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Todos os 73 estudantes da Universidade de São Paulo (USP) pagaram fiança de R$ 545 e foram liberados do 91º Distrito Policial (DP), na zona oeste de São Paulo. O último aluno preso deixou o local às 3h45 de hoje.

Cerca de 70 estudantes ficaram na frente da delegacia gritando palavras de ordem, como "Greve" e "Prenderam 73, agora são milhares lutando de uma vez". Cada vez que um aluno preso passava para o Instituto Médico Legal (IML), ao lado da delegacia, era aplaudido pelos manifestantes. Quando os estudantes liberados se reuniam ao grupo, eles exibiam o alvará de soltura enquanto se juntavam ao coro.

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Uma das alunas soltas, a estudante de Ciências Sociais da Fundação Santo André, Maíra Machado, de 29 anos, disse que, no momento da reintegração, os estudantes foram colocados sentados de frente para a parede e de costas para os policiais, e que os PMs separaram os homens das mulheres em duas salas. Afirmou ainda que houve abusos por parte da polícia, e que ouviu uma colega gritando em outro ambiente. A coronel da PM Maria Aparecida afirmou que "a reintegração foi pacífica".

A aluna que disse ter ficado na sala separada, falou que os policiais usaram excesso de força para imobilizá-la, e taparam sua boca com as mãos para que ela não gritasse. Ela disse que mordeu a mão por não conseguir respirar, quando um policial teria colocado um objeto redondo em sua boca, causando um ferimento.

Cerca de 200 estudantes da Universidade de São Paulo (USP) seguiam em direção à 91ª Delegacia de Polícia, na zona oeste da capital paulista, por volta das 12h30, para protestar contra a prisão de colegas. Um grupo de 70 estudantes foi detido durante a reintegração de posse da reitoria da USP e levado em três ônibus da Polícia Militar para o distrito policial. Há uma semana um grupo de alunos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas ocupava o prédio.

A PM mantém sua tropa de choque em frente à entrada do prédio da reitoria para evitar nova ocupação. Os policiais fazem um cordão de isolamento, que impede que os estudantes tenham acesso ao local.

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Os universitários detidos terão de pagar R$ 1.050 de fiança. O valor pode aumentar conforme as condições econômicas de cada aluno. Todos foram presos em flagrante e serão indiciados por crimes de desobediência, dano ao patrimônio público e crime ambiental. As informações são da Agência Brasil.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, condenou hoje o movimento de estudantes que invadiu o prédio da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) na semana passada. Ele avaliou que os jovens, retirados na madrugada de hoje pela Polícia de Choque, acabam desta forma criando "um fato político" mas sem produzir os "efeitos desejados". "Eu entendo que esse expediente de invadir reitoria, além de ser autoritário é ineficaz, não produz bons resultados em nenhum lugar", afirmou.

O ministro lembrou que esse tipo de manifestação não vem ocorrendo apenas na USP. "Esse é realmente um procedimento em que uma minoria, de maneira arbitrária, cria um fato político sem produzir os efeitos desejados." Haddad participou hoje de vistoria ao antigo Hospital Psiquiátrico do Juqueri, que, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico (Condephaat), deverá sediar o novo câmpus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na cidade de Franco da Rocha, na Região Metropolitana de São Paulo.

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Além de condenar a invasão, o ministro observou que a USP não pode ser tratada como se fosse a "cracolândia", região do centro de São Paulo conhecida pela presença de usuários de crack. "Nós precisamos compreender que é preciso, tratando-se de um câmpus universitário, ter todo o cuidado na interação com a comunidade universitária, seja com alunos, professores ou funcionários."

Pelo menos 23 estudantes que foram contidos pela Tropa de Choque da PM dentro do prédio da reitoria da USP embarcaram no ônibus da Polícia Militar e foram levados para o 93º Distrito Policial, do Jaguaré. Todos foram revistados dentro do prédio e serão fichados na delegacia pela Polícia Civil, podendo responder por depredação do patrimônio público e resistência. A saída foi feita com um aluno por vez, para evitar tumulto. A ação de reintegração teve início às 5h10.

Dois helicópteros Águia sobrevoaram a região e 400 policiais da Tropa de Choque realizaram o cerco por terra. Um grupo de estudantes realizou protesto, com palavras de ordem contra ação da PM, em frente ao prédio. Dois estudantes tentaram furar o bloqueio feito pelos PMs. Um deles foi detido.

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O efetivo empregado pela corporação, segundo o comando no local, foi necessário para garantir a integridade física de todos. "Esse efetivo foi deslocado para a universidade justamente para que tudo ocorresse pacificamente", afirmou a coronel Maria Aparecida de Carvalho. Eram pelo menos 100 estudantes, entre os que saíram logo com a invasão da PM e os que ficaram retidos no prédio pelos policiais.

No final da noite de ontem, alguns dos estudantes que mantêm a ocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital, agrediram os profissionais da imprensa que acompanham a invasão do prédio, ocorrida na madrugada do último dia 2.

Uma pedra foi arremessada contra a câmera do cinegrafista Marcos Vinícius, do SBT, e atingiu de raspão a cabeça de Fábio Fernandes, cinegrafista da TV Record. Ainda no empurra-empurra, o cinegrafista Alexandre Borba, também da TV Record, teve a alça da câmera puxada, causando a queda do equipamento.

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O fotógrafo Cristiano Novaes, da agência CPN, foi agredido a chutes e teve a máquina tomada pelos invasores, que resolveram devolvê-la posteriormente ao repórter fotográfico. A confusão teve início durante uma discussão entre os jornalistas e os invasores do prédio. Um dos alunos abordou a repórter Maria Paula, do SBT, e deu várias tapas contra o microfone da jornalista.

Assim que a poeira abaixou um pouco, um dos estudantes, que se identificou como "Eduardo", disse que repudiava a atitude dos agressores e que aquilo não representava o posicionamento do movimento em relação à imprensa. Em nota divulgada no início desta madrugada, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) afirmou que "a presença da PM não garante a segurança na universidade".

No comunicado, o DCE também afirma: "Não é de hoje que temos propostas para um outro plano de segurança dos campi da USP: aumento da circulação de pessoas e integração da universidade com a sociedade (contra a "catracalização"), maior iluminação, aumento dos ônibus circulares, uma Guarda Universitária preventiva, gerenciada pela comunidade, com treinamento voltado para os Direitos Humanos e aumento do seu efetivo, principalmente feminino".

Os estudantes, segundo ainda nota do DCE, devem realizar um ato às 12h de hoje em frente à Reitoria, quando será protocolado um ofício pedindo a revogação imediata do convênio USP/PM e a implantação de medidas de curto e médio prazos de segurança nos campi. No mesmo ofício, será requisitada a presença do reitor João Grandino Rodas na audiência pública convocada pelo DCE para o dia 16, quando devem ser debatidas as medidas de segurança tomadas pela Reitoria e as propostas do movimento estudantil.

Os estudantes e funcionários da Universidade de São Paulo (USP) que ocupam a Reitoria têm até as 23 horas de hoje para deixar o local, ou estão sujeitos à intervenção da Polícia Militar para retirá-los à força. O prazo inicial para retirada foi prolongado de sábado para hoje à noite, após uma reunião na 9ª Vara da Fazenda Pública entre os representantes dos ocupantes e os da reitoria.

O edifício foi ocupado na madrugada de quarta-feira por manifestantes contrários à presença da Polícia Militar na Cidade Universitária. Estudantes invadiram a Reitoria depois de votação em assembleia na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) decidir pela desocupação do prédio da faculdade. O local foi invadido no dia 28, quando PMs detiveram três alunos da Geografia flagrados fumando maconha no câmpus.

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A Justiça decidiu prorrogar para segunda-feira, às 23 horas, o prazo final para que os estudantes deixem a reitoria da Universidade de São Paulo (USP). A decisão ocorreu após reunião na manhã de hoje, no Fórum Hely Lopes de Meirelles, no centro da capital paulista, em que compareceram representantes da reitoria e dos estudantes. A notificação judicial entregue no final da tarde de ontem determinava que os estudantes deixassem o local até as 17 horas de hoje.

Os alunos ocupam o prédio da reitoria desde quarta-feira, em manifestação contra a presença da Polícia Militar na Cidade Universitária e contra processos administrativos envolvendo funcionários da USP. Agora, o estudantes deverão fazer nova audiência para discutir a decisão da Justiça, ainda sem data marcada.

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A reitoria declarou que não vai negociar o convênio com a PM. Quanto aos processos administrativos, a USP deverá analisar os casos que ainda não estão na Justiça. A representação da universidade já havia manifestado interesse em discutir as demandas dos manifestantes, desde que eles desocupassem a reitoria.

O portal do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), do Rio de Janeiro, foi invadido e teve sua página inicial alterada (defacing) na noite de ontem. Quando os internautas acessavam o site, se deparavam com o logotipo do grupo “AntiSec” (equipe de hackers) e a seguinte mensagem:

“Caros amigos, estamos aqui para mostrar nossa indignação com o sistema de segurança do nosso país, a corrupção está aumentando a cada dia dentro das corporações quarteis, e até agora nada é feito para mudar essa situação. Nós não queremos uma polícia para matar e sim para mudar, mas como ela poderá realizar mudanças se ela mesma não muda seu modo de agir e pensar. Estamos aqui por um Brasil mais seguro e justo e nossa luta ideias continuará...We Are Anonymous...”

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No Twitter, o grupo AntiSecBRTeam assumiu a autoria do ciberataque e publicou um comunicado pedindo por condições sociais mais justas no Brasil, em que afirmam: “Nós não costumamos fazer esse tipo de ataque, possuímos controle em vários servidores de órgãos em todo o Brasil e essa foi uma ofensiva para mostrar a algumas pessoas que ficar sentado sem fazer nada não irá mudar o País”.

A assessoria de imprensa da Polícia Militar do RJ confirmou a invasão e também informou que o site voltou ao nornal por volta das 20h50. Ainda segundo a PMRJ, “O setor de informática do BOPE já tomou as devidas providências para identificar os responsáveis pela invasão”.

Os manifestantes que ocupavam o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), já deixaram o local, de acordo com informações da Agência Brasil. Uma decisão da 4ª Vara de Justiça do Pará determinou que eles saíssem do canteiro e encerrassem o protesto que começou na madrugada de ontem. O oficial de Justiça chegou ao local juntamente com policiais para auxiliar a retirada dos índios e dos pescadores que protestavam contra a construção da usina. Não houve danos ao local.

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 600 pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores participaram da ocupação. Os manifestantes querem que o governo paralise imediatamente as obras. Um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica, foi interditado na altura da entrada do canteiro de obras da hidrelétrica.

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A Norte Energia, empresa responsável pela usina, afirma que a maior parte dos manifestantes veio de fora da região de influência da usina. A empresa ainda declara que o projeto tem aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), e está sendo conduzido "com a plena concordância da população local e dos povos indígenas da região". As informações são da Agência Brasil.

As obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, foram invadidas na manhã de hoje por cerca de 100 pessoas ligadas, principalmente, a movimentos sociais contrários à construção. Segundo a assessoria do consórcio Norte Energia, responsável pelo empreendimento, o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) se reuniu no fim da manhã para definir como será feita a negociação com os invasores.

Um grupo chamado "Exército Eletrônico da Síria" invadiu e alterou o conteúdo da home page do site da Universidade de Harvard, na manhã desta terça-feira (27).

O grupo postou uma foto do ditador Bashar al-Assad em frente a uma bandeira síria e uma mensagem dizendo "o Exército eletrônico da Síria esteve aqui". Além disso, um texto criticava a política dos EUA em relação a Assad e fazia ameaças de retaliação contra o país.

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O "Exército" também disse que "o site foi invadido para divulgar nossa mensagem, mesmo que ilegalmente".

A Universidade diz que o ataque foi "sofisticado", embora experts digam que ataques desse tipo são relativamente simples. "Defacements (pixações virtuais) existem há 15 anos. Não é preciso usar técnicas complexas. Se a causa foi um servidor web desatualizado, não seria nada difícil", disse Jeremiah Grossman, CTO da WhiteHat Security, ao site da revista especializada SCMagazineUS.

Em comunicado à imprensa, Harvard disse que "a home page de nosso site foi comprometida por um ataque externo, esta manhã. Tiramos o site do ar por várias horas para poder recuperá-lo."

Assad tem enfrentado uma série de protestos contra seu governo, acusado de violações contra os direitos humanos. Governos do mundo todo também acusam a Síria de massacrar protestantes civis, inclusive com o uso de tanques para controlar as manifestações.

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Reprodução da home page alterada pelo ataque

O secretário do Gabinete de Governo do Japão, Yukio Edano, informou que dois barcos de pesca chineses entraram na manhã desta quarta-feira (horário de Tóquio) em águas próximas às disputadas ilhas Senkaku - arquipélago que o Japão considera como parte do seu território.

O Japão registrou um protesto formal na embaixada chinesa em Tóquio, disse Edano. Ele observou que esta foi a primeira vez em quase um ano que barcos chineses entraram em águas japonesas perto do canal insular no Mar do Leste da China - chamado Senkaku em japonês e Diaoyu em chinês, e reivindicado pelos dois países.

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"O Japão reiterou que não há dúvida de que as ilhas Senkaku historicamente pertencem ao Japão", declarou Edano em uma entrevista coletiva de rotina.

Em setembro do ano passado, um barco de pesca chinês colidiu com um navio da guarda costeira japonesa no entorno da ilha. Funcionários japoneses disseram que o barco havia entrado ilegalmente em águas japonesas e confrontado agressivamente as autoridades policiais. A China disse que o Japão havia detido ilegalmente um cidadão chinês em seu território. O Japão mais tarde soltou o capitão do barco pesqueiro, sob intensa pressão da China. As informações são da Dow Jones. (Hélio Barboza)

Uma aluna e o porteiro da Escola Estadual Rosalvo Lobo, no bairro da Jatiúca, em Maceió, foram feridos à bala, hoje à tarde, após um homem armado invadir o estabelecimento educacional em perseguição a outro. De acordo com uma testemunha, o homem que invadiu a escola com um revólver em punho é conhecido na região como Rafael da Mancha, apelido que ganhou por ter uma tatuagem da torcida organizada Mancha Azul no corpo.

Rafael pulou o muro da escola e abriu fogo no pátio contra o homem que perseguis. Os tiros, no entanto, acabaram atingindo o porteiro e a aluna. O porteiro Genilson de Ângelo Pinto, de 44 anos, levou um tiro na barriga. Ja a adolescente T. A. S, de 14 anos, aluna do 9º ano, foi atingida na perna. Os dois foram levados para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde permanecem internados, mas não correm risco de morte.

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Os tiros dentro da escola, que fica a poucos metros da sede do 2º Distrito Policial, provocou pânico entre os alunos. Na correria, alguns estudantes se machucaram. As aulas foram suspensas e a diretora registrou ocorrência na delegacia, para que a tentativa de homicídio seja investigada. Após deflagrar os disparos dentro da escola, Rafael da Mancha conseguiu fugir, assim como o homem a quem perseguia, que não foi atingido pelas balas. A polícia ainda não encontrou nenhum dos dois.

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