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O Festival Nacional de Curtas da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) encerra, neste domingo (12), as votações para definir os ganhadores e o LeiaJá é finalista com o documentário 'Hotel Central'. Construído em 1928, o hotel é considerado o primeiro arranha-céus de Pernambuco e faz parte da história do Estado. 

O filme foi dirigido por Tiago Martins Rêgo, produzido por Cibele Wagnez e Victor Nunes. A direção de fotografia é de Sidney Lucena; montagem e finalização é de Danilo Campelo; fotografia adicional de Ednaldo Souza. Assista:

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O jornalista e escritor Gil Luiz Mendes lança, no próximo sábado (9), o livro Depois da Curva do S, pela editora Badoque Livros, no Hotel central, centro do Recife, às 19h. Esta é a terceira obra publicada pelo jornalista, que já tem no currículo os livros 'Palas' e 'A maior cidade pequena do mundo em linha reta'.

Ambientado na década de 90 em Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, o escritor resgata locais e episódios vivenciados no bairro. O nome da obra faz referência ao principal ponto de referência dos jaboatonenses.

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 "O cheiro é inconfundível. Só quem é daqui pode desfrutar desse odor característico que se sente assim que se dobra à direita na avenida Castelo Branco, fazendo a última dobra da Curva do S. Sai de Piedade e chega em Candeias. É incrível como a partir dali o aroma muda. Juro. Dois passos para trás e a umidade relativa do ar é igual a qualquer outro lugar da Região Metropolitana do Recife, mas avançando para dentro do bairro, onde moro desde que nasci, a atmosfera muda", diz trecho da obra.

Depois da Curva do S foi produzido a partir de financiamento coletivo online e conta com prefácio escrito pelo jornalista Felipe Mendes, editor do LeiaJá. O livro custa R$ 30.

 Serviço

Lançamento do livro Depois da Curva do S

Sábado (9)| 19h

Hotel Central (Av. Manoel Borba, 209 - Boa Vista, Recife)

 Livro: R$ 30

 

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Completando 57 anos neste domingo (6), o poeta pernambucano João Flávio Cordeiro Silva, mais conhecido como Miró da Muribeca, aproveita a comemoração no Teatro de Mamulengo, às 16h, para lançar seu novo livro “Meu filho só fala besteira”, uma homenagem à Dona Joaquina, mãe do poeta, falecida há cinco anos.

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A obra, que recebe incentivo do Hotel Central, onde Miró mora, é desprendida de qualquer linearidade durante a leitura, assim como as poesias e pensamentos do poeta. Confeccionado de forma manual, “Meu filho só fala besteira” mostra a relação de mãe e filho, Miró e Dona Joaquina, as fases dos porquês e as descobertas da infância.

Em entrevista ao LeiaJá, Miró recitou, relembrou a infância difícil ao lado da mãe, a ausência do pai e seu novo ciclo, após uma temporada em hospitais devido ao alcoolismo: "Eu estou me arrumando de novo para não ser ridículo. Esse que está falando agora é o novo Miró. Aquele de antes eu não quero mais". 

Ao falar sobre a relação com a Mãe, o poeta não conteve a emoção. "Eu nunca vi meu pai. Minha mãe me criou sozinha, tinha uma barraca onde vendia as coisas. Eu poderia ser um marginal ou qualquer outra coisa. Minha mãe foi a pessoa, ela ainda está aqui, eu acho, que cuidou muito de mim. Antes de morrer ela disse: 'Miró, cuida da única coisa que tu sabe fazer, que é a tua poesia. Eu não gosto, mas tem gente que gosta e aplaude'", relembrou. 

Miró da Muribeca nasceu a partir do momento em que ele decidiu subir em um palanque improvisado e recitar suas poesias. "Quando eu terminei, as pessoas começaram a me chamar de Miró da Miribeca. E ele sou até hoje", afirma.  Agora, aos 57 anos, entre uma 'besteira' e outra, ele se reencontra, cada ano mais visceral, mais cru, mais poeta.

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Considerado o primeiro arranha-céu do Recife, o Hotel Central, construído no ano de 1930, já está em fase final da restauração de sua fachada. Dono de uma arquitetura classicista, o imóvel fica localizado no bairro da Boa Vista e já hospedou Getúlio Vargas, Carmem Miranda, o cineasta americano Orson Welles e a tripulação do Graf Zeppelin.

O projeto de restauração é da Bersato Produção Cultural e conta com o incentivo do Funcultura da Prefeitura do Recife. A ideia é preservar e divulgar o imóvel, considerado um bem público por estar localizado num sítio urbano e pela sua importância histórica, turística e cultural.

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O hotel foi desenhado pelo arquiteto grego Giácomo Palumbo e tem oito andares, 60 quartos, 1.987 m² de área construída e um prédio preservado. O elevador ainda é o mesmo desde a construção. 

Dentre as etapas do projeto de restauração da fachada do hotel, um estudo pictórico identificou as primeiras cores do imóvel, encontrando oito camadas de tinta. Após a pesquisa, constatou-se que o tom de rosa escolhido, mais escuro que o atual, é uma das cores mais antigas. 

De acordo com Marina Russell, arquiteta responsável pela restauração, a pintura encontrada é uma das que mais marcou a história do monumento, estando presente em várias camadas, e será aplicada em sua fachada. A previsão é de que a obra seja entregue ainda no primeiro semestre de 2017. 

A edição de junho do Curta Doze e Meia traz o tema 'Fragmentos da Memória'. Os filmes, exibidos toda quinta-feira, são todos sobre acontecimentos específicos, pessoas e registros da memória. A primeira sessão será realizada nesta quinta (5), às 12h30, no Centro Cultural dos Correios.

Os filmes escolhidos para abrir o mês de junho foram os curtas Loop, Hotel Central, Esboço para Fotografia, Mauro em Caiena e Eternamente Elza – curta pernambucano que conta acompanha as memórias de Elza Show, um transformista recifense que cantava músicas das grandes cantoras de rádio brasileiras. O codiretor do filme, Alexandre Figueirôa, vai bater um papo com o público após a exibição.

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Serviço

Curta Doze e Meia

Quinta (5, 11, 19 e 25) | 12h30

Centro Cultural dos Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

Gratuito

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