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O jornalista Ricardo Mello e o diretor de arte Betinho Montenegro escolheram o Dia Nacional do Livro Infantil, nesta terça-feira (18), para lançar seu primeiro projeto juntos: “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”.

As duas obras de poesia, que mergulham no universo da garotada para falar de experiências que marcam essa fase da vida, como as férias, a ida ao teatro, brincadeiras e o elo de amor que une pai e filho, serão autografadas a partir das 18h, na Livraria Jaqueira, no Bairro do Recife. Toda a renda obtida com a venda dos livros será revertida para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black. Artista morreu em outubro do ano passado.

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Apesar de ganharem o mundo juntos, os dois projetos foram iniciados e construídos em momentos diferentes. “Terra do Brinca” foi montado em etapas, conta Mello, que atualmente divide o tempo para a escrita com os inúmeros afazeres como secretário de Cultura do Recife. “Há cerca de cinco anos, Lis, minha filha que hoje tem 11 anos, estava com uns seis, e propus a ela que me sugerisse temas para poemas de um futuro trabalho. Queria que o livro viesse do universo infantil, diferente do que já tinha feito até então. Minha ideia era de que os poemas partissem do universo dela enquanto criança, tratando de temas que ela gostaria de falar”, explica.

E “Terra do Brinca” ficou bem assim: tem poema sobre viagem de avião, férias, teatro, amizade, cachinhos dourados e até sobre um dia de preguiça quando sair do colchão é difícil. São 12 poemas, quem ganham vida em forma de imagens pelo desenho criativo e cheio de vida de Betinho Montenegro, que faz até o ‘hahahaha’ ganhar vida nas páginas coloridas.

“Eu e Betinho temos uma história curiosa, porque nossos pais eram amigos desde a juventude. E nós já nos admirávamos, um acompanhando a trajetória do outro na mesma área, até que fizemos esta parceria. Sempre trabalhei escrevendo para que a ilustração fosse outra forma de expressão daquilo que é dito pelas palavras. O ilustrador tem total liberdade para criar, em traços e cores, a expressão dele para os poemas; nada é brifado”, completa o autor.

Ligação com Jr. Black

A pandemia fez o livro ser editado, inicialmente, em versão digital. Contando com uma participação mais do que especial, que abriu uma nova porta para o projeto. "Um dia eu vi Jr. Black, amigo que conhecia como cantor e compositor, contando histórias para crianças. Não era apenas um ator, era um verdadeiro encantador dos pequenos. Fiquei absolutamente impressionado com aquilo, daí passamos a conversar sobre o projeto, incorporando a ideia de declamação dos poemas, que também seriam musicados, assim teríamos alguém contando e cantando a “Terra do Brinca”, que se tornava o lugar de um gigante anfitrião, incorporado por aquele parceiro multitalento. Convidamos Moringa Áudio, que compôs as primeiras melodias. Black as gravou três canções. Sua partida faz com que o projeto se complete assim. E traga a sua marca única. Black foi incentivador, parceiro e uma grande inspiração”, diz o jornalista.

A participação de Jr. Black no projeto, além da trilha sonora original, que será apresentada no lançamento, foi registrada no papel. Um gigante sorridente ilustra as primeiras páginas da publicação.

Já “Meu Pai Travesseiro” tem uma ‘dupla’ origem. “Recebi de um amigo um texto feito pela filha dele com referência a uma garota que havia perdido o pai e criado uma relação com algo que a fazia lembrar dele. Na mesma época, Tiê, minha filha mais nova, se acostumou a deitar com a cabeça na minha barriga. Foi uma fase em que eu estava num ritmo intenso de trabalho e, sempre que chegava em casa, ela deitava encostada na minha barriga. Me inspirei na fusão dessas histórias, na relação de amor de pai e filha e na forma que a filha encontrou para lidar com a ausência paterna”, revela Mello.

Além de ser o Dia Nacional do Livro Infantil, o 18 de abril é também uma das datas em que no Brasil se comemora o Dia do Amigo, sendo mais um motivo para dedicar o lançamento a Jr. Black. “O projeto é dedicado a ele, este gigante contador de histórias, este gigante cantador, de sentimentos, de emoções, como grande ator, cantor e compositor que ele é, pois deixou uma obra eterna. A terça-feira será um tributo à amizade, ao encontro presencial, a esta volta do encontro pós-pandemia, e ao que é eterno, como obra, como legado, que é o que Black deixou pra gente”, finaliza Mello. Toda a renda obtida com a venda dos livros será revertida para os estudos de Francisco, filho de Jr. Black.

SERVIÇO:

Lançamento dos livros “Terra do Brinca” e “Meu Pai Travesseiro”, dia 18h, às 18h, na Livraria Jaqueira (Rua Madre de Deus, 110, Bairro do Recife)

 

Reconhecido mundialmente como um dos melhores em sua arte, a percussão, Naná Vasconcelos rodou o planeta rufando tambores e fazendo tremer o chão por onde passava. Mas era no Recife, sua cidade natal, que o músico festejava sua ancestralidade e cultivava suas raízes. O carinho e a forte ligação do percussionista com a capital pernambucana se materializava durante sua festa maior, o Carnaval, na qual ele atuava como mestre de cerimônia abrindo a folia oficialmente na regência de dezenas de nações de maracatu. Ritual que se repetiu por 14 anos e amplificou a cultura popular de Pernambuco como nenhum outro. 

Naná faleceu em março de 2016, aos 71 anos, deixando um vasto legado cultural. Sua esposa, Patrícia Vasconcelos, ficou responsável pela manutenção da memória do artista, bem como de seu acervo material, guardado em parte em uma casa onde eles moraram no bairro da Encruzilhada, zona norte do Recife. Agora, a viúva luta pela abertura de um espaço cultural que possa receber esse material para dar continuidade à história do mestre.

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Em entrevista ao LeiaJá, o Secretário de Cultura do Recife, Ricardo Mello, contou que se reuniu com Patrícia, após tomar conhecimento da preocupação dela com o destino do acervo de Naná, para discutir possíveis projetos. Segundo ele, a viúva frisou a ligação do percussionista com o Bairro do Recife, local onde ele abriu o Carnaval da cidade por tantos anos, e que por esse motivo, acabou sendo o escolhido para abrigar um possível memorial dedicado à sua história. 

Ainda de acordo com Ricardo Mello, a ideia é dar ao local a mesma dinâmica com a qual Naná tratava sua arte, detalhe também frisado por Patrícia. “A intenção dela é não de ter um museu - no sentido de um memorial que abriga o acervo e fica ali aberto à visitação mas de certa forma estático -, ela acha que pelas características da personalidade dele tinha a ver alguma coisa em movimento e a gente chegou à conclusão que seria algo tipo uma escola de música que abrigasse parte do acervo, até porque ele estará (também) em outros lugares do mundo. Acho que isso é um encontro com a própria política da gente, que tem um olhar pra formação, para a ativação cultural, mas também com essa inquietação criativa dele”, disse.

Segundo o secretário, o desafio agora é encontrar um local adequado para a implementação do projeto que deverá atender não só aos recifenses mas também às pessoas que visitam a capital de Pernambuco. “A ideia da gente agora é identificar um lugar que pudesse abrigar esse projeto, um lugar que pudesse homenageá-lo, tê-lo presente ali, não só com parte do seu acervo mas, também, trazendo um pouco dessa bagagem, dessa inspiração, para que a gente possa estar formando novas gerações, criando espaços de contato delas com a produção cultural de Naná e também (com) os turistas que vão vir aqui e vão estar numa cidade onde Naná construiu uma trajetória maravilhosa que é reconhecida no mundo todo”. 

Poucos dias antes de tomar posse oficialmente como prefeito do Recife, João Campos (PSB) está usando suas redes sociais para apresentar seu secretariado. Nesta segunda (28), o prefeito eleito anunciou o nome do jornalista e professor Ricardo Mello para a pasta da cultura, segundo ele, "área que é uma raiz forte" da cidade. 

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No Twitter, o prefeito eleito falou um pouco sobre o currículo do próximo Secretário da Cultura do Recife. Ricardo Mello é jornalista, professor, mestre em comunicação pela UFPE, consultor, escritor, documentarista e produtor cultural. Ele também foi coordenador da Oi Kabum! Escola de Arte e Tecnologia e diretor da Aliança Francesa do Recife, além de ter atuado na coordenação de projetos culturais nas áreas de literatura e audiovisual. 

Ainda de acordo com João Campos, Ricardo Mello participou da elaboração do seu Plano de Governo, durante a campanha, em especial na "construção das propostas para a Cultura". "Essa compreensão do fazer cultural será muito importante nessa missão que assumimos. De valorizar, dialogar e fortalecer a área, promover uma reestruturação, com a atualização do Mapa Cultural do Recife, a revitalização de Equipamentos e do Modelo de Gestão, fortalecimento do SIC com mais investimento, integração com demais políticas municipais e muito mais", disse o prefeito eleito.  

 

No dia 30 de janeiro, a Berlim Digital promoverá o curso Planejamento Digital. O encontro, a ser realizado das 8h30 às 18h, é voltado para estudantes de comunicação, profissionais e empreendedores, que terão a oportunidade de debater o tema. Quem ministra o curso é o publicitário e Digital Planner Ricardo Mello. Ele vai falar como planejar, criar, executar e mensurar campanhas em mídia online.

O palestrante possui seis anos de experiência em comunicação digital e trabalhou na AMPLA e CASA, agências que já foram premiadas no Prêmio Pernambuco de Propaganda (PPP), nas quais atuou como Integrated, acumulando cases e diversos trabalhos premiados. Foi responsável pelo reposicionamento da PITÚ nas redes sociais e planejou campanhas integradas para marcas como Baterias Moura, Queiroz Galvão, Shopping Recife, Shopping Tacaruna, Capricche, Vitarella e Detran. Atualmente é consultor de planejamento e mídia digital.

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O curso oferece 40 vagas e os participantes recebem certificado de 8h/aula. As inscrições com o valor promocional de R$ 249,00 podem ser efetuadas até 16 de janeiro, pelo site Belim Digital.A escola fica no Impact Hub, na Rua do Bom Jesus, 180, no Recife Antigo.

A chave principal do Brasil Open foi sorteada neste sábado, quando Thomaz Bellucci soube que poderá enfrentar o espanhol Rafael Nadal nas semifinais. Porém, o brasileiro ainda não conhece quem será o seu adversário na primeira rodada do torneio, que será realizado no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a partir da próxima segunda-feira. O rival do número 35 do mundo na estreia será um tenista que se classificar no qualifying, ainda não encerrado.

Bellucci revelou preocupação com a possibilidade de enfrentar um tenista que vem embalado. "Jogar contra um quali nunca é fácil, ele vem embalado de duas ou três vitórias, entra com bastante ritmo e confiança. Mas eu estou com uma boa expectativa para fazer um bom torneio", disse, após o sorteio.

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O tenista brasileiro está no mesmo lado da chave de Nadal, principal atração e cabeça de chave número 1 do torneio em São Paulo. O número 5 do mundo, que voltou ao tênis nesta semana em Viña del Mar após sete meses afastado por causa de uma lesão no joelho, iniciará o Brasil Open uma rodada adiantado e vai enfrentar o vencedor do jogo entre o compatriota Ruben Ramirez-Hidalgo e um tenista que passar do qualifying.

Bellucci, porém, diz ser cedo para pensar em um possível duelo com Nadal. "É um caminho longo até a semifinal. Tomara que eu consiga jogar bem, com o apoio da torcida, porque não é sempre que a gente joga em casa. Agora tenho que olhar jogo por jogo", analisou.

Antes de medir forças com Nadal, Bellucci, cabeça de chave número 5, pode enfrentar o espanhol Daniel Gimeno-Traver ou o italiano Filippo Volandri, seu algoz nas semifinais no passado, na segunda rodada. Nas quartas de final, poderia medir forças com o francês Jeremy Chardy ou com o argentino Leonardo Mayer, em uma reedição das quartas de final do Brasil Open de 2012.

Ricardo Mello, que escolheu o torneio para se despedir do tênis, vai estrear contra Mayer. O brasileiro revelou preocupação para o seu primeiro confronto em São Paulo. "Ele saca muito bem, principalmente nessas condições com bola rápida, e tem golpes potentes. Espero jogar com boa consistência e curtir o jogo", disse Mello, que vai enfrentar Chardy nas oitavas de final se passar pelo argentino na sua estreia.

Tricampeão do Brasil Open, o espanhol Nicolas Almagro é o cabeça de chave número 2 do torneio em São Paulo e vai estrear na segunda rodada contra o vencedor do jogo entre o argentino Horacio Zeballos e um tenista que vier do qualifying.

No próximo domingo (16), o jornalista Ricardo Mello lança três livros simultaneamente na Livraria Cultura, às 16h. O lançamento conta com apresentação do músico Romero Andrade com o seu projeto para crianças Vem Cantar Comigo, exibição ao vivo do cartunista Samuca, realizando caricaturas, e exposição de ilustrações de Simone Mendes.

A obra Os Três Pontinhos, com ilustração de Pedro Bezerra e projeto gráfico de Carla Teixeira, procura retratar a importância de saber olhar para o lado, reconhecer a presença do outro e compartilhar experiências. Já o livreto Hai-kados é o terceiro volume da série de haikais para adultos que o autor faz em parceria com o ilustrador Samuca há mais de dez anos. A série é uma reflexão bem-humorada sobre comportamentos da sociedade contemporânea.

Terceira obra lançada por Mello, o Haikais de bebês, mães e pais traz observações dos adultos sobre as descobertas de quem convive com o mundo infantil. As ilustrações são de Simone Mendes.

Serviço:
Lançamento dos livros Três Pontinhos, Hai-kados e Haikais de bebês, mães e pais
Domingo (16), às 16h
Livraria Cultura do Paço Alfândega
R$ 50 (kit com os três livros)

Na semana de início do US Open, último Grand Slam da temporada, a Associação de Tenistas Profissionais (ATP) divulgou mais uma atualização de seu ranking nesta segunda-feira (27). A lista não trouxe surpresas e os 20 primeiros seguiram em suas posições. A liderança permanece com o suíço Roger Federer, seguido do sérvio Novak Djokovic e do espanhol Rafael Nadal.

Federer, jogador que ficou mais tempo no topo do ranking, totalizou agora 293 semanas na frente. O melhor classificado entre os brasileiros foi Thomaz Bellucci, que ocupa a 40ª posição. O país terá três representantes na disputa do US Open. Além de Bellucci, Rogério Dutra Silva (112º) e Ricardo Mello (167º lugar) também garantiram vaga. Confira abaixo os 10 melhores da ATP:

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1) Roger Federer - 12.165 pontos

2) Novak Djokovic - 11.270 pontos

3) Rafael Nadal - 8.715 pontos

4) Andy Murray - 7.290 pontos

5) David Ferrer - 5.375 pontos

6) Jo-Wilfried Tsonga - 4.835 pontos

7) Tomas Berdych - 4.200 pontos

8) Juan Martín del Potro - 3.620 pontos

9) Janko Tipsarevic - 3.285 pontos

10) John Isner - 2.880 pontos

Ricardo Mello se garantiu na chave principal do US Open, nesta sexta-feira, ao vencer a terceira partida seguida e furar o torneio qualificatório do quarto e último Grand Slam do ano. O brasileiro avançou ao derrotar o sul-africano Rik de Voest por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/5).

Mello se juntou a Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva, já garantidos no torneio. O tenista de Campinas foi o único entre seis brasileiros a conseguir furar o quali do US Open. João Souza, Thiago Alves, Júlio Silva, Guilherme Clezar e Leonardo Kirche ficaram pelo caminho nas rodadas anteriores.

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Com a vitória desta sexta, Mello disputará a chave principal do US Open pela quinta vez na carreira. Aos 31 anos, ele chegará ao seu 17º Grand Slam. Na competição americana, o brasileiro obteve seu melhor resultado em 2004, quando alcançou a terceira rodada. No ano passado, foi eliminado logo na rodada de abertura.

A edição de 2012 do Brasil Open, que está sendo realizado na cidade de São Paulo, em quadras de saibro no Ibirapuera, terá um duelo entre tenistas do País na segunda rodada da chave de simples. Quarto pré-classificado, o brasileiro Thomaz Bellucci vai encarar Ricardo Mello, que avançou na noite de segunda-feira, na sua partida de estreia.

Mello, que está em 123º lugar no ranking da ATP, derrotou o espanhol Pere Riba, número 90 do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/2. O brasileiro foi semifinalista do torneio em 2005 e 2011 e agora terá o desafio de encarar Bellucci. Os tenistas já se enfrentaram três vezes, com duas vitórias do número 38 do mundo.

"É uma ocasião muito legal. Uma pena que nos encontremos tão cedo, na segunda rodada, mas deve ser um grande jogo. Até hoje, todas as vezes em que nos enfrentamos foram partidas duras", afirmou Mello, confiante em superar Bellucci e empatar o confronto direto com o compatriota.

Diante de Riba, Mello teve domínio total do duelo e venceu ao obter quatro quebras de serviço, sendo três no segundo set. "Eu me senti muito bem em quadra. Como o saibro indoor é mais veloz e eu estou bem acostumado a jogar em quadras rápidas, minhas devoluções entraram bem. Fiquei feliz", disse.

O Brasil Open prossegue nesta terça-feira com a disputa de seis partidas em São Paulo, sendo quatro pela chave de simples e duas pelo torneio de duplas. O brasileiro João Souza estreará em simples contra o romeno Victor Hanescu.

O dia foi de uma vitória e uma derrota para o Brasil no Torneio de Viña del Mar, nesta terça-feira, no Chile. Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, venceu o argentino Maximo Gonzalez por 2 sets a 1, parciais de 0/6, 7/6 (7/3) e 6/3. Logo em seguida, porém, Ricardo Mello não teve a mesma sorte e perdeu para o argentino Diego Junqueira por 2 a 0 (6/4 e 6/2).

Vindo do qualifying, Rogerinho, o número 124 do mundo, começou tendo dificuldades contra Gonzalez, que está apenas sete lugares acima dele no ranking mundial. Num primeiro set para esquecer, levou um "pneu". No começo do segundo set, teve seu saque quebrado, mas conseguiu a recuperação para vencer no tie-break. Já no set decisivo, conseguiu uma quebra prematura para fechar a partida em 2 a 1.

Já Ricardo Mello não conseguiu fazer valer o seu favoritismo sobre Diego Junqueira, argentino vindo do qualifying. Perdeu por 2 sets a 0 e deu adeus à competição. Seu algoz agora vai enfrentar o argentino Carlos Berlocq, que venceu o espanhol Daniel Gimeno-Traver por 2 sets a 0, com 7/5 e 6/0.

Na próxima rodada, Rogerinho vai enfrentar o quinto cabeça de chave, o espanhol Albert Montañes, número 53 do mundo, que passou por Ruben Hidalgo, também da Espanha, em dois sets, com parciais de 6/2 e 6/4. Outros dois brasileiros em Viña del Mar já estão na segunda rodada. João Souza venceu Fillippo Volandri (Itália) na segunda-feira, em sua estreia, e Thomaz Bellucci ficou de bye na primeira rodada.

O brasileiro Ricardo Mello foi eliminado na sua estreia no Torneio de Brisbane, na Austrália, que dá 250 pontos ao campeão e é disputado em quadras rápidas. Na sua primeira partida em 2012, o número 85 do mundo perdeu para o luxemburguês Gilles Muller por 2 sets a 0, com parciais de 6/7 (3/7), 7/6 (7/4) e 6/3, em 2 horas e 16 minutos.

Sem quebras de serviço, os dois primeiros sets foram definidos apenas no tie-break. Mello se deu melhor no primeiro, mas no segundo perdeu para Muller, que salvou três break-points durante a parcial. No terceiro set, o número 54 do mundo conseguiu uma quebra de serviço e triunfou por 6/3, fechando a partida em 2 a 1.

Derrotado na estreia em Brisbane, Mello deve deixar o Top 100 do ranking da ATP na próxima atualização, já que defendia nesta semana os pontos relativos ao título do Aberto de São Paulo, um torneio de nível challenger.

Também nesta segunda-feira, o francês Gilles Simon triunfou na estreia em Brisbane ao derrotar o norte-americano Ryan Sweeting, número 72 do mundo, por 2 sets 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Agora, o 12º colocado no ranking da ATP vai enfrentar o australiano James Duckworth.

O alemão Florian Mayer, cabeça de chave número 4 em Brisbane, foi eliminado na estreia ao abandonar o duelo com o usbeque Denis Istomin quando perdia por 7/6 e 2/3.

O australiano Bernard Tomic, oitavo pré-classificado, derrotou o francês Julien Benneteau por 2 sets a 0, com parciais de 6/2, 4/6 e 7/5. Já o cipriota Marcos Baghdatis superou o norte-americano Ryan Harrison (7/6 e 6/4).

DUPLAS - Agora separados, os brasileiros Marcelo Melo e Bruno Soares foram eliminados logo nas partidas de estreia da chave de duplas do Torneio de Brisbane. Melo e o checo Lukas Dlouhy perderam para o alemão Tommy Haas e o também checo Radek Stepanek por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/2).

Já Soares e o norte-americano Eric Butorac foram derrotados pelo austríaco Jurgen Melzer e o alemão Philipp Petzschner, campeões do US Open de 2011 e de Wimbledon em 2010, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/3).

Ricardo Mello segue com tudo em 2011. Depois de ser campeão nos challengers do Recife e São José do Rio Preto, o brasileiro subiu 25 posições no ranking da ATP e já ocupa o 84ª lugar. No entanto, o tenista quer mais e já conquistou uma das oito vagas nas quartas de final da Copa Ecco Interiores São Léo Open. A classificação veio após a vitória sobre o uruguaio Marcel Felder, nesta-quarta feira, no Rio Grande do Sul.

O adversário de Ricardo vendeu caro a vitória. No primeiro set, Felder conseguiu três games seguidos e a confronto foi para tié break. No desempate, melhor para o brasileiro, que venceu por 7/5. Já na segunda etapa, Mello ganhou por 6/4, fechando o jogo em 2x0, após 2h03 de partida.

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Com a vitória, o tenista vai encarar o argentino Leonardo Mayer, que superou o brasileiro Guilherme Clezar por 2 sets a 1.

A Copa Ecco Interiores está sendo realizada na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e vai dar o equivalente à US$ 35 mil em premiações.

O paulista teve dificuldades no começo da partida, mas de virada conseguiu vencer o chileno Nicolas Massu, medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim, por 2 sets a 1. Com o resultado o tenista conseguiu a classificação para as quartas-de-final dos jogos Pan-Americanos 2011.

Após perder o primeiro set, o brasileiro aproveitou o momento de nervosismo do adversário para impor seu jogo e ganhar os dois sets seguintes. Agora Mello espera o confronto entre o dominicano Victor Estrella e o mexicano Daniel Garza para saber quem irá enfrentar na próxima fase.

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Outro tenista brasileiro que segue no Pan é Rogério Dutra. Nesta quarta, em um jogo disputado, ele venceu o norte-americano Greg Oullette, por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 7/5. Nas quartas de finais Rogerinho vai enfrentar o colombiano Juan Sebastian Cabral.

Como previsto, não deu para Ricardo Mello vencer Mikhail Youzhny na abertura do confronto com a Rússia pela repescagem do Grupo Mundial da Copa Davis. O que a equipe brasileira não esperava é que o russo mostrasse tanta superioridade. Em 1 hora e 31 minutos, liquidou o tenista de Campinas (6/0, 6/2 e 6/1). Assim, colocou o time da casa em vantagem na busca por um lugar na elite da competição em 2012.

Mello não jogou bem, mas, na sua opinião, os méritos pela vitória foram todos do russo, que não jogava pela equipe local há mais de um ano. "Não tive chance de fazer meu jogo. Toda jogada que tentava fazer ele me superava com uma alternativa melhor", lamentou o brasileiro, visivelmente chateado após a partida. "O Youzhny jogou muito melhor e passou por cima."

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O brasileiro fez um péssimo primeiro set e só melhorou um pouco depois que o russo percebeu que venceria a partida com naturalidade. Mas não foi suficiente para causar pressão mesmo tendo algumas chances de quebrar o saque de Youzhny. "Nos momentos decisivos, ele serviu bem e fez muitas bolas vencedoras", lembrou Mello.

O campineiro disse que as condições da quadra rápida da Academia de Tênis de Kazan não atrapalharam. "Sinceramente, não me senti mal em quadra em nenhum momento. Conforme jogava e não conseguia vencer os games, a confiança foi diminuindo, o que é natural", afirmou.

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