Tópicos | leucemia

O papa Francisco enviou uma mensagem de incentivo e uma bênção a Lisandro Zeno, um argentino de 25 anos que sofre de leucemia e lidera uma campanha nas redes sociais para impulsionar a doação de sangue e de medula óssea.

A mensagem foi gravada no domingo no corredor do avião que levou o pontífice do Vaticano ao Equador por uma jornalista da cidade de Rosario, 300 km ao norte de Buenos Aires, de onde é proveniente o jovem chamado de "Lichu".

##RECOMENDA##

O Papa iniciou no Equador uma viagem pela América do Sul que também incluirá Bolívia e Paraguai.

"Lichu, me contaram de sua doença, rezo por você, peço que Jesus te acompanhe, te dê forças, devolva sua saúde", declarou o Papa argentino olhando para a câmera, na mensagem replicada nas redes sociais e pela imprensa.

O Sumo Pontífice acrescenta: "Deixe ser conduzido pela mão de Deus, que a Virgem te proteja muito. E peço que reze por mim. Te abençoo de todo o coração".

A história deste estudante do último ano de medicina e jogador de rúgbi se tornou pública quando lançou pelas redes sociais uma campanha de solidariedade para impulsionar a doação de sangue e medula óssea.

Zeno soube que tinha leucemia em 3 de novembro de 2014 e a partir dali sua vida mudou: "Não me queixo do que aconteceu, agradeço", declarou o jovem, que já foi submetido a três tratamentos de quimioterapia.

O grupo farmacêutico suíço Roche anunciou nesta quinta-feira que um tratamento experimental desenvolvido em conjunto com o laboratório americano Abbvie para tratar uma forma crônica de leucemia obteve o status de avanço terapêutico, o que acelera os testes realizados pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.

A Food and Drug Administration (FDA), a agência que regula os medicamentos nos Estados Unidos, catalogou o composto venetoclax, destinado a pacientes com leucemia linfocítica crônica refratária, como um avanço terapêutico no seu campo.

##RECOMENDA##

Esse status de avanço terapêutico permite que as autoridades de saúde acelerem os testes de uma droga se ela apresentar um avanço substancial em comparação com outros tratamentos disponíveis.

Esta doença é uma forma de câncer sanguíneo e de medula óssea que progride lentamente e é geralmente considerado incurável. É a leucemia mais comum entre adultos.

Esta condição está associada em 3 casos a cada 10 a uma anomalia genética, o que significa que os pacientes só conseguem melhorias muito pequenas quando submetidos a quimioterapia.

A gigante farmacêutica suíça Roche anunciou nesta sexta-feira (1°) que as autoridades de saúde americanas aprovaram o medicamento Gazyva, um tratamento para um tipo de leucemia.A Food and Drug Administration (FDA, agência que regula alimentos e medicamentos nos EUA) deu seu aval para a comercialização deste medicamento em associação com uma quimioterapia à base de Clorambucil para os pacientes que sofrem de leucemia linfoide crônica que ainda não receberam tratamento, informou o grupo de Basileia em um comunicado.

O medicamento, também chamado de obinutuzumab ou GA101, recebeu o status de "avanço terapêutico" e teve um procedimento de homologação acelerado. "Gazyva é um novo medicamento importante para pessoas afetadas por leucemia linfoide crônica de diagnóstico recente", afirmou Hal Barron, médico-chefe encarregado do desenvolvimento do produto em nível mundial.

"Com base nos dados clínicos, o período sem agravamento da doença dobrou em comparação com o Clorambucil administrado em monoterapia", acrescentou.

O Ministério da Saúde (MS) realizou uma medida que garantirá a continuidade do tratamento que beneficiará mais de três mil crianças portadoras de Leucemia. Foram investidos R$ 17,6 milhões na compra de 52.300 frascos, quantitativo suficiente para suprir toda a demanda nacional pelo tratamento por um ano. A ação foi feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).

O Ministério assumiu a compra depois que a empresa brasileira que distribuía o medicamento, comunicou ao governo federal que o produtor estrangeiro havia interrompido a fabricação, e que os estoques durariam apenas até meados deste ano. A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec firmada em junho.

##RECOMENDA##

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Carla Pacheco, a estratégia evitou o desabastecimento do medicamento e o consequente prejuízo ao tratamento dos pacientes. “No início, nós ficamos temerosos que faltasse o medicamento, pois não há substituto no Brasil e o prazo era apertado. Felizmente, todas as medidas cabíveis para a compra emergencial foram tomadas. Imediatamente após a data anunciada para o encerramento da produção pelo laboratório, o Ministério já esta abastecendo os hospitais”, afirmou.

Tratamento 

O L-asparaginase tem capacidade para destruir uma enzima essencial à sobrevivência das células cancerígenas da leucemia linfoide aguda, um tipo de leucemia comum na infância e que tem uma probabilidade de cura de cerca de 90%.

O produto é biológico, ou seja, feito a partir de material vivo e manufaturado a partir de processos que envolvem biologia molecular. Os biológicos, nestes casos, são a única alternativa existentes em relação aos medicamentos tradicionais de síntese química, aumentando as possibilidades de sucesso no tratamento principalmente para doenças crônicas, além das vacinas.

Médicos americanos anunciaram ter salvo a vida de uma menina de sete anos, condenada a morrer de leucemia, com o uso pioneiro de um aliado inimaginável: uma forma modificada do vírus HIV.

Após lutar contra a doença por quase dois anos com quimioterapia e sofrer duas recaídas, a jovem "tinha diante de si uma perspectiva sombria", relataram médicos do Hospital Infantil da Filadélfia.

Em fevereiro deste ano, eles concordaram em inseri-la em um programa experimental que combate fogo com fogo.

Auxiliados por um vírus do HIV geneticamente alterado - desprovido das propriedades devastadoras que causam a Aids - os médicos transformaram as células imunológicas da menina em uma força superior capaz de aniquilar a leucemia "agressiva".

O tratamento aplicado a Emily Whitehead foi um dos primeiros deste tipo e não pode ainda ser considerado "uma bala de prata", alertou o hospital. Mas, no caso de Emily, aparentemente funcionou.

Primeiramente, milhões de células do sistema imunológico da menina foram removidas. Em seguida, o vírus do HIV modificado foi usado para carregar um novo gene que deu força às células imunológicas e ajudou-as a detectar, e então atacar as células cancerosas que tinham conseguido anteriormente se esgueirar do radar, informou o hospital em seu site na internet.

Por fim, as células imunológicas foram enviadas de volta a seu trabalho.

Os cientistas criaram um míssil teleguiado que prende e mata as células B, atacando consequentemente a leucemia de célula B", acrescentou o hospital.

O oncologista pediátrico Stephan Grupp, que cuidou da menina, explicou esta terça-feira que não houve qualquer risco de contaminação por Aids durante o procedimento.

"A forma como colocamos o novo gene nas células T (células imunológicas) é usando o vírus. Este vírus foi desenvolvido a partir do vírus HIV, no entanto todas as partes do vírus HIV que podem causar a doença são removidas", afirmou, em e-mail.

"É impossível pegar HIV ou qualquer outra infecção. O que fica é a capacidade do vírus HIV que lhe permite colocar novos genes nas células", acrescentou.

Durante o tratamento, Emily ficou muito doente e foi internada em uma unidade de tratamento intensivo, evidenciando os riscos do procedimento. No entanto, drogas que bloqueiam parcialmente a reação imunológica foram administradas, sem interferir com a ação anti-leucemia, e ela se recuperou, continuou o hospital.

O resultado foi "completo" e o melhor de tudo, dizem os médicos, o escudo imunológico implementado continua "a permanecer no corpo do paciente para protegê-lo de uma recorrência do câncer".

"Ela não tem leucemia em seu corpo segundo qualquer exame que possamos fazer, até mesmo os mais sensíveis", disse Grupp à emissora ABC. "Precisamos ver que a remissão avance por dois anos antes que pensemos que está curada ou não. É muito cedo para afirmar isto", destacou.

No site do Hospital Infantil da Filadélfia, Grupp afirmou que as terapias celulares podem eventualmente substituir o caro e doloroso transplante de medula, um último recurso que costuma ser usado para combater o câncer.

Com informações da assessoria.

Quem vê Leilah Moreno, 28 anos, brilhando na pele da megera Grace Kelly, da novela "Aquele Beijo", não imagina que a atriz já teve que passar por sessões de quimioterapia para se tratar da leucemia. Em entrevista à revista Contigo!, ela declarou que não ficou abatida pela doença.

##RECOMENDA##

"Não fiquei com medo de morrer. Não me apeguei a isso. Hoje penso bem menos na morte do que antes", afirma ela, que descobriu a doença em 2009 depois de sofrer um desmaio durante os ensaios para o musical Hairspray. Aos risos, Leilah brincou que ter ficado parcialmente careca foi o menor dos problemas. "Era só pôr um aplique e estava pronta (risos)."

E quando o assunto é equilíbrio, Leilah dá os créditos ao namorado, o delegado e faixa-preta de jiujítsu Beto Arruda, 30, com quem está há três anos. "Com ele, estou protegida física e espiritualmente", brinca. "Mas ele também pratica ioga, é zen total. Sou o contrário. Ponho fogo na casa e saio dançando no meio na sala."

Depois de ter sido constatado que sofria de leucemia, o jogador Stiliyan Petrov anunciou o fim de sua carreira futebolística. Em entrevista ao jornal “Sport”, da Bulgária, o ex-capitão do Aston Villa afirmou que - neste momento - O foco é apenas no tratamento contra a doença, explicando que não seguirá como atleta profissional.

“O futebol acabou, é o final. Nesse momento, estou iniciando a luta pela minha vida e irei até o fim”, ressaltou o atleta. O jogador ainda falou sobre o apoio que vem recebido do clube em que atuava e de outros esportistas. “A vida é dessa forma. Vou lutar, é claro, e também quero agradecer a todos pela força que tenho recebido”, afirmou.

##RECOMENDA##

Neste sábado (31), Petrov compareceu ao duelo entre sua ex-equipe contra o Chelsea, que venceu a partida por 4x2. Durante o aquecimento, os “blues” vestiam uma camisa com os seguintes dizeres: “Our thoughts are with you”, que em portugês quer dizer: “Nossos pensamentos estão com você”, em apoio ao atleta, que ainda viu os jogadores demonstrando carinho nas comemorações dos gols.

Ao todo, o jogador serviu a seleção em 105 oportunidades e já estava vestiu a camisa do Aston Villa em jogos oficiais mais de 100 vezes. O caso de Petrov é o segundo problema grave de saúde que acomete jogadores do Campeonato Inglês. Na sábado (17), Fabrice Muamba – atleta do Bolton – sofreu uma parada cardíaca dentro de campo e chegou a estar “morto” por 78 minutos, de acordo com os médicos, uma vez que não respondia aos estímulos para fazer o coração voltar a bater. Neste momento, o atleta congolês segue se recuperando e já está consciente e se alimentando sozinho.

O Aston Villa anunciou nesta sexta-feira que seu capitão, o búlgaro Stiliyan Petrov, de 32 anos, foi diagnosticado com leucemia, um tipo de câncer nos glóbulos brancos do sangue. Trata-se do segundo caso seguido de doença grave no futebol inglês nas últimas duas semanas.

O primeiro foi o meia Fabrice Muamba, que deu um susto na torcida do Bolton ao sofrer um mal súbito no coração no gramado durante partida da Copa da Inglaterra. Depois da parada cardíaca, Muamba já demonstra claros sinais de recuperação.

##RECOMENDA##

Petrov, por sua vez, foi diagnosticado com leucemia após ser submetido a exames nesta sexta. Ele passou a sentir febre depois do jogo contra o Arsenal, no último sábado, pelo Campeonato Inglês, e foi encaminhado para testes médicos.

"Esperamos compreender melhor a situação atual de Stiliyan e agimos rapidamente para dar todo o suporte para o jogador e sua família", anunciou o Aston, em nota. "Stiliyan é um jogador querido por todos e ele terá do Aston todo o amor e apoio necessários para sua recuperação".

Petrov foi contratado pelo Aston em 2006 após passar pelo Celtic, da Escócia. Pela seleção da Bulgária, ele alcançou a marca de 100 jogos no ano passado, durante as Eliminatórias da Eurocopa.

Voluntários da Associação Pernambucana dos Portadores de Leucemia (APPL) fizeram nesta terça-feira (30) um trabalho de arrecadação de doações no semáforo, que fica em frente à sede da instituição, localizada na Rua Joaquim Nabuco, bairro da Graças, zona central do Recife. A ação, que acontece duas vezes por mês, é uma das formas de arrecadar fundos para a manutenção da casa, que não tem fins lucrativos.

O lugar funciona como um albergue, hospedando pacientes portadores de leucemia que fazem tratamento de quimioterapia no Hemope, moram no interior do estado e que não têm condições financeiras para se manter na capital durante o período dos procedimentos. No espaço existem 27 leitos para os pacientes com direito a um acompanhante. Ou seja, ao todo são 54 acomodações.

Para se manter funcionando, a APPL conta com a ajuda mensal de alguns sócios e uma pequena contribuição do Hemope. Mas são das ações desenvolvidas pelos voluntários que vem a maior parte da ajuda para as despesas de quase 10 mil reais por mês. A casa conta hoje com 15 pessoas prestando diretamente serviços voluntários.
 
Segundo a vice-presidente e diretora de eventos da APPL, Glauce Saldanha, 73 anos, é por causa da realização das ações que a casa continua funcionando. “Todo primeiro domingo do mês acontece no Circulo Militar, na avenida Agamenon Magalhães, o domingão da APPL. lá acontecem shows de música ao vivo, barracas de comidas típicas, vendas de artesanatos produzidos pelos voluntários da instituição”, completou.

Ainda Segundo Glauce Saldanha, os pacientes são encaminhados do Hemope para o albergue através dos médicos assistentes e o tempo de permanência varia de acordo com o tratamento. “Tem pacientes que ficam três dias, outros cinco, depois eles voltam para o interior de origem, tudo depende da quantidade de seções de quimioterapia que ele forem fazer”, explicou.
Maria Adriana, 31 anos, mora na cidade de Caruaru, Agreste do Estado, mas está na capital acompanhado o pai, que faz tratamento no Hemope, ela conta que está hospedada na associação há três dias e se sente muito bem no lugar. “Aqui é como se eu estivesse em casa. O trabalho deles é importante, porque muitas pessoas que se deslocam do Interior ficam aqui, ao invés de terem que voltar para casa depois de uma seção de quimioterapia, já cansadas”, relatou.

Já a voluntária Vera Lúcia, de 50 anos, que está há três meses voluntariando na APPL diz o trabalho que ela desenvolve no lugar salvou a sua vida. “Eu estava com depressão em casa, só pensava em morrer, não tinha ânimo para nada. Depois que vim ajudar as pessoas aqui minha vida mudou, eu me sinto muito bem. Parece que não tenho nem 50 anos e sim 30”, falou Vera sorrindo.

A APPL tem o objetivo de prestar assistência as pessoas carentes que possuem leucemia e vindas do interior para fazer tratamento no Hemope e sobrevive de doações. Para poder ajudar é só qualqauer tipo de doação nas seguintes contas: Banco do Brasil C/C 900x, e Ag.1850-3, ou, Banco Santander C/C 4016,Ag. 130001006.

No dia 26 de setembro a APPL vai promover no Clube Português a Festa da Primavera, que vai contar com a colaboração especial do Bloco da Saudade. No evento haverá músicas, feiras, bingos e barracas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando