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Três suspeitos de assassinar o juiz Paulo Pereira da Silva, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foram presos na madrugada desta terça (24), em uma casa no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. O magistrado da 21ª Vara Cível do Recife foi morto a tiros dentro do próprio carro, na noite da quinta (19), em Jaboatão dos Guararapes.

Um veículo que teria sido usado no crime também foi apreendido por uma equipe da Polícia Civil. O trio foi levado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife.

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A perícia apontou que o juiz de 69 anos recebeu um tiro na cabeça, a cerca de 300 metros de onde morava. Imagens registradas por câmeras de segurança nas proximidades do local do crime foram analisadas pela investigação.

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O Projeto de Lei Complementar 277/20 altera a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (LOMN) para acabar com a possiblidade de magistrados serem compulsoriamente aposentados com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço após terem cometido falhas graves. O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, também amplia os casos em que o juiz pode ser demitido por praticar faltas disciplinares graves.

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Segundo a proposta, o magistrado vitalício poderá também perder o cargo se for negligente no cumprimento dos deveres da função; se adotar procedimento incompatível com a dignidade, a honra e o decoro; ou ainda se apresentar capacidade de trabalho incompatível com o bom desempenho das atividades do Poder Judiciário.

Como é hoje
Na legislação vigente já há previsão de procedimento administrativo para a perda do cargo nas seguintes hipóteses:
- exercício, ainda que em disponibilidade, de qualquer outra função, salvo um cargo de magistério superior, público ou particular;
- recebimento, a qualquer título e sob qualquer pretexto, de percentagens ou custas nos processos sujeitos a seu despacho e julgamento; e
- exercício de atividade político-partidária.

A perda do cargo pode ocorrer ainda em decorrência de em ação penal por crime comum ou de responsabilidade.

“Como resultado das punições atualmente previstas na LOMN, ainda consta a aposentadoria compulsória aplicável por desvio disciplinar grave, que assegura ao magistrado, mesmo afastado do cargo, o direito de continuar recebendo a remuneração proporcional ao tempo de serviço”, critica o autor, deputado José Nelto (Pode-GO).

Ele ressalta que a recente aprovação da Reforma da Previdência (Emenda Constitucional 103) retirou da Constituição a possibilidade de aposentadoria compulsória como punição a juízes, restando a alteração na norma infraconstitucional.

“Diante da inércia da ação legislativa do Poder Judiciário para acabar de vez com esse benefício imoral, o projeto tem por objetivo revogar a pena disciplinar de aposentadoria compulsória e instituir a pena de demissão aos magistrados condenados pela prática de faltas disciplinares graves”, afirma.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Durante uma sessão virtual da Terceira Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina, sem perceber que o microfone estava ligado, o desembargador José Ernesto Manzi, presidente do colegiado, disse: "Isso, faz essa cara de filha da pu** que você vai ver".

Ao perceber que os seus colegas ouviram o que ele tinha falado, rapidamente ele colocou a mão na boca para disfarçar, mas já era tarde. A fala do desembargador aconteceu quando a sua colega Quézia de Araújo votava em um caso em que ele participava junto com outros magistrados.

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Por conta do episódio, a Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Seccional de Santa Catarina (OAB/SC), emitiu uma nota de repúdio junto com outras entidades. "Trata-se de conduta inapropriada, que viola o dever de urbanidade do magistrado, previsto no art. 35, IV,da LOMAN (Lei Complementar 35/79), e o parágrafo único do art. 6º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8906/94)".

As instituições que firmaram a nota de repúdio alegam que tomarão as medidas cabíveis em relação ao incidente.

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A segunda instância da Justiça de Minas Gerais decidiu manter a prisão de três funcionários da mineradora Vale, presos na semana passada no âmbito das investigações do rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A decisão foi proferida pelo desembargador Marcílio Eustáquio Santos, na sexta-feira (1º).

No despacho, o magistrado entendeu que não há ilegalidades nos fundamentos apresentados pela primeira instância, que decretou a prisão do geólogo Cesar Augusto Grandchamp; do gerente de Meio Ambiente, Ricardo de Oliveira, e do gerente do Complexo de Paraopeba da empresa, Rodrigo Artur Gomes de Melo.

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De acordo com o Ministério Público, os três funcionários estão diretamente envolvidos no processo de licenciamento ambiental da barragem. Dois engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade da barragem também estão presos.

Após o cumprimento dos mandados de prisão pela Polícia Federal (PF), a Vale divulgou nota à imprensa na qual informou que está à disposição das autoridades. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas."

Hoje os bombeiros iniciaram o décimo dia de buscas por vítimas do rompimento da barragem. De acordo com balanço mais recente divulgado pela Defesa Civil de Minas Gerais, 395 pessoas foram localizadas pelas equipes de buscas, 226 continuam desaparecidas e 121 morreram.

A Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no Rio de Janeiro, abriu vagas para juízes participarem do curso "Vivendo o trabalho de subalterno". Entre as atividades, os magistrados precisarão passar um dia atuando em uma dessas profissões: jardineiro, copeiro, auxiliar de limpeza, cobrador de ônibus e operador de caixa de supermercado.

Segundo a Escola Judicial, a atividade serve para preparar os magistrados "para complexidades vivenciadas em seu cotidiano de trabalho e que os capacitem para relacionar-se com aqueles para os quais oferecem a prestação jurisdicional". O texto continua dizendo que o curso contribui "para que o magistrado possa utilizar argumentos coerentes e contextualizados em posição de autoridade e humildade na atuação profissional".

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O curso consiste em quatro atividades, sendo elas: encontro teórico-preparatório, quando é explanado o conceito de invisibilidade pública; prática etnográfica supervisionada, ou seja, o trabalho de campo; discussão sobre o diário de campo com relato da experiência; e entrega do relatório final, que consiste do próprio diário de campo.

Ao todo, foram disponibilizadas 11 vagas para os magistrados. As inscrições são feitas por meio de formulário eletrônico até o dia 3 de julho. O curso "Vivendo o trabalho subalterno" começa no dia 28 de julho e vai até 15 de setembro.

 

Juízes do Fórum Advogado José Barbosa de Araújo, localizado no prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no bairro do Engenho do Meio, farão uma paralisação de advertência nesta quinta-feira (8). No local, funcionam 23 Varas do Trabalho e a crítica sobre a estrutura do local é geral. 

Segundo os profissionais, há falta de segurança, os elevadores estão quebrados e a infraestrutura, precária, põe em risco todos que lá trabalham. Os juízes já solicitaram vistorias técnicas de urgência para o Corpo de Bombeiros e para a Defesa Civil, e também exigiram obras estruturais imediatas. 

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O ato de reivindicação será realizado a partir das 9h. "Não há condições de se continuar nesse local sem uma ação imediata. Em caso de acidente, por exemplo, sequer temos rota de fuga. O risco é iminente e não podemos compactuar com isso", afirma o presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho (Amatra VI), André Machado.

Diariamente, as Varas do Trabalho recebem aproximadamente 3 mil pessoas; todas as audiências e acordos programados para o dia esta quinta-feira serão remarcados para o dia mais próximo na agenda do Fórum. Em assembleia, porém, os juízes alertaram para a possibilidade de paralisação por tempo indeterminado, caso as obras estruturais não sejam retomadas no prazo máximo de 15 dias. 

Os profissionais também criticam a situação do Fórum do Trabalho de Olinda, no qual é apontada a necessidade de obras de drenagem e retaludamento da encosta, que está prestes a cair, segundo os juízes. O local fica na PE-15, na Cidade Tabajara. 

Nesta quinta-feira (6), será inaugurado, no Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, o espaço designado ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para os plantões especiais da Copa das Confederações. A unidade ficará localizada no 2º piso do Aeroporto e possui uma área útil de 49,61 m².

No lugar haverá dois plantões, um de infância e juventude e outro de um juizado cível, onde atuarão um servidor e um magistrado. O serviço será oferecido a população em regime de 24h, a partir de 48 horas antes dos jogos até 12 horas após as partidas. O início das atividades desse ponto está previsto para o dia 14 de junho, dois dias antes do primeiro jogo da Copa das Confederações.

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O plantão cível de 24h vai lidar apenas com medidas urgentes relativas ao direito do consumidor, atendendo aos clientes/passageiros das companhias aéreas que se deslocaram de outras localidades para o Estado de Pernambuco. Na Vara da Infância e Juventude, serão aplicadas medidas de caráter urgente, referentes a autorizações de viagem de crianças e adolescentes. 

Para atender melhor os turistas de outros países, o Tribunal escalou uma equipe de juízes, oficiais de justiça, analistas, técnicos e auxiliares judiciários com fluência nos idiomas inglês, espanhol, francês e italiano. O telefone de contato dos plantões do Aeroporto é (81) 3342 4067. 

A partir desta sexta-feira (31), os juízes pernambucanos realizam inspeção física em todos os processos alcançados pela Meta 18. O seu objetivo é promover o julgamento, em 2013, das ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública distribuídos até 2011.

A medida foi solicitada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, e pelo gestor da Meta 18, desembargador Mauro Alencar. A Meta 18 foi aprovada durante VI Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em novembro de 2012, na cidade Aracaju, Sergipe. 

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Segundo o desembargador Mauro Alencar, a realização da inspeção física está sendo solicitada a fim de possibilitar a confirmação ou não da inclusão de cada um dos processos listados na Meta 18. “Na hipótese de identificar que algum dos processos listados não esteja abrangido pela meta, o juiz deverá determinar a atualização da informação constante do Sistema Judwin, relativamente à classe, ao assunto ou à movimentação do feito” explicou o magistrado.

A secretária de Tecnologia do TJPE, Norma Lyra, informou também que, a partir desta sexta-feira (31), já é possível acessar a lista de processos da Meta 18 pendentes de julgamento diretamente no ‘Módulo Relatórios do Sistema Judwin 1º Grau’. “Para facilitar o monitoramento do cumprimento da Meta 18, esse relatório é atualizado, diariamente, à noite”, destacou Norma.

O presidente Jovaldo Nunes lembrou a importância da Meta 18 para o combate à corrupção e pediu o empenho de todos: “Esta é uma das metas mais importantes do Judiciário. Temos certeza de que os juízes e servidores de Pernambuco estão empenhados no seu cumprimento”, pontuou.

O Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) elegeu, com 24 votos, o desembargador Fausto Campos para integrar o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE). A escolha foi realizada na manhã desta segunda-feira (18), na Sala de Sessões Desembargador Antonio de Brito Alves, no Palácio da Justiça. O magistrado concorreu com os desembargadores Gustavo Lima e Adalberto Melo.

Fausto Campos vai ocupar a vaga deixada pelo desembargador Ricardo Paes Barreto, cujo biênio termina no fim deste mês. Campos ocupará o novo cargo no TRE-PE até março de 2015. Depois do resultado da votação que o elegeu como novo membro do Tribunal Eleitoral, o magistrado agradeceu aos desembargadores do TJPE pela confiança depositada através dos votos em seu nome. 

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O magistrado - Nascido em 29 de julho de 1952, em Salvador (BA), Fausto Campos formou-se em Direito pela tradicional Faculdade de Direito de Recife, em 1977. Antes de ingressar na magistratura, militou na advocacia no município baiano de Casa Nova, foi assessor parlamentar na Assembleia Legislativa da Bahia e assistente judiciário de Pernambuco.

Em 1985, Fausto Campos foi nomeado juiz substituto de 1ª Entrância e exerceu judicatura nas Comarcas de Salgueiro, Afogados da Ingazeira e Caruaru. Além disso, foi professor assistente do curso de Bacharelado em Direito da Faculdade de Direito de Caruaru. Promovido para a 3ª Entrância em 13 de Novembro de 1990, foi designado para a 1ª Vara do Júri como Juiz Auxiliar, tendo alcançado a titularidade da unidade em 17 de Setembro de 1991. O magistrado tomou posse como desembargador do TJPE em 2007. Hoje, Fausto Campos é membro da 1ª Câmara Criminal.

 

*Com informações da Assessoria

 

Quarenta e um juízes e desembargadores receberam quantias superiores a R$ 100 mil a título de pagamentos antecipados do Tribunal de Justiça de São Paulo, entre 2006 e 2010. Foram depositados R$ 7,13 milhões na conta dos magistrados por férias e licenças-prêmio não tiradas a seu tempo, com incidência de Fator de Atualização Monetária. A forma como os desembolsos ocorreram está sob inspeção da presidência e do Órgão Especial da corte.

Alguns receberam muito além do patamar de R$ 100 mil, como indica a Diretoria da Folha de Pagamento da Magistratura (DFM). O documento reúne cópias das planilhas com todos os "pagamentos excepcionais" concedidos ao grupo dos 41. Sob variadas alegações - saúde familiar, problemas financeiros, necessidade premente, implante malsucedido, entre outras versões e justificativas -, os magistrados pleitearam satisfação antecipada de créditos a que tinham direito.

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Os pagamentos foram autorizados em sua maior parte na gestão dos presidentes Vallim Bellocchi (2008/2009) e Vianna Santos (2010), que morreu no exercício do mandato, em janeiro de 2011. Os dois são os que receberam maior quantia, em suas próprias administrações. Bellocchi levou R$ 1,44 milhão e Vianna Santos, R$ 1,26 milhão.

Motivos

A presidência do TJ conduz apuração específica sobre os recursos liberados a este grupo. Não há suspeita de ilegalidade nos pagamentos. A investigação busca identificar os motivos e as circunstâncias que levaram a liberação dos créditos - muitas outras solicitações apresentadas por juízes não foram acatadas, sob argumento de "limitações orçamentárias".

O desembargador Ivan Sartori, presidente do TJ, destaca que são devidas as verbas liberadas a seus colegas, porque têm natureza trabalhista e alimentar. O número um da lista é Alexandre Augusto Pinto Moreira Marcondes que, segundo a DFM, recebeu R$ 436.413,15, a maior parte em 2009 (R$ 123.517,65) e 2010 (R$ 140 mil). A justificativa foi "saúde do filho e do mesmo".

Também alegaram problemas de saúde Alfredo Fanucchi Neto (R$ 289.402,20), Antonio Carlos Mathias Couto (R$159.240,79) e Arthur Alegretti Joly (R$ 257.760,00).

O desembargador Celso Luiz Limongi, que presidiu o TJ entre 2006 e 2007, recebeu R$ 220 mil, em 2010, em uma parcela de R$ 100 mil, uma de R$ 50 mil e duas de R$ 35 mil. Sua alegação: "Problema no apartamento com rachaduras por causa das chuvas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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