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Samir Kantar, um libanês condenado por liderar um dos mais conhecidos ataques a Israel, foi morto em um ataque aéreo realizado pelos israelitas perto de Damasco, capital da Síria, informou o grupo Hezbollah neste sábado. Kantar havia passado quase três décadas em uma prisão em Israel.

De acordo com o Hezbollah, além de Kantar, outras oito pessoas foram mortas no ataque realizado em Jaramana, no subúrbio da capital síria, na noite de sábado. Segundo a emissora Al-Manar TV, dois aviões de Israel violaram o espaço aéreo da Síria e dispararam quatro mísseis de longo alcance em um prédio residencial.

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O ministro de assuntos estratégicos de Israel, Yuval Steinitz, disse não lamentar a morte de Kantar, mas não comentou as acusações de que o país seria o responsável pelo ataque. "Se alguma coisa aconteceu a ele, acho que nenhuma pessoa civilizada pode lamentar. Mas eu fiquei sabendo do ocorrido por meio da mídia internacional e não posso fazer uma declaração concreta sobre isso", disse ele. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu não comentou os ataques.

Aviões de Israel realizaram diversos ataques à Síria nos últimos anos, e raramente o país confirma seu envolvimento. No entanto, a morte de Kantar seria a primeira vez que Israel ataca uma figura importante na Síria desde que a Rússia iniciou operações militares em apoio ao presidente Bashar Assad.

Kantar foi o militante libanês que ficou mais tempo preso em Israel e foi libertado em 2008, junto com outros quatro membros do Hezbollah, em troca pelos corpos de dois soldados israelenses capturados em 2006. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo xiita Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, definiu as manifestações violentas em Israel de uma "intifada renovada" e as descreveu como a esperança de salvação para os palestinos. Em comentários transmitidos no domingo, ele disse que a onda de ataques contra israelenses foi realizada por uma "nova geração" de palestinos que acreditam em "resistência" e que devem ser apoiados por todos na região.

Agressores palestinos têm esfaqueado israelenses quase diariamente e os ataques se espalharam de Jerusalém para outras partes do país. No mês passado, oito israelenses foram mortos em ataques palestinos, a maioria deles a facadas. Nesse tempo, 40 palestinos foram mortos por fogo israelense, incluindo 19 pessoas rotuladas por Israel como agressores, e o resto em confrontos com tropas israelenses.

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"É responsabilidade de todos para apoiá-la e ajudá-la, cada um com as suas próprias capacidades, habilidades e circunstâncias", disse Nasrallah. Israel e o Hezbollah travaram uma guerra de um mês em 2006. Eles permanecem inimigos. Fonte: Associated Press.

Homens armados do Hezbollah repeliram um ataque de militantes do Estado Islâmico nesta terça-feira, em uma área próxima da fronteira entre o Líbano e a Síria, informou a emissora de televisão libanesa Al-Manar.

Segundo a emissora, o ataque teve como alvo várias posições do Hezbollah. Vários militantes do Estado Islâmico morreram ou foram feridos, e três veículos, incluindo uma escavadeira, foram destruídos. Ainda não há informações sobre possíveis baixas entre os combatentes do Hezbollah.

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Nas últimas semanas, o Hezbollah tem estado na ofensiva nas montanhas de Qalamoun, na Síria, e capturou territórios que antes eram controlados pela filial da Al-Qaeda no país, a Frente al-Nusra. Com a Frente Nusra praticamente derrotada na região, é esperada uma grande batalha entre o Hezbollah e o Estado Islâmico.

O Hezbollah está profundamente envolvido na guerra civil da Síria ao lado das forças do presidente Bashar Assad. A superfície total das montanhas Qalamoun sendo que foi contestada soma mil quilômetros quadrados, dos quais 340 estão no Líbano e sob o controle de militantes do Estado Islâmico e da Frente Nusra, de acordo com o Hezbollah.

Na segunda-feira, a emissora libanesa Al-Manar disse que os combatentes do Hezbollah e as tropas sírias já capturaram metade da área. Fonte: Associated Press.

O líder da milícia xiita libanesa Hezbollah ("Partido de Deus"), xeque Hassan Nasrallah, disse que o Oriente Médio está diante de "um perigo sem precedentes" causado pela ação de grupos extremistas e prometeu que sua organização vai aumentar sua participação na guerra civil da Síria em defesa do governo do presidente Bashar al-Assad.

Durante cerimônia para lembrar o 15º aniversário da retirada das tropas de Israel do sul do Líbano, Nasrallah prometeu continuar a combater organizações extremistas como a Al Qaeda e o Estado Islâmico, organizações terroristas que integram a coalizão de forças que combate o governo sírio com apoio dos EUA e de seus aliados europeus. Segundo o líder do Hezbollah, grupos como a Al Qaeda e o Estado Islâmico são "uma ameaça existencial para qualquer um que não concorde com sua ideologia".

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O Hezbollah passou a apoiar o governo Al-Assad abertamente em 2013; nas últimas semanas, seus combatentes têm atuado na região montanhosa de Qalamoun, na região da fronteira entre Síria e Líbano. "Nossa presença vai crescer onde for necessário", disse Nasrallah. Nos últimos dias, o Exército sírio sofreu derrotas importantes diante dos militantes do Estado Islâmico, especialmente na província de Idlib, no norte do país, e na região de Daraam no sul. No oeste da síria, o Estado Islâmico capturou há poucos dias a cidade de Palmira.

Na base militar de Kweiras, no norte da Síria, um helicóptero militar caiu neste domingo, matando todos os tripulantes, disse a emissora estatal síria de televisão. O Observatório de Direitos Humanos na Síria, sediado em Londres, disse que o Estado Islâmico afirmou ter derrubado o helicóptero. A base de Kweiras fica na província de Alepo e perto da aldeia de Al-Bab, controlada pelos militantes do Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo xiita Hezbollah do Líbano, Hassan Nasrallah, afirma que extremistas sunitas foram expulsos de uma larga faixa de montanhas ao longo da fronteira entre Líbano e Síria na semana passada. Em um discurso televisionado, ele disse que os combatentes do Hezbollah trabalham com as forças do governo da Síria e tomaram uma grande área da estratégica região Qalamoun.

O grupo xiita apoiado pelo Irã e as tropas sírias estão lutando contra o Estado Islâmico e a Frente Nusra, grupo afiliado à Al-Qaeda. A cordilheira é próxima à capital da Síria, Damasco.

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Nasrallah disse que 13 combatentes do Hezbollah e sete soldados sírios foram mortos em Qalamoun na semana passada. Fonte: Associated Press

Os ataques feitos pelo Hezbollah que mataram dois soldados israelenses esta semana são um sinal de alerta a Israel, afirmou o líder do movimento libanês nesta sexta-feira (30). Segundo Hassan Nasrallah, Jerusalém irá pagar o preço por operações militares em países vizinhos.

Em discurso televisionado, Nasrallah afirmou que o Hezbollah não teve opção senão retaliar as mortes de seis milicianos do grupo e um general iraniano, que morreram em um ataque aéreo na cidade de Quneitra, há duas semanas. Israel não assume nem nega a autoria do ataque.

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"Isto é para mostrar a Israel que eles não podem matar pessoas e se sentirem seguros", afirmou Nasrallah. "Desde a primeira hora ficou claro (...) que precisávamos responder." As escaramuças entre o Hezbollah e Israel esta semana levantaram temores de que a violência poderia escalar novamente na região. Em 2006, um ataque do grupo a uma unidade de blindados israelenses levou a um conflito de 34 dias, e custou a vida de 1.110 libaneses e 165 israelenses.

Hoje, quando Nasrallah fez seu discurso, a tensão entre os dois lados já havia dissipado em grande medida, e um conflito não era mais iminente. Na quinta-feira, o ministro de Defesa israelense afirmou que o grupo libanês havia pedido um cessar fogo através de intermediários da Nações Unidas. Fonte: Associated Press.

Tropas israelenses atiraram contra áreas do grupo Hezbollah no sul do Líbano nesta terça-feira (7) após guerrilhas xiitas realizarem uma explosão na tensa fronteira que feriu dois soldados israelenses. O exército de Israel afirmou que soldados estavam em uma patrulha quando houve uma explosão. Em seguida, as tropas encontram outro explosivo no lado israelense da fronteira e destruíram o dispositivo. Em resposta, o exército de Israel atirou contra duas posições do Hezbollah no Líbano.

Na rede de televisão do Hezbollah, Al Manar, o grupo fez um pronunciamento assumindo a autoria da explosão e afirmando que o alvo era a patrulha israelense. O ato marcou um momento raro de conflito aberto entre os dois inimigos, após anos de relativa calma.

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Autoridades israelense afirmaram que o ataque desta terça-feira marca uma escalada, mas não espera que ele desencadeie um conflito. "O governo libanês e o Hezbollah são diretamente responsáveis por esse rompimento óbvio da soberania de Israel", afirmou Peter Lerner, porta-voz das Forças de Defesa israelenses. "Respondemos à agressão não provocada contra nossas forças e vamos continuar a atuar para manter a segurança na fronteira norte do país".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país "provou que vai responder fortemente contra qualquer tentativa de nos ferir".

Com medo de provocar Israel, o Hezbollah raramente assumiu a responsabilidade por ataques desde a guerra de 2006. O grupo está fortemente envolvido na guerra civil síria, lutando com as forças do presidente sírio Bashar Assad. Representantes do Hezbollah afirmaram que a atuação na Síria não impede o grupo de responder a batalhas, se for deflagrada uma guerra com Israel.

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Stephane Dujarric, afirmou nesta terça-feira que o incidente violou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU adotada ao final da guerra em 2006. As forças da ONU no Líbano começaram uma investigação e contactaram ambos os lados para conter a situação. "Tais ações estão em desacordo com esforços para reduzir as tensões e estabelecer um meio estável e seguro no sul do Líbano", declarou Dujarric. Fonte: Associated Press.

Caminhões do Crescente Vermelho Sírio, carregando 1.000 pacotes com alimentos entraram num subúrbio controlado por rebeldes e cercado por tropas do governo há mais de dois anos, no mesmo dia em que pesados confrontos entre rebeldes e combatentes do Hezbollah deixaram mortos perto da fronteira entre Síria e Líbano.

Desde novembro, tropas do governo sírio, apoiadas por militantes libaneses do Hezbollah, participam da ofensiva contra a região montanhosa síria de Qalamoun, tentando eliminar combatentes da oposição. Os militares sírios tomaram, até o momento, a maior parte das vilas e cidades, mas centenas de rebeldes ainda estão ativos na região.

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O confronto mais recente teve início no domingo, depois de rebeldes sírios terem tentado se infiltrar no Líbano e entrarem em confronto com integrantes do Hezbollah, disseram autoridades no leste libanês, que falaram em condição de anonimato. Segundo eles o combate, que aconteceu perto da vila libanesa de Youneen, acabou na madrugada desta segunda-feira, depois de o Hezbollah ter tomado o controle das montanhas próximas.

Segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, os confrontos deixaram sete combatentes do Hezbollah mortos e 31 feridos. O grupo ativista informou também que 17 rebeldes morreram e 23 se feriram e que o Hezbollah capturou 14 rebeldes.

Autoridades libanesas confirmaram que alguns combatentes do Hezbollah foram mortos, mas não falaram sobre números. Páginas do Facebook relacionadas ao grupo xiita informavam que seis combatentes do Hezbollah haviam sido mortos, além de indicar seus nomes e lugares de nascimento.

O Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, juntou-se abertamente ao conflito sírio no ano passado. Os combatentes do grupo têm sido importantes para o sucesso das forças do presidente Bashar Assad. A crise síria teve início em março de 2011 e já matou mais de 170 mil pessoas, afirmam ativistas.

Também nesta segunda-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) retomou a distribuição de ajuda humanitária para milhares de sírios sitiados em Moadamiyeh, subúrbio de Damasco dominado pelos rebeldes.

Cerca de 13 caminhões do Crescente Vermelho Sírio com kits para alimentação entraram em Moadamiyeh e serão distribuídos para 31 mil pessoa, sob supervisão da ONU e do Crescente Vermelho, em coordenação com o governo sírio. O período de bloqueio a Moadamiyeh resultou em mortes e doenças relacionadas a problemas de nutrição. Fonte: Associated Press.

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, intimou o Hezbollah a retirar suas forças da Síria para evitar futuras repercussões sobre o Estado Árabe, que sofreu durante 15 anos com sua própria guerra civil.

Suleiman fez os comentários na aldeia da montanha de Brih, durante uma cerimônia de reconciliação entre a comunidade drusa e a cristã da região, que testemunhou uma violência sectária durante a Guerra Civil no Líbano, de 1975 a 1990.

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O Hezbollah, que aderiu abertamente aos conflitos na Síria no ano passado, não deve cumprir o chamado do presidente do Líbano, já que o líder Sheik Hassan Nasrallah prometeu manter seus combatentes na Síria enquanto for necessário para fortalecer a luta do presidente Bashar Assad contra os rebeldes. Fonte: Associated Press.

Quatro pessoas foram mortas e 35 ficaram feridas nesta terça-feira (21) após uma explosão de um carro-bomba num bairro xiita do sul de Beirute que é considerado um reduto do Hezbollah, informou Ayad al-Monzer, diretor de comunicação da Cruz Vermelha.

Recentemente, o Líbano tem registrado uma série de ataques, na medida em que a guerra civil na Síria transborda para o país vizinho. A situação elevou as tensões sectárias em território libanês. Acredita-se que os ataques sejam retaliações ao Hezbollah, grupo paramilitar xiita libanês que luta ao lado das tropas do presidente Bashar Assad na guerra civil síria.

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Milhares de pessoas se dirigiram para o bairro de Haret Hreik após a explosão, segundo imagens transmitidas pela a emissora de televisão Al-Manar, de propriedade do Hezbollah.

A Frente Al-Nusra no Líbano, que seria ligada à Al-Qaeda, assumiu a autoria do ataque desta terça-feira. "Com a ajuda de Deus todo poderoso respondemos aos massacres realizados pelo partido do Irã (o Hezbollah)...com uma operação de martírio em seu quintal nos subúrbios ao sul (de Beirute)", disse o grupo em comunicado postado em sua conta no Twitter. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O Hezbollah confirmou nesta quarta-feira (4) que um de seus líderes foi assassinado perto de Beirute. O grupo acusou Israel, arqui-inimigo do movimento xiita libanês, de estar por trás do assassinato.

"A resistência islâmica anuncia a morte de um de seus líderes, o mártir Hassan al-Hawlo Lakiss. Ele foi assassinado perto de sua casa na região de Hadath, a leste de Beirute", informou o Hezbollah por meio do canal de televisão Al Manar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Um tiroteio entre combatentes do Hezbollah e moradores de Baalbek, cidade ao leste do Líbano, matou pelo menos três pessoas e feriu outras seis neste sábado (28), segundo oficiais e residentes da área.

O combate começou por volta do meio-dia em um posto de controle dirigido pelo grupo militante xiita e se intensificou ao longo da tarde. Ao cair da noite, forças de segurança utilizavam tanques nas ruas num esforço de restaurar a paz, contou um morador local.

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O Exército libanês afirmou em comunicado que três pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas. Agentes de segurança, que falaram sob a condição de não serem identificados, afirmaram que dois membros do Hezbollah estão entre os mortos. Fonte: Associated Press.

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Os 28 ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia decidiram-se ontem pela inclusão da milícia xiita libanesa na lista europeia das organizações terroristas, uma medida até agora evitada por receio do impacto desestabilizador que pudesse vir a ter na região. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah desempenha um papel fundamental na política libanesa, dominando o governo desde 2011.

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O presidente do Egito, Mohammed Morsi, disse que cortou relações diplomáticas com a Síria e ordenou o fechamento da embaixada de Damasco no Cairo. Morsi afirmou a milhares de apoiadores em um comício neste sábado, 15, que o governo dele também está retirando o charge d'affaires (oficial colocado no comando dos negócios diplomáticos durante a ausência temporária do embaixador ou ministro) de Damasco.

Morsi também exortou os militantes do Hezbollah, do Líbano, a deixar a Síria, onde o grupo xiita apoiado pelo Irã vem lutando ao lado das tropas leiais ao presidente sírio Bashar Assad contra os rebeldes, em sua maioria sunitas.

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As informações são da Associated Press.

Vinte e dois militantes do Hezbollah foram mortos em combates ao lado de forças do governo sírio contra rebeldes pelo controle da cidade síria de Qusayr, informou neste domingo (26) uma pessoa próxima do movimento xiita libanês. "Havia 22 mortos no sábado. Nove corpos foram repatriados ontem mesmo e o restante hoje", disse a pessoa, que preferiu não se identificar.

O exército sírio anunciou que suas forças infiltraram ontem o aeroporto militar de Dabaa, um reduto rebelde ao norte de Qusayr, uma semana após o início de uma ofensiva, com apoio do Hezbollah, para recuperar a estratégica cidade central próxima à fronteira com o Líbano. "Os combates estão ocorrendo no aeroporto, após eles terem rompido as linhas de defesa dos rebeldes", informou um militar.

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Segundo a fonte do Hezbollah, o movimento já perdeu quase 110 combatentes desde que se juntou à batalha na Síria há vários meses, com a maior parte das mortes tendo ocorrido em ou ao redor de Qusayr.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, diz que o Hezbollah perdeu dez militantes em Qusayr no sábado, de um total de 147 pessoas mortas pela onda de violência na Síria, incluindo 79 rebeldes, 32 soldados e 26 civis. As informações são da Dow Jones.

A França se uniu a outros países, como Alemanha e Reino Unido, na tentativa de classificar o grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah como uma organização "terrorista". Na noite de quarta-feira o ministro de Relações Exteriores, Laurent Fabius, confirmou que Paris decidiu pedir que a organização militar do Hezbollah seja considerada como uma célula "terrorista".

Um diplomata em Paris, que conversou com a condição de não ter seu nome publicado, disse que os franceses mudaram de postura por causa da intensificação das atividades do grupo na Síria.

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Segundo uma fonte do grupo xiita, 75 membros do Hezbollah já morreram na Síria desde o início dos conflitos, meses atrás.

Os combatentes do grupo lutam ao lado das forças do presidente Bashar Assad contra uma insurgência que ganhou força após uma violenta resposta do governo contra protestos por democracia. Desse total, 57 morreram em combate e os outros 18 faleceram por conta dos ferimentos causados nos conflitos.

Sediado no Líbano, o Hezbollah possui 20 mil combatentes, diz Waddah Sharara, um especialista no assunto, mas apenas de 5 mil a 7 mil deles possuem experiência em combate. As informações são da Associated Press.

O grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah, sediado no Líbano, perdeu 28 milicianos em recentes combates com rebeldes na vizinha Síria, afirmaram nesta segunda-feira ativistas contrários ao governo do presidente Bashar Assad.

Já se sabia que o Hezbollah, aliado de Assad, vinha mandando combatentes para ajudar na sobrevivência do governo, mas esta é a primeira vez que se tem notícia de um número considerável de baixas de guerrilheiros do grupo.

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O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, com sede em Londres, divulgou hoje que 28 guerrilheiros do Hezbollah morreram e mais de 70 ficaram feridos no cerco das forças do governo sírio aos rebeldes que controlavam a cidade de Qusair, na província de Homs, região central do país.

O cerco das forças regulares sírias a Qusair levou semanas e resultou na recaptura da cidade, o que garante ao governo a recuperação do controle de um corredor estratégico entre Damasco e a costa mediterrânea da Síria.

No Líbano, hospitais ligados ao Hezbollah pediam doações de sangue enquanto ambulâncias dirigiam-se à estrada que leva a Damasco, num indício do envolvimento cada vez maior do grupo libanês na guerra civil que há mais de dois anos assola o país vizinho.

A participação direta do braço armado do Hezbollah e a aparente internacionalização do conflito sírio acirra as tensões no Líbano e alimenta temores de que esteja se desenhando uma guerra regional de matiz sectário, opondo muçulmanos xiitas e sunitas. As informações são da Associated Press.

O grupo guerrilheiro pró-iraniano Hezbollah negou nesta quinta-feira ter enviado a sonda não tripulada que Israel afirma ter abatido em seu espaço aéreo.

O desmentido veio à tona horas depois de Israel ter informado que um jato de sua Força Aérea tinha abatido um drone que se aproximava de seu território pelo litoral do Líbano. A aeronave não tripulada caiu no mar, perto da costa da cidade de Haifa.

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As suspeitas imediatamente recaíram sobre o Hezbollah. Horas depois, no entanto, a emissora de televisão Al Manar, pertencente do grupo, noticiou o desmentido. As informações são da Associated Press.

O Exército de Israel informou que derrubou uma aeronave não tripulada que fora enviada pelo Hezbollah para o espaço aéreo israelense nesta quinta-feira. Oficiais militares disseram que o avião foi abatido nesta quinta-feira na costas israelense, perto da cidade de Haifa, norte do país.

"Uma aeronave não tripulada foi identificada se aproximando da costa de Israel e foi interceptada com sucesso pela Força Aérea Israelense a cinco milhas náuticas da costa de Haifa, por volta das 14h (horário local)", informaram os militares.

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Trata-se da segunda ocasião conhecida na qual o grupo militante libanês, feroz inimigo de Israel, enviou uma aeronave teleguiada para o espaço aéreo de Israel. Em outubro do ano passado, a força aérea israelense derrubou um avião não tripulado, num incidente semelhante. Em 2006, Israel e o Hezbollah travaram uma guerra que durou um mês. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O xeque Hassan Nasrallah, líder máximo do grupo libanês pró-iraniano Hezbollah (Partido de Deus), protagonizou nesta segunda-feira uma rara aparição pública durante um protesto em Beirute. Milhares de pessoas saíram hoje às ruas da capital libanesa para protestar contra um filme que ridiculariza o profeta Maomé e há dias vem provocando agitação em diversos países islâmicos.

Trata-se da quinta aparição pública de Hassan Nasrallah em seis anos. Hoje, pela primeira vez desde 2008, ele discursava perante milhares de pessoas. Nasrallah tem evitado aparecer em público desde 2006, quando o braço armado do Hezbollah travou uma sangrenta guerra de 33 dias contra Israel.

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Ontem, Nasrallah convocou uma semana de protestos em todo o Líbano para denunciar o filme que ridiculariza Maomé. Hoje, antes da aparição do xeque, os manifestantes entoavam palavras de ordem como "A América é o Grande Satã", "morte a Israel" e "nós nos sacrificaremos por ti, Maomé". As informações são da Dow Jones.

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