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A Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado do Rio Grande do Norte (Fundase) abrirá as inscrições na próxima quinta-feira (5) para uma seleção com 400 vagas em cargos destinados a candidatos com escolaridade de nível fundamental e superior. 

As vagas são distribuídas entre os cargos de agente socioeducativo, assistente social, pedagogo, psicólogo, auxiliar de serviços gerais e motorista. Todas as funções se destinam a candidatos de ambos os sexos e os salários são de até R$ 1.897. 

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As inscrições devem ser feitas através do site da banca organizadora do processo seletivo até o dia 20 de abril e custam de R$ 60 até R$ 80, a depender do cargo pretendido. A seleção será feita através da realização de prova objetiva, avaliação de títulos e investigação social. Para mais detalhes, acesse o edital

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Os aprovados no concurso da Polícia Civil de Pernambuco se reuniram na manhã desta segunda-feira (10) na Praça da República, próximo ao Palácio Campo das Princesas. O objetivo do grupo era dialogar com a Procuradoria Geral do Estado a respeito da recomendação do Ministério Público de Pernambuco à Secretaria de Defesa Social (SDS-PE) pela anulação do teste psicotécnico do concurso e suas etapas subsequentes devido a irregularidades no caderno de questões. 

De acordo com Glauber Magno, candidato e representante dos aprovados, o tipo de irregularidade que ocorreu não consiste em fraude nem fere o princípio de isonomia, como afirma o MPPE, pois não houve favorecimento de nenhum candidato com respostas. "Alguns candidatos denunciaram falhas no exame psicotécnico, alegaram que o gabarito estava marcado, mas era o caderno de questões. Eles podem vir assim porque o material é reutilizável. Foi avisado que quem tivesse caderno rasurado deveria avisar e receber um novo", diz ele.

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Ainda de acordo com Glauber, as questões não têm uma resposta objetiva pois se trata de algo subjetivo a respeito do psicológico dos candidatos. "Mesmo se algum candidato tiver usado um caderno com rasura, não tinha respostas oficiais e tudo é subjetivo". Ele afirma que além de a realização de uma nova prova gerar um custo para o Estado e atrasar a nomeação de policiais em um momento de crise de segurança, os candidatos serão prejudicados pois teriam que pagar um novo exame médico: "algumas pessoas tiveram que gastar muito dinheiro para custear os exames, eu mesmo gastei R$ 3.300 e precisei pedir dinheiro emprestado". 

Recomendação 

A recomendação do Ministério veio após denúncias anônimas gerarem a abertura de uma investigação que constatou irregularidades na realização da prova que, para a promotoria, colocavam em risco o princípio de isonomia, podendo favorecer alguns candidatos. Sobre o acatamento ou não, até o momento do fechamento desta reportagem o MPPE havia dito que "o governo enviou ofício ao MPPE, por meio do secretário de Defesa Social, manifestando-se à respeito da recomendação  no sentido de que irá cumprir a referida recomendação, no entanto, o MPPE aguarda a apresentação do novo cronograma e dos atos que demonstrem a execução da recomendação".

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social informou ao LeiaJá que "atenderá à recomendação da Promotoria Justiça de Defesa da Cidadania da Capital e será realizado um novo teste psicotécnico para os candidatos aprovados nas demais etapas do concurso das polícias Civil e Científica". Foi agendada para a próxima quinta-feira (16) "uma reunião com o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), realizador do certame, para definir um cronograma para essa etapa, com a garantia de agilidade, lisura, transparência e publicidade ao processo seletivo".

 

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