Tópicos | IPC-S

A estabilidade da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de julho foi provocada pela boa notícia da desaceleração dos preços dos alimentos in natura, disse nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o coordenador nacional do índice apurado pela FGV, Paulo Picchetti. Neste período o ritmo de alta do IPC-S mostrou uma ligeira desaceleração de 0,04 ponto porcentual, de uma alta de 0,28% para também alta de 0,24%.

Na mesma leitura, os preços dos produtos in natura diminuíram a alta de uma velocidade de 0,13% para 0,11%. "É uma boa notícia porque os in natura haviam saído de uma alta de 0,08% no fechamento do IPC-S em junho para 0,13%", disse Picchetti.

##RECOMENDA##

A desaceleração dos in natura, de acordo com o coordenador, se fez presente dentro do subgrupo Hortaliças e Legumes e mas precisamente sobre o preço da barata, que subiu 10,57% no período em análise de uma alta de 14,41% na quadrissemana anterior.

Na ponta, comparação da ultima semana com a semana imediatamente anterior, de acordo com Picchetti, os preços dos in natural já mostram fortes quedas.

No geral, de acordo com ele, a maioria dos itens que compõem a cesta de produtos monitorados pelo IPC-S está mostrando estabilidade de seus respectivos preços. "Energia elétrica e ônibus tiveram seus preços aumentados, mas já era esperado. Por outro lado, tem o feito Copa nas passagens de avião e alimentação fora de casa, mas com os alimentos in natura caindo", disse o coordenador do IPC-S.

Com isso, Picchetti acredita que o IPC-S de julho pode fechar abaixo da taxa de 0,30% que ele havia projetado anteriormente. Para o ano ele mantém a previsão de inflação de 6,4%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,24% na segunda quadrissemana de julho, informou nesta quarta-feira (16) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,04 ponto porcentual abaixo do registrado na primeira leitura do mês, quando o indicador apresentou variação positiva de 0,28%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (de 0,28% para -0,01%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,52%), Vestuário (de 0,37% para 0,16%), Comunicação (de 0,21 para 0,04%), Despesas Diversas (0,40% para 0,30%) e Alimentação (de 0,13% para 0,11%).

##RECOMENDA##

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em sua taxa de variação os grupos Transportes (de 0,04% para 0,13%) e Habitação (de 0,42% para 0,44%).

O resultado acima do esperado para o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de junho tem base no avanço dos preços dos alimentos, especialmente por causa da redução no ritmo de declínio dos produtos in natura. A explicação foi dada nesta terça-feira (1), pelo coordenador do IPC-S, o pesquisador Paulo Picchetti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O economista previa inflação de 0,10%, com viés de alta, mas o indicador apresentou taxa de 0,33% no sexto mês do ano.

"Foi basicamente Alimentação. Alguns in natura reduziram a queda. Foi o que frustrou minha projeção (de 0,10%)", justificou. O grupo Alimentação, por sua vez, teve alta de 0,08% no fechamento do mês passado, após variações de 0,05% na terceira quadrissemana; de 0,06% na segunda leitura de junho e de 0,39% na primeira pesquisa. Em maio, a inflação do grupo fora de 0,45%.

##RECOMENDA##

Os alimentos in natura a que Picchetti se referiu são as frutas e hortaliças e legumes. O primeiro segmento começou junho com recuo de 2,52%, passou para 4,04% na segunda quadrissemana, para 3,69% na terceira e fechou o mês com retração de 3,52%. "No começo de junho, as pesquisas de ponta (mais recentes) indicavam que a queda ia acelerar. Não foi assim", disse.

Apesar da variação negativa de hortaliças e legumes ter se intensificado entre a terceira e a quarta leituras do mês, de 7,79% para 8,82%, o economista afirmou que esperava uma queda maior. Isso porque, disse, entre a primeira e segunda medições de junho, o subitem acelerou a deflação, de 2,77% para 7,48%. Por se tratar de produtos muito voláteis, é difícil explicar a razão do movimento. "São culturas rápidas, de produção muito regionalizada. Pode ter acontecido algum choque climático isolado que dá essa oscilação curto prazo", avaliou.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na terceira quadrissemana de junho em relação à segunda leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira, 24. No geral, o IPC-S caiu de 0,36% para 0,34% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (de 0,50% para 0,49%), Belo Horizonte (de 0,16% para 0,10%), Recife (de 0,70% para 0,53%), Porto Alegre (de 0,20% para 0,16%) e São Paulo (de 0,30% para 0,28%). Por outro lado, o IPC-S acelerou no Rio de Janeiro (de 0,33% para 0,40%) e manteve o ritmo de alta em Salvador (0,62%).

##RECOMENDA##

O arrefecimento do grupo Alimentação dentro do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na segunda quadrissemana de junho corroborou a expectativa do coordenador do índice e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, de que o indicador poderá fechar junho com inflação de 0,10%, como previsto no começo do mês.

Em entrevista nesta segunda-feira (16), ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, ele não descartou a possibilidade de um número negativo para Alimentação no fechamento do mês e disse que este conjunto de preços "realmente" começou a trajetória de desaceleração, que justifica a projeção feita lá atrás para o IPC-S do sexto mês deste ano. "Na primeira leitura, o movimento ainda não estava aparecendo (de forma tão evidente)", disse, ao referir-se à alta de 0,39% da classe de alimentos na primeira pesquisa do mês (ante 0,45% no fechamento de maio).

##RECOMENDA##

Da primeira para a segunda quadrissemana, o grupo Alimentação diminuiu mais o ritmo de elevação, de 0,39% para 0,06%, e permitiu um alívio de 0,08 ponto porcentual no resultado final do IPC-S do período, contou Picchetti. Ou seja, se não fosse essa contribuição negativa de alimentos, o índice cheio da segunda medição de junho seria de 0,45% e não de 0,36%, como informou nesta segunda-feira (16) a FGV. "A notícia dessa leitura é que a inflação está realmente caminhando para um número perto de 0,10%", reforçou.

O economista da FGV disse que alguns motivos da desaceleração do IPC-S já eram esperados, como a redução dos efeitos do reajuste nos preços dos medicamentos e dos impactos da elevação nas tarifas de energia elétrica. Os dois itens tiveram variações menores na segunda quadrissemana na comparação com a anterior, de 0,40% ante 0,57% (medicamentos) e de 0,89% ante 1,92% (tarifa de eletricidade residencial). "A grande incógnita é o grupo Alimentação, mas que provavelmente deve continuar em desaceleração. É possível que até registre taxa negativa no fim do mês", estimou. Em junho de 2013, o grupo teve inflação de 0,02%, enquanto o IPC-S fora de 0,35%.

A expectativa de Picchetti é de que os alimentos in natura sigam a trajetória de queda nos próximos levantamentos, como já indicam as pesquisas de ponta (mais recentes). Ele citou como exemplo as hortaliças e legumes, que caíram 7,48%, com destaque para a deflação de 3,79% do tomate, além das frutas, que tiveram baixa de 4,04%. Uma das frutas que tiveram retração expressiva foi a tangerina (mexerica), com 14,15%. "É uma queda consistente e que traz o grupo Alimentação praticamente para uma taxa mais perto de zero ou até mesmo negativa. Do outro lado (das altas), não tem nada surpreendendo para cima. A taxa de refeições em bares e restaurantes está subindo (0,65%), mas já era esperado. É condizente com o momento (maior demanda por causa da Copa)", explicou.

IGP-10

O momento é totalmente propício a uma inflação mais comportada, disse Picchetti, também se referindo à deflação de 0,67% apurada pela Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) do quinto mês do ano e divulgada hoje pela FGV. A retração foi puxada especialmente pelo recuo de 3,60% dos preços agropecuários no atacado. "O saldo líquido é altamente favorável à desaceleração do IPC-S de junho. (A inflação) está cumprindo o papel sazonal", concluiu.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da primeira quadrissemana de junho confirmou a expectativa de desaceleração da inflação ao longo do mês, mas a grande questão, agora, é saber até onde vai este fôlego. A afirmação foi feita nesta segunda-feira, 9, pelo coordenador do IPC-S e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. "A dúvida são Alimentação e a combinação de dois preços administrados - energia elétrica e água em São Paulo", disse. O IPC-S da primeira leitura de junho ficou em 0,46%, ante 0,52% na quarta quadrissemana de maio, segundo a FGV.

Os principais vetores a puxar o alívio da inflação foram os grupos Habitação (de 0,68% para 0,56%) e Alimentação (de 0,45% para 0,39%). Picchetti explicou que algumas hortaliças que apresentaram queda na primeira quadrissemana já estão em alta nas pesquisas de ponta (semanais), que trazem um quadro mais atualizado da inflação. E outras, que mostram alta na ponta apresentaram recuo na primeira apuração do mês, o que traz incertezas para o comportamento de Alimentação nas próximas medições. A batata, por exemplo, teve deflação de 19% na primeira quadrissemana mas já tem variação positiva nas pesquisas de ponta. Já o tomate, por sua vez, subiu 11,42%, mas já tem queda na ponta. "O tomate e a batata ilustram bem a volatilidade do grupo", afirmou o coordenador.

##RECOMENDA##

Também os administrados, que pesam sobre o grupo Habitação, estão sob um jogo de forças representado pelas tarifas de energia elétrica e de água e esgoto. "De um lado, tem o desconto da água em São Paulo, que vai ajudar, mas ainda não é possível quantificar porque vai depender da adesão dos consumidores. De outro, há novos aumentos de tarifa de energia entrando no índice, que vão impactar nas próximas semanas. Ainda não dá para estimar qual será o saldo líquido", disse. Na primeira quadrissemana de junho, o item tarifa de eletricidade residencial passou de 2,84% no fechamento de maio para 1,92%, e taxa de água e esgoto residencial subiu de 0,29% para 0,42%.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está concedendo, desde o início de fevereiro, desconto de 30% nas tarifas para os clientes que reduzirem em ao menos 20% o seu consumo. A exemplo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a FGV também vai incorporar no cálculo do seu índice de inflação ao consumidor o desconto da Sabesp.

Paulo Picchetti reafirmou sua projeção de que o IPC-S fechará junho com taxa de 0,10%, mas uma eventual revisão após a segunda quadrissemana de junho não está descartada, a depender, justamente, da dinâmica de Alimentação e dos preços administrados. Para o encerramento de 2014, a expectativa é de inflação acumulada em 6,40%. No acumulado de janeiro a maio, o IPC-S atingiu inflação de 3,85%. Nos últimos 12 meses até maio, o indicador da FGV tem taxa de 6,57%.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou nas sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de maio em relação à terceira leitura do mês, divulgou a instituição nesta terça-feira, 3. No geral, o IPC-S desacelerou de 0,69% para 0,52% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Brasília (de 0,93% para 0,83%), Porto Alegre (de 0,75% para 0,48%), São Paulo (de 0,45% para 0,32%), Salvador (de 0,88% para 0,68%), Belo Horizonte (de 0,63% para 0,27%), no Recife ( de 1,21% para 1,03%) e no Rio de Janeiro (de 0,61% para 0,57%).

##RECOMENDA##

Os preços do etanol e da gasolina apresentaram queda no fim de maio, segundo levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) por meio do Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S). O valor médio do combustível derivado da cana-de-açúcar caiu 0,50%, enquanto o da gasolina diminuiu 0,20%.

Em abril, o etanol havia apresentado alta de 1,36% e a gasolina havia avançado 0,48%. De acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o comportamento de ambos os combustíveis foi importante para aliviar a inflação no grupo Transportes, cuja elevação foi de 0,27% em maio ante aumento de 0,51% em abril.

##RECOMENDA##

O IPC-S abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Entre o fim de abril e o fechamento de maio, o indicador da FGV desacelerou de uma taxa de 0,77% para 0,52%.

O Índice de preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou maio em alta de 0,52%, com recuo de  0,17 ponto percentual sobre a terceira prévia do mês. Desde janeiro, a taxa já subiu 3,85% e, nos últimos 12 meses, acumula alta de  6,57%, próximo do teto da meta prevista para a inflação oficial no país.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que seis dos oito grupos pesquisados reduziram a intensidade de aumentos. Entre eles, alimentação foi o que mais ajudou a diminuir o ritmo inflacionário, com alta de 0,45% ante 0,81%. Esse resultado reflete, principalmente, os preços das hortaliças e legumes que caíram, em média, 1,42% ante um aumento de 0,91%.

##RECOMENDA##

Em saúde e cuidados pessoais, o índice passou de 1,08% para 0,76%, sob influência dos medicamentos (de 1,97% para 1,20%). No grupo transportes, a taxa atingiu 0,27% ante 0,42%, com destaque para a gasolina (de -0,01% para -0,20%). Em habitação ocorreu decréscimo de 0,68%, ante 0,74%, com perda de força na correção da tarifa de eletricidade residencial (de 3,29% para 2,84%).

O grupo vestuário passou de 0,45% para 0,29%, com maior impacto das roupas (de 0,54% para 0,27%). Em comunicação, a variação passou de uma alta de 0,18% para 0,02% . Nesse último caso, o resultado está associado a telefone residencial (de 0,48% para -0,08%).

Nos demais grupos ocorreram elevações em nível acima da pesquisa anterior: educação, leitura e recreação (de 0,63% para 0,78%), com destaque para o encarecimento das diárias em hotéis ((de 0,29% para 1,34%) e em despesas diversas (de 0,74% para 0,93%), com alta puxada  pelo jogo lotérico (de 4,43% para 7,29%).

Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de eletricidade residencial (2,84%); tomate (13,51%); refeições em bares e restaurantes (0,62%); condomínio residencial (1,12%) e plano e seguro saúde (0,71%).

Em sentido oposto, os itens com as maiores quedas foram: batata-inglesa (-12,58%); alface (-10,89%); laranja-pera (-6,18%); móveis para residência (-0,61%) e aparelho de TV (-1,88%).

O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu o nível de 63,53% em maio, segundo informação divulgada na tarde desta segunda-feira (2), pelo pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti. O resultado ficou bem abaixo do observado em abril, quando alcançou a marca de 75,29%. Em maio de 2013, o resultado também havia sido mais expressivo, de 64,12%.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti e abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Em maio de 2014, o índice geral da FGV apresentou taxa de 0,52% ante inflação de 0,77% em abril. No quinto mês de 2013, o IPC-S havia registrado taxa de 0,32%.

##RECOMENDA##

O indicador de difusão foi, em maio de 2014, ajudado pela desaceleração na alta dos preços do grupo Alimentação, cuja variação foi de 0,45% ante elevação de 1,42% no mês imediatamente anterior.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, informou, nesta segunda-feira, 2, esperar uma taxa de inflação para junho, no âmbito do indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV), bem menor do que a de 0,52% de maio. Ele disse projetar uma taxa de apenas 0,10% para o índice do sexto mês de 2014, que, se confirmada, seria também inferior à de 0,35% de junho de 2013.

De acordo com Picchetti, o IPC-S terá no grupo Alimentação um importante aliado na desaceleração da inflação de junho de 2014, já que, tradicionalmente, este é um período do ano no qual este conjunto de preços tem um comportamento favorável para o consumidor. "No atacado, já temos visto que está vindo uma ajuda, com vários itens nas pesquisas de ponta (levantamentos mais recentes da FGV) com queda de preços", comentou, citando como exemplo o pão francês e itens da parte de Hortaliças e Legumes.

##RECOMENDA##

No IPC-S de maio, divulgado hoje, a Alimentação já gerou importante alívio, pois o grupo subiu 0,45% ante avanço de 1,42% em abril. Na terceira quadrissemana de maio, a alta havia sido de 0,81%. Para junho, o coordenador não descarta totalmente até a possibilidade de uma deflação para Alimentação.

Outros grupos que, segundo Picchetti, devem contribuir com o cenário de inflação baixa em junho são os de Habitação, com alívio da parte de tarifas de energia elétrica; Transportes, com ajuda dos preços dos combustíveis; e Saúde, com a saída gradual do impacto recente do reajuste dos remédios. Na outra ponta, o grupo Despesas Diversas, com impacto do item passagens aéreas, tende a impedir uma taxa ainda menor do IPC-S.

Para Picchetti, é justamente este item que pode ter alguma influência da Copa do Mundo, mas ele ressaltou que a proximidade das férias é outro elemento que costuma pressionar as passagens aéreas. Quanto ao restante do IPC-S, o coordenador disse que não vê itens capazes de gerar grandes impactos para a inflação, já que avalia que eventuais pressões tendem a ser vistas apenas nas proximidades dos estádios que receberão os jogos. "Se tiver, será algo localizado", afirmou.

Em relação a 2014, Picchetti manteve a estimativa de uma taxa de 6,4% para o IPC-S. De acordo com ele, apesar do cenário mais favorável que está sendo esperado para o fim do primeiro semestre, a inflação do ano como um todo está muito longe de inspirar um sentimento positivo. "Se fechar em 6,4%, não é motivo para comemoração, pois ficará bem acima da taxa de 5,63% de 2013", lembrou.

No acumulado de janeiro a maio de 2014, o IPC-S atingiu inflação de 3,85%. Nos últimos 12 meses até maio, o indicador da FGV acumulou taxa de 6,57%, superior à do mesmo período até abril, quando foi de 6,36%.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, disse nesta sexta-feira (14) que a fraqueza da atividade já se reflete no comportamento da inflação de alguns segmentos. "Já aparece na parte de bens duráveis, que dependem de financiamento e crédito", afirmou, ao comentar o IPC-S de 0,69% na terceira quadrissemana de maio, divulgado hoje. Esse movimento pode ser observado, segundo ele, na trajetória dos preços industrializados do IPC-S, que desaceleraram de 0,47% para 0,36% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de maio.

A demanda menor por estes produtos já causa deflação em alguns preços. O economista citou como exemplos a dinâmica de preços dos televisores, que ampliaram a queda de -1,33% para -1,62%. Outros itens que reforçam essa tese são automóvel usado (0,16% para -0,27%), aparelho de som (-0,34%) e ar-condicionado (-0,39%). No caso de automóvel novo, porém, houve alta de 0,37%, em reação às novas exigências da produção com itens obrigatórios de série, como air bag e freios ABS, segundo Picchetti.

##RECOMENDA##

Contudo, o economista ressaltou que esse movimento não chegou ao setor de serviços, que é amparado pelo mercado de trabalho ainda aquecido e pela manutenção da renda em alta. Este segmento teve inflação de 1,01% no IPC-S da terceira leitura de maio, ante 0,89% na quadrissemana anterior. Não por acaso itens como refeições em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,63%), condomínio residencial (de 1,10% para 1,22%) e plano e seguro de saúde (que manteve aumento de 0,71%) figuraram entre as maiores influências de alta do IPC-S da terceira quadrissemana do mês.

O grupo Alimentação, que recuou de 1,05% na segunda quadrissemana de maio para 0,81% na terceira leitura do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta sexta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,09 ponto porcentual, de 0,78% para 0,69% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesa que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes(de 2,35% para 0,91%), no grupo Alimentação; artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,58% para 0,84%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; automóvel usado (de 0,16% para -0,27%), no grupo Transportes e roupas (de 0,90% para 0,54%), no grupo Vestuário.

##RECOMENDA##

De forma isolada, os itens com as maiores influências de baixa foram alface (de -7,79% para -9,54%), laranja-pêra (apesar de reduzir o ritmo de queda de -5,67% para -5,41%), aparelho de TV (de -1,33% para -1,62%), farinha de mandioca (de -7,51% para -12,34) e batata-inglesa (de 10,78% para -1,26%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (de 2,95% para 3,29%), refeições em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,63%), condomínio residencial (de 1,10% para 1,22%), tomate (de 0,91% para 8,87%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 0,71%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de maio em relação à leitura anterior, divulgou a instituição nesta segunda-feira, 19. No geral, o IPC-S recuou de 0,84% para 0,78% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou decréscimo na taxa de variação de preços em Belo Horizonte (0,98% para 0,77%), no Recife (1,30% para 1,22%), Rio de Janeiro (de 0,84% para 0,75%), em Porto Alegre (de 1,01% para 0,92%) e São Paulo (de 0,57% para 0,47%). O IPC-S avançou em Salvador (de 0,83% para 1,00%) e Brasília (de 0,86% para 0,95%).

##RECOMENDA##

A alta dos preços do etanol e da gasolina apresentou desaceleração no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) entre a primeira leitura e a segunda quadrissemana de maio. De acordo com divulgação feita nesta sexta-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o etanol subiu 0,66% na segunda medição do mês, que representou o período de 30 dias terminado em 15 de maio. Na primeira quadrissemana, que correspondeu ao período de 30 dias encerrado em 7 de maio, a elevação havia sido de 1,11%.

O preço da gasolina, por sua vez, ficou muito próximo da estabilidade. Saiu de um aumento de 0,31% para uma variação positiva de apenas 0,13% entre a primeira e a segunda leituras de maio. No mesmo período de apuração, o IPC-S saiu de uma taxa de 0,84% para uma inflação de 0,78%. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, afirmou que os combustíveis foram importantes para aliviar a inflação do período, tanto no indicador geral da FGV como do grupo Transportes. Entre a primeira e a segunda quadrissemanas de maio, a alta dessa classe de despesa passou de 0,61% para 0,52%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) recuou para 0,78% na segunda quadrissemana de maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 16. O resultado ficou 0,06 ponto porcentual abaixo do registrado na semana anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,84%.

Das oito classes de despesas analisadas, três apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,31% para 1,05%), Transportes (de 0,61% para 0,52%) e Habitação (de 0,74% para 0,73%).

##RECOMENDA##

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para 0,16%), Despesas Diversas (0,37% para 0,56%), Vestuário (0,73% para 0,78%) e Comunicação (0,12% para 0,14%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 1,39%.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu em cinco das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de maio em relação à quarta leitura de abril, divulgou a instituição nesta sexta-feira (9). No geral, o IPC-S subiu de 0,77% para 0,84% entre os dois períodos.

Por região, o IPC-S apresentou acréscimo na taxa de variação de preços em Salvador (de 0,66% para 0,83%), Brasília (de 0,68% para 0,86%), no Recife (de 1,09% para 1,30%), Rio de Janeiro (de 0,73% para 0,84%) e em Porto Alegre (de 0,99% para 1,01%). O IPC-S desacelerou em Belo Horizonte (de 1,03% para 0,98%) e São Paulo (de 0,59% para 0,57%).

##RECOMENDA##

A aceleração do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na primeira leitura de maio surpreendeu o coordenador do indicador e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. Entre a quarta pesquisa de abril e a primeira deste mês, o dado subiu 0,07 ponto porcentual, para 0,84%. O avanço foi provocado especialmente pelo encarecimento das passagens aéreas, segundo o economista. "O que influenciou foi passagem aérea. Para mim foi surpreendente. O aumento nem está integralmente no índice (desta medição). Deve trazer uma pressão adicional no IPC-S (fechado de maio)", afirmou.

O economista, no entanto, disse que ainda irá aguardar as próximas pesquisas para promover qualquer alteração na expectativa de inflação em torno de 0,50% para o IPC-S fechado do mês. "Imaginei que, do fechamento de abril para a trajetória estimada de cerca de 0,50%, já teria um declínio constante, principalmente por causa de alimentos. Apesar disso, ainda é cedo para rever a estimativa, mas dá para dizer que se for refeita será para cima", completou.

##RECOMENDA##

A despeito de passagem aérea ter registrado deflação menos intensa na primeira quadrissemana de maio (últimos 30 dias terminados na quarta-feira), de 13,12% ante recuo de 29,31%, o item contribuiu positivamente com 0,05 ponto porcentual no resultado do IPC-S do período analisado. A expectativa de Picchetti para esses preços é de avanço, dado que pesquisas de ponta (mais recentes) já indicam aumento de mais de 25%. Segundo ele, se essa elevação continuar ao longo de maio, terá impacto considerável no IPC, com o qual não trabalhava. Segundo ele, ainda não é possível saber se o movimento está relacionado a uma antecipação da compra de bilhetes por conta da realização da Copa do Mundo ou em virtude das férias do meio do ano. "O fato é que teve um aumento muito grande", reforçou.

Além da influência de passagens aéreas, o IPC-S da primeira quadrissemana também sentiu com mais força os impactos dos reajustes recentes nas tarifas de energia elétrica em algumas capitais brasileiras. A variação de eletricidade residencial foi de 2,50%, após 1,30% no fechamento de abril. Por outro lado, completou o coordenador do IPC-S, a desaceleração do grupo Alimentação (de 1,42% para 1,31%) veio como o esperado pela FGV e deve prosseguir com altas menos intensas nos próximos levantamentos, segundo Picchetti. Com o arrefecimento da classe de despesa de alimentos, o grupo possibilitou uma contribuição negativa de 0,03 ponto porcentual no IPC-S do período. "Mas que foi anulada pela desaceleração da queda registrada em passagens aéreas", disse.

A despeito do avanço apurado no grupo Transportes (de 0,51% para 0,61%) na passagem do IPC-S fechado de abril para a primeira leitura de maio, o economista afirmou que os preços mais em conta dos combustíveis já estão "ajudando" a limitar a alta do índice cheio. De acordo com a FGV, gasolina teve elevação de 0,31% na primeira quadrissemana do mês ante 0,48%, enquanto a do etanol foi de 1,11%, após 1,36% no termino de abril.

"Olhando para as pesquisas de ponta (mais recentes), a variação da gasolina está negativa e a do etanol segue desacelerando", adiantou. Já o item automóvel novo passou de 0,38% para 0,55%, conforme a FGV. Mais do que reagir à saída gradual da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a veículos, Picchetti disse que a aceleração reflete a entrada de automóveis novos no mercado com itens de segurança obrigatórios como freios ABS e airbag.

No mercado doméstico de juros futuros, há um viés de alta trazido pelo IPC-S e alta dos juros dos Treasuries e, na ponta contrária, a baixa do dólar tenta manter as taxas mais perto da estabilidade.

O IPC-S subiu 0,84% na primeira quadrissemana de maio, de 0,77% na quarta leitura de abril, ao passo que a coleta diária do IPCA no critério ponta mostrou desaceleração, conforme fontes.

##RECOMENDA##

Perto das 9h30, o DI para janeiro de 2021 estava em 12,35%, de 12,33% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,14%, de 12,12% no ajuste anterior. O vencimento para 2015 projetava taxa de 10,98%, a mesma do ajuste anterior. O dólar à vista no balcão caía 0,18%, a R$ 2,2160. O futuro para junho tinha queda de 0,16%, a R$ 2,2295.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, as taxas mais curtas devem seguir mostrando pouca flutuação e operadores afirmam que a curva a termo está cada vez com menos prêmios embutidos nos contratos de juros futuros, com o foco concentrado na divulgação do IPCA de abril, nesta sexta-feira, 9, e o IPCA-15 de maio, programado para o dia 21, a fim de definir as apostas sobre o rumo da Selic ao final deste mês. Por enquanto, o placar segue dividido entre estabilidade e aperto de 0,25 ponto porcentual, mas a tendência, avaliam os profissionais, é de que os investidores caminhem para a consolidação do juro básico em 11%. Hoje, o Tesouro Nacional oferta LTN e LFT, com vencimentos de curto e médio prazos.

O grupo Educação, Leitura e Recreação, que diminuiu o ritmo de deflação passando de -0,77% na quarta quadrissemana de abril para -0,03% na primeira leitura de maio, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), divulgado nesta quinta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,07 ponto porcentual, de 0,77% para 0,84% entre os dois períodos.

Dentre as quatro classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens passagem aérea (que reduziu o ritmo de baixa de -29,31% para -13,12%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; tarifa de eletricidade residencial (de 1,30% para 2,50%), no grupo Habitação; automóvel novo (de 0,38% para 0,55%), no grupo Transporte e tarifa de telefone residencial (de -0,05% para 0,28%), no grupo Comunicação.

##RECOMENDA##

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram batata-inglesa (apesar de reduzir o ritmo de alta de 23,64% para 19,43%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,30% para 2,50%), refeições em bares e restaurantes (mesmo com a redução do ritmo de alta de 0,72% para 0,68%), leite tipo longa vida (apesar da diminuição do ritmo de inflação de 6,41% para 5,49%) e plano e seguro de saúde (de 0,70% para 0,71%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram passagem aérea (de -29,31% para -13,12%), tomate (de -6,37% para -6,74%), alface (de -1,31% para -4,37%), laranja-pera (de -4,96% para -4,42%) e show musical (de -2,22 para -0,82%).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando