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A Polícia Federal (PF) cumpre mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira, 25, contra Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Um dos auxiliares do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na estratégia de redes sociais da campanha eleitoral de 2018, Léo Índio é investigado por participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro na Praça dos Três Poderes em mais uma fase da Operação Lesa Pátria.

Léo Índio participou dos protestos golpistas. Ainda nas primeiras horas após os atos de vandalismo em Brasília, ele publicou imagens em uma rede social em cima do Congresso Nacional e próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das postagens, o primo dos Bolsonaro aparece com os olhos vermelhos, segundo ele devido ao gás lacrimogêneo usado pela Polícia Militar.

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Em outro post, após a repercussão e em um ambiente que não parece ser a área central de Brasília, ele escreveu: "Muitos feridos, muitos socorridos. Patriotas não cometem vandalismo".

Léo Índio, que se descreve em suas redes sociais como sobrinho de Bolsonaro, foi candidato pelo PL à Câmara Legislativa do Distrito Federal em 2022, mas não foi eleito.

O primo Carlos se tornou uma figura pública em Brasília após virar uma espécie de representante no Palácio do Planalto do vereador da capital fluminense, onde despachava Gustavo Bebianno, então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e que se tornou um desafeto do "02".

Desde que Bolsonaro foi eleito, Léo Índio passou a circular pelos gabinetes do Palácio do Planalto com livre acesso, mesmo sem ter cargo na Presidência.

Ele é filho de uma irmã de Rogéria Nantes, uma das ex-mulheres de Bolsonaro. A proximidade com a família presidencial fez com que transitasse sempre muito próximo do tio, chegando a ser confundido como um dos agentes da escolta de Bolsonaro.

À época do primeiro ano de mandato de Bolsonaro, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que ele "não ocupava cargo em nenhum órgão da Presidência da República". Apesar disso, ostentava um crachá amarelo da Presidência para livre acesso às dependências do Planalto, em locais de acesso restrito.

Somente nos primeiros 45 dias de governo do tio, Léo Índio foi 58 vezes ao Planalto. Uma frequência maior que a do próprio presidente. No mesmo período, desde que assumiu, Bolsonaro despachou no Planalto por 16 dias, de 1º de janeiro a 14 de fevereiro.

Léo Índio, o 'caçador e comunistas'

Léo Índio era uma espécie de "espião voluntário" do governo. Nos primeiros quatro meses da gestão do tio, ele elaborou dossiês informais de "infiltrados e comunistas" nas estruturas federais nos Estados.

Os relatórios começaram a ser feitos de maneira unilateral, sem nenhum pedido oficial do Palácio do Planalto ou da família Bolsonaro, quase sempre de maneira amadora. Léo Índio cruzou dados abertos da estrutura federal nos Estados com notícias de jornais e de colunas, para tentar identificar a quem servidor comissionado estava ligado.

O primo de Flávio, Carlos e Eduarado viajou a três Estados - Maranhão, Bahia e Minas - nos primeiros meses do governo Bolsonaro catalogando "alvos incompatíveis" com a administração federal. Coincidentemente, três Estados que estão ou estiveram sob comando do PT e do PCdoB. Durante as viagens, ele dedicou parte do seu tempo a reuniões políticas com militantes do PSL, então partido de Bolsonaro, e apoiadores do presidente.

Cargo no Senado

Após vir à tona o trânsito livre de Léo Índio no Planalto, o primo dos filhos do presidente ganhou um cargo de confiança no Senado. Foi nomeado no posto de assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), com o salário de R$ 22.943,73. Questionado à época sobre sua atuação no governo, limitou-se a dizer que estava "focado nas missões que o senador (Chico Rodrigues) designou".

O senador que empregou Léo Índio foi flagrado tentando ocultar dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal. Rodrigues passou 20 anos consecutivos na Câmara dos Deputados e chegou a assumir o governo de Roraima, tendo seu mandato cassado.

Após o escândalo, Léo Índio foi exonerado do cargo, em agosto de 2020. Ele foi orientado por aliados do governo a deixar a função de assessor de Chico Rodrigues. O movimento fez parte da estratégia de blindar o presidente Bolsonaro no caso.

A interlocutores, Léo demonstrou preocupação com a repercussão do episódio e fez consultas sobre como proceder, se deveria ou não esperar a conclusão da investigação. Foi aconselhado a se antecipar e se desvincular de Chico Rodrigues.

Apenas 19 dias após pedir demissão do gabinete de Chico Rodrigues, flagrado com dinheiro na cueca, ele ganhou um novo cargo no Senado. Foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), aliado do governo, com salário de R$ 17.319,31. O novo cargo foi entregue a Léo a pedido do senador Carlos Viana (PSD-MG). Foi exonerado em junho de 2022.

Rachadinha na Alerj

Léo Índio também foi citado entre os ex-funcionários do gabinete do atual senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) alvo de quebra de sigilo bancário por suspeitas de participação no escândalo que ficou conhecido como "rachadinha". Ele foi assessor de Flávio, entre novembro de 2006 e janeiro de 2012.

O Estadão procurou Léo Índio, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Léo Índio, participou dos atos terroristas que assustaram Brasília e o mundo neste domingo (8). Ignorando as autoridades, o ex-assessor parlamentar fez, inclusive, postagens nas redes sociais se vangloriando das invasões criminosas à sedes dos poderes do Brasil.

Em uma das imagens postadas, Leo Índio, personagem da política ligado a Carlos Bolsonaro, surge no prédio do Congresso, com os olhos vermelhos, que atribiu ao uso de gás lacrimogêneo por parte das autoridades que tentava conter os atos criminosos.

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Em outra postagem, Leo Indio comenta uma postagem de Carlos Bolsonaro sobre os atos: "Guerra", exclama.

Leo Índio trabalhava na liderança do Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, e tentou se eleger deputado distrital no DF, mas fracassou com 1.801 votos.

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A relação íntima com a família Bolsonaro

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, foi até "espião voluntário" do governo do ex-presidente, quando fazia dossiês contra funcionários públicos, tachados de "comunistas".

Ele ganhou notoriedade por possuir carta branca para entrar no Palácio do Planalto. Nos primeiros 45 dias de Bolsonaro, esteve 58 vezes no Planalto.

Ele ocupou cargo de assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo, com o salário de R$ 22.943,73.

Com informações da AE

 

Apenas 19 dias após pedir exoneração do gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, ganhou um novo cargo no Senado Federal. O primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro foi nomeado assessor parlamentar da Primeira Secretaria da Casa, comandada pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), aliado do governo. O salário é de R$ 17.319,31. A publicação saiu, nesta terça-feira (3), no Diário Oficial da União (DOU).

Léo Índio pediu exoneração do cargo de assessor de Chico Rodrigo, um dia após uma operação da Polícia Federal, em 14 de outubro, encontrar R$ 33.150,00 na cueca do então vice-líder do governo e outros R$ 10 mil e US$ 6 mil em um cofre. Léo Índio tinha um salário de R$ 22 mil.

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Sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do presidente, Léo foi orientado por aliados a deixar a função em uma estratégia para blindar Bolsonaro no caso. A partir de então, aliados do governo e da família Bolsonaro se movimentaram para encontrar uma nova colocação para o primo de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Durante a campanha presidencial, Léo era figura constante em vídeos gravados por Bolsonaro em casa, na Barra da Tijuca, no Rio. No início do governo, Léo Índio estava sempre presente no Palácio do Planalto, onde esteve 58 vezes nos primeiros 45 dias de gestão Bolsonaro.

A pedido de Carlos Bolsonaro, de quem era muito próximo, Léo foi indicado para assumir um cargo no governo, mas na época o então ministro da Secretaria de Governo Carlos Alberto dos Santos Cruz atuou para impedir a nomeação.

Circula nas redes sociais um vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirma ter quase uma 'união estável' com o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), um dos vice-líderes do governo no Senado. Chico foi flagrado com dinheiro na cueca pela Polícia Federal (PF) nessa quarta-feira (14). O fato fez com que o vídeo voltasse a ganhar audiência e repercussão nas plataformas. 

"É quase uma união estável, hein, Chico”, diz Bolsonaro nas imagens, ao se referir ao tempo de convivência com o parlamentar na Câmara dos Deputados. Antes de alçar ao posto de mandatário do país, Bolsonaro cumpriu sete mandatos na Casa Legislativa. Na gravação, os dois trocam elogios. Assista:

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Parente no gabinete

O vice-líder do governo Jair Bolsonaro no Senado emprega Leonardo Rodrigues de Jesus, que é primo dos filhos do presidente, em seu gabinete. Léo Índio, como é conhecido, trabalha desde 2019 para o democrata. Ele é sobrinho de Rogéria Nantes, mãe de Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro.

O assessor parlamentar Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, virou uma espécie de "espião voluntário" do governo. Nos primeiros quatro meses da gestão do tio, Léo Índio elaborou dossiês informais de "infiltrados e comunistas" nas estruturas federais nos Estados.

Os relatórios começaram a ser feitos de maneira unilateral, sem nenhum pedido oficial do Palácio do Planalto ou da família Bolsonaro, quase sempre de maneira amadora. Leo Índio cruza dados abertos da estrutura federal nos Estados com notícias de jornais e de colunas, para tentar identificar a quem o servidor comissionado está ligado.

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O primo dos Bolsonaro já viajou a pelo menos três Estados - Maranhão, Bahia e Minas - nos primeiros meses do ano catalogando "alvos incompatíveis" com a administração federal. Coincidentemente, três Estados que estão ou estiveram sob domínio de "comunistas" do PT e do PCdoB.

Durante as viagens, Leo dedicou parte do seu tempo a reuniões políticas com militantes do PSL e apoiadores do presidente. Foi depois de um encontro desses que surgiu o nome da ex-deputada estadual Maura Jorge (PSL), no Maranhão, que passou a comandar a Superintendência da Funasa no Estado, órgão historicamente ligado à família Sarney. Pelas redes sociais, Maura Jorge agradeceu.

"Dias atrás, informei a vocês sobre o convite que o presidente Jair Bolsonaro me fez para compor seu governo. Hoje, fico honrada em anunciar que decidi aceitar essa missão, assumindo o comando da Funasa no Maranhão, pois tenho a certeza de que, desse modo, vamos poder fazer ainda mais pelo progresso do nosso Estado e do povo maranhense. Meus agradecimentos ao presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira, Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro; à dra. Edna e ao Luís Vannuci pelo carinho e confiança", escreveu Maura.

Léo Índio ganhou notoriedade por possuir carta branca para entrar no Palácio do Planalto. Nos primeiros 45 dias de Bolsonaro, esteve 58 vezes no Planalto. Com 35 anos, foi estudante de Administração e ocupa o cargo de assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo, com o salário de R$ 22.943,73. Questionado sobre sua atuação no governo, limitou-se a dizer que está "focado nas missões que o senador (Chico Rodrigues) designou". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

"Leo Índio", primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, ganhou um cargo de confiança no Senado. Leonardo Rodrigues de Jesus foi nomeado no posto de assessor parlamentar do senador Chico Rodrigues (DEM-RR). Pela nomeação, vai receber R$ 14.802,41.

O novo comissionado do Senado ficou conhecido pelo livre trânsito que tem no Palácio do Planalto. Muito próximo do "02", o vereador Carlos Bolsonaro, com quem morou no Rio, "Leo Índio" esteve no Planalto 58 vezes só nos primeiros 45 dias de governo.

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O sobrinho do presidente nunca assumiu cargo no Planalto, mas mesmo assim era comum vê-lo em reuniões internas e agendas externas de Bolsonaro. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que ele teria participado de pelo menos uma reunião reservada com autoridades envolvidas na reforma da Previdência. Oficialmente, foi a três órgãos internos do Planalto, fora salas e gabinetes por que passou sem anúncio nem registro.

"Léo Índio" também viajou na comitiva da Presidência que foi ao local da tragédia de Brumadinho. Procurado pela reportagem, o assessor não quis se pronunciar.

Embora trabalhe na Câmara Municipal do Rio, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, tem uma espécie de representante no Palácio do Planalto, onde despacha seu desafeto Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Primo de 1.º grau de Carlos e um de seus auxiliares na estratégia de redes sociais da campanha eleitoral, Leonardo Rodrigues de Jesus, de 35 anos, rodeia o presidente desde a transição. Em Brasília, expandiu o livre acesso aos gabinetes do Planalto, mesmo sem ter cargo na Presidência.

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Sobrinho do presidente, filho de uma irmã de Rogéria Nantes, uma das ex-mulheres de Bolsonaro, ele é conhecido como Léo Índio e é ligado a Carlos. A proximidade com a família presidencial fez com que transitasse sempre muito próximo do tio, chegando a ser confundido como um dos agentes da escolta de Bolsonaro.

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que Léo Índio "não ocupa cargo em nenhum órgão da Presidência da República". Apesar disso, ostenta um crachá amarelo da Presidência quando caminha em locais de acesso restrito do Planalto. Nesta quarta-feira, 13, circulava no quarto andar, onde despacha o núcleo duro do governo. A desenvoltura gera desconfiança de assessores presidenciais, que veem no sobrinho do presidente uma espécie de "olhos e ouvidos" de Carlos.

A Secom não esclareceu o motivo de frequentar quase diariamente o Planalto. Ele chegou a participar de reuniões de autoridades com o governo de Minas, após o rompimento da barragem de Brumadinho. Segundo o Planalto, essa foi a única reunião que o "olheiro" de Carlos participou. A exemplo do primo, Leo Índio rechaça jornalistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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