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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou levemente para 0,48% na primeira quadrissemana de abril, informou nesta sexta-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,02 ponto porcentual abaixo do registrado na quarta leitura de março, quando o indicador apresentou alta de 0,50%.

Das oito classes de despesas analisadas, cinco apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Transportes (de 0,43% para 0,29%), Habitação (de -0,15% para -0,19%), Vestuário (de 0,32% para 0,23%), Comunicação (de 0,70% para 0,47%) e Despesas Diversas (de 1,02% para 0,69%).

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Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,64% para 0,84%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,19% para 0,21%) e Alimentação (de 1,15% para 1,22%).

Transporte

O grupo Transportes, que recuou de 0,43% na quarta quadrissemana de março para 0,29% na primeira leitura de abril, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S. O indicador geral caiu 0,02 ponto porcentual, de 0,50% para 0,48%, entre os dois períodos.

Dentre as cinco classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (de 0,07% para -0,33%), em Transportes; mão de obra para reparos em residência (de 0,37% para 0,22%), no grupo Habitação; roupas (de 0,53% para 0,44%), em Vestuário; tarifa de telefone residencial (de 0,40% para -0,08%), em Comunicação; e cigarros (de 2,12% para 1,29%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial (de -3,41% para -3,45%), tomate (de -7,15% para -7,32%), excursão e tour (de -0,22% para -2,54%), cebola (de -5,01% para -5,92%) e gasolina (de 0,07% para -0,33%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram mamão papaya (mesmo com a desaceleração de 34,00% para 29,57%), plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 1,05%), refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,57%), leite tipo longa vida (de 4,16% para 4,52%) e aluguel residencial (apesar do recuo do ritmo de alta de 0,69% para 0,62%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,50% em março, desacelerando em relação ao avanço registrado em fevereiro, de 0,76%, informou nesta sexta-feira (1º) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana do mês passado, o IPC-S havia ficado em 0,61%. O indicador acumula expansão de 3,07% no ano e de 9,37% nos últimos 12 meses.

O IPC-S de março ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,50% a 0,61%, e que tinham como mediana 0,58%.

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Seis classes de despesas analisadas registraram recuo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de março: Habitação (de -0,07% para -0,15%), Alimentação (de 1,20% para 1,15%), Transportes (de 0,64% para 0,43%), Vestuário (de 0,36% para 0,32%), Comunicação (de 0,98% para 0,70%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,71% para 0,64%). Somente o grupo de Educação, Leitura e Lazer apresentou alta, de 0,14% para 0,19%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete cidades pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. A maior queda deu-se no Rio de Janeiro: 1,41 ponto percentual, já que a taxa recuou de 2,02%, em janeiro, para 0,61%, em fevereiro.

Outras duas capitais tiveram redução da taxa mais acentuada do que a média nacional, de 1,02 ponto percentual (já que a média do IPC-S caiu de 1,78% para 0,76%): Salvador (1,24 ponto percentual, ao passar de 2,06% para 0,82%) e São Paulo (1,04 ponto percentual, indo de 1,64% para 0,6%).

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As demais cidades tiveram as seguintes reduções na taxa de inflação: Brasília (0,62 ponto percentual: de 1,55% para 0,93%), Belo Horizonte (0,93 ponto percentual: de 1,84% para 0,91%), Recife (0,47 ponto percentual: de 1,76% para 1,29%) e Porto Alegre (0,86 ponto percentual: de 1,66% para 0,8%).

O IPC-S é calculado com base na variação de preços em oito classes de despesas: alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação e recreação, transportes, despesas diversas e comunicação.

O grupo Habitação, que desacelerou de 0,78% na terceira leitura de janeiro para 0,39% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para o recuo da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta terça-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador geral caiu 0,34 ponto porcentual, de 1,10% na terceira quadrissemana de fevereiro para 0,76% no fechamento do mês. Em janeiro, o IPC-S havia ficado em 1,78%.

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Os itens com as maiores influências de baixa na margem foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,90% para -2,44%), tomate (de -5,49% para -14,76%), carne moída (de -0,91% para -2,67%), linguiça (de -1,69% para -2,02%) e batata-inglesa (de 1,08% para -1,47%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de ônibus urbano (apesar da desaceleração, de 3,13% para 1,50%), etanol (que repetiu a taxa de variação de 4,39%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,92% para 2,53%), cigarros (de 2,40% para 3,28%) e plano e seguro de saúde (de 1,03% para 1,04%).

Dentre as seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens tarifa de eletricidade residencial (que aprofundou a deflação, de -0,90% para -2,44%), no grupo Habitação; hortaliças e legumes (de 3,75% para -0,31%), em Alimentação; cursos formais (de 2,12% para 0,00%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de ônibus urbano (de 3,13% para 1,50%), em Transportes; roupas (de 0,03% para -0,11%) em Vestuário; e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,13% para 1,00%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou mais de um ponto porcentual entre janeiro e fevereiro, ao desacelerar de 1,78% para 0,76%, informou nesta terça-feira, dia 1, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana do mês passado, o IPC-S havia ficado em 1,10%. O indicador acumula altas de 2,56% no ano e de 10,37% nos últimos 12 meses.

O IPC-S de fevereiro ficou abaixo do piso das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,79% a 1,10%, e que tinham como mediana 0,85%.

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Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de fevereiro: Habitação (de 0,78% para 0,39%), Alimentação (de 1,40% para 1,07%), Educação, Leitura e Recreação (de 1,50% para 0,44%), Transportes (de 1,60% para 1,13%), Vestuário (de 0,19% para 0,04%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,75% para 0,69%). Por outro lado, avançaram os grupos Comunicação (de 0,52% para 0,83%) e Despesas Diversas (de 1,27% para 1,58%).

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força e subiu 0,93% até a terceira quadrissemana de dezembro, taxa 0,13 ponto porcentual menor do que a apurada no IPC-S da segunda quadrissemana de dezembro, quando avançou 1,06%. Das oito classes de despesas pesquisadas para cálculo do indicador, cinco apresentaram desaceleração em suas taxas de variação de preços no período, informou nesta quarta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A desaceleração no ritmo de aumento dos preços do grupo Alimentação, de 1,97% na segunda quadrissemana de dezembro para 1,67% na terceira quadrissemana do mês, foi a principal contribuição para a ligeira perda de fôlego no IPC-S. Nesta classe de despesa, o item hortaliças e legumes subiu menos, passando de 15,57% para 9,13% no período.

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Também registraram aumentos menores os grupos Transportes (de 1,31% na segunda quadrissemana para 1,09% na terceira quadrissemana); Habitação (de 0,60% para 0,48%); Comunicação (de 0,18% para 0,13%); e Educação, Leitura e Recreação (de 1,06% para 1,04%).

Houve destaque para os itens etanol (de 7,17% para 5,57%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,95% para 1,25%), tarifa de telefone móvel (de 0,32% para 0,24%) e show musical (de 2,84% para 2,36%).

Na direção oposta, houve aceleração nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,66%), Vestuário (de 0,43% para 0,61%) e Despesas Diversas (de 0,23% para 0,32%), com contribuições dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,61% para 1,03%), roupas (de 0,45% para 0,66%) e tarifa postal (de 0,68% para 3,08%), respectivamente.

A inflação desacelerou no período nas sete capitais pesquisadas. Em São Paulo, que representa quase 50% do total do indicador, passou de 0,93% na segunda quadrissemana do mês para 0,77% na apuração encerrada em 22 de dezembro. Nas outras cidades, os resultados foram de 0,89% para 0,88% no Recife; de 0,93% para 0,87% em Salvador; de 1,05% para 0,98% em Brasília; de 0,85% para 0,59% em Belo Horizonte; de 1,66% para 1,48% no Rio de Janeiro; e de 0,83% para 0,77% em Porto Alegre.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em três das sete capitais pesquisadas em novembro, divulgou a instituição nesta quarta-feira, 2. No geral, o IPC-S avançou de 0,96% para 1,00% entre a quarta e a terceira quadrissemanas de novembro.

Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em São Paulo (0,92% para 0,97%), Recife (0,67% para 0,69%) e Rio de Janeiro (1,05% para 1,47%).

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No sentido contrário, a variação do indicador recuou entre a terceira e a quarta quadrissemanas de novembro em Salvador (0,57% para 0,47%), Brasília (1,02% para 0,89%), Belo Horizonte (1,12% para 1,01%) e Porto Alegre (1,08% para 1,03%).

O grupo Alimentação, que avançou de 1,58% na terceira leitura de novembro para 1,85% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta terça-feira (1) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O indicador geral subiu 0,06 ponto porcentual, de 0,94% para 1,00% entre os dois períodos. No grupo Alimentação, o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 15,86% para 21,61%, foi o que mais inflou o indicador.

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Dentre as outras três classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação da terceira para a quarta quadrissemana de novembro, a FGV também destacou o comportamento dos itens: salas de espetáculo (0,22% para 0,54%), no grupo Educação, Leitura e Recreação (0,36% para 0,55%); tarifa de telefone residencial (0,26% para 1,42%), em Comunicação (0,30% para 0,53%), e material para reparos de residência (0,27% para 0,54%), em Habitação (0,65% para 0,66%).

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tomate (39,28% para 40,73%), batata-inglesa (29,08% para 40,89%), gasolina (apesar de a taxa ter caído de 3,37% para 2,67%), tarifa de eletricidade residencial (1,78% para 1,95%) e etanol (7,93% para 7,96%).

Já os cinco itens com as maiores influências de queda foram: geladeira e freezer (-0,90% para -1,48%), alimentos preparados e congelados de ave (-0,75% para -1,25%), manga (apesar da menor deflação, de -9,35% para -7,08%), alimentos para animais domésticos (-1,61% para -1,66%) e leite em pó (-1,41% para -1,69%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 1,00% em novembro ante 0,76% em outubro, informou nesta terça-feira (1) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de novembro, o IPC-S havia ficado em 0,94%. O indicador acumula altas de 9,57% no ano e de 10,39% em 12 meses.

O IPC-S de novembro ficou dentro das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,85% a 1,05%, e abaixo da mediana (1,02%).

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Das oito classes de despesas analisadas, quatro registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de novembro: Alimentação (1,58% para 1,85%), Educação, Leitura e Recreação (0,36% para 0,55%), Comunicação (0,30% para 0,53%) e Habitação (0,65% para 0,66%).

No sentido contrário, registraram decréscimo os grupos Transportes (1,35% para 1,19%), Vestuário (0,73% para 0,56%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,63% para 0,61%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,06%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,86% na segunda quadrissemana de novembro, informou nesta segunda-feira (16) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,08 ponto porcentual acima do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,78%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,71% para 1,13%), Vestuário (0,51% para 0,87%), Habitação (0,63% para 0,65%) e Comunicação (0,23% para 0,27%).

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Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (1,82% para 1,52%), Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,20%), Despesas Diversas (0,10% para 0,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,66% para 0,65%).

O aumento de 6% no preço da gasolina nas refinarias deve ter um efeito de 0,20 ponto porcentual na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), caso o reajuste seja passado de forma integral ao varejo. O cálculo é do coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). "Em princípio, deve ficar restrito a outubro. Esse 0,20 ponto tem a influência direta da alta da gasolina e também o efeito indireto que vem do etanol", disse, ao imaginar que o preço do etanol também tende a subir para "acompanhar e ficar competitivo".

Quanto ao reajuste de 4% do diesel nas refinarias, que tende a ter impacto indireto na inflação, por meio do encarecimento de frete, por exemplo, Picchetti ponderou que há pouco espaço para repasse. "Há a dificuldade de saber o quanto disso irá para o produto final. O próprio setor de Transportes está vivendo um momento complicado, com a atividade em retração", afirmou.

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Devido ao reajuste no preço da gasolina, o economista da FGV espera que o IPC-S de outubro feche com uma taxa maior, em 0,66%, em relação à de 0,42% apurada em setembro. A estimativa também está acima da variação de 0,43% registrada em outubro de 2014. Além da pressão do combustível, ele estima que a inflação de alimentos também eleve o IPC-S deste mês. "No IPC-S de setembro, teve pressão de Alimentação, por causa da queda menos intensa de hortaliças e legumes, e que deve continuar", contou. No IPC-S do mês passado, o grupo Alimentação teve taxa positiva de 0,32%, após queda de 0,08% no oitavo mês do ano, enquanto hortaliças e legumes cederam 7,56%, depois de recuo de 10,28%.

Em razão do ano passado ter mostrado uma inflação um pouco menos pressionada ante agora, Picchetti acredita que o IPC-S acumulado em 12 meses irá desacelerar nas próximas leituras, como aconteceu em setembro. Nesta pesquisa, o IPC-S acumulou 9,65% em 12 meses, após 9,73% em 12 meses até agosto. "Já começou a desacelerar. O pico foram esses 9,73% em agosto. Mesmo que a taxa média mensal fique relativamente elevada, deve fechar o ano com uma taxa inferior a essa marca (9,73%)", afirmou.

Com dólar alto e pressão de combustíveis e alimentos, Picchetti revisou para cima a projeção para o IPC-S do fim deste ano, de 8,60% para 9,30%. Conforme ele, a previsão está mais alinhada à do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), na pesquisa Focus, do Banco Central, que está em 9,46% para 2015. Se a alta de 9,30% for confirmada, será a maior da série histórica da FGV, iniciada em 2002. "Se pegarmos uma série histórica maior, certamente voltaremos para os anos 90. Iremos para um patamar novo (e elevado) de inflação, o qual esperamos que não perdure", avaliou.

Também devido à pressão cambial, o economista e professor do Ibre/FGV não descarta por completo novo reajuste nos preços dos combustíveis, nem que seja por meio da Cide, na tentativa de ajustar as contas públicas, dado o impasse em relação ao ajuste fiscal. Em sua visão, o aumento nos preços da gasolina e do diesel, que pegou muitos de surpresa, tem um fato novo que é a sinalização de uma política de independência da Petrobras. "Por isso também que digo que é difícil não ocorrer uma nova alta, ainda mais com o câmbio depreciado, que cria condição adicional para isso, e também num esforço de ajustar as contas públicas. De forma nenhuma parece que está descartado", finalizou.

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) entre a segunda e a terceira leitura do mês, de 0,28% para 0,35%, praticamente foi influenciada por três itens: gás de botijão, tarifa de energia residencial e batata-inglesa. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (23), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo ele, a tendência é que esses produtos continuem impulsionando o IPC-S até o fim do mês. Por isso, o economista alterou sua projeção para o índice fechado de setembro de uma alta de 0,30% para 0,42%.

"Esses itens vão continuar pressionando e ainda há outros que vão deixar a inflação mais elevada, como carne bovina, passagem aérea e pão francês. Só esses produtos são suficientes para a revisão na previsão de 0,30% para 0,42%", argumentou. A taxa estimada é quase o dobro da registrada em agosto deste ano, de 0,22%, e próxima da alta de 0,49% apurada em setembro de 2014.

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De acordo com a FGV, a variação do botijão de gás passou de 2,25% para 4,72%; a de energia saiu de queda de 0,12% para uma taxa positiva de 0,30%; e a da batata-inglesa variou de deflação de 5,39% para inflação de 3,32%. "Vai continuar pressionando, pois na ponta (pesquisa mais recente), a batata já tem alta perto de 20%", adiantou. Segundo ele, assim como o tomate, a batata sofre muita volatilidade e é difícil encontrar uma explicação para o movimento.

Já a carne bovina teve saiu de elevação de 1,43% na segunda medição para 1,58% na terceira, enquanto passagem aérea encareceu 2,98%, após 2,02%. O pão francês também ficou mais caro (de 0,87% para 1,81%).

Dentre os destaques por grupo, Alimentação variou 0,23% na terceira quadrissemana (ante 0,18%), Habitação ficou em 0,50% (ante 0,43%), Transportes atingiu 0,22% (ante 0,20%) e Vestuário ficou em 0,56% (ante 0,13%).

Câmbio

O aumento no preço do pão francês segue captando alguma influência da depreciação cambial e pode continuar sofrendo tais efeitos, já que o dólar segue avançando. Além desse item, o economista ressaltou que os preços de outros produtos como carne bovina e vestuário também podem estar reagindo à elevação da moeda norte-americana. "O efeito na inflação é óbvio, vai se fazer (e está se fazendo em alguma medida) sentir. O difícil é saber o quanto será repassado. Dólar alto, claro, não ajuda", reafirmou.

Complicado também, conforme o economista, é separar o que é impacto do câmbio e efeito da sazonalidade desfavorável, como o que pode ser visto neste momento nos preços de carne bovina, devido à entressafra, e no grupo Vestuário. A taxa deste conjunto de preços, por sinal, quase quadruplicou entre a segunda quadrissemana (de 0,13%) e a terceira (0,56%). "Tem a questão sazonal, por causa da mudança de estação", disse.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,22% em agosto ante 0,53% em julho, informou nesta terça-feira, 1, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de agosto, o IPC-S havia ficado em 0,27%. O indicador acumula altas de 7,22% no ano e de 9,73% em 12 meses.

O IPC-S de agosto ficou em linha com a mediana do levantamento realizado pelo AE Projeções, de 0,22%, e, portanto, dentro do intervalo das estimativas apuradas, que iam de 0,18% a 0,25%.

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Das oito classes de despesas analisadas, apenas duas registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês passado: Alimentação (de 0,06% para -0,11%) e Habitação (de 0,50% para 0,36%).

No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Transportes (de 0,13% para 0,18%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,45% para 0,48%), Vestuário (de -0,30% para -0,10%), Comunicação (de 0,21% para 0,36%) e Despesas Diversas (de 0,09% para 0,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu em cinco das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de agosto em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira (25). No geral, o IPC-S recuou de 0,36% para 0,27% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,15% para -0,03%), Brasília (0,44% para 0,42%), Belo Horizonte (0,09% para 0,07%), Recife (0,15% para 0,00%) e São Paulo (0,55% para 0,30%).

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No Rio de Janeiro, a taxa de inflação ficou estável em 0,11% entre os dois períodos pesquisados.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, avaliou que se sua estimativa atual para a quarta quadrissemana de agosto, de alta de 0,20%, for confirmada, este será o primeiro mês no ano em que a inflação será "relativamente baixa".

"Para sair dos 0,27% desta semana e chegar perto de 0,20% na semana que vem, o IPC-S está contando com a continuidade de queda de preços em alimentação e a dissipação da alta de energia elétrica", explicou.

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Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de agosto, o indicador desacelerou de 0,53% para 0,36% e levou o especialista a cortar sua estimativa para o índice fechado do mês, de 0,40% para 0,20%. O resultado desta semana, de 0,27%, explicou, está em linha com a revisão feita na semana anterior.

Os grupos que mais contribuem para a atual trajetória de arrefecimento do IPC-S são Alimentação e Habitação. "Em Habitação, a tarifa de energia é o principal fator de alívio. Na verdade, nas pesquisas de ponta, já tem variação negativa", revelou. Segundo o coordenador do IPC-S, o pico da pressão de alta de energia já ficou para trás e, na leitura da quarta quadrissemana de agosto, energia elétrica deve registrar leve deflação.

A tendência de desaceleração também persiste entre os preços de alimentos, ressaltou Picchetti. "Mais especificamente, dentro de Alimentação, hortaliças e legumes estão recuando e puxando o movimento", comentou. Ele destacou as variações de preços da batata-inglesa (de -14,39% para -17,67%), do tomate (de -9,89% para -14,19%) e da cebola (de 1,42% para -5,05%) entre a segunda e a terceira leituras do mês.

Entre outros destaques do resultado do IPC-S no período, o coordenador do índice citou as passagens aéreas, que tendem a perder força, após ficarem 7,78% mais caras no período. "É uma variação alta, mas não estão mais acelerando", comentou.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,36% na segunda quadrissemana de agosto, informou nesta segunda-feira, 17, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,17 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês, quando o indicador apresentou alta de 0,53%.

Das oito classes de despesa analisadas, quatro apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 0,75% para 0,26%), Habitação (de 0,91% para 0,61%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,38% para 0,32%) e Despesas Diversas (de 0,24% para 0,07%).

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Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (de 0,10% para 0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,69%), Vestuário (de -0,38% para -0,34%) e Comunicação (de 0,14% para 0,22%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Geuúlio Vargas (FGV), caiu em cinco das sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de julho, ou seja, no mês fechado de julho, em relação à terceira quadrissemana, divulgou a instituição nesta terça-feira, 4. No geral, o IPC-S recuou de 0,61% para 0,53% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (0,57% para 0,24%), Belo Horizonte (0,57% para 0,34%), no Recife (0,59% para 0,40%), em Porto Alegre (0,61% para 0,57%) e São Paulo (0,93% para 0,90%).

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A inflação medida pelo IPC-S manteve o mesmo ritmo no Rio de Janeiro (0,24%) no período analisado. E o indicador acelerou a alta em Brasília (0,50% para 0,54%) na mesma base de comparação.

A inflação de serviços teve desaceleração expressiva no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de julho, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O grupo saiu de uma alta de 1,66% em junho para 0,48% no mês passado, refletindo os efeitos da demanda mais fraca, avaliou hoje o coordenador do IPC-S, o economista e professor Paulo Picchetti. A taxa de 0,48% é a menor já registrada pela FGV desde agosto do ano passado (0,43%). "A taxa vinha ficando na faixa de 1%. Acredito que começou a dar algum sinal que pode levar a crer que irá arrefecer (mais) nos próximos meses", estimou.

De acordo com Picchetti, o aumento no nível do desemprego e a renda menor podem já estar inibindo com mais força a procurar por alguns serviços, como o visto no IPC-S de julho. "Há alguma disseminação (da desaceleração). Podemos imaginar que o desempenho recente do mercado de trabalho está começando a refletir sobre os preços", afirmou.

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A despeito da avaliação de arrefecimento da inflação de serviços, o coordenador do IPC-S é cauteloso, já que em outros momentos, lembrou, o grupo chegou a esboçar tal comportamento e a desaceleração não persistiu. "Fomos enganados em outros meses. Precisamos de mais alguns meses para ver se isso irá se caracterizar e fique mais claro na inflação", disse.

No IPC-S de julho, que atingiu 0,53% (ante 0,82%), Picchetti também notou que outros itens já estão sentindo os impactos da redução do poder de compra. Ele citou como exemplo a deflação de 0,38% registrada em móveis para residência e de 0,40% em automóveis novos. "Tem uma história meio parecida com a de serviços. Dá uma indicação preliminar de que o ajuste nos juros e queda da massa salarial estão se manifestando sobre os preços", reforçou.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,82% em junho ante 0,72% em maio, informou nesta quarta-feira, 1, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de junho, o IPC-S havia ficado em 0,83%. Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula alta de 6,42% no ano e de 9,15% nos últimos 12 meses.

O IPC-S de junho ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,73% a 0,83%, mas ficou acima da mediana que era de 0,78%.

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Das oito classes de despesas analisadas, cinco registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de junho: Habitação (0,70% para 0,88%), Transportes (0,23% para 0,39%),Educação, Leitura e Recreação (0,52% para 0,87%), Vestuário (0,44% para 0,48%) e Comunicação (0,33% para 0,47%).

No sentido contrário, registraram decréscimo os grupos Despesas Diversas (6,08% para 3,70%), Alimentação (0,98% para 0,88%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,79% para 0,67%).

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve, nesta segunda-feira (4), a projeção de 7,9% para o indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) no fim de 2015. Em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ele manteve a expectativa, mesmo depois de a taxa mensal de abril ter ficado em 0,61%, mostrando importante desaceleração ante a inflação de 1,41% de março.

De acordo com Picchetti, a manutenção da taxa no nível elevado de 7,9% continua amparada principalmente no quadro observado no primeiro trimestre de 2015, quando uma sucessão de reajustes de preços administrados, especialmente na tarifa de energia elétrica, levou o IPC-S a uma taxa acumulada de 4,16%. Entre janeiro e abril, o indicador acumulou alta de 4,79% e, nos últimos 12 meses até abril, variação positiva de 8,41%. "A história da inflação deste ano é contada pelo comportamento dos preços administrados", comentou.

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A projeção de 7,9% do coordenador do IPC-S já leva em conta uma taxa mensal prevista de 0,50% para o mês de maio. "Para que os oito meses restantes para completar o IPC-S de 2015 corroborem essa expectativa de 7,9%, a média mensal tem que ficar um pouco abaixo de 0,40%", calculou, alertando que sua previsão para maio está acima desta média.

Picchetti lembrou que, em 2014, a média dos oito meses finais do ano ficou em 0,42%. "Teria de ficar um pouco abaixo deste número para chegar aos 7,9%", disse, lembrando que o IPC-S acumulado no primeiro quadrimestre do ano passado ficou em 2,83%, muito abaixo dos 4,79% do mesmo período de 2015.

Se a taxa de 7,9% for confirmada, o IPC-S de 2015 ficará muito acima do observado em 2014, quando a inflação pelo indicador da FGV já havia ficado em um nível elevado. Na ocasião, o índice acumulou avanço de 6,87%, ante 5,63% de 2013.

"Tem uma trajetória prevista de desaceleração daqui para frente", afirmou Picchetti. "A questão agora é avaliar os riscos e o que fundamenta esta desaceleração", acrescentou, elegendo como riscos para a inflação eventuais reajustes adicionais de tarifas públicas e como o resistente grupo de Serviços se comportará, em meio a uma desaceleração na atividade econômica que já chegou ao mercado de trabalho.

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