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O jornalista Ricardo Mello e o diretor de arte Betinho Montenegro escolheram o Dia Nacional do Livro Infantil, nesta terça-feira (18), para lançar seu primeiro projeto juntos: “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”.

As duas obras de poesia, que mergulham no universo da garotada para falar de experiências que marcam essa fase da vida, como as férias, a ida ao teatro, brincadeiras e o elo de amor que une pai e filho, serão autografadas a partir das 18h, na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Toda a renda obtida com a venda dos livros será revertida para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black. Artista morreu em outubro do ano passado.

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Apesar de ganharem o mundo juntos, os dois projetos foram iniciados e construídos em momentos diferentes. “Terra do Brinca” foi montado em etapas, conta Mello, que atualmente divide o tempo para a escrita com os inúmeros afazeres como secretário de Cultura do Recife. “Há cerca de cinco anos, Lis, minha filha que hoje tem 11 anos, estava com uns seis, e propus a ela que me sugerisse temas para poemas de um futuro trabalho. Queria que o livro viesse do universo infantil, diferente do que já tinha feito até então. Minha ideia era de que os poemas partissem do universo dela enquanto criança, tratando de temas que ela gostaria de falar”, explica.

E “Terra do Brinca” ficou bem assim: tem poema sobre viagem de avião, férias, teatro, amizade, cachinhos dourados e até sobre um dia de preguiça quando sair do colchão é difícil. São 12 poemas, quem ganham vida em forma de imagens pelo desenho criativo e cheio de vida de Betinho Montenegro, que faz até o ‘hahahaha’ ganhar vida nas páginas coloridas.

“Eu e Betinho temos uma história curiosa, porque nossos pais eram amigos desde a juventude. E nós já nos admirávamos, um acompanhando a trajetória do outro na mesma área, até que fizemos esta parceria. Sempre trabalhei escrevendo para que a ilustração fosse outra forma de expressão daquilo que é dito pelas palavras. O ilustrador tem total liberdade para criar, em traços e cores, a expressão dele para os poemas; nada é brifado”, completa o autor.

Ligação com Jr. Black

A pandemia fez o livro ser editado, inicialmente, em versão digital. Contando com uma participação mais do que especial, que abriu uma nova porta para o projeto. "Um dia eu vi Jr. Black, amigo que conhecia como cantor e compositor, contando histórias para crianças. Não era apenas um ator, era um verdadeiro encantador dos pequenos. Fiquei absolutamente impressionado com aquilo, daí passamos a conversar sobre o projeto, incorporando a ideia de declamação dos poemas, que também seriam musicados, assim teríamos alguém contando e cantando a “Terra do Brinca”, que se tornava o lugar de um gigante anfitrião, incorporado por aquele parceiro multitalento. Convidamos Moringa Áudio, que compôs as primeiras melodias. Black as gravou três canções. Sua partida faz com que o projeto se complete assim. E traga a sua marca única. Black foi incentivador, parceiro e uma grande inspiração”, diz o jornalista.

A participação de Jr. Black no projeto, além da trilha sonora original, que será apresentada no lançamento, foi registrada no papel. Um gigante sorridente ilustra as primeiras páginas da publicação.

Já “Meu Pai Travesseiro” tem uma ‘dupla’ origem. “Recebi de um amigo um texto feito pela filha dele com referência a uma garota que havia perdido o pai e criado uma relação com algo que a fazia lembrar dele. Na mesma época, Tiê, minha filha mais nova, se acostumou a deitar com a cabeça na minha barriga. Foi uma fase em que eu estava num ritmo intenso de trabalho e, sempre que chegava em casa, ela deitava encostada na minha barriga. Me inspirei na fusão dessas histórias, na relação de amor de pai e filha e na forma que a filha encontrou para lidar com a ausência paterna”, revela Mello.

Além de ser o Dia Nacional do Livro Infantil, o 18 de abril é também uma das datas em que no Brasil se comemora o Dia do Amigo, sendo mais um motivo para dedicar o lançamento a Jr. Black. “O projeto é dedicado a ele, este gigante contador de histórias, este gigante cantador, de sentimentos, de emoções, como grande ator, cantor e compositor que ele é, pois deixou uma obra eterna. A terça-feira será um tributo à amizade, ao encontro presencial, a esta volta do encontro pós-pandemia, e ao que é eterno, como obra, como legado, que é o que Black deixou pra gente”, finaliza Mello. Toda a renda obtida com a venda dos livros será revertida para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black.

SERVIÇO:

Lançamento dos livros “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”, dia 18h, às 18h, na Livraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife)

 

A produção musical brasileira está a todo vapor. A primeira quinzena do mês de junho contou com ótimas surpresas e lançamentos surpreendentes dos mais variados gêneros. Confira alguns deles para ‘turbinar’ a sua playlist favorita. 

Tagore 

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Divulgação/Bruna Valença

O pernambucano Tagore reuniu algumas fases importantes de sua carreira no álbum Ao ‘Vivo Nos Cosmos’.  O trabalho também antecipe Maya, seu próximo disco de estúdio, previsto para agosto.

Michelle Andrade

Divulgação

Abrindo uma nova fase na carreira, a cantora Michelle Andrade contou com a participação de Jonas Esticado para a música ‘Superou porranenhuma’. A canção aposta na sofrência e fala sobre alguém que ainda não superou um ex-amor. No clipe, a participação da irmã do jogador Neymar, Rafaella Santos.

Delacruz

Divulgação/@vicerosenblatt

O cantor Delacruz faz uma viagem de volta aos anos 1990 como single ‘Romântico 90’. Em parceria com o MC Marcinho, o artista relembra alguns funks clássicos da época como forma de homenagear os artistas daquele período. 

Braza

Reprodução/Instagram

A banda carioca Braza faz uma homenagem às periferias brasileiras no single ‘Avenida’. A canção traz uma mistura de kuduro e reggae e traz uma amostra do que virá no álbum do grupo, com lançamento previsto para o segundo semestre. 

Vitor Fernandes

Divulgação

O cantor Vitor Fernandes colocou na praça a primeira parte do DVD ‘Piseiro Romântico’. Gravado ao vivo em Fortaleza, com participações de Diego e Victor Hugo, Nattan, Dj Ivis e Caio Costa, o trabalho foi dividido em três partes que serão lançadas como EPs. O primeiro já está disponível nas principais plataformas digitais. 

Fernandinho Beat Box

Divulgação

Fernandinho BeatBox relembra o eterno rapper Sabotage no remix da música ‘Dama Tereza’. Conhecido pela arte de fazer sons com a boca, Fernandinho é um dos responsáveis por propagar esse subgênero do Hip Hop, o beatbox, no Brasil. 

Guma

Divulgação/Hannah Carvalho

A banda Guma passeia pelo new wave e o power-pop na faixa ‘Paraíso Astral’. Além disso, o trio colocou na praça uma live session gravada no Hotel Central, endereço tradicional da capital de Pernambuco, Recife. Ambos já estão disponíveis nas principais plataformas digitais. 

Cássio Oli

Divulgação/Moema França

O pernambucano Cássio Oli mistura suas influências do frevo e das bandas marciais no single Meu Bloco. A música também ganhou um videoclipe já disponível no canal do artista no YouTube.

Jr. Black, Cristina Amaral e Juliano Holanda

Divullgação

Jr. Black, Cristina Amaral e Juliano Holanda se juntaram para o nascimento do single ‘Miolo de Pão’. A música, um autêntico forró pé-de-serra, é dedicada ao período junino e faz uma reverência ao tradicional ritmo deste período. 

Bruno Lins

Divulgação

O cantor e compositor Bruno Lins questiona os motivos que levaram o planeta ao ponto que está no disco ‘Vou deixar pra chorar depois’. Com muito  reggae, rock e elementos regionais, o álbum traz 10 faixas inéditas e chega três anos após o último lançamento do artista, ‘Vereda caminho’. 

Ciel Santos

Divulgação/Surama Negromonte

O clássico ‘Eu também quero beijar’, de Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Fausto Nilo, ganhou novos tons cheios de tropicalidade e sensualidade na releitura feita pelo pernambucano Ciel Santos. O single ganhou um clipe pensado para o formato IGTV, repleto de referências de moda, cultura, movimento Queer e comportamento das redes sociais. 

Péricles e Liniker

Divulgação

A dupla estreia o projeto ‘YouTube Black Voices’, com o single ‘O melhor do mundo’. O projeto visa promover os inúmeros talentos pretos espalhados pelo mundo. O single chega com um clipe cheio de cores propondo um clima alegre e cheio de energia.

Gloria Groove

Divulgação

Abrindo nova fase na carreira, a cantora Gloria Groove lança o single ‘Bonekinha’. Retomando a influência do pop em sua música, Groove também preparou um videoclipe cheio de referências aos anos 1990 e 2000. A música conta, ainda, com a participação da rapper Mirella, jovem talento de apenas 12 anos. 

Luan Santana

Reprodução/Instagram

Depois de muito suspense, saíram o single e o clipe de ‘Morena’. A escolhida para ser a morena de Luan Santana foi a modelo Nathália Barulich, que protagonizou a produção que aposta no romance em meio a uma investigação policial. 



 

O cantor pernambucano Jr. Black lançou, nesta sexta-feira (21), o clipe da música Menino do Corpo de Velho. Este é o primeiro single de seu mais recente trabalho, Vende-se. lançado em 2018.

O clipe contou com direção de Cezar Maia e apoio das produtoras Ateliê e Jaraguá. Com duração aproximada de quatro minutos, o vídeo foi gravado na cidade de Passira, no interior de Pernambuco, e mostra a trajetória de um homem de meia-idade em conflito com a passagem do tempo.

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A produção do disco Vende-se, segundo álbum da carreira solo do músico, é de Yuri Queiroga e Juliano Holanda. A obra já está disponível nas principais plataformas digitais.

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O cantor e compositor Jr. Black lança, nesta quinta-feira (26), o segundo disco de sua carreira: Vende-se. O álbum tem produção musical de Yuri Queiroga e traz convidados como Fred 04 (Mundo Livre S/A), Isadora Melo, Clayton barros (Cordel do Fogo Encantado), Caio Lima (Rua) e Juliano Holanda, que também assina a produção.

Nas músicas, Jr. Black trata de temas comuns às pessoas desde o cuidado com a saúde, passando pela situação política do país e parando para uma pausa para o café. Vende-se estará disponível nas principais plataformas digitais.

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O Recife é o grande protagonista do livro A maior cidade pequena do mundo em linha reta, que traz em 11 contos de diferentes autores, em histórias que ilustram a megalomania e provincianismo das pessoas que vivem no lugar. Na próxima sexta-feira (6), os escritores recebem o público para o lançamento da obra, no bar Armazém Centenário, às 19h.

Viabilizado por meio de um financiamento coletivo no portal Catarse o livro reúne diferentes autores recifenses ou que moram na cidade. Convidados pelo jornalista e editor do Selo Badoque, Gil Luiz Mendes, eles foram provocados a escrever sobre o Recife em contos de qualquer gênero mas que tivessem a cidade e seus cenários como protagonistas. Entre os convidados estão os jornalistas Mauro Rossiter, Felipe Mendes e Geraldo de Fraga, o desenhista Bernardo Wictor, o músico Jr. Black, e outros que dividem a autoria da obra com Gil Luiz Mendes.

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Serviço

Lançamento do livro A maior cidade pequena do mundo em linha reta

Sexta (6) | 19h

Armazém Centenário (Rua Barão de Itamaracá, 10 - Espinheiro)

Gratuito

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A megalomania e o provincianismo recifense são tema de um livro, que contém 11 contos. 'A maior cidade pequena do mundo em linha reta' é de iniciativa do jornalista e escritor Gil Luiz Mendes. São 11 autores, das mais diversas áreas, jornalistas, músicos, publicitários e historiadores. As narrativas são declarações ao Recife, seu modo peculiar que transitam entre ficção e lendas que todo morador da capital pernambucana já ouviu.

“Meu primeiro livro ‘Palas, contos e cantadas do Centro do Recife’, tem como cenário os bairros que compõe os bairros centrais. Muita gente falou que queria ler histórias que se passassem em outros bairros da cidade”, contou o jornalista. “Paralelo a isso, comecei a pensar sobre a criação de um selo literário para novos autores da região. Juntei as duas coisas. Em vez de fazer um livro sozinho, convidei algumas pessoas que tinha alguma veia literária para compor o livro comigo”, complementou. 

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Entre os convidados estão Geraldo de Fraga, Felipe Mendes, Frederico Toscano, Mauro Rossiter, Tiago da Rocha, Jr. Black, Nathália Dielú, Gustavo Carvalho e Franco Benites. Os contos, que brincam com o espírito megalomaníaco alimentado por cada recifense, foram selecionados a partir do significado que carrega a narrativa e o bairro apresentado. “Poderia ser comédia, romance, terror. O importante é que o cenário de alguma forma também fosse protagonista da narrativa”, conta Gil.

“Era inevitável que caíssemos nessa piada (megalomania recifense). Confesso que não foi proposital. Quando estava com as 11 histórias nas mãos percebi que o que ligava uma as outras era a megalomania e provincianismo recifense. Algo que fica mais fácil perceber quando você passa um tempo fora da cidade e que é tão presente no dia a dia de quem mora no Recife”, destaca.

'A maior cidade pequena do mundo em linha reta' tem previsão de lançamento para outubro de 2017 pelo selo literário ‘Badoque Livros’. Os autores estão com pré-venda online da obra para custear a impressão dos exemplares e custos editoriais. A cada exemplar adquirido, o colaborador ganha recompensas. A campanha se encerra na próxima segunda-feira (31). 

Dois cantores pernambucanos estão no páreo na votação do projeto Natura Musical. Sofia Freire e Jr. Black são os artistas da terra que concorrem com três finalistas na seletiva, que conta com a interação e votação online do público, para lançamento de seus novos trabalhos. Rubel (RJ) e Sofia Freire (PE) se revezam na primeira colocação, seguidos por Luiza Lian (SP), Jr. Black (PE) e Angela Carneosso e a Peste (SP).

Os pernambucanos passaram pelo crivo da comissão de especialistas do programa e disputam pelo voto popular o patrocínio para a gravação de seus próximos projetos. Aproximadamente 200 artistas ou bandas participam da competição.

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O público vai selecionar dois projetos para patrocínio do Natura Musical em 2017. A campanha de votação online ocorre no portal Natura Musical até 21 de outubro. Conheça um pouco dos trabalhos dos artistas:

Sofia Freire

A finalista, que está na segunda colocação, apresenta a concepção de música erudita misturada à eletrônica, passeando pela psicodelia e camadas de voz. Com 19 anos, a artista é compositora e pianista. O seu primeiro trabalho foi lançado em 2015, intitulado ‘Garimpo’, baseado em poesias do pai, Wilson Freire, e da irmã, Clarice Freire, que são escritores.

Jr. Black

Cantor de versos afiados e bem-humorado, Jr. Black é do município de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, e está lançando o seu segundo trabalho.  Atualmente, o cantor está à frente da banda Purassal, que interpreta músicas de Stevie Wonder. O projeto de segundo disco solo, ‘Vende-se’, conta com a produção de Juliano Holanda e Yuri Queiroga. 


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