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No julgamento dos primeiros manifestantes dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes citou palavrões que foram ditos por Aécio Lúcio Costa Pereira no dia da invasão às sedes dos Três Poderes. "Quem não acreditou, também estou aqui pra vocês, p...", leu o magistrado.

O Supremo deu início, nesta quarta-feira, 13, às sessões de julgamentos das primeiras ações penais contra os manifestantes golpistas, que invadiram e depredaram as sedes do Executivo, do Judiciário e do Legislativo em Brasília.

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Aécio Pereira, um dos réus que está em julgamento, gravou um vídeo ao lado da cadeira do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mandando um recado aos seus colegas de trabalho.

Moraes leu a transcrição do vídeo com as palavras do extremista. "Quem não acreditou, também estou aqui pra vocês, p... Olha onde eu tô, na mesa do presidente. Dilsão, Vilsão, Rony, tamo aqui, p... Marcelão, tamo aqui c... Vai dar certo, não desistam. Saiam às ruas e parem as avenidas."

Em seguida, o ministro se virou para a presidente do STF, Rosa Weber, e questionou: "Isso é um passeio pacífico, presidente?". Moraes, que é relator das ações penais contra os manifestantes golpistas, votou pena condenação de Pereira.

O ministro defendeu que o cientista da computação seja condenado a uma pena de 17 anos. Como mostrou o Estadão, a ideia é que a pena comece a ser cumprida em regime fechado e, nos últimos seis meses, Pereira vá para o regime aberto. Isso não exclui a possibilidade de ele receber o benefício da progressão de regime.

A pena é resultado das condenações máximas previstas na lei para os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Se você tem a "boca suja", mesmo ao escrever, o Twitter vai lavar ela com uma espécie de sabão virtual. A plataforma anunciou o inícios de testes que devem dar uma segunda chance aquele usuário que gosta de digitar uns palavrões em suas publicações. Inicialmente disponível para iOS, o recurso vai dar a possibilidade de editar o conteúdo antes que ele seja postado na rede, caso seja identificado o uso de “linguajar inapropriado”.

A notícia foi divulgada no perfil oficial do suporte da empresa. “Quando as coisas esquentam, você pode dizer coisas que não quer dizer. Para permitir que você repense uma resposta, estamos executando uma experiência limitada no iOS com um prompt que oferece a opção de revisar sua resposta antes de ser publicada, se ela usar uma linguagem que pode ser prejudicial”, disse a mensagem, divulgada na última terça-feira (6).

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O suporte da empresa também falou sobre novos testes para facilitar o acompanhamento das postagens e a chegada de um novo layout para respostas “com linhas e recuos que tornam mais claro quem está falando com quem e ajustam mais a conversa em uma única exibição”, escreveu. Por último, ícones como retweetar e responder deverão ficar  agrupados em um único ícone. 

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) defendeu-se das acusações de racismo, homofobia, misoginia e xenofobia com críticas ao chamado "kit gay" - material didático preparado pelo Ministério da Educação durante o governo Dilma Rousseff - e dizendo que gosta de mulher. As afirmações foram feitas em atividade de campanha no Rio, na manhã desta terça-feira, 28, mesmo dia que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará se o torna réu em ação penal por frases polêmicas que disse. A denúncia foi apresentada em abril pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Cercado por simpatizantes que fizeram a maior parte das perguntas em ambiente preparado para receber a imprensa na Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, Bolsonaro disse que "a senhora Raquel Dodge, lamentavelmente, fez uma juntada disso (acusações por declarações dele) e mandou para o STF".

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O candidato disse também que inventaram que ele é misógino e ironizou que agora "não gostava de mulher". "Descobriram que eu sou gay, é aquela palhaçada de sempre", minimizou, sendo recebido por gargalhadas de eleitores.

O presidenciável disse que "ninguém quer chegar e encontrar o filho Joãozinho de sete anos de idade brincando de boneca por influência da escola".

"P(*), nosso filho é homem e ponto final, p (*)!", bradou, batendo na mesa com uma das mãos. "Descobri a p(*) do kit gay, desculpa o linguajar aqui , e resolvi mostrar. Era inclusive para filho de pobre porque era pra escola pública depois iria pra privada. No intervalo, vai o Pedrinho namorar o Joãozinho, a Mariazinha namorar a Joaninha", disse Bolsonaro.

O candidato também afirmou que "estão escancarando as portas para a pedofilia". Disse que, "se encontrasse um filho seu abusado por um cara barbado, poderia ter certeza que iria revolver o problema dele na hora".

"Ele não vai ter tesão por mais ninguém na vida, pode ter certeza disso, tá ok? Se vocês encontrarem alguém, um marmanjo aí fora, enfiando um pênis no anus de um menino de três anos de idade, você não pode chamar a polícia não, você tem que levar aquele cara pro hospital, submetê-lo a um laudo psiquiátrico. Se ele estiver sofrendo de transtorninho, ele tem que ser internado. Sabe que psiquiatra irá cuidar desse cara? O doutor Teixeira", disse o candidato à Presidência da República, mais uma vez aplaudido por eleitores.

Bolsonaro acrescentou: "Queremos que o nosso filho em sala de aula seja respeitado e não que fique inventado coisinha pra botar na orelha dele com seis anos de idade."

"Ele tem um piu-piu debaixo da perna, mas quando tiver 12 anos de idade, vai decidir se vai ser menino ou não. Vamos acabar com isso. Até o pessoal da imprensa, duvido que vocês querem isso para o seu filho ou sua filha. E não peguem, por favor, pedacinhos do que falei aqui para dar outra conotação lá na frente", disse o candidato.

A rede britânica de pubs Samuel Smith pode passar a banir seus clientes por falarem palavrões. De acordo com o gerente de um dos estabelecimentos em Teesside, entrevistado pelo jornal The Gazette, os funcionários foram orientados a não atender os clientes que falem palavrões no ambiete pela política de tolerância zero adotada pela rede.

Até agora nenhum cliente foi banido de um pub Samuel Smith, segundo informações do jornal. Os clientes são informados sobre a mudança através de placas nas franquias. "Gostaríamos de informar a todos os nossos clientes que introduzimos em todos os nossos pubs uma política de tolerância zero contra palavrões", diz o informativo.

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Os pubs da rede são conhecidos por sua abordagem tradicional na administração dos estabelecimentos.

Após a repercussão negativa de sua reação à inclusão de seu nome na lista de investigados da Operação Lava, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), afirma que o uso de palavrões ocorreu por "indignação e surpresa". Ele chamou de "tamanha crueldade" o fato de ter um inquérito contra ele autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ele foi incluído como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras por meio de repasse realizado pela empreiteira OAS, em 2010. Ao tomar conhecimento da acusação, Leão disse em nota que estava "cagando e andando" para a investigação. Agora, ele credita sua fala à emoção do momento e nega que tenha tido a intenção de ofender a Justiça. "Peço desculpas à sociedade", registra.

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O Lobo de Wall Street, novo filme do cineasta Martin Scorsese, bateu um recorde diferente: é o filme de ficção com o maior uso do palavrão 'fuck' na história. De acordo com informações da revista Variety, o palavrão é pronunciado 506 vezes ao longo das três horas de filme. Leonardo DiCaprio é o personagem principal do filme e interpreta um corretor de ações charlatão.

O recorde anterior pertencia ao filme O Verão de Sam (1999), de Spike Lee, com 435 'fucks' distribuídos em suas 2h20 de duração. Scorsese, porém, parece gostar de incluir a palavra em seus filmes. Outras duas produções do diretor conta com o abuso do palavrão: Cassino (422 palavrões) e Os Bons Companheiros (300 palavrões).

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