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"Tenho certeza que o Luiz, a Camila, a Fernanda teriam orgulho do que teriam visto aqui se não tivessem sido assassinados. Teriam tido muito orgulho do Brasil por ter um parque como esse. Teriam sido muito felizes. Mas, enfim..." Quinze dias após a tragédia de Brumadinho, o Instituto Inhotim reabriu suas portas na manhã desse sábado (9), com uma mensagem de recomeço, de reconstrução e de esperança, em meio aos esforços de funcionários de tentar superar as perdas de parentes e amigos. Mas ao menos um grupo entre os mais de mil visitantes que foram ao local também buscava homenagear seus mortos no desastre.

A frase que abre esse texto é de Vagner Diniz, padrasto de Luiz e Camila Taliberti Ribeiro da Silva, que estavam juntos na Pousada Nova Estância, soterrada pela lama. Era um grupo de seis pessoas: a namorada de Luiz, Fernanda Damian de Almeida, grávida de cinco meses, o pai biológico dos dois irmãos e a madrasta deles. Estavam todos em Brumadinho para visitar o Inhotim.

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Ele, sua mulher (mãe dos dois) - Helena Taliberti - e os pais de Fernanda estão na região já há 14 dias. Os corpos de Luiz e de Camila foram encontrados, mas o de Fernanda ainda não.

O museu a céu aberto, localizado a cerca de 18 km do ponto onde a barragem se desfez, não foi afetado pelo acidente, mas havia ficado fechado em respeito às vítimas da tragédia. Assim que as atividades se iniciaram, o diretor-executivo do museu, Antonio Grassi, pediu um minuto de silêncio. "Reabrir o Inhotim é sinalizar que existe possibilidade de reconstruir as coisas."

Quando a barragem rompeu, cerca de 500 pessoas visitavam o parque e foram retiradas por precaução. Cerca de 80% dos 600 funcionários do museu é de Brumadinho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Tenho certeza que o Luiz, a Camila, a Fernanda teriam orgulho do que teriam visto aqui se não tivessem sido assassinados. Teriam tido muito orgulho do Brasil por ter um parque como esse. Teriam sido muito felizes, porque o parque é muito bonito Mas, enfim".

Quinze dias após a tragédia de Brumadinho, o Instituto Inhotim reabriu suas portas na manhã deste sábado (9) com uma mensagem de recomeço, de reconstrução e de esperança, em meio aos esforços de funcionários de tentar superar as perdas de parentes e amigos. Mas ao menos um grupo entre os mais de mil visitantes que foram ao local também buscava homenagear seus mortos no desastre.

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A frase que abre esse texto é de Vagner Diniz, padrasto de Luiz e Camila Taliberti Ribeiro da Silva, que estavam juntos na Pousada Nova Estância, soterrada pela lama de rejeitos de minério de ferro da Vale. Era um grupo de seis pessoas: a namorada de Luiz, Fernanda Damian de Almeida, grávida de cinco meses, o pai biológico dos dois irmãos e a madrasta deles. Estavam todos em Brumadinho para visitar o Inhotim, um plano antigo de Luiz.

Luiz e Fernanda moravam na Austrália e estavam de férias no Brasil. "Meu filho é arquiteto, estava indo super bem na Austrália, virou diretor de criação de uma empresa lá, mas não conhecia Inhotim. Ele queria ver aqui, depois iria para Tiradentes", conta Vagner, que praticamente criou os dois irmãos e os tratava como filhos.

Ele, sua mulher (mãe dos dois) - Helena Taliberti - e os pais de Fernanda, estiveram neste sábado em Inhotim a convite da chef do principal restaurante do museu, Dailde Marinho, que conheceram enquanto ainda tentavam descobrir onde estavam os filhos, logo após o desastre. Eles estão na região já há 14 dias. Os corpos de Luiz e de Camila foram encontrados, mas o de Fernanda ainda não. "Viemos para agradecer todo o suporte que ela nos deu. E viemos ver o que eles queriam ver", conta, emocionado.

"A gente só espera que essas coisas tenham algum sentido. Para nós, enquanto pais, a gente vai ter de ressignificar a nossa vida, para ter um novo sentido. Outra coisa é esse crime com assinatura, que tem testemunha, tem história, que não é a primeira vez, que tem repetição… isso tem de ter um significado tudo isso. Não pode ser só a morte de centenas de pessoas, não pode parar nisso."

Homenagem. O museu a céu aberto, localizado a cerca de 18 km do ponto onde a barragem se desfez, não foi afetado pelo acidente, mas havia ficado fechado até este sábado em respeito às vítimas do desastre, muitas delas parentes de seus próprios funcionários. Assim que as atividades se iniciaram, o diretor-executivo do museu, Antonio Grassi, reuniu visitantes, funcionários, imprensa no icônico Tamboril, onde uma árvore centenária, à beira do lago, simboliza um pouco da vegetação que se perdeu com a tragédia. Ele pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas e depois falou sobre a necessidade de esforços para retomar a vida.

"Reabrir o Inhotim é sinalizar que existe possibilidade de reconstruir as coisas. É uma afirmação nossa de que estamos vivos, de que a vida continua e pode ser melhor arquitetada daqui para frente. O Inhotim que surge também é um novo Inhotim, assim como Brumadinho será uma nova cidade", disse Grassi.

"Também queremos sinalizar que Brumadinho não é só a imagem de lama que se vê na TV. Queremos ajudar na reconstrução da cidade", disse. Ele estima que nas duas semanas em que o museu ficou fechado, cerca de 20 mil pessoas podem ter deixado de visitá-lo. Essa costuma ser a média para o período.

Quando a barragem rompeu, na hora do almoço do último dia 25, pelo menos 500 pessoas visitavam o parque e foram retiradas imediatamente por medidas de precaução. Guias e condutores trabalharam no atendimento das pessoas, mesmo sabendo que podiam ter parentes e amigos debaixo dos rejeitos. Cerca de 80% dos 600 funcionários do museu é da região de Brumadinho.

O condutor Halison de Paula Lopes, de 19 anos, calcula que conhecia mais de 80 pessoas que estão nas listas de mortos ou desaparecidos. "Meu padrinho de crisma, que era como se fosse do meu próprio sangue, trabalhava no setor de máquinas. Muitos amigos trabalhavam lá, um deles no restaurante. Na hora só pensei que seis pessoas da família trabalham na empresa, mas não sabia quem estava lá ou não. Depois soube que alguns estavam de férias, outros faziam o horário noturno. Só meu padrinho estava lá", conta, emocionado.

"A gente foi descobrindo o tamanho da perda aos poucos. A cada dia um nome diferente aparecia, gente que conheço do convívio social, da igreja, de participar da banda São Sebastião", afirma. "Mas é hora de recomeçar. Brumadinho não vai mais ser a mesma, mas creio que os que se foram querem que a gente lute."

O Instituto Inhotim, o maior espaço cultural ao ar livre da América Latina, vai participar da recuperação de Brumadinho. Instalado na cidade há 12 anos, o museu vai poder colaborar, entre outros projetos, com o reflorestamento da região.

Fechado desde o dia 25 de janeiro, quando ocorreu o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, o museu reabre hoje (9) com entrada gratuita para homenagear a população da região e os funcionários atingidos pela tragédia. Na cerimônia, haverá ainda um minuto de silêncio.

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O diretor executivo do Inhotim, Antonio Grassi, disse que o instituto já desenvolve um trabalho na área ambiental e, a partir do Departamento de Jardim Botânico, poderá atuar tanto no cultivo de sementes quanto no de mudas do próprio viveiro.

“O Inhotim tem uma conexão muito grande com a região que pode ser muito importante no momento seguinte, quando a gente for tratar de áreas de reflorestamento. Certamente aqui vai precisar”, destacou em entrevista à Agência Brasil.

Projetos sociais

Outra área de atuação do Inhotim poderá ser na extensão dos projetos sociais que já são desenvolvidos pela instituição, como a Escola de Cordas, que recebe jovens da região e deu origem à Orquestra de Cordas.

Além disso, tem o laboratório que trabalha também com jovens na conexão com outras instituições artísticas culturais do mundo. “Esse é um dos projetos bem-sucedidos em Inhotim que tem boa conexão com a região”, afirmou.

Jovens de Brumadinho têm a oportunidade de atuar em museus como o Tate, em Londres; o New Museum, em Nova York, e o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba). “É um projeto que temos muito apreço por ele, porque esses jovens começam a enxergar e vislumbrar nas suas carreiras e profissões outras possibilidades”, indicou.

Recuperação de Brumadinho

Segundo Grassi, ainda não há o desenho pronto de como serão as atividades que o instituto poderá desenvolver para a recuperação de Brumadinho, porque a tragédia é recente. Ele não afastou a possibilidade de, além das questões ambientais e educativas com os jovens, a instituição trabalhar em outras áreas.

“Temos um trabalho grande junto a comunidades quilombolas aqui da região. Isso tudo a gente entende como um conjunto de coisas que certamente vai trazer um efeito na construção desse lugar de volta”, disse.

Funcionários

Desde quarta-feira passada, os empregados do instituto participam de uma programação voltada para acolhimento e bem-estar, com meditação, ioga, exibição de filmes e rodas de conversa.

“A preparação desses funcionários para a reabertura do Inhotim não é simplesmente técnica operacional, também passa por trabalhar o espírito dessas pessoas. É nesse sentido que estamos trabalhando agora”, ressaltou o diretor.

Para Antonio Grassi, um fator importante para entender a conexão do Inhotim com os empregados é que a maioria é da região e tem o Instituto como seu primeiro emprego. “É um detalhe muito relevante”.

Segundo o diretor, no trabalho de acolhimento que o instituto está fazendo, os funcionários que perderam parentes ou têm entre os desaparecidos pessoas próximas não são obrigados a voltar ao trabalho hoje. De acordo com ele, a maioria informou, entretanto, que quer estar logo lá. “A grande maioria quis estar,  porque é uma forma também de continuar vivendo”, disse.

Os funcionários recebem também um acompanhamento psicológico. “Estamos trabalhando para dar assistência psicológica a esses funcionários e às suas famílias. Começamos com isso tão logo veio a tragédia e estamos atuando agora de uma maneira mais consistente. Tem sido um trabalho muito efetivo e temos visto que estamos avançando muito, nessa prioridade que é o atendimento aos seus funcionários e suas famílias”, completou.

O Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, será reaberto no próximo dia 1º. Em sua conta no Twitter, a administração do Inhotim afirmou que não há funcionários do instituto entre as vítimas, mas que há 41 funcionários que têm parentes próximos que estão desaparecidos. "Estamos prestando assistência e apoio psicológico a essas pessoas nesse momento de dor", diz o tweet.

"A reabertura do Instituto está prevista para esta sexta-feira (1º), com todo o cuidado e respeito ao momento que a comunidade de Brumadinho vem passando nos últimos dias. A entrada do município foi reaberta, o trânsito está liberado, as pessoas voltaram para as suas casas. Segundo os órgãos competentes, no momento não há risco de rompimento de outra barragem. Apesar do luto, é necessário retomar as atividades, encontrar novos caminhos para superar essa tragédia e manter a cidade funcionando. Entendemos que cultura, arte, meio ambiente e educação têm um papel fundamental no desenvolvimento humano e da sociedade. E terá um papel crucial na recuperação da cidade nos próximos anos", concluiu.

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O Instituto Inhotim é avaliado como o maior museu a céu aberto do mundo.

O Instituto Inhotim, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, informou em nota que permanecerá fechado até o dia 31 de janeiro "em solidariedade à comunidade de Brumadinho e a todos os atingidos pelo rompimento da barragem da Mina do Feijão". O local não foi atingido pela lama, mas evacuou visitantes às pressas no dia da tragédia.

Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros retomaram nesta segunda-feira, 28, as buscas por vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale. O desastre ocorreu na tarde de sexta-feira, 25, e deixou dezenas de mortos, feridos e centenas de desaparecidos, segundo balanços divulgados por autoridades. Ainda não há informações sobre as causas do acidente.

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"A Instituição está toda mobilizada para prestar assistência aos atingidos e aos nossos funcionários e funcionárias. Estamos em contato com os órgãos competentes para entender os impactos do desastre e traçarmos conjuntamente medidas para minimizar os danos", disse o instituto em nota.

O Brasil possui dois dos 25 melhores museus do mundo e um é pernambucano. O Instituto Ricardo Brennand, no Recife, ficou em 17ª lugar no Travelers' Choice Museus 2014, lista que reconhece os melhores museus do mundo segundo a opinião dos 280 milhões de usuários mensais do site de viagem Trip Advisor.

O museu pernambucano está acima do Louvre (localizado em Paris e um dos mais conhecidos do mundo) que ficou na 19ª posição. O primeiro lugar é do Art Institute of Chicago

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Recentemente o Instituto Ricardo Brennand celebrou 12 anos de fundação e a marca de dois milhões de visitantes. Idealizado pelo empresário e colecionador Ricardo de Almeida Brennand, o espaço foi inaugurado em 2002 e tornou-se um dos principais destinos turísticos do Brasil. O complexo tem mais de 30 mil metros quadrados e obras de arte adquiridas durante cerca de 60 anos, num espaço que abrange a Pinacoteca, o Castelo São João, a Galeria, a Biblioteca e o Parque de Esculturas dos Jardins. Tudo isso no Bairro no Bairro da Várzea (Engenho São João, s/n - Alameda Antônio Brennand) com funcionamento de terça a domingo, das 13h às 17h e a entrada no valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 

Representando o Brasil também está o Inhotim, localizado em Minhas Gerais e em 23º lugar na lista. 

No total 509 museus foram classificados. Na América do Sul, o Instituto pernambucano e o Inhotim ficam em 1º e 2º lugar respectivamente. Ano passado o Instituto Ricardo Brennand nem constava nos melhores do continente. São Paulo teve cinco representantes entre os 10 melhores do Brasil, entre eles o Museu da Língua Portuguesa em 4º lugar e a Pinacoteca de São Paulo em 7º.

Confira abaixo o ranking completo:

Mundial

1- Art Institute of Chicago (Chicago, Estados Unidos)
2- Museo Nacional de Antropologia (Cidade do México, México)
3- State Hermitage Museum and Winter Palace (São Petesburgo, Rússia)
4- The Getty Center (Los Angeles, Estados Unidos)
5- Galleria dell' Accademia (Florença, Itália)
6- Musée d'Orsay (Paris, França)
7- The Metropolitan Museum of Ar (Nova Iorque, Estados Unidos)
8- The Acropolis Museum (Atenas, Grécia)
9- Museo Nacional del Prado (Madri, Espanha)
10- Yad Vashem Holocaust Memorial (Jerusalém, Israel)
11- The National WWII MUseum (Nova Orleans, Estados Unidos)
12- National Gallery (Londres, Inglaterra)
13- Vasa Museum (Estocolmo, Suécia)
14- National Gallery of Art (Washington, Estados Unidos)
15- British Museum (Londres, Inglaterra)
16- Hagia Sophia Museum (Istambul, Turquia)
17- Instituto Ricardo Brennand (Recife, Brasil)
18- Galleria Borghese (Roma, Itália)
19- Musée du Louvre (Paris, França)
20- The Rijksmuseum - National Museum (Amsterdã, Holanda)
21- Smithsonian National Air and Space Museum (Washington, Estados Unidos)
22- The Museum of Qin Terracotta Warriors and Horses (Xi'an, China)
23- Inhotim (Brumadinho, Brasil)
24- Museum of New Zealand- Te Papa Tongrewa (Wellington, Nova Zelândia)
25- Museo del Oro (Bogotá, Colômbia)

Brasileiro

1- Instituto Ricardo Brennand (Recife)
2- Inhotim (Brumadinho)
3- Museu da Língua Portuguesa (São Paulo)
4- Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo)
5- Museu do Futebol (São Paulo)
6- Museu Imperial (Petrópolis)
7- Catavento Cultural (São Paulo)
8- Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (Porto Alegre)
9- Museu da Gente Sergipana (Aracaju)
10- Museu da TAM (São Carlos)

Deixou nesta quinta-feira o governo o ator Antonio Grassi, último homem forte da gestão da ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda. Grassi estava à frente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) desde 2011 e será substituído interinamente pela diretora Myriam Lewin.

Grassi assume nos próximos dias o cargo de diretor-adjunto de projetos paralelos no Instituto Inhotim, museu localizado em Brumadinho (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele inclusive tem casa lá, porque é de Minas. "Inhotim tem inúmeras possibilidades, como por exemplo, se tornar cada dia mais um espaço para grandes espetáculos de artes cênicas, dança e música."

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Grassi disse à reportagem nesta quinta que sai "numa boa", e que sua saída não se deve a supostos atritos com a atual ministra Marta Suplicy. "Já tinha falado com ela há muito tempo sobre meu desejo de sair. Ela achou que eu deveria terminar bem o que havia iniciado. Já estava cansado, na gestão pública é importante a renovação. Aproveito e dou uma reciclada. Acredito e apoio a gestão da Marta, se ela precisar de mim estou à disposição", disse.

Ele destacou, entre suas realizações, ações no âmbito internacional, como o Ano do Brasil em Portugal e a Feira de Frankfurt; a política de residência artística para ocupação dos teatros ("Apesar dos atropelos e das dificuldades") e a "permanência dos editais".

A Funarte tem cerca de R$ 130 milhões de orçamento. Desse total, cerca de R$ 70 milhões são destinados a editais. No ano passado, Grassi foi muito criticado por publicar uma portaria decretando sigilo nos projetos contemplados por editais, o que foi considerado um tipo de "blindagem" e exemplo de falta de transparência.

Bolsa de apostas - Com a saída de Antonio Grassi, crescem os nomes na bolsa de apostas para ocupar a Funarte. O ator Celso Frateschi, ex-secretário de Cultura de Marta Suplicy quanto esta foi prefeita de São Paulo, é um nome mencionado. Ele já presidiu a Funarte e se demitiu ruidosamente em 2008. Outro nome mencionado é o da atriz Patrícia Pilar, o que atenderia à disposição de Marta de nomear mais mulheres para postos do ministério. Uma das medidas especuladas é a transferência da gestão da Funarte para Brasília, tirando-a da eterna esfera de influência dos cariocas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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