Tópicos | Kroton

Com oportunidades para diversos cargos em dez empresas brasileiras, o site do Vagas, plataforma que oferece empregos e cadastros online, está disponibilizando para profissionais com ensino médio, técnico e superior, 391 postos de trabalho. Os interessados podem se candidatar pela internet.  

Entre as oportunidades, há vagas para analista contábil, vendedor, técnico em enfermagem, designer gráfico e auxiliar administrativo. As empresas com os cargos disponíveis são Bunge, Friboi, Hospital e Maternidade São Luiz, I.Social, Itaú, Kroton, Magazine Luiza, Polishop, Teleperformance e TIM Brasil.

##RECOMENDA##

Confira: 

Bunge 

A multinacional de origem holandesa é especializada em agronegócio e alimentos. A empresa é detentora de diversas marcas reconhecidas pelo consumidor brasileiro: Salada, Soya, All Day, Cardeal, Delícia, Primor, Etti, Salsaretti e Bunge Pro. No site do Vagas, a Bunge está oferecendo 21 oportunidades para as funções de ajudante geral, analista de inteligência agroindustrial, analista de trade marketing, vendedor, assistente de faturamento e recebimento, analista de logística, assistente administrativo e estagiário.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Friboi 

a companhia opera no processamento de carnes bovina, suína, ovina e de frango e no processamento de couros. Na plataforma de emprego, a Friboi está oferecendo 26 vagas para as funções de coordenador de vendas, coordenador financeiro, assistente financeiro, analista contábil, analista de marketing internacional, entre outras.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Hospital e Maternidade São Luiz 

Com 32 oportunidades, o Hospital possui quatro unidades em São Paulo. As vagas são para os cargos de ajudante de cozinha, mensageiro hospitalar, auxiliar de farmácia, jovem aprendiz, técnico de enfermagem, técnico de manutenção e auxiliar de enfermagem. 

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

I. Social 

Especializada em auxiliar as empresas na contratação de pessoas com deficiência, a empresa está ofertando 39 oportunidades no site do Vagas. Entre os cargos, há vagas para promotor de vendas, vendedor, consultor de vendas, analista de recursos humanos e assistente administrativo. Todas as funções são também para pessoas com algum tipo de deficiência.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Itaú  

Do total das vagas oferecidas pela plataforma, 118 são do Itaú Unibanco. Os cargos disponíveis são para assistente de recursos humanos, designer, analista de engenharia e estagiário.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Kroton 

Fundada em Belo Horizonte, a empresa está com 44 oportunidades de trabalho para diversas cidades no País.Analista de viagens, analista de produtos, coordenador comercial são alguns dos cargos disponíveis.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Magazine Luiza 

Estão sendo oferecidas 20 vagas nas unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. Há vagas para as funções de assistente de vendas e vendedor. 

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Polishop  

Com 36 vagas, a Polishop está com oportunidades abertas para os cargos de vendedor, caixa, subgerente, analista de marketing, designer gráfico, gerente de loja, executivo de contas, entre outras.  

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Teleperformance 

A empresa possuir 27 oportunidades abertas para as funções de analista, agente de vendas, agente de atendimento, analista de planejamento financeiro, coordenador de operações, agente de retenção, agente ativo de vendas, agente de cobrança e muitos outros. 

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

Tim Brasil 

Especializada no setor de telefonia, a Tim oferece 28 vagas destinadas aos cargos de consultor de vendas, supervisor de loja, consultor sênio, call center e estagiário. 

Clique aqui para se candidatar ou saber mais sobre as vagas.

LeiaJá também

--> Com salário de até R$ 3,6 mil, Senai oferece empregos 

--> Grupo Trino anuncia seleção para vagas de emprego na RMR

--> Secretaria em PE abre seleção com 45 vagas

A companhia de ensino superior Kroton identificou sobreposição de suas operações de ensino a distância com as da Estácio em 80 municípios, de acordo com documento enviado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) tornado público na quinta-feira, 8. A companhia cita ao todo 792 cursos nesses 80 municípios em que as operações de Kroton e Estácio juntas acumulam uma participação de mais de 20% do mercado.

Conforme antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, em diversos cursos desses municípios a fatia de Kroton e Estácio juntas supera 90% do mercado. A companhia alega nos documentos enviados ao Cade, porém, que, mesmo com fatias elevadas, não seria possível exercer poder de mercado porque há presença de concorrentes e porque a legislação veda aumentos arbitrários de mensalidades.

##RECOMENDA##

Boa parte dos municípios com cursos em que Kroton e Estácio possuem alta concentração de mercado está no Estado do Rio de Janeiro, sede da Estácio. As empresas reportam, por exemplo, deterem mais de 90% do mercado em diversos cursos em regiões como Cabo Frio, Duque de Caxias, Macaé, Nova Friburgo, Petrópolis e a própria capital fluminense.

Nestes municípios do Rio de Janeiro, a Kroton disputava anteriormente o mercado sobretudo com a Universidade Estácio de Sá, uma das instituições do grupo Estácio.

Por conta da sobreposição no ensino a distância, as empresas deverão ter de vender ativos para conseguir aprovação do negócio no Cade. A venda do EAD da Estácio de Sá e da UniSeb é esperada, conforme relatou o empresário e acionista da Estácio Chaim Zaher ao Broadcast.

Essa solução esbarra, porém, em dificuldades regulatórias. Na Estácio, o ensino a distância e o ensino presencial estão dentro de uma mesma instituição, o que obrigaria a empresa a ser dividida em duas. A legislação educacional brasileira impede a venda de cursos ou programas isoladamente.

As empresas alegam na documentação ao Cade ainda que "o mercado de oferta de cursos de ensino superior a distância apresenta diversos elementos a revelar uma intensa rivalidade entre os diferentes grupos." Para as companhias, a rivalidade tende a se intensificar com o crescimento do mercado e os recentes credenciamentos de polos de ensino a distância pelo Ministério da Educação.

Ensino presencial

No ensino presencial, as sobreposições encontradas entre os negócios de Kroton e Estácio são menores. Segundo reportaram as empresas nos documentos, as duas companhias atuam hoje em 109 municípios, sendo que há sobreposição em 15 deles. "O segmento de ensino superior presencial é especialmente pulverizado de modo que, mesmo após a operação, a nova companhia deterá apenas 12% do total de alunos matriculados em cursos de graduação presencial", afirmam as empresas.

Com a fusão, Kroton e Estácio pretendem criar uma companhia de 1,5 milhão de alunos. Aprovada pelos acionistas em assembleias em agosto, a união depende agora de um aval do Cade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kroton e Estácio protocolaram no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) o processo de fusão que pode criar uma companhia de ensino superior com 1,5 milhão de alunos. O documento, entregue na quarta-feira, 31, já leva em conta, no entanto, segundo o empresário e acionista da Estácio Chaim Zaher, a venda do ensino a distância (EAD) de duas instituições que hoje estão no guarda-chuva do grupo Estácio: a UniSeb e a própria Universidade Estácio de Sá.

De acordo com Zaher, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na segunda-feira, as companhias apresentariam "os remédios prontos para tentar agilizar a aprovação de fusão". Segundo ele, além do EAD, a proposta prevê que algumas unidades presenciais também sejam vendidas, sem revelar quais.

##RECOMENDA##

Em comunicado, as duas empresas afirmaram apenas que "cooperarão com o Cade em tudo o que for necessário para que essa autarquia possa emitir sua decisão sobre a operação."

No mercado, é consenso que a aprovação do negócio deve estar condicionada a restrições no ensino a distância e que será necessária a venda dos ativos de EAD da Estácio. Mas, para isso, a companhia deve ter de enfrentar desafios regulatórios. Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, na Estácio, o ensino a distância e o ensino presencial estão dentro de uma mesma instituição, o que obrigaria a empresa a ser dividida em duas.

Regulação

Especialistas consideram que essa cisão da Estácio vai exigir algumas modificações na forma como a regulação do setor é entendida hoje.

A legislação educacional brasileira permite a transferência de instituições de ensino entre mantenedoras (que são as estruturas administradoras de universidades e faculdades), mas o Decreto 5.773, de 9 de maio de 2006, impede a venda de cursos ou programas isoladamente.

Segundo essas fontes, há alguns raros precedentes de instituições de pequeno porte que conseguiram separar cursos de uma mesma mantenedora.

"Mas isso foi num período em que a regulação do setor era mais fraca", diz uma fonte. Para ela, o fato de o Brasil passar por uma transição de governo torna difícil prever qual seria o entendimento do MEC a respeito.

Em relatório após uma reunião com a Kroton, analistas do Santander reportaram que a Kroton considera possível um "spin off" de instituições de ensino caso necessário, mas a empresa não tem dado mais detalhes. Segundo com eles, porém, a Kroton se dispôs a fazer uma proposta mais "agressiva" quanto à venda de ativos para permitir que o andamento do processo ocorra de forma mais ágil.

A Kroton já informou que considera viável a fusão com a Estácio porque as operações de EAD da Estácio representam 2,7% do total da receita de uma empresa combinada.

Ranking

A Estácio de Sá tem 68,7 mil alunos de ensino a distância, segundo os dados mais recentes, de 2014, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e é a sexta maior instituição de EAD brasileira. Em sétimo lugar estava a UniSeb, o menor entre os ativos de ensino a distância das empresas juntas, com 43,4 mil matriculados. As duas instituições da Kroton lideram o ranking: em primeiro está a Unopar, com 310,8 mil alunos, seguida pela Uniderp, com 150,6 mil.

Outro momento importante no processo de fusão de Kroton e Estácio no Cade deve ser a reação dos concorrentes do setor de ensino. Pessoas próximas à Ser Educacional, que também fez uma oferta pela Estácio, mas foi preterida, têm afirmado que a empresa deve protocolar junto ao Cade suas percepções de que o negócio entre Estácio e Kroton é prejudicial à concorrência.

Ouvir outras empresas do setor é de praxe no ritual de processos complexos no Cade e a aposta da Ser, segundo as fontes, é de que outros relatos negativos sejam feitos por empresas do setor e possam afetar a percepção dos conselheiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Kroton Educacional S.A. informa que o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União o credenciamento de 202 novos polos para a oferta de cursos de graduação na modalidade de Ensino a Distância (EAD), dos quais 111 polos foram concedidos para a Unopar e 91 para a Uniderp, ambas marcas da companhia.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que os novos polos fazem parte de solicitações protocoladas no MEC em 2012 que perfaziam um total de 448 polos requeridos, dos quais 202 haviam passado por todos os trâmites de análise e aprovação do MEC, incluindo as visitas in-loco, obtendo assim, o credenciamento nessa oportunidade. "A Kroton continua trabalhando para obter o credenciamento dos outros 246 polos que ainda passarão pelo rito de análise e aprovação do MEC", informa.

##RECOMENDA##

Com a aprovação dos 202 novos polos, a Kroton passa a contar com um total de 910 polos de EAD distribuídos em todos os estados do País. Segundo a companhia, os novos polos serão um importante veículo de crescimento para o segmento de EAD e constituem uma peça fundamental para o aumento da penetração do Ensino Superior no Brasil, considerando que a Kroton expandirá sua operação de EAD para 104 novos municípios, 42 sem oferta de Ensino a Distância e 27 sem nenhuma oferta de Ensino Superior.

Em relação à distribuição geográfica, os 202 novos polos estão espalhados em 172 municípios, dos quais 13 ficam na região Norte, 38 no Nordeste, 22 no Centro-Oeste, 61 no Sudeste e 38 no Sul. "Dos 202 novos polos, 171 são constituídos por parceiras exatamente nos mesmos moldes praticados pela Kroton atualmente e 31 são polos instalados dentro das unidades de Ensino Presencial, o que permitirá um melhor uso da capacidade e o incremento da oferta dos cursos de EAD Premium (ensino híbrido ou blended learning) com mais atividades presenciais", destaca a empresa.

Segundo a Kroton, os novos polos já estão aptos para operar. "Com toda a estrutura montada e capacidade operacional, o início de captação de alunos será imediato, impactando positivamente o processo seletivo do 1º semestre de 2016", ressalta.

A Kroton Educacional vai expandir sua rede de polos de ensino a distância (EAD) no próximo ano com a ativação de 30 unidades já credenciadas pelo Ministério da Educação e que não estavam em operação, informou o vice-presidente de EAD e polos da companhia, Roberto Valério. Durante reunião com analistas e investidores, ele destacou que estes polos passarão a funcionar para o processo de captação de novos alunos do primeiro semestre de 2016.

Com os 30 novos polos, a Kroton chega a 708 unidades que servem de apoio presencial para os alunos da modalidade de ensino a distância. O número já desconsidera os pontos que serão vendidos com a alienação da Uniasselvi, instituição que a Kroton tem que vender em razão de um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quando da aprovação da fusão com a Anhanguera.

##RECOMENDA##

Valério informou ainda que a Kroton tem hoje 448 polos em processo de credenciamento pelo MEC. A maior parte deles já recebeu visitas de avaliadores, mas o processo de credenciamento ainda pode levar alguns meses, segundo o executivo, e por isso a companhia ainda não conta com todos eles na elaboração do processo orçamentário de 2016.

Ele ponderou que, embora a Kroton tenha hoje a maior rede de polos de ensino a distância do Brasil, a companhia ainda vê oportunidades de crescimento. De acordo com ele, mesmo com a rede já ampla, a companhia tem hoje 36% dos alunos de ensino a distância do Brasil e está presente em regiões que representam 45% do potencial de consumo. Se a presença for ampliada com os novos polos pedidos, disse, a companhia pode chegar a 1.156 polos, com 60% desse potencial de consumo.

A Kroton, maior grupo privado de educação superior do País, admitiu na quinta-feira, 19, que pode perder alunos diante das mudanças feitas pelo governo este ano no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O diretor-presidente da empresa, Rodrigo Galindo, disse ontem em teleconferência com investidores que a expectativa da Kroton é que o número de novos estudantes matriculados neste semestre seja igual ou até 5% menor na comparação com 2014.

O mercado reagiu mal às afirmações do executivo e as ações despencaram após a teleconferência. Com queda de 6,36% na quinta-feira, a ação da Kroton registrou a maior perda do Ibovespa, seguida pela da concorrente Estácio, que caiu 5,33%. Desde o início do ano, Kroton e Estácio perderam cerca de 33% do valor de mercado.

##RECOMENDA##

"A Kroton apresentou um resultado trimestral muito bom. O que desanimou o mercado foram as expectativas de captação de alunos divulgadas na teleconferência", disse o analista de Educação da Fator Corretora, Guilherme Moura Brasil.

Além da possibilidade de perder alunos, Galindo disse ainda que a alteração no Fies pode levar a uma queda no tíquete médio da companhia. Segundo ele, o motivo é que, com a carência para pagar o empréstimo, o Fies reduziu a sensibilidade dos estudantes a preço, elevando a demanda por cursos de graduação mais caros, como os da área de saúde e engenharia. "Acreditamos que uma parte do poder de preço que temos, nós devemos perder, mas a estratégia de aumentar a percepção de qualidade vai continuar", disse.

A Estácio divulgou que espera um crescimento entre 8% e 13% na sua captação de novos alunos na graduação presencial, mesmo após a mudança do Fies. No relatório, a companhia ressaltou ainda que a Estácio já vinha mantendo sua exposição ao Fies abaixo da média do mercado. "Jamais nos permitimos criar uma dependência do Fies, de modo que podemos seguir firmes com a nossa capacidade de crescer pelas próprias pernas."

A Estácio informou que 3 mil alunos já se inscreveram para buscar empréstimos na linha de crédito subsidiado anunciada na semana passada pela empresa.

LeiaJá Também: 
Dilma admite que governo cometeu erro no Fies
Brasileiros não admitem retrocesso em medidas educacionais
MEC promete assegurar renovações do Fies

Financiamento

O presidente da Kroton também afirmou que a empresa está estruturando um programa de financiamento estudantil de longo prazo para seus alunos. O modelo ainda está em estudos, mas a intenção da companhia é implementá-lo no primeiro semestre do ano que vem.

O programa da Kroton poderá operar com recursos próprios ou de terceiros. Haverá cobrança de juros e a amortização da dívida irá além do período de duração do curso. "A Kroton é uma das poucas empresas que poderá oferecer crédito aos alunos com recursos próprios. A maioria das companhias não tem capital para isso", disse o analista da Fator Corretora.

Para reduzir o impacto das mudanças no Fies este ano, a Kroton passou a ofertar um programa de empréstimo ponte, de curto prazo. Os alunos que não conseguirem contratos no programa de financiamento do governo poderão parcelar o pagamento das mensalidades deste ano sem juros. A estimativa da companhia é de que 15 mil alunos recebam o empréstimo no primeiro semestre deste ano.

Nas últimas semanas, Estácio, Anima e Ser Educacional anunciaram novas linhas de crédito para seus alunos com a financeira Ideal Invest. Pela fórmula adotada por essas empresas, parte do juro cobrado pela financeira será subsidiada pelos grupos de educação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Kroton Educacional registrou lucro líquido ajustado de R$ 137,775 milhões no quarto trimestre de 2013, o que representa alta de 260,6% sobre o mesmo período de 2012. Segundo a companhia, o lucro líquido foi ajustado pela amortização de intangível e custos e despesas não recorrentes. Em todo o ano de 2013, o lucro líquido, também no conceito ajustado, foi de R$ 582,409 milhões, aumento de 117,3% ante o ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), também ajustado, entre outubro e dezembro do ano passado foi de R$ 173,114 milhões, crescimento de 140,1% na comparação com igual intervalo de 2012. No acumulado do ano passado, o Ebitda ajustado somou R$ 728,391 milhões, montante 87,9% maior em relação a 2012.

##RECOMENDA##

A receita líquida da companhia no quarto trimestre do ano passado foi de R$ 518,575 milhões, alta de 42,1% sobre o mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e dezembro de 2013, a receita líquida avançou 43,4%, para R$ 2,015 bilhões.

O lucro líquido ajustado de R$ 137,7 milhões superou as estimativas de analistas. A média das projeções de cinco instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, (BTG Pactual, Credit Suisse, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander) indicava lucro líquido ajustado de R$ 89 milhões de outubro a dezembro, e o resultado foi 54% superior. O lucro líquido foi ajustado pela amortização de intangível e custos e despesas não recorrentes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Kroton de R$ 173,1 milhões no trimestre também foi maior que o esperado. O resultado foi 35% superior a média das estimativas de analistas, que era de R$ 128,2 milhões. Já receita líquida de R$ 518,5 milhões da Kroton foi 6,2% superior ao previsto. Os analistas antecipavam receita de R$ 488,2 milhões.

O Broadcast considera que os resultados estão em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

Desconsiderando os ajustes, o lucro líquido da Kroton no quarto trimestre foi de R$ 116,8 milhões, aumento de 388,3% na comparação com igual período de 2012. O Ebitda sem ajuste ficou em R$ 162,2 milhões, elevação de 143,8%.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) poderá pedir um prazo maior para a análise da fusão entre Kroton e Anhanguera, estimado inicialmente em 330 dias. A fusão foi anunciada em abril deste ano. A possibilidade de ampliação do prazo está informada em despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 17. No documento, o órgão considera "complexo" o negócio entre os dois grupos e determina a realização de "diligências" adicionais sobre a operação.

Segundo o Cade, as análises complementares pretendem obter novas informações e entender melhor - com dados do Ministério da Educação e com as próprias empresas - as condições de entrada e rivalidade no mercado de graduação a distância (EAD).

##RECOMENDA##

A fusão entre Kroton e Anhanguera vai resultar em uma gigante do setor com cerca de um milhão de alunos e valor de mercado de R$ 12 bilhões. A nova empresa terá aproximadamente 15% de todos os alunos de ensino superior do País e está sendo considerada no mercado como a maior instituição privada de educação do mundo.

A partir desta semana o Brasil assumiu a liderança empresarial da área de Educação em todo o mundo: a Kroton, empresa de Minas Gerais que começou suas atividades em 1966 com um pequeno curso pré-vestibular, adquiriu, ontem (22), a Anhanguera Educacional, constituída em 1999, em Leme, interior de São Paulo, pelo professor Antônio Carbonari Netto. A aquisição, ou fusão, como o anúncio foi feito ao mercado acionário, constitui uma organização com mais de um milhão de alunos atendidos em unidades espalhadas por todo o País. A Kroton vem numa escalada crescente de aquisições desde que abriu seu capital em Bolsa de Valores, tendo aplicado, nos últimos meses, cerca de R$ 7 bilhões na compra de pequenas, médias e grandes instituições de ensino. O resultado é que ela agora é responsável pela formação de 14% dos estudantes de nível superior brasileiros. A Anhanguera, primeira organização desse setor a abrir o capital no Brasil, ainda não divulgou o papel a ser desempenhado pelo seu fundador, o conceituado professor Carbonari, nessa nova configuração.

O atual valor de mercado da Kroton ascende a R$ 13 bilhões, o dobro da segunda maior instituição de ensino do mundo, a chinesa New Oriental, que vale cerca de R$ 7 bilhões. Ontem, depois do anúncio, as ações das duas empresas experimentaram acentuada alta: 8,38% da Kroton e 7,76% da Anhanguera. Caberá agora ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE – autarquia do Ministério da Justiça, impedir ou validar a fusão, dado o vulto do negócio e a possibilidade de controle de mercado. A autarquia já está julgando três ações interpostas contra a Anhanguera e uma contra a Kroton.

“Cabe agora ao governo aumentar o rigor em relação às instituições públicas de ensino”, considerou a deputada Professora Dorinha (DEM-TO). “Muitos cursos de instituições públicas começam sem nenhuma estrutura. São cursos de Medicina funcionando sem hospital, laboratórios ou bibliotecas. O mesmo ocorre com os de Direito. São Muitas exigências para o ensino privado, que são necessárias, mas dentro da estrutura pública gostaria de pedir essa mesma preocupação”. Seu colega Jean Wyllys (Psol-RJ), que também é professor, na mesma sessão na Câmara dos Deputados complementou: “As faculdades privadas enfrentam concorrência desleal dos seus pares, que fazem concorrência agressiva, oferecendo mensalidades muito mais baixas e chances de aprovação maiores, para quem deseja comprar um diploma a prestação.”

Em entrevista à imprensa, os dirigentes da Kroton+Anhanguera anunciaram a intenção de expandir as atividades do grupo a mercados ainda pouco explorados por eles, onde atuam grupos educacionais locais. Eles citaram o Nordeste e o Norte como áreas onde deverão propor novas aquisições ou mesmo a montagem de unidades, além da difusão dos cursos sob a forma de EAD. A maioria dos alunos das duas instituições recebem educação presencial, sendo que sob a modalidade a distância, são menos de 20% do total. Outra questão não abordada pelos dirigentes é a necessidade de manutenção de características regionais à Educação que é ministrada, talvez o calcanhar de aquiles dessa onda de customização educacional.

A Kroton Educacional e a Anhanguera Educacional informaram, nesta segunda-feira, 22, terem assinado, no sábado, 20, acordo de associação. A combinação das companhias se dará mediante a incorporação de ações da Anhanguera pela Kroton. Conforme o fato relevante, a consumação da associação dependerá da prévia apreciação e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

De acordo com o comunicado, a relação de troca acordada para a associação considerou a média do preço das ações das companhias ponderada pelo volume financeiro dos últimos 30 pregões anteriores à assinatura do acordo de associação, resultando em 1,36428904 ações ordinárias da Kroton para cada ação ordinária da Anhanguera, sem considerar os efeitos do desdobramento de ações desta última empresa a ser deliberado na assembleia geral extraordinária marcada para o próximo dia 30 de abril.

##RECOMENDA##

Após a consumação da associação, o controle das companhias será mantido disperso e as ações da companhia combinada serão detidas pelos acionistas da Anhanguera e pelos acionistas da Kroton na proporção de, aproximadamente, 42,52% e 57,48%, respectivamente. Para fins da incorporação de ações da Anhanguera, serão emitidas 198.763.627 de novas ações da Kroton, observando a relação de troca, para os acionistas da Anhanguera.

"A companhia combinada seguirá listada no Novo Mercado da BM&FBovespa e as companhias esperam que a associação também resulte em uma companhia com elevado nível de liquidez de suas ações", diz o fato relevante.

O conselho de administração da companhia combinada terá 13 membros, sendo que Gabriel Mário Rodrigues será eleito presidente do conselho de administração e Ricardo Leonel Scavazza será indicado para o conselho. Além disso, Rodrigo Calvo Galindo, atual presidente da Kroton, exercerá a função de diretor presidente da companhia combinada.

Ainda conforme o fato relevante, as empresas auferiram, conjuntamente, R$ 4,3 bilhões de receita bruta nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro de 2012 e possuem, somadas, mais de 800 unidades de ensino superior e 810 escolas associadas distribuídas por todos os Estados brasileiros, englobando um universo de aproximadamente um milhão de alunos no segmento de educação superior, educação profissional e outras atividades associadas à educação no Brasil. "No mercado de capitais, o valor de mercado das companhias chega em um patamar próximo a R$ 12 bilhões", diz o comunicado.

"Quando implementada a associação, esta combinação de ativos, talentos e competências permitirá a captura de sinergias de forma a incrementar ainda mais a qualidade dos serviços educacionais das companhias e agregar cada vez mais valor à sociedade e, em especial, aos alunos, funcionários e acionistas", dizem as empresas, no fato relevante.

O comunicado diz ainda que o acordo de associação foi autorizado por unanimidade pelos conselhos de administração das companhias e será submetido a assembleias gerais de acionistas de ambas as companhias.

Os acionistas de ambas as empresas, dissidentes da incorporação, que sejam titulares de ações em 23 de abril de 2013 e que mantenham suas ações ininterruptamente até a data do exercício do direito de recesso, poderão retirar-se das empresas, mediante o reembolso de suas ações pelo valor patrimonial contábil.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando