Tópicos | José Maria Pedro Rosendo Barbosa

O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi preso em uma operação conjunta dos Ministérios Públicos de Pernambuco e do Mato Grosso do Sul, com apoio das Polícias Civis dos dois estados, na manhã desta segunda-feira (29). Condenado a 50 anos de prisão pela morte do promotor de Justiça de Itaíba Thiago Faria Soares, ele estava foragido desde fevereiro após fugir de presídio.

José Maria foi localizado na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPPE, o fazendeiro se escondeu em áreas rurais na região da fronteira entre Brasil e Bolívia, tendo se escondido também no país vizinho.

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Após a captura, ele será remetido em breve para Pernambuco, para que cumpra a pena recebida em outubro de 2016 no Tribunal do Júri da 36ª Vara da Justiça Federal do estado. Ele também responde pelas tentativas de homicídio contra a então noiva do promotor, Mysheva Martins, e o tio dela, Adautivo Martins.

"Vamos oficiar ao secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, para que José Maria Rosendo seja transferido para um presídio federal. Esse pedido se justifica em razão do grau de periculosidade dele, visto que foi apurado que ele participa de uma organização criminosa transnacional, e do fato do crime cometido contra o promotor Thiago Faria ter sido federalizado, tendo ido a julgamento, inclusive, perante a Justiça Federal", destacou o procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros.

O preso escapou da Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), em uma operação resgate em 14 de fevereiro de 2019. Ao todo, sete detentos escaparam e um policial militar que estava na guarita de segurança morreu.

O promotor Thiago Soares, acompanhado da noiva e do tio dela, foi vítima de uma emboscada na PE-300, entre Itaíba e Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, em 14 de outubro de 2013. A motivação do crime seria desavenças entre o fazendeiro e o casal de noivos que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas.

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Uma operação criminosa na Penitenciária Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, Grande Recife, na noite da quarta-feira (13), resultou em um sargento da Polícia Militar (PM) morto e fuga de presos. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), entre os foragidos está José Maria Pedro Rosendo Barbosa, condenado por ser o mandante do assassinato do promotor de Itaíba Thiago Faria Soares, crime que chocou Pernambuco.

O fato ocorreu por volta das 20h30. O Sindasp informou que criminosos de fora do presídio atiraram contra a guarda externa entre duas das guaritas. O sargento da PM identificado como Rinaldo Azevedo Campelo teria sido atingido na cabeça neste momento. O oficial ainda foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

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Os agentes penitenciários deram início a uma contagem de presos para saber quantos fugiram, mas, por determinação do governo, a totalidade de presos será averiguada na manhã desta quinta-feira (14). O Sindasp só confirmou as fugas do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo e um detento de vulgo Monteiro.

Um tronco de uma árvore chegou a ser colocado na estrada, para dificultar a captura dos fugitivos. O presidente do Sindasp, João Carvalho, denuncia que havia um efetivo insuficiente para evitar a ocorrência. “Existem apenas sete agentes penitenciários e apenas 40% das guaritas ativadas de policiais militares”, assinalou. A penitenciária possui 12 guaritas. Carvalho acrescenta ainda que a equipe da Radiopatrulha, que dá cobertura na área externa, foi retirada para uma ação fora da ilha.

José Maria Pedro Rosendo foi condenado a 50 anos e quatro meses de reclusão. Segundo a acusação, ele foi o mandante do assassinato do promotor Thiago Faria Soares e das tentativas de homicídio contra Mysheva Freire Ferrão Martins e Adautivo Elias Martins, ocorrido no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, entre Itaíba e Águas Belas, no Agreste de Pernambuco. O motivo do crime teria sido desavenças entre o fazendeiro e o casal de noivos Thiago Faria e Mysheva Freire que disputavam o direito de propriedade da Fazenda Nova, em Águas Belas. O LeiaJá aguarda posicionamento da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Polícia Civil e Polícia Militar sobre a ocorrência na penitenciária.

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O fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, acusado de ser o mandante da morte do promotor Thiago Faria, foi condenado a 50 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. O réu José Marisvaldo Vítor da Silva recebeu a sentença de 40 anos e oito meses de prisão em regime fechado. Já o réu Adeildo Ferreira dos Santos foi absolvido.

O julgamento da morte do promotor começou na segunda-feira (24). O último dia do júri teve início na manhã da quinta-feira (27) e só foi encerrado por volta das 4h desta sexta (28).

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Os dois réus foram condenados pela prática de homicídio duplamente qualificado contra Thiago Faria. Para o irmão da vítima, Daniel Faria, a Justiça foi feita. "As provas demonstraram a culpa dos réus e agora meu irmão Thiago vai poder descansar em paz. Ainda há um acusado foragido e outro para ser julgado em dezembro, e queremos que todos os responsáveis por esse crime covarde paguem pelo que fizeram", contou.

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Carlos Guerra de Holanda, também avaliou o resultado como positivo. "Com essas condenações, passamos um recado para a sociedade pernambucana, que aguardava com muita ansiedade esse momento, que serve de exemplo contra a impunidade", disse.

Último dia - Os debates entre defesa e acusação marcaram o último dia de julgamento. Segundo o MPPE, a acusação enfocou a aparente contradição no fato de José Maria Pedro Rosendo Barbosa ter uma longa lista de crimes, mas nunca ter sido condenado. "As pessoas têm receio de condenar uma pessoa como ele, porque em vez de esperar uma resposta da Justiça, José Maria Rosendo quer resolver suas pendências no grito da pistola", acusou o procurador da República Bruno Magalhães.

A acusação também reforçou que a desavença entre as famílias do fazendeiro e da companheira de Thiago Faria, Mysheva Martins, surgiu com o ajuizamento, em agosto de 2013, de uma ação de remoção de inventariante. Caso fosse aceita, a ação substituiria o cunhado do réu, Carlos Ubirajara, da condição de inventariante da Fazenda Nova pelo pai de Mysheva, Lourival Martins.

O advogado de defesa João Olympio de Mendonça chegou a pedir aos jurados que examinassem os dois lados da história. Ele apontava que a investigação do crime criou apenas provas indiretas. O advogado de José Marisvaldo, Anderson Flexa, afirmou que os jurados deveriam condenar os réus com base em certezas e, caso fosse insuficiente o que constava nos autos, tinham a obrigação de inocentá-los. 

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, saindo do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo do crime. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como o mandante.

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O julgamento da morte do promotor Thiago Faria chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (26). No decorrer de hoje, todos os três réus devem ser ouvidos. Cada interrogatório é feito separadamente, impedindo que um réu ouça o outro.

A sessão começou com a ouvida do fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa, apontado como mandante do crime. Além deles, devem ser interrogados os réus Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva. O indiciado Antônio Cavalcante Filho está foragido enquanto o preso José Maria Domingos Cavalcante teve o julgamento adiado para o dia 12 de dezembro.

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Falso testemunho - A testemunha Carlos Ubirajara pode responder pelo crime de falso testemunho após o julgamento da morte do promotor Thiago Faria. 

Carlos Ubirajara foi uma das testemunhas arroladas pela defesa. Ele é irmão do agricultor Edmacy Ubirajara, que passou dois meses preso apontado como executor, mas foi liberado em seguida.

A acusação encontrou contradições entre o depoimento de Ubirajara e as informações passadas por Mysheva Martins, noiva da vítima na época do crime, e pelo delegado federal Alexandre Alves. 

Os jurados deverão, ao final do julgamento, decidir se consideram que Carlos mentiu. Caso isso se confirme, será encaminhado um ofício para a Polícia Federal para instaurar um procedimento policial e apurar o crime de falso testemunho.

Segundo dia – Além de Ubirajara, outras quatro testemunhas foram ouvidas na terça-feira (25), sendo três delas arroladas pela defesa e uma pela acusação. Em seguida, houve a reprodução de peças como vídeos de reportagens e de depoimentos. O dia foi encerrado por volta das 20h. 

O caso - O promotor Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de julho de 2013, enquanto seguia do município de Águas Belas para Itaíba, no Agreste de Pernambuco. Ele estava acompanhado da companheira Mysheva Martins e do tio dela, que sobreviveram. A Polícia Federal apontou o fazendeiro José Maria Pedro Rosendo Barbosa como mandante do crime. José Maria havia perdido a posse de suas terras para Mysheva após um leilão da Justiça Federal.

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O julgamento do homicídio do promotor de Justiça Thiago Faria Soares foi marcado para o dia 24 de outubro, às 9h, no auditório da sede da Justiça Federal, no bairro do Jiquiá, na Zona Oeste do Recife. O promotor foi assassinado a tiros no dia 14 de outubro de 2013 enquanto viajava com sua noiva. 

Quatro pessoas serão julgadas: José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo da Silva. Um quinto indiciado pela polícia está foragido. O Júri será presidido pela juíza federal Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo. 

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O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, na altura do quilômetro 19, sentido município de Itaíba, município do Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da Reública, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Ferederal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo da execução.O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como mandante do crime. Na época, a PF informou que Rosendo Barbosa era temido na região e que os executores fizeram o serviço de graça. 

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