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O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), desistiu da candidatura ao Senado na chapa do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil). A vaga será ocupada pelo deputado federal Cacá Leão (PP), filho de João Leão. Com a mudança, o vice vai disputar a cadeira de Cacá na Câmara dos Deputados.

A decisão já foi comunicada a ACM e à direção nacional do PP. O anúncio oficial será feito em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, dia 3.

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A desistência foi motivada por questões de saúde. Leão tem 76 anos, idade considerada avançada para suportar o ritmo de uma campanha majoritária que deve visitar grande parte dos 417 municípios baianos.

Com a saúde fragilizada, Leão precisou ser atendido por equipes médicas em diversas ocasiões após passar mal durante eventos oficiais como vice-governador. No último fim de semana, ele voltou a se sentir mal em uma agenda de pré-campanha no interior do Estado e foi socorrido pela sua segurança.

Pessoas próximas ao vice-governador alertaram que ele deveria adotar um estilo de vida mais tranquilo para aguentar o ritmo de campanha, mas se depararam com a indisciplina dele. Cresceu então a preocupação de que episódios relacionados à saúde de Leão ficassem mais recorrentes e respingassem na chapa de ACM Neto.

A desistência foi uma forma de se antecipar a possíveis problemas mais à frente, com a campanha na rua. Cacá tem 42 anos e menos limitações de saúde para enfrentar a corrida eleitoral. A opção por ele também mantém alguém da família Leão, que detém o controle do PP na Bahia, na majoritária.

O partido aposta na figura de ACM, líder nas pesquisas de intenção de voto, para tornar o deputado mais conhecido do eleitorado e levá-lo ao Senado.

O vice-governador, João Leão, passou mal durante a solenidade de comemoração dos 197 anos da Polícia Militar da Bahia (PMBA), nesta quinta-feira (17). Leão teve uma queda de pressão e chegou a permanecer deitado no chão do local para conter o mal-estar. Em seguida, ele foi hospitalizado. O evento, que também contava com a participação do governador, Rui Costa, foi interrompido. O ato estava sendo realizado na Vila Policial Militar do Bonfim, em Salvador. 

Em nota, a assessoria informou que Leão foi avaliado por uma equipe médica e, após ser estabilizado, foi levado para o Hospital Santa Izabel, para ser reavaliado. "O vice-governador fez um check-up geral, recentemente, em São Paulo, e está com a saúde em dia", diz a nota. A assessoria informou também que Leão teve uma queda de pressão por não ter tomado café da manhã e por conta do calor. 

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O mesmo ocorreu com o vice em 2018, durante um evento em Barreiras, no oeste da Bahia, quando ele teve uma queda de pressão e precisou de atendimento médico. Em novembro do ano passado, Leão se sentiu mal em casa. Na ocasião, a assessoria do político disse que ele teve um pico de estafa. 

No evento, Rui disse que Leão não estava cuidando direito da saúde e que não se alimentou nesta quinta. "Ele tem tido esses episódios de baixa de pressão. Leãozinho é uma alegria e entusiasmo contagiantes, mas às vezes ele descuida da saúde. A médica recomendou que ele parasse de fumar e ontem ele fumou muito do meu lado. Cacá Leão me disse que hoje ele não tomou café. Se um jovem sem tomar café nesse mormaço baixa a pressão, imagine uma pessoa de 76 anos", disse o governador. 

 

Após a repercussão negativa de sua reação à inclusão de seu nome na lista de investigados da Operação Lava, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), afirma que o uso de palavrões ocorreu por "indignação e surpresa". Ele chamou de "tamanha crueldade" o fato de ter um inquérito contra ele autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele foi incluído como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras por meio de repasse realizado pela empreiteira OAS, em 2010. Ao tomar conhecimento da acusação, Leão disse em nota que estava "cagando e andando" para a investigação. Agora, ele credita sua fala à emoção do momento e nega que tenha tido a intenção de ofender a Justiça. "Peço desculpas à sociedade", registra.

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O vice-governador da Bahia, João Leão (PP), que consta da lista do Superior Tribunal Federal, com nomes de políticos envolvidos em inquéritos relativos à Operação Lava Jato, publicou uma nota em sua conta no Facebook na qual se diz triste e surpreso, mas ao mesmo tempo forte para iniciar a luta e provar sua inocência.

Veja a íntegra da nota do Facebook:

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"Ao longo de 28 anos de vida pública, posso afirmar que este é um dos momentos mais espinhosos. Estou triste, estou surpreso e ao mesmo tempo forte para iniciar esta luta: sou inocente e vou provar. Eu acredito em Deus e na Justiça. Tenho a mais absoluta certeza de que a verdade vai aparecer e todos os fatos serão esclarecidos de forma transparente. De que cabeça erguida, com o apoio dos amigos, da família e do povo, continuarei trabalhando em defesa da Bahia e do Brasil."

No fim da noite de ontem, Leão, que responderá por formação de quadrilha e corrupção, distribuiu outra nota na qual disse estar "cagando e andando" em relação ao caso e afirmando que estará em Brasília na próxima segunda-feira para saber porque foi incluído na lista de investigados.

Veja a nota:

"Não sei porque meu nome saiu. Nem conhecia esse povo. Acredito que pode ter sido por ter recebido recursos em 2010 das empresas que estão envolvidas na operação. Mas, botar meu nome numa zorra dessas? Não entendo. O que pode ser feito é esperar ser citado e me defender. Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos. Sou um cara sério, bato no meu peito e não tenho culpa. Segunda-feira vou para Brasília saber porque estou envolvido .... Recebi recursos da OAS em 2010, mas quem recebeu recursos legais, na conta legal, tem culpa?".

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