o ministério.

O ministério e meios de comunicação estatais não especificaram exatamente onde ocorreu o surto, mas disseram que os novos casos da doença foram identificados em uma fazenda administrada pela Xinjiang Produção e Construção. A China é considerada uma das nações com maior risco de epidemias de gripe aviária, pois tem a maior população do mundo de aves domésticas, que vivem em áreas rurais e são mantidas próximas de seres humanos. As informações são da Dow Jones.

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O ministério da saúde da China anunciou hoje a segunda morte por gripe aviária no país em um mês. Um paciente morreu hoje na província de Guizhou, localizada no sudoeste da China, depois de ter sido hospitalizado em 6 de janeiro. A rádio RTHK, de Hong Kong, citou autoridades locais e informou que o paciente era um homem de 39 anos. Ele dizia que não tinha contato com aves.

Um motorista de ônibus na cidade de Shenzen, que faz fronteira com Hong Kong, morreu em 31 de dezembro de gripe aviária, no primeiro caso fatal da doença na China em 18 meses.

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Na semana passada, o Vietnã registrou sua primeira fatalidade causada por gripe aviária em dois anos. A Indonésia anunciou na sexta-feira a segunda morte neste ano, uma menina de cinco anos que recentemente havia perdido um parente com o vírus. No Camboja, um menino de dois anos de idade morreu também na semana passada. As informações são da Associated Press.

Cientistas que pesquisam uma versão geneticamente alterada e potencialmente transmissível entre humanos do vírus da gripe aviária H5N1 decidiram interromper as pesquisas por 60 dias. Em um artigo publicado nas revistas científicas Nature e Science, eles afirmam que querem dar tempo "a governos e organizações para discutir esse tipo de pesquisa."

O grupo, que representa 39 instituições de pesquisa de todo o mundo, propõe a realização de um fórum científico internacional sobre o tema, mas defende a continuação dos estudos e a publicação dos resultados. Em dezembro, um conselho de biossegurança ligado ao governo dos EUA solicitou aos pesquisadores que alterassem seus trabalhos científicos originais antes da publicação, de modo a omitir as alterações do genoma do vírus responsáveis pelo aumento na capacidade de contágio.

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O conselho teme a utilização do estudo por terroristas dispostos a criar uma arma biológica. Os pesquisadores aceitaram a contragosto a solicitação. Mas, agora, defendem um amplo diálogo para mostrar que suas pesquisas são importantes para identificar cepas perigosas na natureza antes que elas iniciem uma pandemia. Eles admitem, contudo, que a preocupação tem fundamento.

Dois grupos de cientistas conseguiram produzir em laboratório um vírus da gripe aviária que pode ser transmitido pelo ar entre furões. Esse animais são considerados os modelos mais próximos dos homens em testes clínicos do aparelho respiratório. O virologista Ron Fouchier, que coordena um dos grupos, na Holanda, afirmou que o vírus é "provavelmente um dos mais perigosos que podem ser feitos em laboratório."

O vírus da gripe H5N1 tem uma taxa de letalidade superior a 50%. Até agora, os casos estão sempre relacionados a zoonoses - contágio de um homem por um animal infectado - em porcos ou aves.

O virologista Ésper Kallás, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, defende as pesquisas. "Em primeiro lugar, é um trabalho que pode salvar milhares de vidas. Em segundo, nenhum país seria tolo de usar uma arma assim, porque é impossível controlá-la". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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