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A presidência rotativa do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) no Brasil no ano que vem terá o lema "Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável". O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro e último discurso no encerramento da cúpula de líderes do G20, que ocorreu neste fim de semana, em Nova Délhi.

O chefe do Executivo também pontuou quais serão as três prioridades da presidência brasileira: inclusão social e combate à fome; transição energética e desenvolvimento sustentável em suas três vertentes (social, econômica e ambiental) e reforma das instituições de governança global - que já haviam sido adiantadas pelo Broadcast. "Todas essas prioridades estão contidas no lema da presidência brasileira", afirmou o presidente.

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O mandatário comentou também que duas forças tarefas serão criadas: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza; e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.

"Precisamos redobrar os esforços para alcançar a meta de acabar com a fome no mundo até 2030, caso contrário estaremos diante do maior fracasso multilateral dos últimos anos", disse ele para os demais chefes de Estado e de governo do grupo.

Lula lembrou que o G20 se consolidou há 15 anos como uma das principais instâncias de governança global na esteira de uma crise que abalou a economia mundial. "Nossa atuação conjunta nos permitiu enfrentar os momentos mais críticos, mas foi insuficiente para corrigir os equívocos estruturais do neoliberalismo", avaliou.

Para o presidente brasileiro, a arquitetura financeira global mudou pouco e as bases de uma nova governança econômica não foram lançadas. O governante disse que novas urgências surgiram e que os desafios se acumularam e se agravaram. "Vivemos num mundo em que a riqueza está mais concentrada. Em que milhões de seres humanos ainda passam fome. Em que o desenvolvimento sustentável está ameaçado. Em que as instituições de governança ainda refletem a realidade de meados do século passado", citou.

O chefe do Executivo analisou em seguida que esses problemas apenas conseguirão ser enfrentados se a questão da desigualdade for tratada. Lula mencionou a desigualdade de renda, de acesso à saúde, educação e alimentação, de gênero e raça e de representação.

O presidente voltou a dizer que essas diferenças estão na origem de todas essas "anomalias". "Se quisermos fazer a diferença, temos que colocar a redução das desigualdades no centro da agenda internacional." Lula agradeceu os esforços da Índia em dar voz a temas de interesse dos países emergentes e aproveitou o momento para dar as boas-vindas à União Africana como membro pleno do G20.

A advogada, militante bolsonarista e presidente da secretaria da Mulher do partido Patriota, Doris Denise Neumann, usou um lema nazista para criticar as medidas de isolamento decretadas pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), na última quarta (10). Em 2020, Neumann foi ao Planalto, para visitar o presidente Jair Bolsonaro, quando era candidata a prefeita de Nova Petrópolis, no interior gaúcho.

“Os alemães vão entender a frase que eu vou falar: Arbeit macht frei. Não foi isso que a gente aprendeu? Que o trabalho nos faz ser livre (sic). Pois aqui nós estamos reivindicando o trabalho. Se o governador que foi posto por nós no poder para a decisão não decidir que nós possamos trabalhar, a gente tira ele”, afirmou a bolsonarista, em vídeo que circula nas redes sociais.

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A frase “Arbeit macht frei” (do alemão, “só o trabalho liberta”) foi afixada pelos nazistas em diversos campos de concentração, a exemplo de Auschwitz. Nesses espaços, judeus, opositores da ditadura hitlerista, homossexuais, religiosos, ciganos e negros eram forçados a trabalhar até a morte, privados de água, comida e condições básicas de higiene.

A Polícia Civil informou que abriu procedimento para investigar o caso. Antes de integrar o Patriota, Neumann era do PSL e chegou a trabalhar pela fundação do Aliança Pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro tentou criar.

Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) afirmou, nesta segunda-feira (27), que, na verdade, o lema do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não é “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Em publicação no Twitter, o petista disse que o verdadeiro lema da gestão é “Bolsonaros acima de tudo”. 

A fala do principal adversário do presidente nas eleições de 2018 foi exposta juntamente com uma reportagem que ressaltam as articulações do presidente para nomear o delegado Alexandre Ramagem, amigo dos filhos dele, como diretor-geral da Polícia Federal. A presença de Ramagem no posto facilitaria a intenção de Jair Bolsonaro em ter informações sobre inquéritos da Polícia Federal, como acusou o ex-ministro Sergio Moro, de ser esse o intuito do presidente ao exonerar Maurício Valeixo, até a última sexta-feira (24) no cargo.

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Com a possibilidade, Fernando Haddad disparou contra a postura do presidente: “Ao invés de cuidar dos filhos da nossa terra, ele cuida só dos seus filhos; ao invés de cuidar da família brasileira, ele cuida da sua família. Bolsonaros acima de tudo, esse o verdadeiro lema do governo”.

Ainda não há uma confirmação do Palácio do Planalto de que Ramagem vai assumir o cargo.

O pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos Joe Biden, que começou no sábado (30) uma intensa campanha eleitoral pelo estado de Iowa de olho nas primárias do partido, foi alvo de críticas por escolher um lema considerado muito ultrapassado.

O ex-vice-presidente de Barack Obama está viajando por este estado rural, onde dentro de dois meses começa a série de convenções do Partido Democrata para determinar quem enfrentará Donald Trump na disputa pela Casa Branca, a bordo de um ônibus decorado com as palavras "Joe" e "No Malarkey!", que em português significa algo como "Sem Brincadeiras!".

"Por favor, envie para os anos 1950 quem teve a ideia deste slogan de campanha", escreveu um eleitor no Twitter. "'Brincadeiras', certamente vai convencer os eleitores com menos de 50 anos", fez piada outro internauta.

Biden, de 77 anos, lidera em nível nacional as pesquisas entre os pré-candidatos democratas. Mas em Iowa e New Hampshire, os dois primeiros estados a celebrar as primárias, nos dias 3 e 11 de fevereiro, o veterano político é superado pelo jovem prefeito Pete Buttigieg, 37, que assim como Biden segue uma linha mais moderada.

Biden tem amplo apoio entre a classe trabalhadora e eleitores negros. Mas pesquisas mostram que ele é incapaz de se conectar completamente com os jovens eleitores, de quem precisa desesperadamente para ganhar a indicação para concorrer à presidência em 2020.

Esta não é a primeira vez que o ex-vice-presidente vira alvo de piadas ao usar uma referência considerada antiquada: durante um debate entre candidatos democratas em setembro, ele falou sobre "toca-discos".

Mesmo assim, essas referências também ancoram Biden em um passado às vezes idealizado que poderia atrair alguns eleitores democratas, especialmente em Iowa, onde aqueles com mais de 50 anos poderiam ter um peso decisivo na vitória.

Segundo o democrata, o ônibus no qual ele viajará por oito dias recebeu "um bom nome" para marcar posição contra o presidente republicano Donald Trump.

"A razão pela qual ele é chamado 'Sem Brincadeiras!' é porque o outro (Trump) simplesmente está mentindo", disse Biden no início da campanha no sábado em Council Bluffs.

E acrescentou: "Nossa identidade está em jogo e nossos filhos estão nos ouvindo".

Claro que eles não necessariamente entendem isso. "Não faz sentido? Eu nunca ouvi isso antes", respondeu uma estudante do ensino médio, Cece West, entrevistada por um jornalista no site Político sobre esse slogan.

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