O Índice de Confiança de Pequenos Negócios (ICPN) aponta que a expectativa dos donos de pequenos negócios com relação ao cenário econômico chegou, em setembro, ao nível mais elevado do ano. De acordo com o estudo divulgado, nesta sexta-feira (11), pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o índice, que atingiu 121 pontos, permeou os resultados de agosto, bem como as previsões dos empresários até o mês de novembro.
Segundo a pesquisa, 96% dos empresários entrevistados esperam aumento ou estabilidade do faturamento nos próximos três meses. Se comparado ao mês de setembro do ano passado, esse resultado corresponde a um crescimento de três pontos percentuais. No que diz respeito aos postos de trabalho, 99% dos empresários disseram que almejam contratar funcionários ou manter o quadro atual.
“O resultado reflete um otimismo generalizado das pequenas empresas com o desempenho da economia, já que todos os setores apresentaram aumento no ICPN em relação ao mês anterior. É natural que haja um reaquecimento nas vendas nos próximos meses”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.
Pelo quinto mês consecutivo, o setor da construção civil foi destaque no ICPN. O segmento alcançou um índice de 123, se tornando mais uma vez o mais bem colocado. Porém, o setor em que se obteve o maior ganho de confiança a nível nacional foi a indústria, passando de 118, medidos em agosto, para 122, segundo resultados de setembro. De acordo com a pesquisa, a região Nordeste apresentou o melhor desempenho, com 125 pontos. Logo em seguida, apareceu o Norte, com uma pontuação de 124.
Medido em uma escala que varia de 0 a 200, o ICPN é divulgado mensalmente. O indicador aponta tendência de expansão das atividades, quando o resultado é acima de cem. Abaixo desse valor, o indicador direciona para possível retração. Segundo o Sebrae, o estudo abrange amostra de 5,6 mil empreendimentos de todos os setores – indústria, comércio, serviços e construção civil, entre microempreendedores individuais (MEI), microempresas - que faturam entre R$ 60 mil e R$ 360 mil anualmente - e negócios de pequeno porte, com faturamento bruto anual entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.
Com informações da Agência Sebrae de Notícias