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Desaparecido no mar há quase duas semanas, um pescador foi encontrado à deriva, no Canadá, um dia após o fim das buscas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos. O resgate ocorreu na quinta (26), a cerca de 110 quilômetros da costa norte-americana.

O barco Evening deixou Grays Harbor, em Washington, no dia 12 de outubro. Segundo um canal de televisão de Seattle, o pescador foi encontrado por dois homens identificados como Ryan e John. "Eu vi o que parecia ser um bote salva-vidas à distância, corri para dentro e peguei um binóculo. Então ele disparou um sinalizador", recordou Ryan.

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"Nós o puxamos para bordo. Ele me deu um grande abraço e foi emocionante", continuou John. Ele informou que apenas um tripulante foi encontrado no bote e que o pescador disse ter pescado um salmão depois da comida acabar.

"Preparamos um café da manhã para ele. Ele bebeu três garrafas de água [...] ele estava com muita fome, coitado", contou. As autoridades não relevaram a identidade do pescador e informaram que ele está em condições estáveis.

O náufrago foi levado ao continente pela Guarda Costeira canadense e outra agência de resgate. Ele deu entrada em um hospital antes de retornar aos EUA.

O outro marinheiro que estava no Evening não foi encontrado. A Guarda Costeira ressaltou que o incidente continua sob investigação.

Duas semanas após o naufrágio de um navio de migrantes na costa grega, que deixou centenas de desaparecidos, cinco sobreviventes ouvidos pela AFP perto de Atenas acusam a Guarda Costeira de não querer salvá-los.

Desde a tragédia, as autoridades gregas culpam exclusivamente os traficantes de pessoas.

"A responsabilidade é das gangues criminosas que encheram o navio com pessoas desesperadas (...) sem fornecer coletes salva-vidas", disse o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, na quinta-feira em Bruxelas.

Longe dos policiais gregos que controlam rigidamente o acesso ao campo de refugiados de Malakasa, ao norte de Atenas, Hasan, um refugiado sírio de 26 anos, expressa sua raiva pela Guarda Costeira. Sua lenta resposta na operação de resgate foi denunciada por diversas ONGs e pela mídia.

"Não tive a impressão de que a Guarda Costeira grega queria nos salvar", diz ele.

Hasan é um dos 104 sobreviventes do naufrágio.

Segundo seus depoimentos, cerca de 600 a 750 passageiros a bordo, entre mulheres e crianças no porão da embarcação, que não puderam ser resgatados.

"Não sei exatamente quantos eram, mas os ouvíamos chorando e gritando", lembra Ahmad, um sírio de 27 anos.

O naufrágio na costa grega do navio de pesca que saiu da Líbia com destino à Itália deixou pelo menos 82 mortos, segundo a contagem oficial, além de centenas de desaparecidos.

O drama levantou inúmeras questões sobre a responsabilidade das autoridades gregas, enquanto uma investigação judicial está em andamento.

- "Não foi um acidente" -

A Guarda Costeira divulgou a conta-gotas as informações do naufrágio ocorrido no dia 14 de junho, a 47 milhas náuticas de Pylos, na península do Peloponeso.

Na segunda-feira, a agência de fronteira europeia Frontex indicou que a Grécia ignorou uma oferta para enviar ajuda aérea adicional.

Os cinco sobreviventes entrevistados afirmaram que a Guarda Costeira lançou cordas em duas ocasiões em direção à embarcação, para tentar rebocá-la. A primeira corda se rompeu.

Na segunda tentativa, "a corda foi amarrada na proa pelo navio militar, que de repente começou a 'ziguezaguear' muito rápido, criando ondas. Nesse momento o navio virou", conta Salim, um sírio de 28 anos que, assim como os outros, pediu anonimato.

"Não foi um acidente", diz ele.

Na manhã do dia 13 de junho, os passageiros do navio de pesca enviaram um sinal de alerta para a ONG Alarm Phone e em seguida dois fuzileiros navais mercantes se aproximaram do local e deram água e comida para eles.

Segundo o governo grego, a Guarda Costeira abordou a embarcação e lançaram uma corda para a estabilizar, mas os migrantes recusaram a ajuda.

O Ministério da Marinha, questionado pela AFP sobre o desenvolvimento da operação, indicou que "essas questões fazem parte de uma investigação que decorre em estrita confidencialidade".

- "A Guarda Costeira nos observou de longe" -

Um drone e um helicóptero sobrevoaram o navio, segundo os sobreviventes.

"O motor parou completamente pouco antes da meia-noite (de 13 de junho). A Guarda Costeira grega chegou mais tarde", disse Ahmad.

Por volta das 02h00, horário local de 14 de junho (20h00 do dia anterior no horário de Brasília), Salim pulou na água depois que o navio de pesca virou.

"Por pelo menos dez minutos, a Guarda Costeira nos observou de longe antes de enviar dois botes infláveis para nos ajudar", acrescentou, em lágrimas.

Azad, de 21 anos, teve que nadar por uma hora para chegar à embarcação da Guarda Costeira.

"Havia pessoas que não sabiam nadar e tentavam se segurar em nós, tínhamos que pensar em sobreviver", lembrou.

Rukayan, um homem curdo de Kobane, no norte da Síria, diz que não sabe por que sobreviveu. Seu primo de 17 anos continua desaparecido.

Na manhã desta quinta-feira, dia 22, acabou o prazo estipulado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos a cerca do nível de oxigênio disponível no submersível da empresa OceanGate, que fazia uma expedição pelos destroços do Titanic. A embarcação desapareceu no último domingo, dia 18, quando tinha cerca 96 horas de oxigênio.

Expedição

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Desde 2021, a empresa OceanGate trabalha com expedições para visitar os destroços do R.M.S. Titanic. A viagem é de alto risco, portanto, antes de embarcar, os tripulantes precisam assinar um termo afirmando estarem conscientes de que o trajeto representa um risco de vida.

Ainda assim, caso a pessoa queira encarar o risco, precisa desembolsar cerca de 250 mil dólares, ou um milhão e 200 mil reais, para embarcar na experiência, que pode durar até dez horas. Os passageiros passam duas horas apenas descendo, para chegar ao local, que fica a quase quatro quilômetros de distância da superfície.

O submersível é apertado e cabe apenas cinco tripulantes. Eles são orientados a levar um lanche e água. Segundo informações da The New York Times, apesar de ter um banheiro rústico, nenhum passageiro havia usado, devido a duração da viagem e a emoção do momento.

Assim que os tripulantes chegam ao local, conseguem observar a embarcação e seus destroços através de uma pequena janela e um monitor. Veja algumas imagens obtidas pela expedição ao longo dos anos.

Desaparecimento

Na expedição que desapareceu, estavam presentes Stockton Rush, piloto do submarino, o empresário Shahzada Dawood e seu filho, Suleman Dawood, o bilionário Hamish Harding e o especialista no naufrágio do Titanic Paul-Henry Nargeolet.

Montagem: AFP

Cerca de uma hora e 45 minutos depois de começarem a afundar, a embarcação perdeu contato e, desde então, ninguém sabe ao certo o que aconteceu. Apesar das buscas estarem acontecendo desde o desparecimento, nenhum sinal da embarcação ou de seus tripulantes foram encontrados.

Teorias

Desde então, diversas teorias foram criadas para tentar explicar o ocorrido. A primeira delas é que a embarcação teria implodido. Bom, nesse caso, a chance de sobrevivência é nula. A implosão aconteceria devido a alta pressão no fundo do mar. Para entender melhor, basta imaginar que seria como se uma latinha de refrigerante fosse esmagada pela pressão exercida pelo objeto que a pressiona e o chão, por exemplo.

Foto: Handout / US Coast Guard / AFP

Nesse caso, o casco poderia ter cedido por algum motivo e então perdido a resistência contra a pressão exercida pela água na profundida em que se encontra o Titanic. A morte dos tripulantes seria praticamente imediata.

Também existe a possibilidade deles terem retornado à superfície após perder a comunicação. Apesar de parecer um caso melhor, também tem suas complicações. O submarino foi fechado e só abre por fora. Portanto, mesmo que eles consigam boiar na superfície, não conseguiriam abrir a porta para obter oxigênio - fazendo com que eles fiquem ainda dependentes do oxigênio presente no submersível.

No caso deles terem conseguido realmente chegar ao Titanic, também é possível que eles estejam presos em alguns destroços, ou que o submarino apresente falhas que dificultem a volta para superfície. Nesse caso, o tipo de resgate seria bastante improvável, visto que não existem muitas tecnologias capazes de realizar uma busca em tamanha profundidade.

Além dessas, ainda existem dezenas de outras possibilidades para o que teria acontecido com o submarino - sendo quase impossível definir ao certo sem que a embarcação seja encontrada.

Pistas

A Guarda Costeira está usando sonares para tentar identificar possíveis barulhos no fundo do mar. Depois de alguns dias de buscas, eles identificaram um som que era repetido a cada 30 minutos. Especialistas acreditaram que o barulho poderia estar sendo reproduzido de dentro do submersível, uma forma encontrada pelos tripulantes de pedir ajuda.

Com isso, as buscas foram direcionadas para tentar localizar a origem dos sons, mas nada foi encontrado. Até a manhã desta quinta-feira, dia 22, mesmo prevendo que o estoque de oxigênio tenha chegado ao fim, as buscas pela tripulação continuam.

Aviões, navios e veículos controlados remotamente exploram as profundezas do oceano em busca de sinais do submarino. As chances de encontrá-los é remota.

A Guarda Costeira da Itália divulgou nesta segunda (25) o vídeo dramático de uma operação de resgate de imigrantes que naufragaram no último sábado na ilha de Lampedusa.

Nas imagens, que imediatamente percorreram as redes sociais e os jornais da Itália, um membro da Guarda Costeira aparece pulando no mar para resgatar os imigrantes, entre eles uma criança de um ano.

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O agente é um militar "rescue swimmer" , ou seja, especializado em resgates marítimos. "Existem pessoas como Salvatore, socorrista marítimo da Guarda Costeira, cujas ações levam a crer seriamente que a Itália ainda é um grande país, capaz de acolher e salvar vidas humanas. Orgulhosa de representar estes heróis discretos e silenciosos", elogiou a ministra da Infraestrutura e Transporte da Itália, Paola De Micheli.

No último sábado, quatro embarcações da Guarda Costeira, com o auxílio de um helicóptero, conseguiram salvar 149 pessoas no mar, no meio de ondas.

Os imigrantes, sendo 133 homens, 13 mulheres e três crianças, foram levados para o porto de Lampedusa. Cinco mulheres foram encontradas mortas: três dentro do mar e duas em terra . Outras 15 pessoas ainda estão desaparecidas.

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Da Ansa

O naufrágio do navio mercante americano El Faro, que afundou em 2015 com seus 33 tripulantes, se deveu a erros do capitão e à negligência da proprietária da embarcação, segundo relatório da Guarda Costeira dos EUA divulgado neste domingo.

El Faro, construído em 1975 e com 225 metros de comprimento, viajava com centenas de contêineres e automóveis de Jacksonville (Flórida) rumo a San Juan (Porto Rico), com 28 americanos e cinco poloneses a bordo.

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Na madrugada de 1º de outubro daquele ano, atingido pelo furacão de categoria 4 Joaquín, no máximo de 5, com ventos de até 225 km/h e ondas de 15 metros, os tripulantes do navio informaram em um contato com terra firme de ter controlado a entrada de água, uma perda de propulsão e uma inclinação de 15 graus. Depois, não se soube de nada mais.

A embarcação foi localizada no começo de novembro a mais de 4.500 metros de profundidade, mas só em agosto de 2016 a caixa-preta foi recuperada e analisada.

Exatamente dois anos depois da tragédia, o mais grave acidente marítimo nos Estados Unidos em mais de três décadas, o informe da investigação realizada desde então pela guarda costeira americana é severo contra o capitão de El Faro, Michael Davidson, de 53 anos.

"O capitão não se deu conta da gravidade da ameaça que significava a entrada de água" em pleno furacão, ressaltou o informe.

Ele "não tomou as medidas apropriadas, levando em conta a gravidade da situação a bordo", acrescentou o documento de 200 páginas, ressaltando que Davidson deveria ter "alertado a tripulação e fazer os preparativos para abandonar o navio".

O informe também destacou que a operação de busca e resgate da Guarda Costeira foi impactada pelo fato de que quando Davidson finalmente tomou a decisão de deixar a embarcação, não informou a terra firme para trocar sua mensagem anterior de que permaneceriam no navio.

O documento acrescentou que a companhia proprietária do navio, Tote Maritime, não vigiou corretamente a evolução do furacão nos radares e destacou que os botes salva-vidas a bordo não aguentariam um mar tão agitado.

O informe recomenda à Justiça impor uma multa à Tote Maritime, mas não sugeriu nenhuma acusação criminal.

A família de um membro da tripulação processou em um tribunal de Jacksonville (Flórida) a proprietária do navio, à qual acusa de "negligência", e reivindica uma indenização de 100 milhões de dólares.

A Guarda Costeira espanhola anunciou ter resgatado 339 imigrantes a bordo de sete precárias embarcações no Estreito de Gibraltar, nesta quarta-feira (16), em meio a uma escalada do número de pessoas que tentam chegar à Espanha pelo mar.

"Foi um total de 339 pessoas resgatadas, em sete embarcações, desde a uma da madrugada até agora", disse à AFP uma porta-voz do Salvamento Marítimo.

Os imigrantes recuperados foram levados para a cidade costeira de Tarifa, na Andaluzia, sul da Espanha. Entre eles, há pelo menos 19 menores e um bebê, de acordo com um balanço preliminar divulgado pela porta-voz. Os serviços de emergência da Andaluzia informaram, no Twitter, que há "três feridos" em um dos barcos.

"Este verão está sendo incomum pelo alto número de embarcações que estão chegando à costa espanhola", comentou a porta-voz, explicando que o número de migrantes de 2017 já triplicou o do ano anterior. Entre janeiro e julho de 2017, chegaram pelo mar à Espanha 7.642 imigrantes, contra 2.763 no mesmo período do ano passado.

Segundo números atualizados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), desde o início deste ano até 11 de agosto 8.385 imigrantes tentaram desembarcar na Espanha pelo mar.

A OIM advertiu que a Espanha pode desbancar a Grécia, este ano, como segundo país com mais chegadas pelo mar, atrás da Itália.

Nesta sexta-feira (27), a Guarda Costeira líbia recuperou 77 pessoas que navegavam à deriva em um barco com a intenção de chegarem ao litoral europeu. 

Segundo o relato do porta-voz da Marinha líbia, coronel Qasem Ayub, a embarcação foi detectada pouco depois do amanhecer a 12 milhas ao Norte de Trípoli e nela viajavam imigrantes procedentes de Bangladesh, Marrocos e diversos países da África Subsaariana. "Muitos deles tinham graves queimaduras pelo sol e apresentavam sintomas de desidratação. Quando foram encontrados, o barco tinha começado a afundar. Nos disseram que ficaram dois dias perdidos no mar", explicou o coronel.

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Os imigrantes foram levados a uma refinaria em Al Zawiya onde receberam os primeiros socorros. Depois, foram encaminhados a um centro de acolhimento.

Segundo dados da Organização Internacional das Migrações, 1.332 pessoas morreram ou sumiram no Mediterrâneo neste ano ao tentarem chegar à Europa em embarcações precárias organizadas por máfias.

A Guarda Costeira da Líbia resgatou nesta segunda-feira (11) 115 migrantes clandestinos perto de Trípoli, depois que a embarcação do grupo sofreu uma avaria quando tentava seguir para a Europa.

"Fomos avisados de que várias pessoas de nacionalidades africanas estavam em apuros em uma velha embarcação perto de Ghot el-Romman", ao leste da capital líbia, afirmou à AFP o coronel Ashraf al-Badri.

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O militar explicou que "duas patrulhas da Guarda Costeira, enviadas ao local, transportaram 115 pessoas", em sua grande maioria do Mali.

Depois de receber roupas e alimentos do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), os migrantes foram levados de ônibus para abrigos de Trípoli.

O caos na Líbia desde a queda e morte de Muamar Khadafi em 2011 foi aproveitado pelos traficantes. Milhares de migrantes tentaram desde então chegar à Europa a partir da Líbi, que fica a 300 km das costas italianas.

A Guarda Costeira da Turquia informou nesta quarta-feira ter resgatado um refugido sírio, que permanecia sozinho a bordo de uma embarcação prestes a afundar em sua tentativa de chegar pelo Mar Egeu à Grécia.

A Guarda Costeira turca divulgou um dramático vídeo do resgate, ocorrido na quarta-feira, quando o refugiado Pelen Hussein foi resgatado diante do porto de Edremit, na região ocidental turca de Baliksehir.

As imagens mostram Hussein, exausto e desesperado, com sinais de hipotermia e agarrado à proa do barco, que está afundando. Pelen Hussein era um de dezenas de refugiados que se encontravam no barco e que afundou causando a morte de 27 pessoas. Ele é um dos poucos sobreviventes que foram resgatados.

Cerca de 50 cubanos que tentaram chegar ao litoral americano em precárias balsas foram repatriados nesta semana em seu país, informou nesta quarta-feira (14) a Guarda Costeira dos EUA, que reiterou seu aviso para que sejam evitadas essas perigosas viagens.

Os imigrantes cubanos foram resgatados em cinco dias diferentes quando navegavam em rústicas embarcações pelo estreito da Flórida, os 150km de mar infestados por tubarões que separam Cuba do estado americano da Flórida, afirmou o comunicado da Guarda Costeira. As 50 pessoas foram levadas na segunda-feira à Bahía de Cabañas, Cuba, indicou a entidade.

Segundo as leis americanas, os cubanos que tocarem em solo norte-americano podem ficar no país e receber facilidades trabalhistas, mas se são interceptados no mar, são levados de volta para Cuba.

O medo acerca de um possível encerramento desses benefícios migratórios com o inicio do processo de aproximação entre Cuba e Estados Unidos após meio século de inimizade -com o restabelecimento de relações bilaterais em julho- provocou um aumento do fluxo de migrantes cubanos.

Porém, o governo americano afirmou que não há planos de modificar as leis migratórias.

"As operações da Guarda Costeira se mantém sem mudanças, da mesma forma que as políticas migratórias dos EUA. A instituição desaconselha fortemente essas tentativas de entrar ilegalmente no pais por mar", disse o capitão da entidade, Mark Gordon.

No último ano fiscal, que terminou em setembro, 4.462 cubanos chegaram ou tentaram alcançar por mar os EUA, um número superior ao registrado no período anterior (3.940), segundo estatísticas da Guarda Costeira.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos repatriou na última semana 121 cubanos que foram resgatados de precárias balsas nas quais tentavam chegar à costa americana, informou a entidade nesta terça-feira.

Os imigrantes cubanos foram resgatados em nove operações separadas quando navegavam em rústicas embarcações pelo Estreito da Flórida, os 150 km de mar perigoso que separam Cuba do estado americano da Flórida (sudeste), afirmou em um comunicado a Guarda Costeira. Os balseiros foram levados pela Guarda Costeira à Baía de Cabañas, Cuba.

Segundo as leis americanas, os cubanos que tocam terra americana podem ficar no país e recebem benefícios trabalhistas, mas se são interceptados no mar, são devolvidos a Cuba.

O temor de que esses benefícios migratórios acabem depois de que Cuba e Estados Unidos iniciaram o processo de aproximação após meio século de inimizade - com o restabelecimento de relações bilaterais em julho - provocou um aumento do fluxo de balseiros cubanos.

"Apesar dos passos recentes para normalizar os laços com Cuba, as operações e os objetivos da Guarda Costeira se mantém sem mudanças", declarou o capitão Mark Fedor da entidade.

"Nossas políticas migratórias seguem sendo as mesmas, e continuamos pedindo para aqueles que buscam entrar ilegalmente no país pelo mar não o façam", afirmou Fedor.

Desde outubro passado, 4.084 cubanos chegaram por mar aos Estados Unidos ou tentaram fazê-lo, um número superior ao registrado no ano anterior (3.940), segundo estatísticas da Guarda Costeira.

As guardas costeiras da Grécia e da Turquia encontraram nesta quinta-feira os corpos de cinco pessoas no Mar Egeu e procuravam outros 13 imigrantes desaparecidos após o naufrágio desta terça-feira de uma embarcação perto da ilha grega de Farmakonisi, informou a polícia portuária.

"Dois corpos foram resgatados pela Guarda Costeira grega e três pelos turcos. A busca continua, em colaboração com a Guarda Costeira turca, para encontrar os 13 desaparecidos", disse à AFP uma fonte da polícia portuária.

Três patrulhas da Guarda Costeira grega, um barco da Marinha do país e um helicóptero prosseguiam com as buscas.

Na terça-feira, os serviços de emergência resgataram 19 pessoas das 37 que estavam na embarcação, que afundou a sete milhas da ilha grega de Farmakonisi, em águas territoriais turcas.

A Grécia é, ao lado da Itália, um dos principais pontos de entrada de migrantes na União Europeia. O número aumentou consideravelmente nos últimos meses.

Segundo os dados mais recentes da ONU, 137.000 migrantes - um recorde - atravessaram o Mar Mediterrâneo em condições perigosas durante o primeiro semestre de 2015, na maioria dos casos em fuga de conflitos, o que representa um aumento do 83% na comparação com o primeiro semestre de 2014.

O número de mortos no naufrágio na quinta-feira de uma embarcação no centro das Filipinas subiu para 61, informaram neste domingo a Guarda Costeira, estimando que a balsa navegava com excesso de carga e passageiros.

O último balanço da tragédia da embarcação "Kim Nirvana", que naufragou após zarpar do porto de Ormoc, no centro das Filipinas, era de 59 mortos.

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A Guarda Costeira informou neste domingo que há ao menos 145 sobreviventes, o que significa que ao menos 206 pessoas estavam a bordo, superando o número máximo permitido de 194 ocupantes. A carga pesada que a balsa levava - cerca de 7.500 quilos -, também pode ter contribuído para o naufrágio, completaram as autoridades.

"O número de mortos é superior ao que esperávamos", disse o capitão Pedro Tinampay, chefe da Guarda Costeira regional, que recusou fornecer um número possível de desaparecidos.

Apenas 173 passageiros e 16 tripulantes estavam na lista oficial de ocupantes do navio.

A tripulação foi acusada de comportamento imprudente e as primeiras investigações apontam que a embarcação naufragou ao mudar de direção bruscamente.

A balsa é um dos principais meios de transporte nas Filipinas, um arquipélago no qual vivem 110 milhões de pessoas. Mal mantidas e apenas reguladas, este tipo de embarcação sofre acidentes frequentemente, que nas últimas décadas deixaram milhares de mortos.

As autoridades italianas se preparavam para receber nesta segunda-feira (29) 2.900 imigrantes socorridos no domingo no litoral da Líbia, e, com isso, o número de refugiados que chegaram à Itália no primeiro semestre registrará a cifra recorde de 68.000.

A Guarda Costeira italiana coordenou no domingo o resgate de 21 embarcações em dificuldade, em uma operação na qual participaram navios militares britânicos, irlandeses e espanhóis. Também participou o navio "Phoenix", as ONGs Moas e Médicos Sem Fronteiras. A chegada de imigrantes também se multiplicou na Grécia desde o início do ano e já contabiliza 80.000.

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A Guarda Costeira americana informou que vai entrar em contato com navios que estiveram recentemente em países afetados pelo surto de ebola para perguntar a passageiros se eles perceberam sintomas da doença antes de embarcarem. Um setor da instituição, que inclui os estados de Nova York e Connecticut, emitiu um comunicado para a comunidade marítima em Long Island Sound na segunda-feira com novos protocolos para controlar a transmissão do vírus.

Todo navio que desembarcar nesta área portuária será verificado para determinar se esteve em países afetados pelo ebola nas últimas cinco paradas. Caso isso tenha acontecido, será perguntando se os passageiros têm sintomas da doença, como febre, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, diarreia, dentre outros.

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Se alguém apresentar tais sintomas, a Guarda Costeira irá apurar quantos passageiros estão doentes, quando os sintomas começaram, se as pessoas foram tratadas e se estiveram próximas a pessoas doentes. Também será perguntado se os passageiros pretendem desembarcar em cada porto. Não se sabe se tais procedimentos serão usados em todo os EUA.

A Guarda Costeira ativou uma equipe de crise do ebola que está revendo a política da instituição. Os navios que passarem por portos americanos devem informar se há casos de doenças ou morte por doenças transmissíveis entre passageiros ou tripulação 15 dias antes de chegarem ao país. Não foram relatados casos de infecção pelo vírus em navios operados pelos EUA.

A administração Obama está estudando instituir novos procedimentos de monitoramento em aeroportos para conferir passageiros vindos de áreas afetadas pelo surto. De acordo com autoridades médicas, isso significa verificar se as pessoas tem febre e se tiverem, acompanhar seu estado médico. O governo americano afirmou que não vai cancelar voos de países afetados pela doença. Fonte: Associated Press.

A presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye anunciou planos para dissolver a guarda costeira e eliminar a corrupção e o conluio entre reguladores e empresas de embarcação, que muitos cidadãos furiosos acreditam ter ocasionado o naufrágio do ferry no mês passado. O acidente deixou mais de 300 pessoas mortas ou desaparecidas.

No primeiro pronunciamento televisionado à nação desde 16 de abril, quando a embarcação afundou, a presidente chamou atenção para amplas práticas anormais que levaram ao acidente. Um dos focos do discurso foi a guarda costeira, que está no alvo das críticas públicas sob a alegação de uma fraca coordenação e um lento trabalho de procura e resgate durante as etapas iniciais do naufrágio.

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Park avaliou a operação de resgate como um fracasso e disse que irá pressionar por uma legislação para transferir as responsabilidades da guarda costeira para a Agência de Políticas Nacionais e uma nova agência do governo, que planeja criar.

Essa nova agência também acumularia a responsabilidade pelo controle do tráfego marinho, que atualmente é feito pelo Ministério do Oceano, e seria a responsável pela proteção e segurança, que atualmente é feita pelo Ministério da Segurança e da Administração Pública. Para isso, ela precisa de aprovação parlamentar.

A presidente também anunciou a intenção de uma legislação separada para eliminar os laços corruptos entre burocratas e setores civis, algo que é visto por muitos como o motivo para o naufrágio. A tragédia expôs falhas regulatórias que, aparentemente, permitiram o ferry a navegar com muito mais peso do que poderia transportar de modo seguro. Fonte: Associated Press.

Pelo menos um tripulante morreu e três estão desaparecidos após um helicóptero da Guarda Costeira dos Estados Unidos cair no sul do Estado do Alabama, disseram autoridades nesta quarta-feira.

O helicóptero MH-65 Dolphin, com quatro pessoas a bordo, caiu "nas vizinhanças" de Mobile Bay, ao longo da costa do Golfo do México, na terça-feira, durante um voo de treinamento, informou em comunicado a Guarda Costeira. Um dos tripulantes foi retirado da água inconsciente e, mais tarde, foi declarado morto, diz o comunicado.

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Helicópteros, um avião e diversos barcos realizam buscas intensas no local e ao redor da baía pelos outros três tripulantes. "Nossos pensamentos e orações estão com os familiares dos tripulantes durante este momento difícil", disse o capitão Don Rose, um dos comandantes da Guarda Costeira, que informou estar investigando o acidente. As informações são da Dow Jones.

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