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A Justiça italiana marcou para o 11 de fevereiro de 2015 o julgamento final sobre o destino que dará ao brasileiro Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado por envolvimento no mensalão.

No mês passado, a Corte de Bolonha considerou que as prisões brasileiras não tinham condições de receber o condenado e optou por soltá-lo. Pizzolato passou a ser um homem livre na Itália, depois que entrou no país com documentos falsos de um irmão mortos há mais de 30 anos.

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Tanto o Brasil quanto o Ministério Público da Itália recorreram da decisão. O MP italiano acredita que o brasileiro precisa cumprir sua pena no Brasil e discorda da conclusão do tribunal de Bolonha de que as prisões brasileiras não têm condições de receber o condenado.

No recurso, a promotoria da Itália indicou que não se pode generalizar as situações das prisões do Brasil e que outros condenados no caso do mensalão tiveram sua segurança garantida no Complexo da Papuda, no Distrito Federal. A defesa de Pizzolato utilizou relatórios da ONU e da Anistia Internacional para convencer os juízes italianos de que Pizzolato não deveria ser mandado ao Brasil.

Com os recursos do MP e do Brasil, o caso foi enviado à Corte de Cassação de Roma. Uma audiência foi estabelecida para o dia 11 de fevereiro e deve ser a única nessa etapa final do processo. Até lá, Pizzolato continua livre na Itália.

O ex-diretor foi condenado a doze anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. Em outubro de 2013, ele fugiu para a Itália. Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa do sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena. Mas por falta de garantias nas prisões brasileiras, a extradição pedida pelo Brasil foi recusada.

Após deixar a prisão em Bolonha nesta terça-feira (28) o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato disse que a cadeia em Modena foi melhor do que os oito anos passados no Brasil esperando o julgamento do mensalão "sem poder sair de casa", sendo "agredido" e "torturado nas ruas". Ele voltou a classificar o julgamento como um processo injusto.

Pizzolato afirmou que deixou o Brasil "para salvar sua vida", e que qualquer outra pessoa faria o mesmo. Afirmou, ainda, que tem a consciência "limpíssima". "Nunca perdi uma noite de sono por causa da minha consciência", garantiu.

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O ex-diretor também criticou o processo do mensalão, que determinou a sua prisão. "Foi um processo injusto, mentiroso. Esconderam as provas e é lamentável que isso aconteça em pleno século 20. A Polícia Federal, o Instituto Nacional de Criminalística foi claríssimo e disse que eu não tinha nada a ver com aquilo."

A Justiça da Itália rejeitou nesta terça-feira, 28, o pedido do governo brasileiro para extraditar o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado por envolvimento no mensalão e atualmente preso em Modena. O brasileiro poderá deixar a prisão ainda nesta terça-feira, 28.

A Corte de Apelação de Bolonha julgou o pedido feito pelo governo brasileiro e decidiu que, diante da situação das prisões no Brasil, de sua condição de saúde e por ter cidadania italiana, ele não pode ser devolvido ao Brasil para que cumpra pena no País.

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O Brasil vai recorrer da decisão, o que significa que o caso se arrastará por 2015, em uma Corte em Roma. Mas, enquanto isso, Pizzolato vai aguardar uma decisão em liberdade. Ainda nesta terça, ele será levado de Bolonha de volta para Modena e liberado.

Num púlpito entre a bandeira da Itália e da União Europeia e debaixo da frase estampada na parede do tribunal "A Lei é igual para todos", Pizzolato parecia envelhecido e cansado diante dos ornamentos da sala imponente do prédio do Judiciário. Para o julgamento, a corte reservou sua principal sala, com bancos de couro e uma arquitetura clássica. A audiência durou mais de cinco horas.

Momentos antes do início da reunião, uma funcionária trouxe para a sala as centenas de páginas do processo. Pizzolato chegou em um camburão, totalmente blindado para não poder ser visto.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil foi condenado a doze anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão. Ele fugiu para a Itália ainda no segundo semestre de 2013 com um passaporte falso de um irmão morto há mais de 30 anos. Em fevereiro deste ano, ele acabou sendo descoberto na casa de um sobrinho na cidade de Maranello, no norte da Itália, e levado para a prisão de Módena.

Com dupla cidadania, a esperança de Pizzolato era a de garantir sua permanência no país europeu. O Estado revelou com exclusividade, porém, que o Ministério Público da Itália deu um parecer favorável à extradição do brasileiro em abril deste ano, apesar de sua dupla cidadania.

Para tentar frear sua extradição, a defesa de Pizzolato alegou que ele temia ser assassinado se voltasse ao Brasil e que sofre de graves problemas "psiquiátricos". Documentos obtidos com exclusividade pela Agência Estado apontam que, para os advogados do condenado, uma eventual extradição do brasileiro às prisões nacionais significaria que seu tratamento "antidepressivo" não poderia ser realizado.

A defesa de Pizzolato ainda enviou aos juízes documentos da ONU condenando a situação das prisões no Brasil.

Nos documentos enviados para a Corte de Apelação de Bolonha, os advogados de Pizzolato ainda insistiram que o julgamento do caso do Mensalão não respeitou um dos princípios da defesa, que é justamente o fato de ser julgado em mais de uma instância.

Recurso

Em Bolonha, o Brasil foi representado pela AGU e pelo Ministério Público Federal. Ambos já indicaram que vão recorrer da decisão. Mas o próprio governo indica que, se for novamente derrotado, vai propor que Henrique Pizzolato cumpra sua pena na Itália.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e preso na Itália no último dia 5 de fevereiro, foi denunciado pela polícia de La Spezia por substituição de pessoa, falso testemunho a um oficial público e falsidade ideológica.

Pizzolato fugiu para o país europeu depois que sua sentença foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Segundo os investigadores, ele saiu do Brasil e entrou na Itália com um passaporte falso em nome de seu irmão falecido, Celso. Durante dois meses, Pizzolato morou em uma casa alugada com vista para o mar em Porto Venere, na costa da Ligúria. No entanto, ele foi detido na residência de um sobrinho em Maranello.

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No apartamento em que o ex-diretor e sua mulher alugavam foram encontrados alguns pendrives com diversos documentos bancários sobre transações que somam dezenas de milhares de euros. A partir de uma primeira análise dos arquivos, a polícia acredita que ele estivesse se preparando para investir grandes quantias na Itália.

A Procuradoria-Geral da República pediu na semana passada ao Ministério da Justiça a extradição de Pizzolato. Caso a extradição não seja aceita, pelo fato de ele ter dupla nacionalidade, a PGR pede que o condenado cumpra, na Itália, a pena definida na Ação Penal 470, o processo do mensalão

A prisão de Henrique Pizzolato na Itália na semana passada com documentos falsos e a descoberta de um plano de fuga que remonta a 2007, cinco anos antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) dar suas sentenças sobre o mensalão, deixaram parte dos petistas constrangida e já levam os integrantes do partido da presidente Dilma Rousseff a tentar "isolar" o caso do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

O relato da tentativa de Pizzolato de se passar por Celso, seu irmão morto num acidente de carro em 1978, inclusive na hora em que foi descoberto pela polícia italiana, contrasta com as imagens da prisão, em novembro do ano passado, de petistas com os braços levantados, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido José Genoino.

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O gesto que buscou dar uma conotação de "julgamento político" ao mensalão também foi repetido pelo ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, dias antes de sua prisão, e virou provocação quando feito pelo vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), ao lado do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, na cerimônia de abertura do ano legislativo.

A reação de constrangimento com Pizzolato veio do líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP). "Quando foge parece que está assumindo a culpa. É um sentimento de vergonha que fica para a militância do PT", disse na quinta. "Estamos defendendo a tese da inocência, combatendo o que foi feito no julgamento, então ele não tinha que ter fugido." No dia seguinte, Vicentinho disse ter feito só um "desabafo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria-Geral da República PGR) solicitou ao Ministério da Justiça a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Caso a extradição não seja aceita, pelo fato de Pizzolato ter dupla nacionalidade, a PGR quer que o condenado cumpra a pena definida no processo da Ação Penal 470, que versa sobre o caso do mensalão, na Itália.

Caberá ao ministério enviar o pedido ao governo italiano. A extradição foi encaminhada ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que remeteu a documentação ao Ministério da Justiça. 

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Pizzolato, considerado foragido desde novembro de 2013, foi preso na última quarta-feira (5). Ele fugiu para a Itália 45 dias antes do STF decretar o trânsito em julgado da AP 470. Por nota ele anunciou que deixou o Brasil e foi para a Itália, a fim de evitar as consequências de um "julgamento de exceção". Desde o dia 18 de novembro o mensaleiro teve o nome incluído na lista de procurados pela Interpol, a polícia internacional, em mais de 190 países. Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, em regime fechado e em presídio de segurança média ou máxima.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo brasileiro vai pedir a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Ele informou que assim que a prisão for formalmente comunicada pela polícia italiana, o Ministério da Justiça entrará em contato com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, a quem cabe formalmente fazer a solicitação. "Ao Brasil cabe pedir extradição e assim o faremos", disse.

Cardozo afirmou que a prisão foi fruto de um trabalho conjunto de autoridades italianas com a polícia federal. "Isso responde a críticas que teriam sido dirigidas 'a PF, de que não estávamos investigando como se deveria, que havia uma situação de acumpliciamento", disse. "Mostra a competência, a maneira republicana como a polícia se comporta. Somos movidos pelo princípio de impessoalidade.A prisão responde responde aquelas pessoas que açodadamente criticaram a polícia", completou.

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Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo no mensalão. Ele estava foragido desde novembro do ano passado. Por ter dupla cidadania, a informação era a de que ele não podia ser deportado. Cardozo não quis comentar os fatos que levaram o governo italiano a decretar a prisão.

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, foi preso na Itália. A informação foi divulgada pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (5). A operação foi feita em conjunto com a polícia italiana. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no processo da Ação Penal 470, a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. 

Ainda não foram divulgados detalhes da prisão, no entanto há indícios que o mensaleiro tentava fugir com um passaporte falso para Buenos Aires. Ele era o único dos condenados do mensalão que estava foragido desde a decretação do trânsito em julgado da AP 470, no dia 15 de novembro de 2013. Pizzolato anunciou, por de nota, que deixou o Brasil e foi para a Itália, a fim de evitar as consequências de um "julgamento de exceção". Ele tem dupla nacionalidade e teria saído do território brasileiro 45 dias antes de ter a prisão decretada.

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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil foi condenado a cumprir a pena em regime fechado e em presídio de segurança média ou máxima.

 

 

A Interpol (Polícia Internacional) incluiu o nome do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, na lista de procurados em mais de 190 países. Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. No entanto, ele viajou para a Itália e, por ter a cidadania italiana, não pode ser extraditado para o Brasil. Ele é considerado foragido pela Polícia Federal.

Em uma carta divulgada à imprensa por sua família, Pizzolato diz que decidiu buscar um novo julgamento na Itália. Ele foi condenado por ter autorizado repasses de dinheiro público do Banco do Brasil em favor das empresas do publicitário Marcos Valério, apontado como operador do esquema de compra de votos no Congresso Nacional.

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O Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou a ação, entendeu que os desvios ocorreram de duas formas. A primeira, por meio da apropriação de cerca de R$ 2,9 milhões do bônus de volume (bonificações a que o banco tinha direito) pelas empresas do publicitário, e a segunda, pela liberação de R$ 73 milhões do Fundo Visanet. Segundo os ministros, Pizzolato recebeu R$ 326 mil de Valério em troca do favorecimento.

As prisões de 12 dos condenados foram decretadas na sexta-feira (15) pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa. Somente o mandado de prisão de Pizzolato que não foi cumprido.

Sete dos primeiros condenados que tiveram a prisão decretada apresentaram-se à PF em Belo Horizonte (MG): José Roberto Salgado, ex-vice-presidente do Banco Rural; O publicitário Marcos Valério; Kátia Rabello, ex-presidenta do Banco Rural; o ex-deputado federal Romeu Queiroz (PTB-MG); Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios de Marcos Valério; e Simone Vasconcelos, ex-funcionária de Valério. Dois entregaram-se em São Paulo: o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-presidente do PT e deputado federal (SP) José Genoino. Os dois foram condenados ao regime semiaberto. O ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares apresentaram-se à PF em Brasília.

Em 35 linhas, Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado no escândalo do Mensalão, tenta justificar sua decisão de fugir para a Itália, país onde também tem cidadania. Antes de dizer que buscará uma nova sentença na Justiça italiana, ele se diz perseguido e injustiçado no Brasil. "Fui necessário para que o enredo fizesse sentido", diz Pizzolato.

Entre os principais trechos da carta, Pizzolato diz: "Nos últimos anos minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo que declarei quer seja em juízo ou nos eventos públicos que estão disponíveis na Internet."

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Em meados de 2012, estava no exterior, "acompanhando parente enfermo" e após a condenação decidida em agosto retornou ao Brasil, com convicção de que no recurso teria êxito, "pois existe farta documentação a comprovar a minha inocência". Mas foi "como se não existissem tais documentos, pois ficou evidente que a base de toda a ação penal tem como pilar, ou viga mestra, exatamente o dinheiro da empresa privada Visanet. Fui necessário para que o enredo fizesse sentido. A mentira do 'dinheiro público' para condenar... Todos. Réus, partidos, ideias, ideologia."

"Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empresarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália."

E encerra agradecendo a pessoas empenhadas em sua defesa, "motivadas em garantir o estado democrático de direito que a mim foi sumariamente negado."

O ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, votou nesta segunda pela condenação do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro por ele ter cometido irregularidades na gestão de contrato de publicidade da instituição financeira.

Barbosa também se manifestou pela condenação do publicitário Marcos Valério e seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach por peculato e corrupção ativa e pela absolvição, por falta de provas, do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Luiz Gushiken. O julgamento do processo foi suspenso na sua décima segunda sessão.

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Segundo Barbosa, as provas são robustas de que Pizzolato recebeu R$ 326 mil de propina de Valério para favorecer a DNA Propaganda e para se omitir na fiscalização do contrato da agência com o BB. O relator disse que o ex-diretor do banco recebeu o recurso, que estava em dois embrulhos, de uma pessoa indicada por Pizzolato no dia 15 de janeiro de 2004. O dinheiro foi entregue ao ex-diretor do banco em sua casa em mãos pelo contínuo Luiz Eduardo Ferreira da Silva, a pedido dele. Em sua defesa, Pizzolato disse que desconhecia que nos pacotes havia dinheiro e que entregou as encomendas fechadas à direção do PT.

O relator lembrou que, um mês depois do repasse do dinheiro, Pizzolato comprou um apartamento no Rio de Janeiro. Parte dos recursos para a compra do imóvel, R$ 100 mil, foi paga em espécie. Barbosa disse que em março de 2004 a DNA Propaganda recebeu R$ 35 milhões em recursos do fundo Visanet, a título de antecipação de recursos.

Segundo ele, a operação feita para pagar o ex-diretor de Marketing se valeu do mesmo esquema de lavagem de dinheiro ao réu e deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), que recebeu do relator voto para condenação na semana passada. O esquema só foi descoberto com a quebra do sigilo das contas da empresa e com a busca e apreensão realizada no Banco Rural. "Portanto, as provas também são uníssonas no sentido da prática do crime de lavagem de dinheiro", afirmou.

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