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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, criticou a absolvição dos condenados na Ação Penal 470, o julgamento do mensalão, pelo crime de formação de quadrilha. Segundo o presidente do STF, a tarde desta quinta-feira (27) é de tristeza para a Corte, porque argumentos construídos em 2012 foram jogados por terra.

“Esta é uma tarde triste para o Supremo Tribunal Federal, porque, com argumentos pífios, foi reformada, foi jogada por terra, extirpada do mundo jurídico, uma decisão plenária sólida, extremamente bem fundamentada, que foi aquela tomada por este plenário no segundo semestre de 2012”, afirmou.

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No início da tarde, por 6 votos a 5, o Supremo absolveu oito condenados por formação de quadrilha. De acordo com o entendimento da maioria, os réus ligados aos núcleos financeiro e político não formaram uma quadrilha para cometer crimes. Os votos pela absolvição foram proferidos pelos ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Pela condenação, votaram Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio, Celso de Mello e Joaquim Barbosa.

Segundo o presidente do Tribunal, a atuação dos condenados em uma quadrilha ficou comprovada, porque a “estrutura delituosa estava em funcionamento” durante o período em que os crimes correram. A estrutura, segundo ele, era operada pelas empresas do publicitário Marcos Valério e pelos condenados ligados ao PT, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. “Como não dizer que toda essa trama não constitui quadrilha? Se não fosse a delação feita por um dos corrompidos [ex-deputado Roberto Jefferson] , muitos outros delitos continuariam a ser praticados”, disse.

Com a decisão da maioria dos ministros, as penas atuais ficam mantidas porque as condenações por formação de quadrilha não foram confirmadas. Os réus aguardavam o julgamento dos recursos. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) vai continuar com pena de sete anos e onze meses de prisão em regime semiaberto; o ex-deputado José Genoino (PT), com quatro anos e oito meses, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, seis anos e oito meses.

O publicitário Marcos Valério foi condenado a 40 anos. Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios dele, cumprem mais de 25 anos em regime fechado. Todos estão presos desde novembro do ano passado, devido às penas para as quais não cabem mais recursos, como peculato, corrupção, evasão de divisas.

O STF retoma ainda nesta quinta o julgamento para analisar os recursos de três condenados por lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado João Paulo Cunha (PT).

*Com informações da Agência Brasil

O delator do Mensalão, ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), aguarda a chegada do mandado de prisão, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (21), chegar à casa dele para poder se entregar a Polícia Federal (PF). Agentes da PF já aguardam, desde a noite de ontem, a saída do mensaleiro. Por volta das 7h, deste sábado (22), Jefferson apareceu na sacada da casa e perguntou a polícia se a ordem judicial havia chegado. 

Jefferson foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele cumprirá uma pena de sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto, além do pagamento de uma multa no valor de R$ 720,8 mil. 

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta quinta-feira (20), o julgamento dos novos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Os ministros vão decidir se os condenados que tiveram quatro votos pela absolvição no crime de formação de quadrilha, durante o julgamento principal em 2012, poderão ter as condenações revistas. Se as argumentações dos réus forem aceitas, a decisão poderá diminuir as penas de nove condenados que estão presos por crimes em que não cabem mais recursos, como corrupção.

Os recursos que serão julgados são do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-deputado José Genoino, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e dos ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado e Katia Rabelo. Todos os recursos são referentes ao crime de formação de quadrilha. Os infringentes de outros réus podem ser julgados, mas não foram incluídos na pauta.

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Dirceu cumpre pena de sete anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto e, se os recursos forem rejeitados, poderá cumprir dez anos e dez meses no regime fechado. Genoino foi condenado a seis anos e 11 meses, mas cumpre inicialmente quatro anos e oito meses. Delúbio foi condenado à pena total de oito anos e 11 meses e cumpre seis anos e oito meses.

O julgamento deverá começar com a leitura do relatório dos recursos infringentes pelo ministro Luiz Fux. Em seguida, falarão o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que fará a acusação, e os advogados de defesa. Os 11 ministros começam a votar em seguida.

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e preso na Itália no último dia 5 de fevereiro, foi denunciado pela polícia de La Spezia por substituição de pessoa, falso testemunho a um oficial público e falsidade ideológica.

Pizzolato fugiu para o país europeu depois que sua sentença foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Segundo os investigadores, ele saiu do Brasil e entrou na Itália com um passaporte falso em nome de seu irmão falecido, Celso. Durante dois meses, Pizzolato morou em uma casa alugada com vista para o mar em Porto Venere, na costa da Ligúria. No entanto, ele foi detido na residência de um sobrinho em Maranello.

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No apartamento em que o ex-diretor e sua mulher alugavam foram encontrados alguns pendrives com diversos documentos bancários sobre transações que somam dezenas de milhares de euros. A partir de uma primeira análise dos arquivos, a polícia acredita que ele estivesse se preparando para investir grandes quantias na Itália.

A Procuradoria-Geral da República pediu na semana passada ao Ministério da Justiça a extradição de Pizzolato. Caso a extradição não seja aceita, pelo fato de ele ter dupla nacionalidade, a PGR pede que o condenado cumpra, na Itália, a pena definida na Ação Penal 470, o processo do mensalão

Familiares e amigos do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), iniciaram a campanha para arrecadar doações visando o pagamento da multa de R$ 971.1 mil, imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte da pena da Ação Penal 470, que versa sobre o Mensalão. A plataforma "Apoio Zé Dirceu" entrou no ar nessa quarta-feira (12). No site os organizadores justificam a campanha como um "protesto coletivo contra as arbitrariedades e violações do julgamento". Além disso, usam trechos das declarações de Dirceu no ato da prisão e depoimentos de petitas que não concordaram com as penas. 

O ex-ministro, de acordo com a plataforma, ainda não receber a notificação da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP) para o pagamento da multa. A notificação que esperamos da Justiça ainda não foi publicada... Tomamos a decisão de não mais esperar e iniciar a campanha já. É chegada a hora de reparar injustiças e mostrar que a solidariedade é capaz de mudar a história", diz. A Justiça não vai mais dar o prazo de 10 dias corridos para a quitação da divida, após a notificação. Para a VEP com o julgamento já concluído e os condenados cumprindo pena o pagamento deverá ser imediato.

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Dirceu foi condenado a 10 anos e 10 meses de prisão, ele cumpre pena de 7 anos e 11 meses em regime semiaberto, no Complexo Penitenciário da Papuda, pela condenação por corrupção ativa. No crime de formação de quadrilha, Dirceu ainda aguarda julgamento de recurso. "Não me condenaram pelos meus atos nos quase 50 anos de vida política dedicada integralmente ao Brasil, à democracia e ao povo brasileiro. Nunca fui sequer investigado em minha vida pública, como deputado, como militante social e dirigente político, como profissional e cidadão, como ministro de Estado do governo Lula. Minha condenação foi e é uma tentativa de julgar nossa luta e nossa história, da esquerda e do PT, nossos governos e nosso projeto político", afirma o ex-ministro no site. 

 

 

A plataforma "Solidariedade a Delúbio Soares", criada visando arrecadar recursos para o pagamento da multa do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, estipulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) conseguiu arrecadar mais de R$ 1 milhão. Ele foi condenado a pagar R$ 466.8 mil aos cofres públicos. Somente nessa quinta-feira (30) foram doados quase R$ 600 mil ao ex-tesoureiro. A quantia bruta acumulada, de acordo com o site, é de R$ 1.013.657,26 mais que o dobro do montante devido. 

Em nota, a coordenadora da plataforma Maria Leonor, agradece a solidariedade a "um companheiro da correção, lealdade e integridade pessoal de Delúbio Soares". "Nossa campanha de arrecadação foi um ato político, consciente e solidário. Todo nosso trabalho - realizado nas redes sociais, entre os militantes petistas e de partidos de esquerda, movimentos sindical e popular, além dos amigos e amigas de Delúbio pelo país afora – foi embalado por uma questão política absolutamente clara: solidariedade e apoio aos que foram alvos de um julgamento político, midiático e de exceção. Julgamento onde houve uma tentativa de criminalização do projeto representado pelo PT, negando-lhe o papel histórico de profundas transformações sociais", diz.

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O valor excedente na arrecadação deverá ser doado para o próximo petista a lançar um site, assim como fez o ex-deputado José Genoino, que doou R$ 30 mil ao correligionário. O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT) e o deputado João Paulo Cunha (PT) são os que ainda faltam arrecadar a quantia para o pagamento das multas. 

"Ao expressarmos imensa gratidão aos milhares de doadores, muitos inclusive sem filiação partidária e movidos apenas pela indignação e o sentimento de solidariedade, convocamos para as novas jornadas em favor de José Dirceu e João Paulo Cunha. E o valor excedente de nossa campanha, descontados os tributos, será doado a esses companheiros, visando o pagamento de suas injustas e exorbitantes multas", assegura Leonor no texto.

 

A plataforma "Solidariedade a Delúbio Soares" arrecadou, até agora, R$ 70.403,35. O montante doado servirá para auxiliar o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, a efetuar o pagamento da multa de R$ 466,8 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como uma das penas no processo da Ação 470, que versa sobre o Caso do Mensalão. Até essa quinta (23) o valor arrecadado somava R$ 30.610,00. Um novo balanço deve ser atualizado no fim desta sexta.

Delúbio é condenado a cumprir 6 anos e 8 meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de corrupção ativa. Até agora a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal não intimou o petista para o pagamento da dívida, quando for intimado terá um prazo de 10 dias úteis para pagar a multa. Caso isso não aconteça, a dívida será inscrita no banco de dados de pessoas com Dívida Ativa na União e passará a ser cobrado judicialmente. 

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A campanha de arrecadação teve início após o sucesso que foi o site "Parceiros da família Genoíno" que em menos de uma semana arrecadou R$700 mil, mais que o valor devido pelo ex-deputado José Genoino. Outros petistas como José Dirceu e João Paulo Cunha também devem seguir o mesmo exemplo e apelar para os militantes, a fim de pagar as multas estipuladas pelo STF.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A doação de verbas para os mensaleiros entrou em alta no Partido dos Trabalhadores (PT). O mais novo site lançado para arrecadar dinheiro em prol do pagamento da multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para um condenado da Ação 470 é o "Solidariedade a Delúbio Soares", o ex-tesoureiro do PT foi condenado a pagar um montante de R$ 466,8 mil aos cofres públicos. A plataforma foi inaugurada, nessa terça-feira (21). Delúbio ainda não recebeu uma intimação da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal para o pagamento da dívida e, portanto, ainda não tem um prazo para cumprir. 

Os organizadores do site apelam para a solidariedade da população e criticam o julgamento do Mensalão. "A difamação, a desinformação, a pressão midiática, tudo foi usado e nada foi poupado na criminalização da atuação política de combativos companheiros petistas, condenados sem provas e com a aplicação de penas excessivas e multas exorbitantes", diz um dos textos. Que também pontua as perdas do ex-tesoureiro. "A Delúbio Soares, especialmente, tiraram-lhe o emprego, a paz e por fim, seus direitos políticos e a própria liberdade. Mas não conseguiram afastar-lhe os amigos, companheiros e admiradores de sua longa e digna trajetória de vida."

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Além disso, também é mencionada a nota de convocação do presidente nacional da legenda, Rui Falcão, emitida desde o lançamento do site "Parceiros da família de Genoino", que arrecadou mais de R$700 mil e pagou a dívida o ex-deputado federal José Genoino. "Como o PT, em virtude da lei, não pode utilizar recursos próprios e nem do Fundo Partidário, propomos esta corrente de solidariedade que deve, igualmente, estender-se aos companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e João Paulo Cunha", afirma. Na plataforma ainda há um espaço reservado para alfinetar o PSDB, legenda historicamente rival ao PT. "Os tucanos duvidam da solidariedade do PT com seus companheiros da AP 470. É porque essa palavra não existe no dicionário do PSDB", afirma o presidente da legenda em São Paulo, Emídio de Souza. 

 

Inspirados no resultado da campanha do ex-deputado federal José Genoíno (PT), que conseguiu efetuar o pagamento da multa de R$ 667,5 mil imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), através de doações em um site, outros três condenados no Caso do Mensalão também vão realizar uma campanha na internet para arrecadar verbas. Os familiares do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), e do deputado federal, João Paulo Cunha (PT-SP), já estão organizando as plataformas que devem ser lançadas em breve.

"Esses sites foram organizados pela família de cada um dos condenados e o PT apoia. A verba do fundo partidário não pode, por lei, ser usada para isso. Então, o PT vai acionar da militância para que, de forma solidária, participe dessa campanha", afirmou o coordenador de assuntos jurídicos do PT, Marco Aurélio Carvalho. "Vai ser um sucesso como a (campanha) do Genoino. A solidariedade entre os companheiros é um valor que nos diferencia de tantos outros partidos", completou. 

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Dirceu terá que pagar uma multa de R$ 676 mil, o valor ainda pode aumentar pois deve ser atualizado com base na inflação quando a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal intimar o petista, o que ainda não ocorreu. Delúbio já foi intimado pela Vara a pagar multa de R$ 466,8 mil. Já o deputado federal ainda não foi preso e a multa prevista na ocasião da condenação pelo STF era de R$ 370 mil, valor que ainda sofrerá alteração no momento da aplicação da pena.

 

O site "Parceiros da família Genoíno" arrecadou, até essa quarta-feira (15), um montante de R$ 398.762,94 valor equivalente a 59,7% do total da multa imposta para o ex-deputado federal José Genoíno (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que é de R$ 667,5 mil.  

O petista tem até a próxima segunda-feira (20) para quitar a dívida, caso o pagamento não seja efetuado, a multa passará a integrar o cadastro da Dívida Ativa da União e passará a ser cobrado judicialmente. A plataforma começou a arrecadação na última sexta-feira (10).  

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A plataforma "Parceiros da Família Genoíno" já consegiu arrecadar mais de R$ 200 mil em prol do pagamento da multa de R$ 667,5 mil que o ex-deputado federal e condenado do Mensalão terá que pagar a título de devolução aos cofres públicos. A pena imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser quitada até a próxima segunda-feira (20).

Desde a última quinta (9), familiares e amigos do petista fazem uma campanha na internet apelando para que a população os ajude a quitar a dívida. Caso o pagamento não seja efetuado, o mensaleiro será inscrito no cadastro da Dívida Ativa da União e passará a ser cobrado judicialmente.

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Retrospectiva

O ex-deputado está preso desde o dia 15 de novembro, quando STF determinou o trânsito em julgado da Ação Penal 470. José Genoíno foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto. A pena está sendo cumprida em prisão domiciliar.

Outras multas

As maiores multas são as de Marcos Valério (R$ 3 milhões), e de seus dois sócios Cristiano Paz e Ramon Rollerbach, que devem pagar cerca de R$ 2,5 milhões e R$ 2,8 milhões respectivamente. Já Genoino deve aos cofres públicos R$ 468 mil, João Paulo Cunha, R$ 370 mil, e Valdemar Costa Neto, R$ 1 milhão.

O site criado para arrecadar doações em prol de pagamento da divida do ex-deputado federal José Genoíno (PT) - de R$ 667,5 mil - já arrecadou até o último sábado (11), o valor de R$ 89,4 mil. A plataforma denominada "Parceiros da Família Genoíno" está no ar desde a quinta (9).

O prazo para a quitação da multa termina na próxima segunda-feira (20), até lá a família do mensaleiro espera ter arrecadado o valor total. Caso o pagamento não seja efetuado a dívida será inscrita no cadastro da Dívida Ativa da União e passará a ser cobrada judicialmente. O ex-deputado está preso desde o dia 15 de novembro, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o transito em julgado da Ação Penal 470. José Genoíno é condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto. A pena está sendo cumprida em prisão domiciliar.

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No último domingo, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, solicitou, em nota, que os militantes se solidarizassem com a causa e contribuíssem "para o pagamento da multa injustamente imposta ao companheiro". Falcão elencou a multa como "indevida" e "desproporcional".

O ato contra a Ação Penal 470 que aconteceria nesta quinta-feira (9) foi cancelado. A manifestação, organizada pela secretaria executiva de Juventude do PT, estava marcada para às 14h na Praça do Derby, no entanto por conta das chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife durante o dia foi desmarcada. De acordo com o secretário, Clayton Cabral, um novo encontro para discutir e criticar o julgamento do mensalão já foi marcado. Na próxima quinta (16) será realizada uma plenária, a partir das 17h, na sede estadual da legenda. 

A Ação Penal 470 condenou 25 pessoas a penas em regime fechado e semiaberto, além de multas. Entre elas estão os líderes petistas José Genoíno e José Dirceu. O caso surgiu após uma denúncia de corrupção política, a partir da compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional do Brasil, entre 2005 e 2006. 

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Brasília - A Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal determinou hoje (6) que o ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, pague a multa que ele recebeu pela condenação por corrupção. Conforme decisão da VEP, Genoino tem dez dias para pagar cerca de R$ 468 mil. 

De acordo com despacho da Vara de Execuções Penais, se Genoino não fizer o pagamento no prazo estipulado, o débito será inscrito na Dívida Ativa da União. “Juiz da Vara de Execuções Penais determinou a intimação do sentenciado para o pagamento da pena de multa imposta nos autos da Ação Penal 470, proveniente do Supremo Tribunal Federal, no prazo de dez dias, sob pena de inscrição do débito em Dívida Ativa da União, nos termos do Artigo 51 do Código Penal”, decidiu a VEP.  

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Genoino cumpre prisão domiciliar temporária até 19 de fevereiro, por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. No entanto, Barbosa rejeitou pedido de transferência para São Paulo, e o ex-deputado permanecerá em Brasília até nova avaliação médica. Após a data, uma perícia será feita para decidir se o condenado permanecerá em casa ou voltará para Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal. 

Conforme relatório obtido pela Agência Brasil, em dezembro, o ex-deputado apresenta boa aparência e quadro geral de saúde estável. No dia 26 de dezembro, Genoino recebeu a visita de uma assistente social e de uma psicóloga, responsáveis pela avaliação periódica de detentos que cumprem prisão domiciliar provisória.

Em um discurso de cerca de quarenta minutos no Plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) alegou inocência das condenações a ele impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.

Ele disse que o ministro do STF Joaquim Barbosa, relator do mensalão, se baseou em acusações seletivas e “virou as costas” para documentos do Tribunal de Contas da União (TCU), da Câmara e da Polícia Federal "que garantiram a legalidade das contratações de publicidade" da Câmara na época em que Cunha foi presidente da Casa.

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O deputado foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato. João Paulo lançou, nesta quarta-feira, a revista “A Verdade – Nada mais que a verdade sobre a ação penal 470”.

Peculato

Sobre o peculato, que recai sobre supostos desvios de contratos de publicidade da Câmara dos Deputados, Cunha disse que todas as contas foram aprovadas pelos órgãos competentes. “Como posso pagar por um peculato, dizendo que eu desviei recursos, sem saber de onde saiu esse dinheiro ou para onde foi?”, questionou Cunha.

O deputado ressaltou que não acumulou riqueza na sua trajetória política. “Moro há 21 anos na mesma casa e, não só isso, na periferia da cidade de Osasco. Nesses oito anos não acharam nada e não encontrarão nada porque não há nada a ser encontrado na minha vida”, disse.

Compra de votos 

O deputado também negou que tenha havido compra de votos na reforma tributária e previdenciária de 2003, lembrando que as reformas tiveram votos favoráveis até da oposição. Segundo ele, os deputados que tocaram as duas reformas não colocariam essas propostas em risco.

Sobre os R$ 50 mil sacados pela esposa de João Paulo Cunha na agência do Banco Rural em Brasília, fato que embasou a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro, já que os recursos faziam parte do esquema comandado pelo publicitário Marcos Valério, Cunha disse que o dinheiro custeou o pagamento de pesquisas eleitorais em municípios de São Paulo.

“Pedi para minha mulher pegar os R$ 50 mil para pagar pesquisas na região que tinha influência. Estão nos autos as notas fiscais e os recibos das empresas”, disse. 

Recurso

João Paulo Cunha ressaltou que não cumprirá a pena a ele imposta calado. Cunha teve um recurso provido pelo Supremo Tribunal Federal sobre a multa imposta como pena e também pode ter a pena diminuída por embargos infringentes, que serão analisados em 2014.

 

O presidente do PP em Pernambuco e deputado federal, Eduardo da Fonte, evitou falar sobre a prisão do ex-deputado Pedro Corrêa (PP), que pode ser decretada ainda nesta terça-feira (3). Procurado pela reportagem do Portal LeiaJá, Eduardo afirmou apenas que "a decisão judicial é para ser cumprida". Segundo ele, o partido não tem o que se pronunciar sobre o caso. "Vamos falar sobre outros assuntos", sugeriu Da Fonte. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nessa segunda-feira (2), o recurso impetrado pelo condenado na Ação 470, que versa sobre o mensalão, e determinou o fim do processo para o ex-deputado. Corrêa é condenado a sete anos e dois meses de prisão. 

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Na última sexta-feira (29), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou parecer ao Supremo a favor da prisão de Corrêa. No parecer, Janot diz que a pena do ex-deputado deve executada imediatamente porque não cabe mais recurso contra a condenação.

Durante a explicação da decisão tomada pelo PT em relação ao Processo de Eleição Direta (PED) em Pernambuco na última sexta-feira (22), no sede do partido no Recife, um dos assuntos abordados pelos petistas foi a prisão dos políticos envolvidos no mensalão. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) foi encarada como “violação da dignidade humana”.

O postulante ao PED estadual, Bruno Ribeiro, frisou durante discurso de explicação sobre o acordo feito com a deputada estadual Teresa Leitão (PT) que apesar de algumas diferenças entre ele e Leitão, tinha um assunto que não precisava de acordo. “Nós não precisamos de acordo para mostrar a nossa indignação com alguns companheiros como Genoíno que está sendo condenado sem provas”, defendeu o petista.

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Afirmando ter aceitado o convite para fazer parte da chapa sem alegria em virtude das dificuldades internas do PT, Ribeiro disse estar feliz pelo acordo feito com Teresa e assegurou que ela construirá à presidência “com muitas mãos”. O petista também demonstrou revolta ratificando sua afirmação anterior sobre o mensalão. “Ver um cidadão preso trazido por um avião e as pessoas cuspindo sangue representa um momento de violação da dignidade humana”, lamentou.

Já Teresa, que será a nova presidente estadual da legenda a partir de 9 de dezembro, fez questão de citar a saída de alguns membros do PT e de ter perdido o apoio de tendências como o do PSB do governador Eduardo Campos. Além disso, a petista também comentou a prisão dos mensaleiros. “Tivemos um momento doloroso e se perdurou no momento de condenação dos réus petistas. Isso acontece é pelo o que a gente faz, pelos paradigmas que conseguimos quebrar”, desabafou a deputada.

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O presidente do PT em Pernambuco e deputado federal, Pedro Eugênio, criticou a maneira como o Supremo Tribunal Federal (STF) conduziu o desfecho do julgamento dos réus da Ação Penal 470, que versa sobre o caso do Mensalão. O deputado questionou os acontecimentos que sucederam as ordens de execução das penas de José Dirceu (PT), José Genoino (PT) e Delúbio Soares (PT).

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“O Tribunal, que se curvou aos órgãos da imprensa e fez julgamentos sem provas, agora, não como um fato isolado, mas como consequência da sistemática maneira de tratar o Partido dos Trabalhadores e seus militantes, faz esse espetáculo deplorável”, disse. Eugênio fez ainda referência a fatos pessoais, quando citou as dificuldades vividas durante o período em que ficou preso no DOI-CODI na época da ditadura. “Nunca fiz disso uma bandeira pessoal. Mas faço referência a isso porque quero perguntar: onde está a Justiça?”, indagou.

O deputado demonstrou-se preocupado com o estado de saúde do deputado licenciado José Genoíno, que se submeteu a cirurgia em julho, após ser diagnosticado com dissecção da aorta, um rompimento da artéria que pode provocar grave hemorragia. Pedro Eugênio disse que há três anos, também foi acometido pelo mesmo problema de saúde. “Levei três meses para ser liberado, para poder caminhar fora de casa, saindo do tratamento intensivo. E fazem com que o companheiro, com muito menos tempo, seja levado ao cárcere e submetido à pressão psicológica que afeta diretamente o sistema vascular das pessoas”, disse.

Manifesto - Pedro Eugênio assinou uma carta de repúdio às prisões dos réus da AP 470, ordenadas pelo STF. O manifesto, que também é assinado por juristas, advogados, entidades e membros da sociedade civil, classifica como “açodamento e ilegalidade” a forma como foram realizadas as prisões dos condenados.

O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (GO), criticou o discurso do líder do PT, deputado José Guimarães (CE), em defesa dos dirigentes petistas presos depois da condenação pelo mensalão. Caiado disse que os presos não podem ser tratados como heróis, já que foram condenados por corrupção ativa e formação de quadrilha. 

“Não cabe o PT vir aqui enaltecer condenados e os tratar como presos políticos. São políticos presos pela prática da corrupção. Não são heróis, mas prestam desserviço à política nacional”, disparou Caiado. 

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O democrata criticou ainda a fuga do ex-dirigente do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, que fugiu para a Itália, já que possui dupla cidadania. “É deprimente vermos que, depois do julgamento, Pizzolato conseguiu driblar os nossos sistema de segurança, migrar pelas fronteiras e dar entrevistas tentando se locupletar de uma dupla cidadania”, disse.

*Com informações da Agência Câmara

O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nesta segunda-feira (18), após a reunião da Executiva Nacional, uma nota apresentando um breve balanço sobre as pretensões e os desafios que o partido vem enfrentando este ano e os que provavelmente aportarão em 2014. No texto eles reforçam a "confiança e apoio às ações de nosso governo federal", destacam que há uma "ofensiva permanente contra nosso Governo e contra o PT por parte da Oposição" e reiteram denominando os prováveis partidos que farão oposição aos petistas nas Eleições em 2014.

O documento também comenta o resultado da Ação 470, que versa sobre o Mensalão, elencando a prisão dos condenados como "arbitrária" e um "casuísmo jurídico" protagonizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Além de frisar que a ação constitui "grave violação ao instituto do direito de defesa, princípio fundamental no Estado democrático de direito". Para o PT a expedição dos mandados de prisão, efetivada na última sexta (15), propiciou "um espetáculo indesejado e condenável, desrespeitou direitos dos companheiros e ainda colocou em risco a vida do deputado José Genoino, cardiopata recém-operado".

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Os dirigentes da sigla ainda comentam sobre a proposta da Reforma Política, um dos pactos firmados pela presidente Dilma Rousseff (PT) em junho deste ano. 

Confira a nota na íntegra:

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunido no dia 18 de novembro de 2013, aprova a seguinte nota de conjuntura:

Ao se aproximar o final de 2013, o Diretório Nacional do PT reitera sua confiança e apoio às ações de nosso governo federal. Os fatos mostram que, apesar das dificuldades geradas pela crise econômica internacional, nosso país continua gerando novos empregos, ampliando a renda e valorizando os salários da maioria de nosso povo. A inflação está sob controle, o equilíbrio fiscal é uma realidade e o nível de investimento tende a crescer, sobretudo com as concessões nas áreas de infraestrutura e logística, além das repercussões dos leilões no setor petrolífero.

O processo de distribuição de renda por meio da geração de mais de 20 milhões de empregos, da elevação do salário mínimo e das políticas de seguridade social fortaleceu e ampliou nosso mercado interno e as políticas sociais.

A política realizada no Brasil, hoje referência internacional, vai na direção oposta à que tem sido levada a cabo pela União Européia e organismos internacionais em países em crise como Portugal, Grécia e Espanha. Lá, ainda prevalece o ajuste fiscal, os ataques ao emprego e bem-estar de milhares de trabalhadores e a violência contra os movimentos sociais que marcaram os anos 90 no Brasil e na América Latina.

Nossa militância, dentro e fora do governo, pode, pois, travar com mais intensidade a disputa a favor do nosso projeto. Semanas atrás, por exemplo, comemoramos os 10 anos do Bolsa Família, o maior programa de inclusão social do mundo, que os nossos adversários tachavam de ”bolsa esmola”. A defesa dos projetos sociais, todos eles articulados com o Bolsa Família, facilita a abertura de diálogo com a população, beneficiária ou não, e possibilita fazer a diferenciação entre nosso modelo de desenvolvimento e o de nossos adversários.

Há uma ofensiva permanente contra nosso Governo e contra o PT por parte da Oposição, já há três eleições nacionais afastadas do Governo pela maioria do povo.

Pouco a pouco, Instauram o terrorismo junto ao povo, ao prognosticarem índices de inflação acima de qualquer previsão séria. Torcem pelo rebaixamento da nota do Brasil pelas desacreditadas agências de “rating”. E, em vilegiaturas pelo exterior, desaconselham investimentos no País, sob a alegação de descontrole da nossa economia.suas intenções reais, esboçam aspectos de seus programas de governo, versões remodeladas de projetos vencidos nas urnas, como a de que é preciso alterar a lei do salário mínimo para aumentar a produtividade da economia. Ou de que um certo nível de desemprego é necessário para o País voltar a crescer como antes.

Tentam, por fim, criar desconforto na população, que, informada sobre o que ocorreu no passado, não deseja a volta da inflação, nem da instabilidade que traz consigo o desemprego e a queda da qualidade de vida.

É nosso papel combater o discurso e as falácias da oposição a respeito da economia, da política econômica e da ação governamental, sem deixar de manifestar nossa rejeição a propostas como a da independência do Banco Central, rapidamente descartada pela presidenta. Da mesma maneira, é preciso não baixar a guarda com relação às taxas de juros, bem como a obsessão por superávits primários que sacrifiquem as políticas de distribuição de renda e geração de empregos.

Vale tudo para tentar barrar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Esta tem sido a estratégia e a palavra de ordem da oposição. Seja a do bloco formado pelo PSDB, DEM, PPS e conexos, seja a recente articulação pretensamente de terceira via, encabeçada pela maioria do PSB.

Contam a seu favor neste momento com a ação orquestrada da mídia monopolizada, bem como a simpatia de setores do grande capital, de altos funcionários do aparelho Judicial e do Ministério Público.

Parte significativa do esforço da oposição política, partidária, midiática e social tem sido a repercussão, à exaustão, das condenações de lideranças petistas no curso da AP 470. Novos episódios deste fim de semana vieram a retomar essa linha de atuação. A prisão arbitrária de companheiros petistas,  sem que seus recursos tivessem sido julgados, foi mais um casuísmo jurídico – de tantos que a maioria do Supremo Tribunal Federal perpetrou ao longo da Ação Penal 470. Mais que isso, constitui grave violação ao instituto do direito de defesa, princípio fundamental no Estado democrático de direito.

Não fosse só por isso, o mandado de prisão expedido pelo presidente do STF, ao não especificar o regime de cumprimento das penas, além de propiciar um espetáculo indesejado e condenável, desrespeitou direitos dos companheiros e ainda colocou em risco a vida do deputado José Genoino, cardiopata recém-operado.

Condenados sem provas, num processo nitidamente político e influenciado pela mídia conservadora, os companheiros estão sendo vítimas, desde o início, de uma tentativa de linchamento moral, que visa, também, criminalizar o PT e influir na disputa eleitoral.

O DN reafirma o conteúdo da Nota da CEN de novembro de 2012. O julgamento dos petistas denunciados na AP 470 foi injusto, nitidamente político e alheio às provas dos autos. Com serenidade e equilíbrio, reiteramos que nenhum de nossos filiados comprou votos no Congresso Nacional.

Como afirmamos em nosso 3o. Congresso, a crise é do sistema político que prevê financiamento privado de campanhas e que privilegia o marketing político pessoal em detrimento de programas e Partidos, essenciais ao processo democrático.

Para romper com essa lógica, o PT tem estado à frente da luta pela Reforma Política, pelo financiamento público exclusivo de campanhas, pela lista partidária pré-ordenada com paridade de gênero e pela ampliação da democracia participativa.

O PT saúda e se soma à iniciativa de dezenas de movimentos sociais, centrais sindicais e outros organismos da sociedade civil de organizar, na Semana da Pátria de 2014, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva para a Reforma Política. Somente a mobilização social amplificará a necessidade do instrumento da Constituinte Exclusiva para a realização de uma efetiva Reforma Política no País, como a Presidenta Dilma e o PT defenderam no curso das manifestações populares de junho.

Aproxima-se o dia 20 de novembro, e o PT saúda a importante contribuição da militância petista negra na construção da democracia e do combate às desigualdades e ao racismo institucional. Neste ano, quando as marchas do Dia da Consciência Negra terão como lema “A Juventude Negra quer Viver”, para as quais o Diretório Nacional conclama a participação da militância petista, esperamos ver aprovado o PL 4471. Ao acabar com os autos de resistência, dá-se passo significativo para que a violência e os homicídios contra o povo negro e jovem das periferias sejam enfrentados com maior vigor.

Na agenda política do PT no Congresso, destaca-se ainda a luta pela aprovação do PL 2126/11, estabelecendo o Marco Civil da Internet como um passo na direção da tão sonhada democratização da comunicação de massa no país.

Saudamos a importante conquista da Luta por Memória e Verdade neste mês, com a exumação do corpo de Jango e cerimônia com honras de Chefe de Estado ao nosso Presidente, na Base Aérea de Brasília. Parabenizamos a Comissão Nacional da Verdade, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e a companheira Presidenta Dilma por esse passo a mais no resgate da responsabilidade do Estado nos crimes cometidos pela ditadura.

Por fim, registro importante na conjuntura foi a realização do nosso PED, que ocupou bastante espaço na mídia e mostrou o ineditismo do modo petista de eleger os (as) dirigentes. Alvo de críticas internas, muitas delas tratando de falhas e distorções que realmente exigem mudanças, prevalecem os avanços da introdução da paridade de gênero, das quotas geracionais e étnico-raciais. Um balanço mais aprofundado deve ser realizado pela nova direção em conjunto com a base militante, a fim de corrigir erros, aperfeiçoar os métodos de escolha das direções, fortalecer os instrumentos de participação e de vinculação com os movimentos sociais, ampliar a formação política e a comunicação para dentro e para fora do PT.

 

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