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A mamãe está a todo vapor...e longe do banho! Viih Tube contou em seu Instagram que desde que se tornou mãe passou a gostar ainda menos de banho. É isso mesmo! A youtuber e o ex-BBB, Eliezer, deram luz à Lua Di Felice, que chegou ao mundo no dia 9 de abril em uma maternidade em São Paulo. A influencer tem chamado a atenção por compartilhar o dia a dia da maternidade e principalmente por dividir com os fãs as mudanças no corpo após o nascimento da filha.

- Se não estou amamentado, estou dormindo, se não estou dormindo, estou gravando trabalho, se não estou gravando trabalho, estou amamentando. Essa são as três coisas que faço. Banho então? Se eu não gostava, agora então... contou.

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Para quem não lembra, Viih ficou reconhecida por não ser muito adepta de banhos quando estava no confinamento do BBB21 e já chegou a revelar o motivo aos fãs.

- Eu amo essas perguntas sobre isso (risos). Eu fico rindo sozinha, porque tem gente que realmente acredita que eu ficava dias sem tomar banho. Confesso que eu odiava, me sentia mega constrangida, tinha vergonha de me lavar direito com a câmera e sabendo que o espelho também era câmera, revelou na época.

A pandemia de Covid-19 fez com que a população de todo o mundo passasse por experiências de isolamento e distanciamento social. Para muitas pessoas, os grandes companheiros durante estes momentos foram os livros, que são celebrados hoje (29) - Dia Nacional do Livro - em todo o território nacional.  

As livrarias, que tiveram que fechar as portas logo no início da emergência sanitária, foram altamente afetadas pela impossibilidade de vendas. Agora, registram o retorno gradual do público e o aumento significativo nas vendas de livros em geral.

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“As pessoas compraram muito mais livros [na pandemia]. Passados os quatro primeiros meses, quando houve muita incerteza e muitas dificuldades até mesmo de logística e de lojas fechadas, as pessoas começaram a se reconectar e as vendas cresceram, o que observamos no mundo inteiro. Aqui no Brasil demorou um pouco mais. Começamos a notar isso mais forte a partir de agosto. De setembro em diante, o crescimento foi tão grande que praticamente recuperou todas as perdas do período inicial da pandemia. E esse movimento permanece em 2021”, disse Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

Segundo ele, neste ano de 2021, o setor está crescendo de forma robusta inclusive sobre 2019, período anterior à pandemia. “Acho que as pessoas redescobriram o prazer de ler e [isso] recolocou o livro nos hábitos diários”, disse Pereira.

Ler é um hábito para a especialista em inovação Solange Belchior, 43 anos. “Sempre foi uma das minhas atividades favoritas nas minhas horas vagas”, disse ela, que costumava ler cerca de dez livros por ano. Solange lê muito mais do que a média nacional: a quantidade média de livros consumida pelo brasileiro é de apenas 2,5 livros inteiros por ano.

Como ocorreu com muitas pessoas, ela não conseguia ler no início da pandemia. “O ano de 2020 foi muito intenso e eu não conseguia me concentrar. Li pouquíssimo, mas também não me forcei a ler. Leitura tem que ser por prazer, não por obrigação”, falou. Já neste ano de 2021, ela leu mais do que costumava: foram 26 livros lidos até agora. “Em 2021 tudo mudou. Foi o ano que mais li. Comecei a seguir no Instagram mais pessoas ligadas aos livros e essas pessoas inspiram a gente a querer ler mais, saber mais”, explicou.

Com menos deslocamentos pela cidade e menos atividades presenciais, grande parte das pessoas também teve mais tempo livre durante a pandemia. “Por conta do trabalho, estudos, distância de casa e deslocamentos, o único tempo que tinha para ler era no transporte público. Por conta da pandemia estou em home office desde março de 2020, então tenho um pouco mais de tempo livre. Às vezes fecho o notebook e já emendo um livro para desligar a cabeça dessa doideira corporativa”, disse Pedro Balciunas, 26 anos, escritor, roteirista e jornalista.

Nesse tempo, ele também criou um perfil no Instagram para publicar resenhas sobre livros. “Como sempre li muito, as pessoas naturalmente vinham me procurar para pedir dicas de livros, incentivos para ler mais. Então decidi maximizar isso com a rede social, um lugar que te dá acesso a muita gente interessada no mesmo assunto que você”, contou.

Balciunas tem o hábito de ler desde criança. E assim como Solange, passou a ler mais durante a pandemia. “Em 2019, li 12 livros; em 2020 foram 14 livros. Até o momento, em 2021, já foram 24”, falou.

Aumento das vendas

O Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan, demonstrou que, entre janeiro e setembro deste ano foram vendidos 36,1 milhões de exemplares de livros, aumento de 39% em comparação ao mesmo período de 2020. 

Apesar da base de comparação ser baixa, já que em 2020 o setor ainda enfrentava muitos problemas relacionados à pandemia, esse aumento já é robusto em relação a 2019 também. “A gente está crescendo em 2021 em relação a 2019. A gente cresceu muito em relação a 2020, ano da pandemia. Mas se comparar com 2019, é um crescimento robusto também”, afirmou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel.

Compras online

Em entrevista à Agência Brasil, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), disse que a pandemia foi um momento muito difícil para o setor. Principalmente nos primeiros meses após a chegada do novo coronavírus ao Brasil, quando os governos determinaram o fechamento do comércio não essencial - caso das livrarias. “A pandemia afetou muito, não só o setor editorial, mas a economia como um todo. No começo da pandemia, ficamos muito preocupados porque as livrarias e as editoras, no mês de março, pararam. Ficamos praticamente 90 dias com o afastamento social. As livrarias físicas estavam fechadas, sem faturar nada. Todo mundo ficou muito preocupado”, disse Tavares.

“Depois, em um segundo momento, a gente percebeu que a pandemia não ia terminar assim tão rápido e começamos a nos reinventar. Os editores, por exemplo, se tinham planejamento de fazer uma certa quantidade de livros, diminuíram pela metade. As livrarias tradicionais, que já trabalhavam com vendas pela internet, tiveram um aumento muito bom, até dobraram o faturamento das vendas de livros pela internet. Foi o que de fato alavancou as vendas no ano de 2020”, falou Tavares.

Solange foi uma das pessoas que comprou livros pela internet durante a pandemia. “Comprei muito mais livros na pandemia. E o consumo foi muito maior pelo e-commerce. Mas com a volta da abertura do comércio, estou indo também em livrarias de rua pra comprá-los”, disse Solange.

Ficção

O gênero literário mais procurado durante a pandemia pelos brasileiros foi ficção. “Em 2020, as pessoas consumiram muitos clássicos. O autor mais vendido durante a pandemia foi George Orwell, com A Revolução dos Bichos”, disse o presidente do Snel.

“Achei um livro simples e atemporal, que dialoga com questões atuais, como pós-verdade, exploração, corrupção, líderes insanos e escolhas de inimigos para gerar crises”, descreveu Balciunas, um dos brasileiros que conheceu a obra do escritor indiano radicado em Londres.

Outro livro que também apareceu entre os mais vendidos nesse período foi a ficção distópica 1984, também de Orwell. “Todo brasileiro deveria ler este livro”, acrescentou Solange.

Segundo o Snel e a CBL, outros gêneros literários com alta demanda foram guias de culinária e gastronomia, livros infantis e publicações sobre negócios.

Novas perspectivas

Com o avanço da vacinação e a consequente diminuição dos casos de Covid-19, as livrarias brasileiras puderam reabrir. Isso possibilitou também que novos livros fossem lançados no mercado. “Na pandemia, foi muito difícil lançar livros novos. As livrarias fechadas impediram que a gente pudesse apresentar novidades. E isso tem acontecido agora em 2021. Vamos perceber um crescimento muito forte no número de novos produtos lançados”, disse Pereira.

“As livrarias começaram a reabrir e a gente viu que o público leitor começou a voltar a comprar livros. O brasileiro, na pandemia, não deixou de ler. Assim como os autores não deixaram de escrever. Tivemos aumento muito interessante de novos livros, novos lançamentos”, falou Tavares, citando que as inscrições para o Prêmio Jabuti, que é organizado pela Câmara, tiveram um grande aumento neste ano. Outro fenômeno ocorrendo com o avanço da vacinação é a abertura de novas livrarias físicas, principalmente na cidade de São Paulo.

Para incrementar as vendas, o setor também aposta em outras estratégias para se aproximar do leitor. “Sempre fomos muito passivos em relação ao consumidor. Mas isso passou a ser mais ativo na pandemia, na medida em que a comunicação passou a ser online, todos os departamentos de marketing das principais editoras passaram a centrar atividades e esforços, em construir uma base de relacionamento direto com seus leitores. O livro passa a ser muito mais presente em sua vida”, disse o presidente do sindicato.

Outra estratégia citada por Tavares foi que as livrarias, principalmente as menores, passaram também a vender pela internet, utilizando suas redes sociais. “As livrarias de bairro, as menores, foram as que mais sofreram na pandemia. Elas não têm um capital para ficar fechadas por um período muito longo. A gente viu que muitas delas tiveram que fechar ou ser vendidas. Mas também percebemos que muitas começaram a adquirir, correr atrás e vender livros pela internet, Whatspp, por rede social, fazendo lives”.

Depois desse período mais difícil da pandemia, o setor agora se anima também com a volta dos eventos presenciais dedicados ao livro, como a Bienal do Livro de São Paulo. Em julho de 2022, ela volta a ser presencial e vai prestar uma homenagem a Portugal, como parte das celebrações pelos 200 anos da Independência do Brasil.

Apesar dessas perspectivas positivas, o setor ainda batalha para impedir que a taxação sobre os livros seja aprovada. Desde 1946, os livros são isentos de impostos, mas uma proposta de reforma tributária do governo prevê o fim dessa isenção. “Temos combatido, lutado muito, para que o livro não seja tributado e para que ele seja acessível cada vez mais para a população como um todo”, disse Tavares.

Dia do Livro

Em celebração ao Dia Nacional do Livro, Solange reforça a importância da leitura como instrumento de transformação. “Acho que é uma troca muito intensa de conhecimento entre o escritor e o leitor. Além claro, de que quanto mais se lê, mais a gente entende as questões políticas e sociais que envolvem nosso dia a dia. Com isso, começamos a pensar e agir de forma diferente para que o cenário mude”, refletiu.

“Dica? Desligue do celular e vá ler um livro”, acrescentou. “Nada contra TV, séries, novelas, eu mesmo adoro tudo isso, mas leitura é uma forma muito mais potente e dinâmica de estimular o nosso cérebro, isso é científico. Ela te coloca em contato consigo mesmo de uma maneira muito sutil e que ativa capacidades cognitivas de atenção, foco e concentração que nenhum outro meio possibilita.”

Para alguns, uma perda de tempo e dinheiro, para outros um verdadeiro hábito. Apostar é uma prática cultural presente em todas as partes do mundo e é realmente impossível encontrar alguém que nunca tenha se arriscado a entrar numa aposta. Afinal, quantos de nós podemos afirmar que nunca desafiamos um amigo ou familiar, muitas vezes pelo simples prazer de estar corretos em nossos palpites. Apostar desperta nosso mais profundo desejo de competição e quando essas apostas envolvem dinheiro, elas podem ser realmente absurdas!

O homem que apostou colocar seios

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Essa é provavelmente uma das apostas mais loucas já feitas e que circulam pela internet. Apesar de extremamente absurda, a história é real e documentada com fotos e vídeos. O canadense Brian Zembi, mágico e conhecido por ser um especialista em apostas altas de BlackJack e Gamão, ficou conhecido na década de 90 como “O homem que faria qualquer coisa para ganhar uma aposta”. Zembi foi desafiado por um amigo que se ele colocasse implantes de silicone, lhe pagaria a quantia de 100,000 dólares. A história fica cada vez mais maluca, já que Zembi não apenas ganhou a aposta como também não gastou 1 centavo com a cirurgia, já que ela também foi ganha em uma outra aposta sua, feita contra um cirurgião plástico, especialmente escolhido para a ocasião. O mais curioso e também divertido nessa história, é que Zembi retirou as próteses apenas 20 anos depois!

O homem que vendeu tudo por uma aposta

A história de Ashley Revell é tão bizarra que chegou a ser transmitida por um canal de televisão. O jogador inglês de 32 anos, teve a brilhante ideia de vender todas suas posses e apostar tudo em um único giro de roleta. O canal britânico Sky One, ficou sabendo da história e decidiu armar um programa onde acompanhariam o jovem desde a venda de suas coisas até o momento da aposta, que seria realizada no Plaza Hotel & Casino, em Las Vegas. Ashley Revell foi a estrela do Double or Nothing (Dobro ou Nada) e ficou famoso da noite para o dia! Após vender absolutamente todos seus pertences, conseguiu juntar 135.300 dólares e com um terno alugado - já que até mesmo suas roupas haviam sido vendidas - Ashley partiu rumo a Las Vegas, onde segundo relatou mais tarde, apostaria tudo na cor preta. No último momento, o apostador mudou de opinião e decidiu apostar na cor vermelha. A mudança foi correta, já que o sorteado foi 7 vermelho e Ashley levou pra casa o prêmio de 270.000 dólares. 

Suárez e a mordida

O mercado das apostas esportivas também conta com histórias inusitadas. Muitos apostam nos resultados dos jogos de hoje, porém no Mundial de 2014 um norueguês apostou em algo curioso. Thomas Syversen apostou que o jogador uruguaio, Suárez - já conhecido pela fama de “mordedor” - iria novamente cravar os dentes em algum infeliz em campo. Aos 34 do segundo tempo, Suárez mordeu o italiano Giorgio Chiellini, fazendo com que Thomas, que dormia na hora do jogo, fosse despertado por inúmeras mensagens de seus amigos que sabiam da aposta.

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Ano novo, vida nova. A frase costuma ser repetida sempre que as pessoas se referem àquela listinha de promessas de mudança de hábitos. Entre as mais comuns estão: comer de maneira mais saudável, perder peso, fazer exercícios com regularidade, colocar a vida financeira nos eixos e conseguir um emprego novo. Parar de fumar, gerenciar melhor o estresse, investir em um relacionamento e beber menos também aparecem entre os assuntos mais procurados. Em resumo, saúde e dinheiro são as principais preocupações.

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Tirar a vontade de mudança do papel, no entanto, costuma ser mais complicado do que parece. De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Scranton (Pensilvânia/USA), após seis meses, somente metade das pessoas que costumam escrever suas resoluções permanecem firmes no propósito. E no fim do ano, apenas 8% atingiram seus objetivos.

A questão é que as metas estão diretamente relacionadas à adoção de um estilo de vida mais saudável, o que exige planejamento e motivação.

Para a nutricionista Kelly Oliveira, a meta da alimentação mais saudável pode ser um pouco mais complicada porque é relacionada a privações. “Muitas pessoas relacionam comida, principalmente as calóricas e açucaradas ou com maior aporte de gorduras ruins - que são mais palatáveis e mais gostosas - com afeto e com emoção. Restringir isso muitas vezes gera sofrimento. E como os resultados, principalmente no emagrecimento, são lentos, elas não aguentam sustentar a mudança e desistem”, explica.

A questão é que o sucesso dessas resoluções depende de uma reeducação alimentar e não de uma dieta. A nutricionista destaca a necessidade de um apoio multiprofissional como o primeiro passo para cumprir as metas. “A primeira escolha é sempre iniciar sozinho e isso é muito difícil. As pessoas acabam fazendo escolhas erradas, procurando na internet, em fontes não confiáveis e não conseguem obter os resultados esperados”, diz Kelly.

Perder peso fez parte das resoluções da farmacêutica Graciane Leão há muito tempo. Ela conta que na primeira semana de janeiro era comum iniciar uma dieta. “Fiz todas: dieta da lua, dieta dos pontos, contei calorias, dieta das frutas. Mas depois de alguns dias parava tudo. Não emagrecia o que queria e depois engordava novamente, naquele efeito sanfona”, lembra. A consequência da obesidade era sentida na saúde: colesterol e glicose altos, dores articulares, dificuldades para fazer minhas atividades diárias, falta de disposição”, enumera Graciane.

Mas na passagem de 2019 para 2020, Graciane decidiu fazer diferente e conseguiu entrar no seleto grupo dos 8% que conseguiram cumprir as resoluções. “Fui a uma loja comprar uma calça e só coube a numeração 48. Me senti muito mal e decidi que iria cuidar da minha saúde e se livrar da obesidade”, lembra.

Ela não fez isso sozinha. Ao invés de recorrer a dietas da moda e dicas da internet, dessa vez procurou uma nutricionista e buscou orientações personalizadas. O resultado foi a perda de peso ao longo do ano de 2020, de forma consciente e saudável. Ela começou o ano com 95 quilos e hoje comemora os 62 quilos atuais. “Mudei meus hábitos alimentares, ganhei em saúde e autoestima”, garante.

A transformação física teve relação direta com uma mudança de vida mais ampla. A farmacêutica conseguiu concluir um MBA em 2020 e encarou o desafio de ser a representante da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos Oncológicos (SOBRAFO) no Pará. “Mesmo com todas as dificuldades trazidas pela pandemia em 2020, posso dizer que foi o meu melhor ano”, comemora Graciane.

Para 2021, as metas já estão definidas: começar o mestrado e continuar com a alimentação saudável.

Veja algumas dicas

Hidrate-se - Comece aumentando o consumo de água (2,5 litros por dia é a necessidade média). Sucos naturais e chás também são recomendados.

Um passo de cada vez - Crie o hábito de se exercitar a cada dia mais. Inicie uma caminhada simples, de baixo impacto e menor duração, com ajuda profissional para aumentar frequência e intensidade.

Coma uma fruta por dia - O consumo de frutas é primordial. Aproveite os momentos de lanches rápidos e insira mais frutas na sua rotina diária.

Menos calorias - As refeições maiores (como almoço e jantar) são ideais para mudanças na oferta calórica. Prefira iniciar a refeição com saladas cruas que proporcionam saciedade e são excelentes fontes de nutrientes variados.

Arco-íris no prato - Uma ótima dica para fortalecer a saúde é se guiar pelas cores dos alimentos. Frutas e vegetais possuem cores diferentes que carregam nutrientes variados.

Dormir mais e melhor - Pessoas que dormem pouco ou inadequadamente tendem a sofrer com o organismo desregulado e com aumento da fome, tornando-se um fator para o aumento de peso. É fundamental dormir bem. No mínimo, oito horas diárias.

Cuide da sua saúde - A realização do check-up anual permite o rastreamento e o diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares como o infarto e o AVC; de doenças metabólicas como o diabetes, o hipotireoidismo e a osteoporose; de doenças neoplásicas como o câncer de intestino, de pele, de mama e de próstata; e de doenças infecciosas como as hepatites crônicas e o HIV.

Prevenção e autocuidado - Lembre de que 2021 é ainda um ano em que teremos que nos moldar às exigências sanitárias, com a limitações impostas pela pandemia. Considere isso na hora de estabelecer as metas para manter a motivação em dia.

Com informações do Centro de Tratamento Oncológico (CTO). Edição de vídeo: Sandy Brito.

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O hábito de lavar as mãos, arma contra o novo coronavírus, foi um dos mais revolucionários de toda a história da Medicina. Em meados do século 19, os médicos não tinham o costume de lavar as mãos, nem mesmo entre procedimentos cirúrgicos. "A ideia dominante era que a lavagem poderia tirar a proteção da pele", explicou a pesquisadora Gisele Sanglard, da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz, especialista em história da saúde.

"Vamos lembrar que estamos falando de países do Hemisfério Norte, onde os invernos são mais rigorosos, não havia calefação, e tomar banho era um sacrifício".

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O primeiro médico a perceber que a lavagem das mãos poderia ter um impacto nas taxas de letalidade foi o húngaro Ignaz Semmelweis (1818-1865), que em 1847 trabalhava no Hospital Geral de Viena. O hospital tinha duas clínicas para a realização de partos: uma usada no ensino de jovens médicos e outra para o treinamento de parteiras. A morte de mulheres pela chamada febre puerperal, pós-parto, era muito comum. Mas o médico começou a observar uma diferença de mortalidade muito grande entre as parturientes atendidas por estudantes de medicina e as que eram cuidadas por parteiras. Entre essas últimas, a taxa de letalidade era de menos de 4% contra porcentuais que chegavam a 16%.

Na mesma época, um médico amigo de Semmelweis morreu depois de ter sido ferido acidentalmente pelo bisturi de um dos estudantes durante um exame de necropsia. Ao fazer a autópsia, Semmelweis notou que ele morrera de enfermidade muito parecida à que acometia as parturientes e concluiu que médicos que faziam autópsias estariam levando "partículas cadavéricas" nas mãos. Isso explicava por que parteiras tinham porcentuais mais baixos: elas não participavam das autópsias.

Mudanças

O médico estabeleceu nova política. Os alunos deveriam lavar as mãos após a autópsia, antes de atenderem as parturientes. Em um mês, o porcentual de mortes caiu para menos de 1%. Foram necessários ainda alguns anos até que o francês Louis Pasteur confirmasse a teoria dos germes e o britânico Joseph Lister começasse a colocá-la em prática nas cirurgias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por ansiedade, nervosismo ou até mesmo ato involuntário, muitas pessoas têm o hábito de roer as unhas e essa mania pode causar sérios problemas nas mãos e levar até a morte. Especialistas da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) explicam que o ato de roer a unha pode lesionar e facilitar a entrada de bactérias que levam à infecção, já que sem a pele ao redor da unha o risco de proliferação de bactérias, fungos e vírus aumentam em 80%. 

Chamada de paroníquia, a infecção ao redor das unhas causa edema e vermelhidão, além de dor forte no local. Em pessoas com diabetes, os problemas podem ser ainda maiores. "Em estágios avançados, a paroníquia pode levar à complicações e representar um risco de septicemia. O tratamento irá depender do nível da infecção e pode variar desde uma simples limpeza tópica, um tratamento sistêmico (com administração de antibióticos), até uma pequena cirurgia para remover a coleção purulenta", confirma a SBCM.

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Esse perigo é tão real que na Escócia, um homem de 48 anos precisou ser submetido a uma cirurgia de urgência após roer as unhas e contrair uma grave infecção no dedo indicador da mão direita. A emergência foi tamanha que se a vítima demorasse mais um pouco poderia ter morrido. 

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão confirma que, como as estruturas na ponta dos dedos são muito próximas, uma infecção que atinge a unha tem grande chances de se espalhar para o osso, articulação e tendão, resultando em sérios problemas - além da deformidade dos dedos.

 

*Com informações da assessoria

Incentivar a leitura desde cedo pode ajudar o Brasil a aumentar o número de leitores, de acordo com especialistas entrevistados pela Agência Brasil. A estimativa é de que quase metade dos brasileiros não seja leitor regular. Entre os motivos apontados estão a falta de tempo e a falta de paciência. 

Hoje (7) é o Dia do Leitor, criado em homenagem ao suplemento literário do jornal O Povo, do Ceará, que ficou famoso por divulgar o movimento modernista cearense. O jornal foi fundado em 7 de janeiro de 1928 pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha. 

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Desde então, o Brasil melhorou as taxas de analfabetismo, mas ainda hoje enfrenta o desafio de fazer com que as pessoas tenham o hábito de ler. De acordo com a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, 44% dos brasileiros com mais de 5 anos de idade não são leitores, o que significa que não leram nenhum livro nos últimos três meses. 

A pesquisa mostra também que ler está ficando mais difícil para os brasileiros, seja por falta de tempo ou de paciência. O índice dos que afirmam que não têm nenhuma dificuldade para ler diminui a cada edição da pesquisa. Eram 48% dos entrevistados em 2007, passando para 33% em 2015. Entre as dificuldades está a falta de paciência. Em 2007, 11% disseram não ter paciência para ler. Em 2015, esse percentual subiu para 24%.

"Acho que o desafio da próxima década é mostrar a importância da leitura, o prazer da leitura, começar a criar uma nova sociedade leitora. É difícil convencer um adulto que nunca teve o hábito de ler a começar a ler, [o desafio] é atrair as crianças", diz o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Marcos da Veiga Pereira. 

Para chegar às crianças, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, organizada pelo Snel, iniciou, neste ano, o projeto Bienal nas Escolas, que leva autores para escolas públicas. A intenção é que os encontros ocorram também neste ano e em 2021, até a próxima Bienal. "Se quer transformar o Brasil, tem que começar a investir nas crianças", defende Pereira.

Acesso aos livros

A gerente de Cultura do Departamento Nacional do Serviço Social do Comércio (Sesc), Elisabete Veras, também considera fundamental a leitura desde a infância. De acordo com ela, a relação com os livros começa com a proximidade. "O encantamento se dá pela relação, pelo contato com os livros, pela oportunidade de tocar, de vivenciar esse universo da imaginação. Por isso o acesso [aos livros] é tão importante", diz. 

Esse contato se dá, para muitos brasileiros, em escolas e nas bibliotecas. Elisabete defende as bibliotecas como espaços de diálogo, de palestras, de eventos, de exibições de cinema. "O acesso [aos livros] não pode ser pontual, tem que ter continuidade, para criar hábito. Para que se crie hábito, é preciso fazer parte da rotina, estar inserido no contexto [das crianças] e não ser uma eventualidade". 

Uma das metas da Rede Sesc de Bibliotecas para este ano é a criação de uma grande rede de clubes de leitura, valorizando a cultura de cada localidade e aproximando os autores dos leitores, sobretudo do público infantil. A Rede conta hoje com 309 bibliotecas fixas e 57 unidades móveis (BiblioSesc), nas quais estão inscritos 272 mil leitores. Segundo Elisabete, já existem iniciativas locais, agora a intenção é integrar os projetos.

Crianças que leem

Não são apenas os adultos que estão preocupados com a leitura das crianças e jovens. O projeto Pretinhas Leitoras é prova disso. O projeto nasceu em outubro de 2018, no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, com as irmãs Helena e Eduarda, de 11 anos, e Elisa, 5 anos. 

Supervisionadas pela mãe, Elen Ferreira, e por Igor Dourado, elas compartilham leituras e pesquisam literatura negra. O que aprendem, as irmãs compartilham com outras crianças e jovens tanto em clubes de leitura, que reúnem também autores e contadores de história, quanto pela internet.

"A literatura é a oportunidade de acessar e compartilhar um pouco daquilo que somos e sabemos. Quando essa interação acontece, criamos uma forma nova de acolher a história que era do outro e passa a ser também nossa de um jeitinho único", dizem as irmãs, por e-mail, à Agência Brasil.

Para a equipe do Pretinhas Leitoras, a internet é uma grande aliada no incentivo à leitura. “Compartilhamos discussões sobre obras literárias por meio do cyberespaço para potencializar o acesso à leitura e sua divulgação pelas redes". 

A internet significa também, para elas, acesso. “Há que se pensar também sobre a importância que a internet assume ao democratizar o acesso à narrativas distintas e secularmente ignoradas no cenário literário brasileiro. Outro ponto é o acesso à ebooks, que estão diminuindo o preço de aquisição de muitos títulos e possibilitando descobertas dos mesmos. Isso é muito importante em um país no qual o mercado literário é elitista e caro, enquanto a massa populacional é pobre".

Incentivo familiar

O Ministério da Educação (MEC) lançou, no mês passado, o programa “Conta pra Mim”, que estimula a leitura de livros infantis no ambiente familiar. A pasta disponibilizou uma cartilha para orientar os pais e responsáveis.

Passou de 51% para 59% o número de pessoas que afirmam ter o hábito de poupar para os filhos em 2019. Um aumento de 8 pontos porcentuais com relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela Boa Vista.

O estudo também aponta que 30% dos consumidores afirmam dar mesada aos filhos ou outras crianças, um aumento de 3 p.p.. Nesse quesito, subiu de 52% para 64% do total de entrevistados os que dão mesada para estimular a educação financeira.

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A poupança segue sendo alternativa mais escolhida pelos pais (52%) para juntar economias, seguida de previdência privada (15%), fundos, ações ou CDB (9%), títulos de capitalização (5%) e outros tipos de investimento (19%).

Mais da metade, 61%, dos entrevistados que poupam reservam uma quantia maior que R$ 51 todos os meses. O objetivo para a maioria é deixar uma reserva para investir na educação dos filhos.

Para outros 16%, a finalidade é auxiliar a compra da casa própria, enquanto 7% guarda para a necessidade de tratamento médico. Por fim, 16% poupam com outras finalidades, como aposentadoria, emergências e independência financeira, por exemplo.

Por meio de consulta eletrônica, a pesquisa entrevistou cerca de 600 pessoas, em nível nacional, entre os meses de agosto e setembro de 2019. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos porcentuais e 95% de grau de confiança.

O estilo de vida não saudável é responsável por mais de 114 mil casos de câncer e 63 mil mortes em decorrência da doença anualmente no Brasil, conforme aponta uma pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em parceria com a Universidade de Harvard.

O estudo mostra que 27% do total de diagnósticos da doença e 34% das mortes poderiam ter sido evitadas com a redução de cinco fatores relacionados à hábitos que põem em risco a saúde humana. São eles: tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso, alimentação não saudável e falta de atividade física.

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Segundo o pesquisador Leandro Rezende, já havia um consenso na literatura científica de que o estilo de vida não saudável estaria associado ao aumento no risco de 20 tipos de câncer. O de laringe, de pulmão, esôfago, orofaringe, cólon e reto, cavidade oral, bexiga, fígado, estômago, colo e corpo do útero, rim, vesícula biliar, mama, pâncreas, leucemia mieloide, mieloma múltiplo, tireoide, ovário e próstata.

Dados da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) mostram que esses tipos de câncer correspondem a aproximadamente 80% de todos os casos diagnosticados no Brasil. No caso da incidência de câncer de pulmão, de laringe, orofaringe, esôfago e cólon e reto, a mudança de hábito reduziria pela metade o número de diagnósticos. Já a mortalidade de 13 dos 20 tipos de câncer analisados cairia 20%.

A eliminação ou redução do tabagismo (67 mil casos e 40 mil mortes), seguido da de excesso de peso (21 mil casos e 13 mil mortes) e do consumo de álcool (16 mil casos e 9 mil mortes) teria maior impacto na prevenção de casos e mortes por câncer no país.

"Uma discussão que poderia ser feita a partir desses dados seria sobre a eficácia das políticas públicas brasileiras que ainda estão voltadas à realização de exames para detecção precoce do câncer, como é o caso da mamografia, para o câncer de mama nas mulheres, e o antígeno prostático específico, para o câncer de próstata nos homens. As novas descobertas sugerem que as políticas devem ser focadas na mudança de estilo de vida das pessoas", explica Rezende.

 

Em tempos de crise, há que se pensar com cuidado no futuro do país. Falo do futuro tanto econômico, quanto social e ambiental. Como fazer para manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. A chave está no consumo consciente, ou seja,  usufruir dos recursos de forma responsável, pensando no reflexo de cada ato tanto para a economia pessoal, quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se a população mundial continuar crescendo e mantiver o estilo de vida atual, em 2050, serão necessários três planetas Terra para suprir os recursos naturais necessários. A situação é preocupante e fez a Organização incluir, entre os 17 objetivos de sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (da qual o Brasil é signatário), o consumo e a produção responsáveis.

O texto propõe, até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. Também orienta as nações a reduzirem substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.

Um estudo da Global Footprint Network indica que estamos consumindo 1,7 Terras por ano, ou seja, quase o dobro do que o planeta pode produzir. Nesse ritmo, a organização afirma que o dia 1º de agosto deste ano é o dia em que o consumo superará a produção – data que vem chegando mais cedo a cada ano. Pior: se o planeta todo tivesse os hábitos de consumo do Brasil, essa virada ocorreria em 19 de julho.

Três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje para comprar menos e melhor, sem impulsos. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra. Tal postura, além de reduzir o consumo desnecessário, ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água e energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefas árduas para muitas pessoas, no entanto, essas dificuldades podem ser minimizadas se mudarmos nossos atos no dia a dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso buscar novas alternativas no setor elétrico, buscando formas de produção de energia que não dependam das hidrelétricas. Também necessitamos debater formas de consumo da água, um problema que não é novo, porém ainda pouco falado.

Devemos utilizar as recentes crises de escassez de água e energia elétrica como aprendizado e como reflexão sobre a maneira como consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica. Pensar no futuro permite viver melhor até mesmo o presente.

Em tempos de crise econômica, hídrica e até energética, muitos se perguntam como é possível manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. O consumo consciente nada mais é do que consumir de forma responsável, pensando nas conseqüências de seus atos tanto para a economia pessoal quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o ser humano já consome 50% a mais do que o planeta é capaz de repor. Cerca de 16% da população mundial consome 78% dos recursos retirados da natureza  e, à medida que a população vem consumindo de forma exagerada, e até descontrolada, os impactos causados pela estiagem e a campanha tardia para economia de água e energia, por exemplo, vem afetando grande parte dos brasileiros.

Existem três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje e, com isso, compre menos e melhor, não seja impulsivo. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra, essa postura ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água, energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefa árdua para muitas pessoas, no entanto, essa dificuldade poderia ter sido minimizada se mudarmos nossos atos no dia-a-dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso inovar no setor elétrico, buscando novas formas de produção de energia diferentes das hidrelétricas. Também devemos debater formas de consumo da água, pois este não é um problema novo, porém ainda pouco debatido.

Devemos utilizar as atuais crises de escassez de água e de energia elétrica como aprendizado e um divisor na maneira que consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, em 2016 e a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica.

As freiras da Congregação das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, de Cascavel (PR), e, em particular, a irmã Kelly Cristina Favaretto poderão aparecer com os véus que cobrem cotidianamente suas cabeças na foto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A decisão é do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), que aceitou recurso do Ministério Público Federal. Em primeira instância, a Justiça Federal de Cascavel havia negado o pedido da irmã Kelly, que tentava renovar a CNH desde abril.

A freira faz parte da congregação há 14 anos e havia tirado a primeira habilitação no Pará, onde, apesar de a Resolução 192/2006 do Conselho Nacional de Trânsito (Conatran) já estar vigorando, fez a foto com o véu. A resolução diz que o condutor não pode aparecer usando óculos, bonés, gorros, chapéus ou qualquer outro item que cubra parte do rosto ou cabeça. "Eu só ando de véu, que é um sinal de consagração a Deus, previsto nas regras da congregação", alegou a irmã. "Não é um acessório que posso tirar quando quiser." Esse foi um dos argumentos usados pelo procurador regional da República Januário Paludo, que assumiu a causa a favor da congregação. "O véu faz parte da característica da pessoa. Se não impede identificação, não tem motivo para exigir."

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Paludo acentuou que há direitos fundamentais, como os decorrentes de crenças religiosas, que não podem ser restritos por resolução. "(Obrigar a tirar véu em foto) não é nem razoável nem proporcional à situação."

O relator do processo no TRF4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, destacou que "pernicioso para a correta identificação civil não é o uso de hábito religioso, mas sim (e em tese) a descaracterização de sinais e atributos inatos da pessoa, como uso (ou não) de barba, corte de cabelo, cor do cabelo, cirurgias estéticas, nada disso vedado pela resolução do Conatran".

A decisão, porém, chegou tarde. A CNH da irmã Kelly venceria em dezembro e, para não perdê-la e ter de fazer novo processo, ela diz ter se "sujeitado" à resolução. "Sou de uma congregação religiosa e não tenho dinheiro. Não tinha escolha." Agora, aguarda documento da decisão judicial para encaminhar ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) e refazer a foto, desta vez com o véu.

O Detran disse que há outros casos semelhantes sendo discutidos na Justiça, mas não poderia opinar por não ter sido notificado. Adiantou apenas que há "conflito aparente de legislação" e vai recorrer até as últimas instâncias. "O que a Justiça decidir será cumprido", disse a assessoria.

Prova

A Advocacia Geral da União (AGU) afirmou que vai analisar a decisão para verificar necessidade ou não de recurso. Para a AGU, a sentença ainda não liberou as freiras para que usem véus em fotos de CNH. "Apenas foi decidida a questão referente à necessidade de produção de prova testemunhal, para caracterizar a necessidade ou não de uso de hábito religioso, seja por convicção própria ou imposição da ordem religiosa, com incorporação de características e atributos próprios à personalidade e intimidade da religiosa", diz, em nota. "Foi determinada oitiva de testemunhas para reunir provas sobre a ação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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