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A pandemia do novo coronavírus ainda afeta o Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina, que passou de -59,9 pontos no segundo trimestre de 2020 para -43,2 pontos no terceiro trimestre. O indicador permanece na zona desfavorável do ciclo econômico, mas teve melhora de 16,7 pontos no período, apontou o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). No Brasil, o ICE passou de -60,9 pontos no segundo trimestre de 2020 para -32,0 pontos no terceiro trimestre deste ano, uma melhora de 28,9 pontos.

Houve avanço das expectativas, embora a percepção sobre a situação atual tenha piorado. O Indicador da Situação Atual (ISA) na América Latina passou de -89,6 pontos no segundo trimestre deste ano para -98,0 pontos no terceiro trimestre. Já o indicador de Expectativas (IE) saiu de -22,3 pontos negativos para +41,1 pontos no mesmo período.

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"A melhora no clima econômico é explicada, portanto, pela reversão nas expectativas que passaram de pessimistas para otimistas, enquanto as avaliações da situação atual pioraram. Ressalta-se que a diferença entre o IE e o ISA, de 139,1 pontos, é a maior da série histórica. A crise teria chegado ao seu pior momento, mas daqui para a frente a economia da região entraria numa fase de recuperação", ressaltou a FGV, em nota oficial.

À exceção do México, o ICE aumentou em todos os países selecionados para análise, embora todos sigam na zona desfavorável, com porcentual de respostas negativas acima das positivas. O maior ICE da região passou a ser o da Argentina, -27,5 pontos. Segundo a FGV, o início do processo de renegociação da dívida do país e o desempenho relativamente favorável no combate à pandemia podem ter influenciado o cenário econômico local.

Milhares de migrantes em situação irregular aguardam neste domingo, com medo e incerteza, a operação anunciada pelo presidente Donald Trump que levará a uma onda de deportações.

Em dezenas de cidades, manifestações foram organizadas contra as detenções e expulsões planejadas, enquanto autoridades locais e estaduais pediram moderação.

O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) deve atuar em pelo menos 10 grandes cidades americanas para prender cerca de 2.000 migrantes que entraram recentemente no país.

O alcance da operação parece mais modesto do que os "milhões" que Trump prometeu que seriam detidos e expulsos quando mencionou pela primeira vez no mês passado a ofensiva, adiada posteriormente.

Mas isso não aliviou a angústia daqueles que temem ser alvos.

Segundo a imprensa, os agentes do ICE estão preparados para prender não apenas aqueles com ordens de expulsão, mas também outros migrantes sem documentação que possam encontrar. Isso poderia incluir migrantes que estão no país há anos, com empregos e filhos que são cidadãos americanos.

"Essa incerteza, esse medo, está causando estragos", disse a prefeita de Chicago, Lori Lightfoot, à CNN. "Está traumatizando as pessoas".

Trump insistiu na sexta-feira que "a maioria dos prefeitos" quer esta operação.

Mas vários prefeitos expressaram preocupação com a operação federal.

O prefeito de Miami, Francis Suarez, disse que em 2018, seu primeiro ano no cargo, sua cidade experimentou sua "menor taxa de homicídios em 51 anos". "Então eu não entendo o motivo de escolher Miami", acrescentou.

- "Ato político" -

Algumas autoridades municipais, bem como grupos pró-migrantes e de direitos civis, tentaram instruir aqueles que poderiam ser alvos sobre seus direitos.

"Estamos pedindo às pessoas, se tiverem medo de deportação, que fiquem em casa no domingo, que andem em grupos", disse Keisha Bottoms, prefeita de Atlanta, à CNN.

"Se alguém bater em sua porta, por favor, não a abra a menos que tenha um mandado".

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse à MSNBC que vê esta ofensiva como "um ato político para convencer muitas pessoas nos Estados Unidos de que os imigrantes são o problema".

Como outras autoridades, ele teme que as deportações possam intimidar os migrantes, fazendo com que cooperem menos com a polícia local no futuro, dificultando assim a segurança pública.

Há mais de um ano, os Estados Unidos enfrentam uma crise migratória na fronteira com o México, agravada, a cada mês, pelos milhares de centro-americanos que fogem da violência e da miséria em seus países.

O número de migrantes em situação ilegal detidos em junho - mais de de 100.000 - teve uma queda de 28% em relação a maio, mas a situação permanece "crítica", anunciou o Departamento de Segurança Interna esta semana.

Este último está sob fogo cruzado desde a divulgação de um relatório oficial, apontando uma "superlotação perigosa" em vários centros que acolhem esses migrantes no Texas.

A confiança dos empresários brasileiros diminuiu pelo 6º mês seguido, com um recuo de 1,9 ponto em setembro. Assim, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) do comércio, construção, indústria e serviços chegou ao menor nível desde setembro de 2017, a 89,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (1°).

Apenas o confiança no setor de construção avançou em relação ao mês anterior, ao subir 0,9 ponto em setembro. Enquanto a confiança da indústria, que oscilou negativamente em 3,6 pontos, teve a maior contribuição para a queda do índice.

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De acordo com a FGV, a percepção dos empresários sobre o atual momento econômico do país também piorou em setembro. O Índice de Situação Atual caiu 0,8 ponto ao atingir 88,4 pontos.

Já o Índice de Expectativas (IE-E), que mede a perspectiva dos empresários para o futuro, despencou pelo terceiro mês seguido, em 1,3 ponto, para 95,4 pontos. Ainda no último mês, a disseminação de alta da confiança caiu para 37% dos 49 segmentos que integram o ICE. Em agosto a parcela havia sido de 51%.

Os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, sustentados pelo dólar enfraquecido em relação a diversas outras moedas, mas preocupações com o excesso de oferta ainda persistem. Os preços também são impulsionados pela queda no número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA.

A empresa de serviços de petróleo Baker Hughes informou na sexta-feira que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA diminuiu 1, para 594, na semana passada, na oitava redução semanal seguida. Agora há 63% menos unidades em operação no país do que em outubro do ano passado, quando havia 1.609.

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De todo modo, o avanço dos preços do petróleo é limitado pela persistência do excesso de oferta e pelas incertezas sobre a demanda futura. A produção média diária dos EUA, por exemplo, ficou em torno de 9,1 milhões de barris nas últimas semanas, acima do nível de produção do ano passado.

"A oferta global está maior que a demanda e vai continuar assim em 2016, apesar de a uma proporção menor do que em 2015", comentou Tamas Varga, da PVM. Analistas do Goldman Sachs afirmaram em relatório a clientes que os preços do petróleo podem cair bem mais em razão do crescente nível dos estoques de derivados.

Às 8h57 (de Brasília), o petróleo para dezembro negociado na Nymex subia 0,40%, para US$ 44,78 por barril, enquanto o Brent para o mesmo mês avançava 0,17% na ICE, para US$ 48,07 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

O valor da planejada compra da Nyse Euronext pela IntercontinentalExchange (ICE) passou os US$ 10 bilhões nesta sexta-feira, com a alta das ações das duas companhias. O valor indicativo é baseado na oferta em dinheiro e ações feita pela ICE em dezembro. A ICE fez também uma oferta apenas em dinheiro.

Ações de operadoras de bolsas passaram por um rali recentemente, com a volatilidade do mercado impulsionando o volume de negócios em várias classes de ativos. Os papéis da ICE atingiram nesta sexta-feira o nível mais alto desde dezembro de 2007, e os da Nyse, a máxima em dois anos.

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As duas companhias esperam concluir o negócio no segundo semestre deste ano. A operação deve criar a maior operadora de bolsa do mundo em termos de receita e valor de mercado. Até hoje, o maior negócio no setor foi compra da New York Mercantile Exchange pela CME, fechada em 2008 por US$ 11,07 bilhões. As informações são da Dow Jones.

A Comissão Europeia anunciou que vai avaliar a proposta de fusão da IntercontinentalExchange (ICE) com a NYSE Euronext, avaliada em US$ 8,2 bilhões. "Posso confirmar que a comissão tem competência para analisar essa transação", disse Antoine Colombani, um porta-voz do comissário europeu para a Concorrência, Joaquín Almunia.

A ICE e a NYSE submeteram o plano de fusão à comissão no mês passado com a expectativa de evitar o escrutínio de reguladores nacionais, que teriam uma tendência maior de se opor ao acordo que poderá criar o maior operador de bolsas do mundo em valor de mercado. Autoridades antitruste de Portugal, Espanha e Reino Unido tinham até o último dia 17 para apresentar objeções ao negócio e transferir o caso para o órgão de concorrência da União Europeia.

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Pelas regras da UE, a comissão terá agora 25 dias úteis para avaliar a fusão e poderá estender o prazo por mais dez dias se as partes envolvidas fizerem concessões. As informações são da Dow Jones.

O Brasil desponta como o país no qual o clima econômico é mais favorável entre os emergentes que compõem o grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), aponta a Sondagem Econômica da América Latina, realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto alemão Info. O Indicador de Clima Econômico (ICE) do Brasil, no trimestre de agosto a outubro deste ano, avançou 6,1%, ante índice de 5,2% registrado no trimestre imediatamente anterior. Já o resultado da Rússia foi de 4,3%; o da Índia, de 5,4%; e o da China, de 4,7%.

"A China teve uma desaceleração do crescimento. Como as perguntas são muito voltadas para o crescimento, o indicador acaba captando este cenário. No Brasil, as projeções eram muito piores do que as realidades demonstraram, o que favoreceu o indicador", destacou Lia Valls, coordenadora de estudos do setor externo do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

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Diante de resultados econômicos na América Latina mais favoráveis do que o que o mercado esperava, o ICE da região no trimestre veio mais positivo que no restante do mundo, em fase de recessão. Principalmente em razão das expectativas de aumento do consumo nos próximos seis meses na América Latina, uma percepção contrária à verificada nos países europeus e nos Estados Unidos, onde a demanda insuficiente é considerada o maior entrave ao desenvolvimento econômico.

No Brasil, assim como na média da América Latina, o principal problema apontado pelos entrevistados é a falta de competitividade internacional e de mão de obra qualificada. "A preocupação com a competitividade é mais recente, a partir de 2008. Está ligado a câmbio. Antes, o foco era a inflação", destacou Lia.

Apesar da crise econômica internacional, na América Latina o cenário é de melhora, aponta o Indicador de Clima Econômico da região (ICE), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em parceria com o instituto alemão Ifo. No trimestre até outubro, o índice avançou para 5,2 pontos, após ter atingido 4,8 pontos no trimestre anterior.

O indicador da Situação Atual (ISA) subiu de 4,9 pontos para 5,1 pontos, mas continua em nível relativamente baixo, segundo a FGV. Já o indicador de Expectativas (IE) saltou de 4,6 pontos para 5,3 pontos, o maior nível desde janeiro de 2011, quando atingiu 5,7 pontos. "Apesar do ICE de outubro registrar o mesmo nível de abril passado, a melhora das expectativas sinalizaria uma fase de expansão do ciclo econômico para os próximos meses. Será essa expansão sustentável?", questionou a FGV, em nota.

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A análise da fundação é que um ciclo vigoroso de expansão na América Latina depende da solução de entraves à economia mundial. "Os resultados da sondagem de outubro de 2012 mostram que o cenário ainda é muito nebuloso", informou.

Os resultados dos 11 países destacados para análise da Sondagem Econômica da América Latina não são uniformes. O clima melhorou na Bolívia, no Brasil, Chile, na Colômbia e no Paraguai. No Peru e no Uruguai, o ICE desacelerou, mas o clima continua favorável. Nos demais países, apesar do aumento do ICE, o clima continua desfavorável, como na Argentina, ou ficou estável, como no México, Equador e na Venezuela.

No Brasil, o ICE passou de 5,2 pontos para 6,1 pontos. Foi registrado aumento no ISA, de 4,5 pontos para 4,9 pontos, mas o indicador ainda está na faixa de avaliação negativa, segundo a FGV. O IE passou de 5,9 para 7,3 pontos.

Os preços do petróleo bruto caíram com um relatório de empregos surpreendentemente sólido divulgado nesta sexta-feira, o dólar mais forte e dúvidas sobre a demanda da commodity. Às 12h25, os contratos futuros do petróleo para dezembro caíam 1,73%, a US$ 85,59 o barril na Nymex. O tipo Brent para dezembro perdia 0,45%, a US$ 107,68 o barril na ICE.

O Departamento do Trabalho informou que o número de novas vagas de emprego criadas nos Estados Unidos subiu 171 mil em outubro, em termos sazonalmente ajustados, superando a expectativa de analistas de elevação de 125 mil.O dado sobre as vagas criadas em setembro foi revisado em alta, para 148 mil vagas, de criação de 114 mil informados anteriormente.

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"O relatório de emprego foi bom, mas temos um dólar bem forte agora", disse o vice-presidente da corretora Paramount Options, Fred Rigolini. Às 12h25, o euro caía a US$ 1,2848, de US$ 1,2943 no fim da tarde de ontem.

O mercado também tem dúvidas sobre a demanda de petróleo bruto, uma vez que as refinarias no Nordeste ainda não voltaram às operações desde o furacão Sandy. As informações são da Dow Jones.

O Brasil caiu da sétima para a oitava posição no ranking de clima econômico dos países da América Latina, divulgado hoje pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto alemão IFO, e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ranking usa dados apurados para a Sondagem Econômica da América Latina, utilizados no cálculo do Índice de Clima Econômico (ICE) da região.

No ranking, que compara o desempenho médio do ICE dos últimos quatro trimestres, o ICE do Brasil caiu de 5,8 pontos para 4,8 pontos de julho para outubro. Neste período, a principal mudança no ranking foi a ascensão do Peru de quinto para primeiro lugar. Segundo as instituições, projeções recentes do governo e de especialistas apontam que a economia peruana poderá crescer até 6,5% este ano.

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Ao comparar os desempenhos de clima econômico trimestral na margem, de julho para outubro, as instituições observam que nenhum dos 11 países pesquisados apresentou em outubro expectativas favoráveis para os próximos meses. Na avaliação das instituições, é possível perceber piora nas condições econômicas em todos os países analisados, de julho para outubro.

A piora no clima econômico mundial levou a região latino-americana a uma fase de declínio do ciclo econômico entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano. É o que mostrou hoje o Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina, que recuou de 5,6 pontos da pesquisa anterior, de julho, para 4,4 pontos em outubro. Devido às incertezas do cenário econômico mundial, o índice ficou abaixo de sua média histórica, sinalizando a entrada da região em fase de declínio, após permanecer em boom econômico entre julho de 2010 e julho de 2011.

A conclusão consta da Sondagem Econômica da América Latina, feita em parceria pelo Institute for Economic Research at the University of Munich, ou Instituto alemão IFO, e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A sondagem é trimestral e suas respostas são usadas para o cálculo do ICE, que vai até nove pontos.

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Entre julho e outubro, houve piora moderada das avaliações a respeito da situação atual. Mas as expectativas tornaram-se muito mais pessimistas. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou de 5,9 para 5,2 pontos no período. Apesar da queda, o nível superior a 5 pontos indica avaliação ainda favorável a respeito do momento presente. Porém, o Índice de Expectativas (IE) sinalizou pessimismo em relação aos próximos meses, ao recuar de 5,3 para 3,5 pontos, o menor nível desde janeiro de 2009 (2,3 pontos).

Nos 11 países pesquisados para o cálculo do indicador, dez registraram recuo no índice de clima econômico, de julho para outubro. É o caso de Bolívia; Colômbia; Equador; Uruguai; Venezuela; Argentina, Brasil, México; Chile e Paraguai. O único a apresentar melhora no clima econômico no período foi o Peru. Para a pesquisa, as instituições consultaram 143 especialistas de 18 países.

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