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Nesta quinta-feira (4), o ex-jogador Luís Figo completa 49 anos. O português é dono de uma das maiores "traições" da história do futebol. O melhor jogador do mundo de 2001, trocou o Barcelona pelo Real Madrid. O LeiaJá preparou um conteúdo especial sobre essa transação polêmica:

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Luís Figo é sem dúvida um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Nos anos 1990, o mundo se encantava com os craques brasileiros, como Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Romário, Roberto Carlos, entre outros... Porém, o meia português do Barcelona conseguia dividir holofotes com essas potências da história do futebol.

No início de 2000, Luís Figo completava cinco anos com as vestimentas do Barcelona. O craque português chegou a usar a braçadeira de capitão da equipe, feito raro no clube catalão, já que os capitães, em sua maioria, sempre foram jogadores espanhóis ou criados na base do clube. Com isso, Figo caminhava a passos largos para ser um dos grandes ídolos da história do Barça.

Entretanto, no meio do ano 2000, o Real Madrid iniciava o projeto de ter os melhores jogadores do mundo em seu elenco e formaria os "Galácticos". Uma das primeiras investidas do clube merengue foi em Luís Figo, o jogador via com bons olhos a transferência, principalmente financeiramente. Pouco tempo depois, essa notícia se tornou pública e o atleta começou a ser odiado pela torcida do clube a qual vestia a camisa, o Barcelona. Xingamentos, ligações anônimas e ameaças de morte se iniciaram contra Figo. Mesmo com toda controvérsia, o português aceitou se juntar aos Merengues. Mas a transferência não foi tão simples. 

Anos depois, Paulo Futre veio a público falar sobre o ocorrido. Futre foi um dos intermediadores da transferência de Figo. Segundo Futre, o empresário de Luís Figo, José Veiga, havia assinado uma cláusula de contrato com Florentino Pérez, que na época era candidato à presidência do Real Madrid.

No contrato secreto assinado entre o empresário e o presidente do Real Madrid dizia que se Florentino Pérez fosse eleito,  Luís Figo tinha de se transferir para o Real Madrid e caso recusasse, o atleta deveria pagar uma multa de 35 milhões de euros.

Futre revelou que o Figo não desejava ir ao Real Madrid, porém, ficou amarrado à cláusula dos 35 milhões.

Após sua chegada a Madri, como seria natural, Figo teve de enfrentar o Barcelona em um "El Clássico". Em sua primeira partida no Camp Nou, o meia português foi recebido pela torcida com vaias, gritos de morte e objetos arremessados em sua direção.

O barulho era tanto, que Luís Figo chegou a tapar seus ouvidos, pois estava muito incomodado. O jogador fez uma péssima partida e o Barcelona venceu.

Alguns anos depois, ocorreu novamente um clássico na casa do Barcelona. Neste, Figo viveu os piores momentos da relação com os torcedores Catalães. Luís já era ídolo em Madrid e venceu o melhor do Mundo em 2001. No "El Clássico", a torcida do Barça o vaiava, gritava "porco traidor" e jogava objetos nele. O capitão do Barcelona, Puyol, tentou amenizar o clima infernal do estádio, mas sem sucesso. Em um dos escanteios que Figo bateu, a torcida Catalã jogou garrafas de Whisky, cerveja e uma cabeça de porco. O jogo foi paralisado e todos os jogadores do Real Madrid tiveram que correr para os vestiários.

A cena da cabeça de porco foi tão marcante para o futebol, que uma réplica da mesma foi exposta no museu de futebol da Alemanha.

O esporte cria laços que por vezes transcendem as relações entre atleta e torcedor. Alguns viram casos de amor, outros viram caso de ódio. A linha entre essas relações é tênue.

Alguns jogadores parecem ter o destino traçado com uma equipe, mas por diversos motivos acabam deixando o clube e despertando a ira dos torcedores. O LeiaJá traz algumas saídas conturbadas, em momentos que marcaram o esporte.

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LUÍS FIGO

O primeiro caso é bem conhecido e até hoje repercute em terras catalãs. O português Luís Figo chegou jovem ao Barcelona no ano de 1995, mas em 2000 deixou a Catalunha e rumou para o arquirrival Real Madrid. A transferência milionária é tida como uma das maiores traições da história dos esportes coletivos. Confira o clima tenso em uma partida na casa do Barcelona com a camisa do Real:

LEBRON JAMES

Esse caso é uma verdadeira novela. Lebron James, astro do basquete americano, atuou por sete temporadas no Cleveland Cavaliers, clube da sua cidade natal, e a relação era um caso de amor. O jogador levou a equipe a uma final de NBA inédita. Mas "The King" queria algo mais e saiu para o Miami Heat em 2010 onde venceu duas vezes a NBA.

O divórcio foi da pior maneira, camisas de Lebron foram queimadas em Cleveland. Mas a história não fica por aí. Lebron "reata" com Cleveland em 2014, mas um novo "divórcio" aconteceria em 2018 quando o jogador assinou com o Lakers e a relação voltou a tensão dos últimos anos.

AROUCA

Em 2015 o Santos viu boa parte do seu elenco deixar o clube. Com dificuldades financeiras jogadores com conquistas pelo clube como Arouca e Aranha deixaram a equipe da baixada depois de um longo imbróglio judicial. A torcida como sempre não gostou nada da saída dos atletas, pincipalmente quando viu Arouca indo para o rival Palmeiras. O jogador foi chamado de mercenário e não voltou mais a Vila Belmiro.

HÉRNAN BARCOS

Em 2012 o Palmeiras tinha no seu elenco um cobiçado atacante. Hernan Barcos chegou ao clube sem pompa, mas com lances plásticos e muitos gols, o “pirata”, conquistou a torcida alviverde. Só que em 2013 o casamento chegou a fim. Dias depois de gravar um vídeo jurando amor ao clube e prometendo ficar no Palmeiras, Barcos assinou um novo contrato com o Grêmio e virou um inimigo intimo da torcida alviverde.

RONALDINHO GAÚCHO

Em 2011 a torcida do Flamengo vivia um verdadeiro “amor de verão” ao assinar com o craque Ronaldinho Gaúcho. Recebido como um ídolo do clube, o 'Bruxo' não correspondeu no campo, não conquistou títulos relevantes, exceto um carioca, mas não foi esse o motivo do rompimento. Em 2012 o jogador entrou com um processo contra o clube cobrando cerca de 40 milhões de reais e deixou a Gavéa após rescindir judicialmente. Ronaldinho então entrou na lista ingrata dos rubro-negros.

Poucas horas após a desistência do holandês Michael van Praag, o português Luis Figo também anunciou que está retirando sua candidatura à presidência da Fifa, nesta quinta-feira. Em um comunicado, o ex-atacante disparou contra a entidade, criticou a hipocrisia de dirigentes e atacou o "ditador" Joseph Blatter, que busca o quinto mandato consecutivo nas eleições do dia 29, na próxima semana, em Zurique.

"Ofereço os meus sinceros agradecimentos a todos que me apoiaram e peço a eles que continuem com este desejo de regeneração que, ainda que isso possa levar algum tempo, vai acontecer [na Fifa]", anunciou o português, em sua página no Facebook. "Minha decisão está tomada, não vou participar disso que está sendo chamado de eleições presidenciais para a Fifa", criticou.

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Mais cedo, Michael van Praag também desistira da sua candidatura. Com o anúncio de Figo, a oposição a Blatter terá apenas um candidato, o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein. Apesar de ser um dos atuais vice-presidentes da Fifa, o candidato é forte crítico à gestão do suíço. Ao anunciar a desistência, Van Praag deu apoio público ao jordaniano. Já Figo decidiu se afastar do pleito sem anunciar aliados e distribuindo críticas aos dirigentes.

"Eu tenho visto com os meus próprios olhos presidentes de federações que, em um dia comparam os líderes da Fifa ao demônio. E, depois, diante do público, comparam esses mesmos dirigentes a Jesus Cristo", afirmou o português, ao criticar a hipocrisia dos cartolas. "Ninguém disso isso pra mim, eu vi com meus próprios olhos", reforçou, sem citar nomes.

Também sem apontar o nome, o ex-atleta atacou Blatter e questionou a legitimidade da eleição. "Os candidatos são proibidos de se apresentar à federações em congressos enquanto um dos candidatos sempre faz seu discurso na tribuna", reclamou, citando um desequilíbrio nas campanhas do atual presidente e dos opositores. Ele disse ainda que o mundo do futebol está "vivendo sob uma ditadura".

Figo reclamou da falta de um debate público entre os candidatos, diante da importância da eleição. "Alguém acha que é normal realizar uma eleição para uma das organizações mais relevantes do planeta sem um debate prévio?", questionou, antes de atacar novamente Blatter. "Não deveria ser obrigatório a cada candidato apresentar um programa com suas propostas?"

"Isso deveria ser normal, mas o processo eleitoral é qualquer coisa menos uma eleição. Este processo é um plebiscito para entregar o poder absoluto a apenas um homem, algo do que eu me recuso a participar", disse o jogador, eleito o melhor do mundo em 2001 e aposentado em 2009.

O português Luís Figo, 42 anos, tem percorrido o mundo para divulgar a sua candidatura à presidência da Fifa. A sua última parada foi no Paraguai, onde participou do Congresso da Conmebol. E de lá falou por telefone com o jornal O Estado de S. Paulo.

Eleito melhor jogador do mundo em 2001, Figo enfrentará o presidente Joseph Blatter e mais o holandês Michael van Praag e o jordaniano Ali bin Al-Hussein no pleito marcado para o dia 29 de maio. Confira a entrevista publicada nesta segunda-feira:

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Estadão - Por que o senhor pretende ser presidente da Fifa?

Figo - Em primeiro lugar por achar que alguma coisa tem de mudar na Fifa e por acreditar que, com as minhas propostas, posso alterar essa situação e ajudar no desenvolvimento no futebol pelo mundo. Para isso acontecer, está muito claro que tem de haver uma mudança de direção na Fifa.

Estadão -Qual será a sua prioridade?

Figo - As primeiras coisas a serem feitas são devolver credibilidade à Fifa e dar transparência à administração. Isso só se consegue com a mudança das lideranças que hoje estão lá. Quero trabalhar para aumentar o número de praticantes do futebol, partindo do princípio de que a Ásia é extremamente importante para conseguirmos ter cada vez mais jovens jogando futebol. Depois disso, acredito que a distribuição dos recursos financeiros da Fifa tem de ser muito mais eficiente porque atualmente os valores repassados para todas as instituições estão muito aquém do que eu proponho.

Quero também fazer uma mudança na estrutura da Fifa com consulta a todas as federações filiadas. Outra proposta é aumentar o número de seleções participantes da Copa do Mundo e intensificar a luta contra o racismo e o doping.

Estadão -Como o senhor pretende viabilizar uma Copa do Mundo com 48 seleções?

Figo - Proponho a possibilidade de ampliar o número de equipes para 40 ou 48. O que eu peço é que haja um debate aberto para que o Congresso da Fifa possa tomar uma decisão em relação a isso. O aumento no número de dias de disputa da Copa do Mundo não será tão significativo. Acredito que bastam apenas mais três ou quatro dias de competição. As vantagens em comparação com o modelo atual são muitas. A inclusão de novas equipes vai trazer diferentes federações de fora da Europa e abrir a possibilidade de vários países receberem o Mundial, o que vai diminuir os custos de organização e permitir o aumento de investimento no desenvolvimento do futebol.

Estadão -O senhor é a favor da tecnologia no futebol?

Figo - Hoje em dia, vivemos em uma sociedade muito dependente da tecnologia. E ela já é utilizada em vários esportes. Acredito que a tecnologia ajuda a arbitragem a tomar muitas decisões e diminuiria as polêmicas sobre lances importantes.

Estadão -Como o senhor pretende combater a corrupção dentro da Fifa?

Figo - Isso passa necessariamente pela mudança de estrutura da entidade. Minha proposta é dividir os organismos dentro da Fifa em responsabilidades e poder, diminuindo o peso do Comitê Executivo. Quero que a Fifa volte a ter uma comissão de auditoria que possa controlar os movimentos feitos pelo presidente e também pelo Congresso e o Comitê Executivo. Essa comissão de auditoria seria independente e daria à Fifa a transparência que nesse momento não existe.

Estadão -Como vê as críticas de que lhe falta experiência administrativa para comandar a Fifa?

Figo - Não estou de acordo com esse tipo de avaliação. Desde o dia em que parei de jogar acumulei várias cargos de dirigente. Trabalhei na Inter de Milão e junto com a Federação Portuguesa e a Uefa. Administro também a minha fundação. E digo que já vi tanta gente com experiência à frente de instituições que depois quebraram que esse pensamento na maioria das vezes não corresponde à realidade.

Estadão -Faltam jogadores e ex-jogadores dentro da Fifa?

Figo - Minha proposta dentro dessa mudança de estrutura da Fifa é criar um comitê que tratará de vários assuntos estratégicos, como calendário, formato das competições e regras. Esse grupo será formado com pessoas de qualidade, experiência e respeitadas no mundo do futebol para garantir sempre a credibilidade do comitê.

Estadão -Como conseguir apoio numa estrutura feita para beneficiar quem já está no poder?

Figo - Tenho conversado muito com os dirigentes e viajado o mundo para mostrar as minhas ideias na expectativa de que as pessoas percebam que não se pode mais perder tempo. Precisamos de uma mudança muito grande na Fifa.

Estadão -Como foi o encontro com os dirigentes da Conmebol?

Figo - Foi uma viagem extremamente positiva com relação à troca de ideias com os presidentes das federações da Conmebol. Tenho confiança de que eles possam me apoiar.

Estadão -Hoje a América da Sul envia muitos jogadores jovens para a Europa. É possível, a médio prazo, fortalecer o futebol no continente para que os atletas não saiam tão cedo para a Europa?

Figo - A América do Sul sempre foi e continuará sendo um mercado importante em termos de produção de talento e jogadores de grande qualidade. É uma região onde as pessoas são apaixonadas por futebol. É lógico que temos de incrementar em todas as federações o número de praticantes do futebol. Para isso, é necessário fazer um trabalho de desenvolvimento em todos os sentidos. Mas essa questão de exportação de atletas depende muito do mercado e do interesse dos clubes.

Um dos adversários de Joseph Blatter na próxima eleição presidencial da Fifa, Luis Figo disse nesta quinta-feira que está considerando propor a realização de uma Copa do Mundo com até 48 seleções, caso consiga triunfar no pleito marcado para acontecer no próximo dia 29 de maio, em Zurique, na Suíça.

O ex-jogador português disse que o Mundial poderia ser expandido das 32 seleções do seu formato atual para 40 ou ser dividido em dois estágios, com 48 países, em uma competição realizada em dois continentes de forma simultânea, com 24 times em cada um, antes da realização da fase eliminatória em uma única nação.

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Figo fez essa proposta, de caráter "populista" ao fazer campanha nesta quinta no Estádio de Wembley, em Londres, onde também defendeu que a Fifa redistribua US$ 1 bilhão de sua reserva de US$ 1,5 bilhão para o desenvolvimento das categorias de base das 209 federações nacionais filiadas à entidade.

"Acredito que devemos considerar a proposta de expandir a competição de 40 ou até 48 seleções na Copa do Mundo", afirmou Figo, que depois ressaltou: "Ambas opções são possíveis com três a quatro dias extras de torneio. Se a expansão acontecer, acredito que os times adicionais devem vir de nações não europeias".

O ex-jogador de Real Madrid, Barcelona e Inter de Milão é um dos quatro candidatos desta próxima eleição da Fifa, na qual Blatter é o grande favorito para conquistar o seu quinto mandato de quatro anos à frente da entidade que o suíço dirige desde 1998.

Além do ex-astro da seleção portuguesa, Michael Van Praag, presidente da Federação Holandesa de Futebol, e o príncipe da Jordânia, Ali bin Al-Hussein , que já é um dos atuais vice-presidentes da Fifa, concorrem com Blatter nesta eleição.

Para conseguir a maioria dos votos nesta disputa, Figo também voltou a lembrar nesta quinta dos escândalos de corrupção que abalaram a reputação da Fifa nos últimos anos. Ele lembrou que essa "não é a imagem apropriada para uma organização que lidera o futebol" e disse acreditar que "a maioria (das entidades filiadas à Fifa) querem mudança e estão prontas para a mudança, uma mudança para que possamos alcançar a transparência" necessária para o desenvolvimento do futebol mundial.

Luis Figo confirmou que se tornou o mais novo adversário de Joseph Blatter na próxima eleição da Fifa, que acontecerá em 29 de maio. Um dos maiores jogadores da história da seleção portuguesa, o ex-meia do Barcelona e do Real Madrid revelou sua candidatura na tentativa de tirar o suíço do cargo em entrevista para o canal de notícias CNN, nesta quarta-feira.

O astro português disse também possuir o apoio de pelo menos cinco das 209 federações filiadas à Fifa, requisito obrigatório para poder entrar na eleição da entidade. E ele revelou a sua intenção de assumir a entidade depois de o presidente da Federação Holandesa de Futebol, Michael van Praag, ter oficializado na última segunda-feira sua candidatura à presidência do organismo.

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Figo e Van Praag, porém, não revelaram quais são as federações que manifestaram apoio às suas respectivas candidaturas na eleição. O português, por sinal, se tornou mais um concorrente de Blatter após o dirigente suíço ter desafiado a Uefa a ter representantes no pleito no qual lutará pelo seu quinto mandato à frente da Fifa. Na ocasião, Blatter disse que a Uefa liderava a oposição contra ele, mas "não tinha coragem para enfrentá-lo".

E Figo deixa claro que está insatisfeito com a reputação atual da Fifa, que tem seu nome e alguns dos seus representantes envolvidos em uma série de escândalos de corrupção nos últimos anos. "Eu me importo com o futebol, então estou vendo a imagem da Fifa não só agora, mas nos últimos anos, e não gosto disso. Se você procurar 'Fifa' na internet, a primeira palavra que aparece é 'escândalo'. Não são palavras positivas. É isso que temos que mudar primeiramente, tentar melhorar essa imagem", ressaltou o ex-jogador.

Ao justificar a sua candidatura, Figo também enfatizou: "O futebol me deu muito durante a minha vida e quero dar algo de volta ao jogo".

O prazo final para oficialização de candidaturas irá se expirar nesta quinta-feira, sendo que, além de Figo e Praag, o príncipe Ali bin al-Hussein, da Jordânia, um dos vice-presidentes da Fifa; o ex-jogador francês David Ginola e o também francês Jérôme Champagne, ex-vice-secretário geral da entidade, revelaram o desejo de disputar a eleição que ocorrerá em maio.

Mais novo candidato, Figo foi embaixador da Uefa para a final da última Liga dos Campeões, realizada no ano passado em Lisboa, onde o Real Madrid bateu o Atlético de Madrid para ficar com o seu décimo título da competição.

Com apenas 42 anos de idade, o ex-jogador português tentará desafiar o amplo favoritismo de Blatter, que continua na frente para seguir na presidência mesmo com os consecutivos escândalos enfrentados pela entidade que ele comanda.

Eleito o melhor jogador do mundo pela própria Fifa em 2000, Figo foi vice-campeão da Eurocopa de 2004 e quarto colocado na Copa do Mundo de 2006 pela seleção portuguesa, pela qual ainda ostenta o recorde de 127 partidas disputadas. Já na carreira de clubes, ele também defendeu o Sporting e a Inter de Milão, na qual encerrou a sua carreira em 2009.

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