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A Fórmula 1 mudou de continente nesta semana, mas não teve alterações nos resultados. Com Lewis Hamilton à frente, a Mercedes manteve o domínio no primeiro treino livre do GP dos Estados Unidos, nesta sexta-feira. O piloto inglês deixou para trás o rival e companheiro Nico Rosberg, que também está na briga pelo título, e o compatriota Jenson Button, da McLaren, no Circuito das Américas, em Austin.

A primeira atividade do fim de semana contou com dois brasileiros na pista norte-americana. Além de Felipe Massa, o reserva da Williams, Felipe Nasr, teve bom desempenho e superou o compatriota mais experiente. O piloto de 22 anos, que substituiu o finlandês Valtteri Bottas, obteve o oitavo tempo da sessão, com 1min41s545, enquanto o titular da Williams foi o 11º, com 1min41s907.

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Na ponta, Hamilton e Rosberg dominaram o treino desde que entraram na pista. O inglês realizou quatro voltas a menos que o alemão no circuito, mas foi o suficiente para marcar o melhor tempo da sessão, com 1min39s941. O vice-líder do campeonato anotou 1min40s233. Quem mais se aproximou da dupla foi Jenson Button, com 1min40s319, perto de ameaçar Rosberg.

A McLaren não se destacou apenas com Button. Seu companheiro, o dinamarquês Kevin Magnussen, registrou o quinto melhor tempo do primeiro treino (1min40s987). À frente dele, o russo Daniil Kvyat anotou o quarto, com 1min40s887.

A Ferrari e a Red Bull não conseguiram se aproximar da Mercedes. O espanhol Fernando Alonso foi o sexto (1min41s065), enquanto o finlandês Kimi Raikkonen foi apenas o 12º - 1min41s965. Já o alemão Sebastian Vettel, da equipe austríaca, foi o sétimo colocado (1min41s463). Único a vencer corridas neste ano além da Mercedes, o australiano Daniel Ricciardo obteve apenas o 17º tempo, com 1min42s598.

Completaram o Top 10 da sessão inicial o alemão Nico Hülkenberg (1min41s722) e o holandês Max Verstappen (1min41s785). Substituto do francês Jean-Éric Vergne, da Toro Rosso, neste primeiro treino, o holandês marcou o décimo tempo.

O segundo treino livre do GP dos Estados Unidos terá início às 17 horas (horário de Brasília).

Sem esconder a preocupação com o amigo Jules Bianchi, Felipe Massa revelou neste domingo que chegou a gritar no seu rádio durante a corrida para pedir o encerramento antecipado do GP do Japão por causa dos riscos de competir na pista encharcada de Suzuka.

"Eu estava gritando no rádio cinco voltas antes da entrada do safety car na pista, porque tinha muita água na pista. Estava perigoso", declarou o brasileiro, em entrevista ao canal Sky Sports.

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Para o piloto da Williams, a corrida deveria ter sido adiada em alguns minutos por causa do mau tempo. "Na minha opinião, começamos a prova muito cedo e terminamos muito tarde", criticou Massa, que é amigo do francês Jules Bianchi. "Estou muito preocupado com ele."

Bianchi sofreu grave acidente na 43ª volta ao atingir o guindaste que estava removendo a Sauber de Adrian Sutil da pista - o alemão havia batido no mesmo lugar uma volta antes. O choque do francês, porém, foi mais forte e causou o encerramento precoce da corrida na 44ª das 53 voltas previstas.

O piloto da Marussia, de 25 anos, foi encaminhado ao hospital logo após o acidente. E precisou ser submetido a uma operação. De acordo com comunicado oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Bianchi sofreu uma "grave" lesão na cabeça e será transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) depois da cirurgia.

Para Massa, o risco não se restringiu ao mau tempo. A falta de iluminação natural em razão da chuva também colocou os pilotos em perigo. "A corrida foi muito difícil. Eu sofri no início com a aquaplanagem e, no final, começou a ficar muito escuro e a chuva voltou a cair", declarou. "Meu foco agora é torcer para que Jules fique bem."

De volta ao pódio após mais de um ano, Felipe Massa não escondeu a alegria pelo terceiro lugar obtido no GP da Itália, neste domingo. O brasileiro ficou satisfeito especialmente com a ascensão da Williams no Mundial de Construtores, superando a Ferrari, seu ex-time, ao alcançar o terceiro lugar.

"Estou muito feliz pelo meu primeiro pódio da temporada. Foi uma corrida fantástica, tive uma boa largada, passei [Kevin] Magnussen no momento certo, e tive trabalho para sustentar a terceira colocação", disse Massa, que só lamentou não ter alcançado os pilotos da Mercedes. "Eles ainda estão um pouco mais rápidos, então fiz o que podia."

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Massa espera que o pódio dê novo fôlego a sua temporada, marcada por pequenos erros da equipe e de outros pilotos, que lhe custaram boas posições e muitos pontos na classificação geral. "Não tive muita sorte em algumas corridas, mas a sorte está do nosso lado agora. Estou feliz pelo pódio, mas há muito ainda por vir", afirmou.

Ele também exaltou o fato de ter retornado ao pódio no Circuito de Monza, que conhece bem por causa do história com a Ferrari. "Não há lugar melhor do que Monza para ir ao pódio. É muito emocionante. Não estou vestindo vermelho aqui, mas estou com toda a torcida, como sempre", festejou.

Apesar das boas lembranças com a Ferrari, o brasileiro não deixou de comemorar a subida da Williams no Mundial de Construtores, às custas justamente da equipe italiana. O time britânico voltou a ocupar o terceiro lugar da tabela ao superar a Ferrari. Tem agora 177 pontos, contra 162. A liderança pertence a Mercedes, com 454.

"Isso também foi muito positivo para nós, porque passamos a Ferrari aqui. É incrível comparar a Williams do ano passado com a deste ano, brigando com os grandes times. Vamos continuar lutando até o fim", disse o brasileiro.

A disputa no Mundial de Construtores é prioridade para as equipes porque serve de referência para a premiação em dinheiro, que pode impulsioná-las na temporada seguinte. A Fórmula 1 não divulga os valores, mas estima-se que o time vencedor embolse cerca de US$ 100 milhões.

A Williams confirmou na manhã neste domingo, antes da largada do GP da Itália de Fórmula 1, sua dupla de pilotos para a temporada 2015. Sem qualquer surpresa, a equipe britânica garantiu a permanência de Felipe Massa e renovou o contrato do finlandês Valtteri Bottas, uma das sensações do atual campeonato.

Massa chegou à equipe no início deste ano e assinara contrato por três temporadas. Assim, a única expectativa era sobre a renovação de Bottas, que ocupa o quinto lugar no Mundial de Pilotos e vem superando com frequência o companheiro de time.

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No duelo interno da Williams, o piloto mais jovem já acumulou quatro pódios, contra zero do veterano brasileiro. Em compensação, Massa faturou a única pole position que não ficou com a Mercedes neste ano. No campeonato, ele apenas o nono colocado, com 40 pontos, 70 atrás do finlandês.

"Nessa temporada estamos conseguindo mostrar nosso verdadeiro potencial e estou pilotando um carro muito forte e que tem melhorado ao longo da temporada, o que é encorajador para o futuro", declarou Massa, ao ser confirmado na equipe, após viver temporadas frustrantes na Ferrari, sob a sombra do espanhol Fernando Alonso.

Bottas, por sua vez, agradeceu a confiança depositada pela direção da equipe. "Eles colocaram muita fé em mim e eu sou muito grato por continuar aqui. O time tem feito grande progresso nesta temporada e estou confiante de que estamos no caminho certo", comentou o finlandês.

A Williams indicou que poderá fazer mudanças entre os reservas da equipe, que conta atualmente com o brasileiro Felipe Nasr. A confirmação dos nomes deve acontecer em breve. Além de Nasr, que disputa a GP2, o time britânico tem como piloto de teste Susie Wolff.

Depois da intensa polêmica no GP da Bélgica, Lewis Hamilton deu o troco em Nico Rosberg neste domingo e venceu o GP da Itália de Fórmula 1. O inglês contou com um erro do alemão, então líder da prova, para alcançar o primeiro lugar no Circuito de Monza e reequilibrar o Mundial de Pilotos. O brasileiro Felipe Massa voltou ao pódio ao terminar em terceiro lugar.

O piloto da Williams não subia ao pódio desde o GP da Espanha do ano passado, ainda com a Ferrari. Este é o seu 37º pódio na carreira, o primeiro da temporada. Neste ano, ele vinha sendo superado com frequência pelo companheiro Valtteri Bottas, que já acumulou quatro pódios na temporada e apresenta boa vantagem na classificação geral.

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Hamilton, por sua vez, assegurou sua 6ª vitória do ano e a 28ª na Fórmula 1. O triunfo deste domingo teve sabor especial por ter sido obtido justamente por causa de um erro de Rosberg, seu companheiro e rival dentro da Mercedes. Na etapa passada, o alemão tirara o inglês da disputa pela vitória em um toque logo no início da corrida. A manobra gerou polêmica e até uma advertência da equipe a Rosberg.

Além do troco, Hamilton consegue reduzir a vantagem do companheiro no Mundial. A vantagem de 29 pontos caiu para 22 - 238 contra 216 pontos. Pole position, o inglês largou mal neste domingo e chegou a figurar em quarto lugar, mas reagiu rapidamente. E contou com a sorte para superar Rosberg, que passou direto em uma curva, perdeu tempo e acabou cedendo o primeiro lugar ao companheiro de equipe.

A ultrapassagem "limpa", sem qualquer atrito, gerou alívio na Mercedes, preocupada com mais um possível confronto direto entre os dois pilotos na pista. Depois da polêmica da Bélgica, o chefe de equipe, Toto Wolff, criticou publicamente a manobra de Rosberg e avisou que não toleraria outro incidente como aquele.

A CORRIDA - Se na etapa passada Hamilton passara Rosberg logo na largada, nesta o alemão deu o troco e deixou o pole position para trás logo na saída. Hesitante, o inglês caiu para o quarto lugar. No duelo interno da Williams, Massa foi quem se saiu melhor. Chegou a figurar em segundo antes de ser passado por Kevin Magnussen na primeira curva. Bottas teve péssima largada, ao cair de terceiro para o 11º lugar.

Com Rosberg na ponta, os demais pilotos iniciaram a disputa para se aproximar do líder. Na 5ª volta, Massa ultrapassou Magnussen, superado também por Hamilton. Em grande ritmo, o brasileiro cravava a melhor volta da corrida antes da 10ª volta e conseguiu se aproximar do líder quando Rosberg cometeu erro, deixou a pista, mas manteve a ponta.

Apesar do bom rendimento, Massa não resistiu às investidas de Hamilton e foi ultrapassado na 10ª volta. Em terceiro, tinha vantagem de 10 segundos sobre o quarto, Magnussen. No pelotão intermediário, seu companheiro Bottas fazia corrida de recuperação e chegou a ficar em quarto, atrás de Massa antes da primeira rodada de paradas nos boxes, a partir da 19ª volta.

O brasileiro trocou os pneus na 24ª volta e voltou à pista em quinto lugar. Logo já figurava em 3º. Rosberg e Hamilton também pararam, sem trocas de posições. Bottas, por sua vez, retornou na 9ª colocação. Mas não demorou para se aproximar novamente de Massa, deixando para trás Sebastian Vettel.

Massa, contudo, não chegou a ter seu lugar no pódio ameaçado. Sem oscilar, ele mantinha a boa vantagem, que chegava a 17 segundos. Bottas, de olho na posição do brasileiro, passou a se preocupar com a reação de Daniel Ricciardo, em mais uma grande prova. Ele protagonizou grande duelo com o companheiro Vettel, após uma série de ultrapassagens e alcançou o quinto posto.

Na briga pela ponta, Hamilton contou com a sorte para desbancar Rosberg da primeira posição na 29ª volta. O alemão repetiu erro cometido no início da prova e passou reto na mesma curva que quase já o havia tirado da liderança. O inglês agradeceu e não perdeu a oportunidade de alcançar o primeiro lugar, trazendo alívio para a Mercedes, que foi poupada de novo duelo entre os dois pilotos.

Enquanto a torcida vibrava com a alternância da ponta, Fernando Alonso se despedia da prova, na mesma volta. Com um problema no ERS (sistema de recuperação de energia), o piloto da Ferrari precisou abandonar a pista, decepcionando as fanáticos torcedores italianos em Monza.

No pelotão dianteiro, Hamilton sustentou a vantagem, que chegou a alcançar mais de quatro segundos, e não deixou Rosberg se aproximar. Massa, em posição tranquila, conduziu sua Williams com bom rendimento até a bandeirada final.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista daqui a duas semanas para a disputa da corrida noturna em Cingapura. A etapa será sediada no Circuito Marina Bay Street no dia 21.

Confira a classificação final do GP da Itália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h19min10s236

2º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 3s1

3º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 25s

4º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 40s7

5º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 50s3

6º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 59s9

7º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 62s5

8º - Jenson Button (ING/McLaren), a 63s

9º - Kimi Räikkönen (FIN/Ferrari), a 63s5

10º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 66s1

11º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 71s1

12º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 72s6

13º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 73s

14º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus), a 1 volta

15º - Adrian Sutil (ALE/Sauber), a 1 volta

16º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta

17º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia), a 1 volta

19º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 2 voltas

20º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Max Chilton (ING/Marussia)

Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

Considerado uma das revelações da atual temporada, o finlandês Valtteri Bottas tem potencial para ser campeão da Fórmula 1 no futuro, afirmou Felipe Massa nesta quarta-feira. Para o brasileiro, seu companheiro na Williams tem as características certas para brigar pelo título na principal categoria de automobilismo do mundo.

"Ele é um grande piloto. E tem mostrado desde o início da temporada que, além de rápido e competitivo, é esperto, inteligente e trabalha duro", enumerou Massa, ao ser questionado sobre as possibilidades de Bottas ser campeão no futuro. "Ele poderia, com certeza. Mas ainda é um pouco jovem", ponderou.

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Na avaliação do brasileiro, Bottas deve ser considerado uma das revelações da temporada, ao lado do australiano Daniel Ricciardo, o único a desbancar os pilotos da Mercedes neste ano. "Ele está fazendo tudo certo. As pessoas precisam encará-lo com o um grande piloto na disputa, assim como Ricciardo."

Aos 25 anos, Bottas tem surpreendido os rivais e o companheiro de equipe por mostrar resultados consistentes nesta sua segunda temporada na Fórmula 1. Encarado com um aprendiz no início do ano, à sombra do experiente Massa, o finlandês vem mostrando maior regularidade, superando o brasileiro em todas as disputas.

No duelo direto dentro da Williams, Bottas foi mais rápido que Massa em oito dos 12 treinos classificatórios da temporada até agora. Obteve os quatro pódios registrados pela equipe no ano e ainda tem 70 pontos de vantagem sobre o companheiro na classificação. Ocupa o quinto lugar geral, quatro posições à frente de Massa.

Físicos anunciaram neste domingo (22) ter aprendido mais sobre o bóson de Higgs, partícula subatômica que torna a existência de massa possível e por esta razão é apelidada de 'partícula de Deus', cuja descoberta revolucionária foi anunciada quase dois anos atrás. Experimentos feitos no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) - o acelerador de partículas situado na fronteira franco-suíça, onde a descoberta foi feita - responderam a antigas questões sobre como o Higgs se comporta, afirmaram.

A teoria sobre a existência do bóson de Higgs foi levantada nos anos 1960. Ele seria a partícula subatômica que dá massa a outras partículas. Sem ele, não haveria massa.

Décadas de trabalho se seguiram para explorar a ideia até que, em 4 de julho de 2012, duas equipes concorrentes no LHC anunciaram ter descoberto de forma independente uma partícula consistente com o bóson de Higgs. Mas, outras pesquisas foram necessárias para dar corpo a esta descoberta e ver como ela se encaixava no Modelo Padrão, o quadro conceitual utilizado para explicar a matéria visível no universo.

Em estudo publicado na revista Nature Physics, uma das equipes do LHC anunciou que o bóson se comporta conforme o previsto e que não é como um "impostor que se parece com ele". A análise da montanha de dados de colisões no LHC mostra que o bóson se decompõe em um grupo de subpartículas denominado férmions, em linha com a teoria do Modelo Padrão, destacou o estudo.

"É um avanço enorme", disse Markus Klute, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que chefiou a pesquisa no Solenoide de Múon Compacto (CMS), um dos detectores de partículas construídos no LHC. "Agora nós sabemos que partículas como os elétrons obtêm sua massa graças ao campo de Higgs, o que é muito empolgante", completou. Descobrir o bóson de Higgs só foi possível com a construção do LHC, o maior laboratório do mundo, construído em um túnel de 27 quilômetros em forma de anel.

Um exército de físicos de todo o mundo analisou cuidadosamente os vestígios deixados por bilhões de colisões de prótons, em busca de uma assinatura indicativa de uma partícula fugaz.

A descoberta inicial situou a massa do bóson de Higgs entre 125 e 126 Gigaelétron-volts, uma unidade de medida padrão em nível subatômico.

Análises de dados posteriores destes experimentos também revelaram que o bóson não tem "spin" e decai rapidamente em pares de fótons (partículas de luz), os chamados bósons W ou Z.

"Agora, estabelecemos as principais características desta nova partícula", afirmou Klute em um comunicado publicado pelo MIT.

"Todas estas coisas são consistentes com o Modelo Padrão", acrescentou.

Experimentos no LHC estão suspensos momentaneamente, enquanto o colisor passa por uma modernização, mas os cientistas ainda vasculham montanhas de dados gerados de colisões antes do desligamento.

As operações devem ser retomadas em 2015, com um programa de três anos no qual os cientistas usarão colisões mais potentes para explorar fenômenos teóricos, como a "super-simetria", que pode vir a explicar a matéria escura, substância que compõe a maior parte do universo.

O bóson recebeu o nome de Peter Higgs, físico britânico coganhador do Nobel no ano passado, juntamente com o belga François Englert.

Outros físicos que deram grandes contribuições à teoria foram Robert Brout, também belga, falecido em 2011, e a equipe americana-britânica integrada por Dick Hagen, Gerald Guralnik e Tom Kibble.

O jejum nos treinos classificatórios acabou. Felipe Massa enfim voltará a largar na pole position. A última vez que isso havia acontecido foi no GP do Brasil de 2008. Cinco anos depois, o brasileiro voltará a partir em primeiro, desta vez no GP da Áustria, casa da Red Bull. Para completar ainda mais a alegria na Williams, Valtteri Bottas garantiu a segunda colocação, fazendo o que todos esperavam desde os treinos de pré-temporada.

O piloto brasileiro Felipe Massa não ficou satisfeito com a sétima colocação que obteve na terceira etapa da temporada da Fórmula 1, neste domingo, no Bahrein. Na largada, ele pulou da sétima para a terceira posição, mas não conseguiu segurar os rivais. E disse acreditar que a entrada do safety car durante a prova prejudicou a sua estratégia.

"O safety car não foi bom negócio para nossa corrida, para nossa estratégia. Atrapalhou", admitiu Massa, em entrevista à TV Globo ao final da prova. O carro de segurança entrou em cena a 16 voltas do fim, por conta de uma batida entre o venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, e o mexicano Esteban Gutiérrez, da Sauber, o que agrupou todos os carros.

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Massa também se envolveu numa acirrada disputa contra o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Ele tentou ultrapassar o rival, que fechou o lado da pista e impediu um avanço, o que desagradou o brasileiro. "O Vettel jogou o carro um pouco demais em cima de mim. Vamos ter que olhar, achei um pouco agressivo demais", avaliou o piloto da Williams.

Ao longo da prova, Massa precisou fazer três paradas nos boxes, contra duas dos principais concorrentes, o que dificultou a luta pelas primeiras posições. No fim, lamentou o resultado. "Uma pena, porque a corrida poderia ter sido melhor. O ritmo era bom, largada impecável. Essa briga poderia ter durado mais, até o final. Foi uma pena", declarou.

Com o resultado, Massa soma 12 pontos e ocupa a 11ª colocação no campeonato. A liderança da temporada é do alemão Nico Rosberg, que tem 61 pontos após terminar a corrida deste domingo em segundo lugar. Enquanto isso, seu companheiro na Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, chegou aos 50 pontos com a vitória no GP do Bahrein e é o vice-líder.

A Williams tentou minimizar o primeiro atrito entre Felipe Massa e Valtteri Bottas, neste domingo (30), depois de o brasileiro ignorar ordem da equipe para deixar o companheiro ultrapassá-lo durante o GP da Malásia de Fórmula 1. Engenheiro-chefe do time, Rod Nelson negou que haja ordens desse tipo dentro da Williams: "Era apenas uma decisão estratégica", justificou.

"Não foi uma ordem de equipe, era uma decisão estratégica baseada na performance relativa de ambos os carros. Não é grande coisa. Toda equipe toma essas decisões", afirmou Nelson, ao negar qualquer favorecimento dentro do time. "Aqui não funciona como em outras equipes em que há um piloto número um e o número dois. Nós temos dois pilotos número 1. Aquilo foi uma situação de corrida".

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Nelson admitiu que Massa ignorou o pedido da Williams, mas evitou polemizar. E não indicou punições ao brasileiro. "Ele não fez aquilo que queríamos. Felipe estava com motor em alta temperatura e estávamos preocupados. Valtteri tinha pneus mais novos e poderia passar Jenson [Button]", disse.

Ele revelou que a Williams tinha o plano de pedir a Bottas que devolvesse a posição para Massa caso o finlandês não conseguisse ultrapassar Button. O plano, contudo, não foi efetivado porque o brasileiro não deixou Bottas passá-lo. "Caso ele não conseguisse, em duas ou três voltas, nós trocaríamos [a posição de] nossos pilotos novamente e todos ficariam felizes", afirmou.

Bottas também mostrou insatisfação com a atitude de Massa, que havia recebido aviso para deixar o companheiro passar quando faltavam apenas quatro voltas para o fim da corrida - Massa era o sétimo e não conseguia passar Button, enquanto Bottas era o oitavo e tinha pneus mais novos. "Já havíamos conversado antes sobre situações como essa, mas precisamos entrar em mais detalhes sobre isso", declarou.

O finlandês alegou que Massa acabou sendo beneficiado pela Williams porque no início da prova acatou ordens para não passar o brasileiro. "Vamos ter que conversar sobre isso para que em situações semelhantes no futuro tudo fique claro, para que saibamos quais serão as regras", disse Bottas.

De acordo com Rod Nelson, a conversa entre direção e pilotos será realizada ainda neste domingo. "Vamos conversar com eles nesta noite para discutir sobre o que aconteceu hoje", declarou o engenheiro-chefe da Williams.

Felipe Massa reviveu neste domingo (30) um dos piores momentos de sua carreira na Fórmula 1. Faltando quatro voltas para o fim do GP da Malásia, ele ouviu pelo rádio ordem da Williams para que deixasse ser ultrapassado pelo companheiro Valtteri Bottas, com pneus mais novos.

A ordem lembrou o famoso episódio ocorrido no GP da Alemanha de 2010, quando engenheiro da Ferrari avisara ao brasileiro que deveria ceder seu lugar ao então companheiro Fernando Alonso. Na ocasião, Massa aceitou a ordem e liberou a passagem para o espanhol.

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O desfecho do caso deste domingo foi diferente. Massa resistiu e não liberou o sétimo lugar para Bottas, que pretendia brigar com o inglês Jenson Button pelo sexto posto. Ao fim da prova, o brasileiro não mostrou arrependimento pela postura e exibiu confiança na decisão tomada nas voltas finais da corrida.

"Acho que fiz o correto. Eu fiz o melhor que pude para mim e para a equipe e eles precisam fazer o mesmo. Lutei até o fim e meu objetivo era marcar o máximo de pontos para mim e para a equipe. Ainda estamos na segunda corrida", declarou Massa. "Os pneus dele estavam um pouco melhores, mas não o suficiente para me passar e passar o Jenson".

Ao ser questionado sobre uma eventual reprimenda da equipe em razão da ordem ignorada, Massa pediu respeito ao seu trabalho realizado na Williams. "Eu não acho que as coisas serão diferentes ou estranhas quando eu chegar na garagem. Eu faço o melhor que posso pela equipe, e eles têm que fazer isso por mim também", disse o piloto. Nós temos dois campeonatos [Mundial de Pilotos e Mundial de Construtores]. Eu respeito o meu trabalho e nós precisamos respeitar um ao outro".

Massa e Bottas fizeram o primeiro duelo dentro da Williams na corrida deste domingo. Após boas largadas, eles ficaram próximos na 8ª e 9ª colocações e o finlandês ameaçou atacar o brasileiro, que reclamou com a equipe pelo rádio. Bottas respondeu que estava mais rápido e a Williams liberou a disputa.

No fim da prova, Massa minimizou o duelo. "Foi uma luta do começo até o final. Lutei com meu companheiro e conseguimos pontos para a equipe e é isso que interessa", disse à TV Globo. Para o brasileiro, no entanto, seu maior obstáculo na prova não foi o finlandês.

"Foi muito difícil ultrapassar as McLaren, eles têm uma velocidade alta na reta. A gente era mais rápido nos setores, nas curvas, mas na reta era difícil de ultrapassar, acho que o principal problema da corrida foi não ter passado rápido as McLaren, eu teria feito uma corrida livre", afirmou.

A Mercedes voltou a mostrar força na abertura da temporada da Fórmula 1 ao conquistar a pole position para o GP da Austrália, com o britânico Lewis Hamilton, no treino classificatório deste sábado. Seu companheiro Nico Rosberg, da Alemanha, largará perto, do terceiro posto no grid. O brasileiro Felipe Massa, uma das apostas da F1 neste início de campeonato, vai sair apenas do 9º lugar.

Mais rápido da sexta-feira, Hamilton cravou a primeira pole do ano com o tempo de 1min44s231. O piloto, contudo, quase foi surpreendido pelo local Daniel Ricciardo, grande surpresa deste sábado. O australiano, que está estreando na Red Bull, era dono da melhor marca do Q3 - 1min44s548 - até os últimos segundos da sessão, quando Hamilton mostrou grande ritmo e obteve o primeiro lugar no grid.

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Enquanto Ricciardo surpreendia, seu companheiro Sebastian Vettel decepcionava os fãs. O tetracampeão não avançou ao Q3, o que não acontecia desde o GP da Bélgica de 2012, e obteve apenas o 13º melhor tempo da classificação. O alemão acabará largando do 12º posto, beneficiado pela punição aplicada a Valtteri Bottas. O finlandês trocou a caixa de câmbio e perdeu cinco posições, pulando do 10º para o 15º lugar.

O bicampeão Fernando Alonso também não conseguiu repetir neste sábado, na molhada pista de Melbourne, o rendimento dos treinos livres. Assim, foi o quinto mais rápido, atrás do dinamarquês Kevin Magnussen, um dos estreantes do ano, que voltou a colocar a McLaren em evidência. Kimi Raikkonen, novo parceiro de Alonso na Ferrari, largará somente da 11ª posição.

O mau tempo neste sábado atrapalhou o rendimento de diversas equipes durante as três sessões da classificação. Raikkonen foi um dos que mais sofreu, ao deixar a pista e acertar o muro de proteção, sem maior perigo. Bottas, companheiro de Massa, também derrapou.

No Q3, a chuva foi mais intensa, o que obrigou os pilotos a reduzirem o ritmo, apesar da briga pela pole. Massa teve dificuldades para segurar a sua Williams na pista e não conseguiu ir além do nono melhor tempo da sessão, embora tenha sido um dos grandes destaques dos testes de pré-temporada. Antes dos treinos livres, a equipe chegou a cogitar a possibilidade de pódio já nesta etapa de abertura do Mundial de Fórmula 1.

Outra decepção do treino foi a Lotus. A equipe que menos completou voltas na pré-temporada repetiu o desempenho ruim das sessões livres neste sábado e ficou no pelotão traseiro do grid. O venezuelano Pastor Maldonado não chegou a registrar tempo e vai amargar no domingo a última colocação na largada.

O francês Romain Grosjean chegou a ir para a pista no Q1, mas fez o pior tempo da sessão. Obteve o 21º e penúltimo lugar. No entanto, largará em 20º por causa da punição aplicada ao mexicano Esteban Gutierrez, também por ter trocado a caixa de câmbio. O piloto da Sauber vai largar do 21º posto.

A primeira corrida da temporada 2014 será disputada na madrugada deste domingo. A largada está marcada para as 3 horas (de Brasília), com previsão de chuva para a pista de Melbourne.

 

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)

3º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

4º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren)

5º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

6º - Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)

7º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

8º - Danill Kvyat (RUS/Toro Rosso)

9º - Felipe Massa (BRA/Williams)

10º - Jenson Button (ING/McLaren)

11º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

12º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)

13º - Adrian Sutil (ALE/Sauber)

14º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

15º - Valtteri Bottas (FIN/Williams)

16º - Sergio Perez (MEX/Force India)

17º - Max Chilton (ING/Marussia)

18º - Jules Bianchi (FRA/Marussia)

19º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

20º - Romain Grosjean (FRA/Lotus)

21º - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)

22º - Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Felipe Massa minimizou o 12º tempo registrado nos treinos livres desta sexta-feira, em preparação para o GP da Austrália, e tratou de elogiar a confiabilidade do carro da Williams após dar atenção aos longos trajetos durante as sessões que precedem a primeira corrida da Fórmula 1 na temporada 2014.

Massa foi o quarto mais rápido do primeiro treino livre, mas caiu para 12º na segunda sessão. A queda se deveu ao planejamento da Williams, que preferiu dar maior atenção às simulações de corrida em detrimento das voltas mais rápidas. A intenção era avaliar o comportamento do carro em trechos mais longos, sem interrupção.

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"Foi bom completar um considerável número de voltas na pista hoje e ter a chance de entender como o carro funciona especificamente neste circuito. O carro não mostrou nenhum problema, o que é muito positivo, já que a confiabilidade será importante neste fim de semana", avaliou o brasileiro.

O piloto, contudo, admitiu que ainda há espaço para fazer ajustes no carro, visando o treino classificatório da próxima madrugada. "Há muito trabalho a fazer para aprimorar os ajustes do carro. Mas no geral foi um dia positivo e vamos para o fim de semana feliz com o jeito que as coisas estão se encaminhando", afirmou.

A Williams também se mostrou satisfeita com o desempenho dos seus carros - o finlandês Valtteri Bottas foi o oitavo mais rápido do dia. "Tivemos um dia bem promissor. Conseguimos completar o que programamos. E nos sentimos encorajados pela performance do carro tanto nos trechos mais curtos quanto nos mais longos. Então, foi um dia construtivo para nós", disse o chefe dos engenheiros, Rod Nelson.

Ao fim dos treinos, a equipe britânica explicou que Massa permaneceu maior tempo nos boxes na primeira sessão porque seu carro teve um problema com o radio. "Foi um pequeno problema que o impediu de ir para a pista mais cedo. Mas não tinha relação direta com o carro", disse Claire Williams, uma das dirigentes da equipe.

De equipe nova, Felipe Massa está confiante para o começo da temporada da Fórmula 1, no próximo domingo, em Melbourne. Depois da boa performance da Williams nos testes coletivos da pré-temporada, quando o carro mostrou confiabilidade e velocidade, o piloto brasileiro acredita que pode estrear com vitória no GP da Austrália.

"Continuo acreditando que a equipe mais forte no momento é a Mercedes, mas eu acho que existe uma chance sim, existe uma possibilidade de vencer", disse Massa, em entrevista neste domingo à TV Globo. Para ele, além da Mercedes e da própria Williams, outras três equipes têm chances de conquistar o pódio na corrida de abertura do campeonato: Force India, McLaren e "talvez até" a Ferrari, disse o piloto, que revelou ter carinho pela escuderia italiana, onde correu por oito temporadas.

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Depois de tanto tempo correndo pela Ferrari, o brasileiro contou que ainda está se acostumando às mudanças e que, às vezes, se confunde na entrada dos boxes. Mesmo se referindo à antiga equipe com carinho, ele revelou que a mudança lhe fez bem. "Eu estou muito bem, feliz, livre, me sentindo muito aliviado. Parece que eu tirei um peso de dentro de mim", admitiu.

Agora como piloto principal, ao contrário do que acontecia na Ferrari, Massa fez uma boa pré-temporada na Williams, que está evoluindo em relação ao campeonato de 2013, quando amargou o antepenúltimo lugar no Mundial de Construtores. Na última semana de testes, no Bahrein, o brasileiro fez a volta mais rápida, superando a marca do alemão Nico Rosberg, da Mercedes, registrada na mesma pista na semana anterior. "Isso mostra que o carro é competitivo e está num ótimo momento, comparando com as outras equipes. Se é o carro mais rápido ou não, eu acho que ainda é difícil de dizer, mas talvez seja o carro mais confiável", avaliou.

Além do próprio desempenho, o piloto brasileiro conta ainda com contratempos que outras equipes estão enfrentando. Atual tetracampeã, a Red Bull teve resultados ruins nos testes. "Não só a Red Bull, mas todas as equipes que usam motor Renault estão sofrendo e apanhando em um momento com poucos dias de testes. Então, isso pode, sem dúvida, fazer um efeito nas primeiras corridas", avisou Massa.

Mesmo assim, Massa lembrou que estes contratempos são momentâneos e que os adversários vão se recuperar com o tempo. "Acredito que eles vão chegar lá, lógico. E a gente não pode nunca tirar a Red Bull das equipes principais, até porque carro de corrida eles sabem fazer", explicou.

Felipe Massa tem conseguido alguns dos melhores resultados nos testes coletivos da pré-temporada da Fórmula 1, como aconteceu neste sábado (1°), quando fez a volta mais rápida entre os nove pilotos que foram para a pista no treino no Bahrein. Diante dessa performance, o brasileiro revelou que está "muito feliz" como o carro da equipe Williams.

"Tivemos um dia muito bom, com quase 100 voltas completadas (foram 99, com o tempo de 1min33s258 na melhor delas). Estou realmente muito feliz com o carro, acredito que conseguimos alcançar um bom equilíbrio", avaliou Massa, após o treino deste sábado, no penúltimo dia do terceiro e último teste coletivo da pré-temporada da Fórmula 1.

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Recém-chegado à Williams, o piloto brasileiro entende que a equipe pode fazer um bom papel na abertura da temporada, no dia 16 de março, na Austrália. "Nunca dá para ter certeza de que você está 100% preparado para a primeira corrida, mas sinto que o que fizemos durante os testes foi importante para assegurar que temos um carro não somente para terminar a prova, mas para ter também uma boa performance", avisou Massa.

Felipe Massa já escolheu qual número quer utilizar em sua Williams a partir de 2014. Será o 19, que o acompanha desde os tempos de kart. O brasileiro já fez a solicitação à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), mas ainda aguarda uma resposta oficial.

A definição de um número fixo para cada piloto será uma das novidades da Fórmula 1 a partir do próximo ano. Eles poderão escolher uma numeração entre 2 e 99, já que o 1 ficará com o atual campeão, no caso, o alemão Sebastian Vettel.

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Caso dois pilotos escolham o mesmo número, a definição terá a posição no campeonato anterior como critério de desempate. Por ter finalizado o Mundial deste ano no 8º lugar, Massa tem poucas chances de perder o seu número favorito, que foi exibido nesta sexta-feira em uma foto do seu capacete, postado nas redes sociais.

Ainda não há um prazo definido para a FIA confirmar os números solicitados pelos pilotos. Enquanto aguarda, Massa aproveita as festividades de fim de ano da Ferrari, em Maranello, neste fim de semana - em tese, o contrato do brasileiro com a equipe italiana só termina no fim do mês.

Depois de se despedir do time italiano que defendeu na pista por oito temporadas, o piloto retorna ao Brasil na terça-feira. Massa ainda não definiu sua programação de fim de ano, mas só deve iniciar os trabalhos com a Williams, sua nova equipe, no início de janeiro.

A despedida de Felipe Massa na Ferrari neste domingo (24) foi marcada por sentimentos opostos no Autódromo de Interlagos. O piloto brasileiro mostrou irritação com a punição recebida durante o GP do Brasil, que, segundo ele, impediu um pódio diante da sua torcida, mas, ao mesmo tempo, ficou feliz com as demonstrações de amizade dos funcionários da equipe italiana.

"Estou com raiva com a punição que me deram", desabafou o brasileiro, logo ao deixar o carro. Como punição, Massa foi obrigado a fazer uma passagem pelos boxes porque passou sobre a linha que delimita a entrada dos boxes durante a corrida. "Nunca tinha visto. Inventaram essa regra agora. Não ganhei nada [ao passar sobre a linha], não ultrapassei nenhum carro."

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Sem esconder a irritação, Massa criticou os comissários da prova. "Algumas vezes os comissários acham que são os reis. E eles não sabem o que fazer", atacou o brasileiro, que terminou o GP do Brasil de Fórmula apenas em sétimo lugar. "Com certeza eu passei algumas vezes sobre a linha, mas eu não fui o único. Eles teriam que punir todos que passaram por lá."

Para Massa, essa punição foi decisiva para que ele não conseguisse terminar a corrida no pódio - ele estava em quarto lugar quando cumpriu a pena, caindo para oitavo. "Minha corrida seria completamente diferente. Eu terminaria em quarto. E com certeza Fernando (Alonso, seu companheiro na Ferrari, que foi terceiro) me deixaria passar no fim", declarou.

Ele revelou que Alonso afirmara momentos, antes da corrida, que o deixaria passar caso ficasse logo à frente do brasileiro no GP do Brasil, como uma forma de homenagear o companheiro que está deixando a Ferrari agora - vai para a Williams na próxima temporada. "Não foi um acordo. Ele simplesmente veio até mim e me prometeu isso", contou Massa.

O brasileiro, contudo, tentou minimizar a irritação com os comissários do GP do Brasil e tratou de valorizar a despedida caloroso proporcionada pela Ferrari. Massa foi aplaudido pelos colegas da escuderia ao deixar os boxes, rumo à pista antes da prova, e também foi homenageado com uma camiseta especial, com os dizeres "Obrigado, Felipe".

Quase todos os funcionários da equipe vestiam essa camiseta especial quando o brasileiro se apresentou para a entrevista coletiva após a corrida. "Acho que ficou bem claro como é meu relacionamento com a Ferrari, como tenho muitos amigos aqui dentro. Foi um dia emotivo não apenas para mim. Isso é o que vou sentir mais falta", declarou o piloto.

Ao cruzar a linha de chegada em Interlagos, neste domingo, Massa encerrou uma parceria de oito anos com a Ferrari. Neste período, brilhou ao obter o vice-campeonato de 2008. Mas também viveu momentos ruins, como o acidente sofrido no treino do GP da Hungria de 2009 e como o baixo desempenho dos últimos três anos. Ao todo, conquistou 11 vitórias e 15 pole positions.

O piloto brasileiro Felipe Massa não teve o desempenho que esperava no treino que definiu o grid de largada, neste sábado (23), em Interlagos, mas acredita que poderá surpreender em sua última corrida com o uniforme da equipe Ferrari, neste domingo, no GP do Brasil de Fórmula 1.

Com a experiência de quem já venceu duas vezes no Autódromo de Interlagos, o brasileiro aposta na chuva para ter chances de terminar a prova entre os três primeiros colocados, assim como aconteceu em 2012. Neste domingo, Massa largará do nono lugar, seis posições atrás do companheiro de Ferrari, o espanhol Fernando Alonso.

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"No ano passado larguei em quinto e já era o segundo na primeira curva. Tive uma estratégia não muito boa, quase levei uma volta, mas terminei no pódio. Tudo é possível aqui", recordou Massa, que chegou a figurar em segundo lugar no fim da prova de 2012, mas cedeu a posição ao companheiro Alonso, então na briga pelo título.

Para sonhar com o pódio, Massa espera buscar o melhor acerto para sua Ferrari, depois de sofrer na pista molhada durante o treino classificatório neste sábado. "A água na pista foi o mais difícil. Perdi aderência e não pude acertar uma boa volta, não consegui encontrar uma boa direção", admitiu o brasileiro, que terminou a seleção com mais de meio segundo atrás de Alonso, terceiro no grid.

A diferença de rendimento não preocupa Massa. Ele só se importa em encerrar sua passagem pela Ferrari com uma boa apresentação. "Tudo o que quero é fazer uma boa corrida", disse o brasileiro, que vai para a Williams na próxima temporada. "Correr pela Ferrari foi algo fantástico, por isso será uma corrida muito especial para mim. Com certeza será um dia mais emotivo neste domingo."

Após oito anos defendendo a cores da Ferrari nas pistas da Fórmula 1, Felipe Massa não esconde a gratidão pela equipe italiana. O piloto brasileiro costuma exaltar os momentos vividos na escuderia, as amizades construídas na sede em Maranello e os bons resultados que alcançou nesse período. E também admite que espera ver a Ferrari sentindo sua falta no futuro.

"Espero que sim", disse o brasileiro, um pouco constrangido, ao ser questionado se acredita que a Ferrari vai sentir a sua falta no futuro. Massa, contudo, não se estendeu no assunto e evitou fazer projeções sobre a nova dupla da equipe: o finlandês Kimi Raikkonen foi contratado para ser o novo companheiro do espanhol Fernando Alonso a partir da próxima temporada.

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Massa prefere manter o tom diplomático ao falar sobre a equipe que defenderá pela última vez no GP do Brasil, neste domingo, em Interlagos. "Não tenho nada a reclamar. Tivemos um bom tempo juntos e espero que eu tenha um futuro fantástico em uma equipe diferente. E desejo o mesmo à Ferrari. Tive zero frustração em minha vida e acho que esse é o caminho", afirmou.

Mesmo ficando em segundo plano nas últimas temporadas, quando todas as atenções internas estavam voltadas para Alonso, Massa guarda boas lembranças da sua trajetória na escuderia italiana. "Sei que correr pela Ferrari é um sonho para todos os pilotos. Torcia pela equipe desde a infância", revelou o brasileiro, que também teve o alemão Michael Schumacher e Raikkonen como companheiros.

Agora, o brasileiro de 32 anos espera retomar seus melhores momentos na categoria vestindo o azul do uniforme da Williams a partir do próximo ano. "Estou muito feliz e ansioso pelo meu futuro na Williams. Acho que ainda tenho muito a fazer na Fórmula 1", declarou Massa.

Felipe Massa afirmou nesta quarta-feira (20) que deverá ajudar a Williams a buscar patrocinadores para a temporada 2014, apesar de ter sido contratado sem apresentar vínculos com empresas, ao contrário do que tem acontecido nas negociações entre pilotos e equipes na Fórmula 1 nos últimos anos.

"Eles estão atrás de patrocinadores. Conheço muita gente, não apenas no Brasil. Se eu puder ajudá-los... Não fez parte da nossa conversa, mas quanto maior o investimento melhor é para o time", afirmou o piloto brasileiro, ciente de que a equipe perderá boa parte de seu orçamento com a saída do venezuelano Pastor Maldonado ao fim do ano.

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Maldonado havia levado à equipe o patrocínio da PDVSA, petroleira estatal da Venezuela. A Williams ainda não divulgou como fará para substituir os altos valores pagos pela empresa. Por causa das diversas mudanças técnicas nos carros, a temporada 2014 vai exigir maiores investimentos das equipes da F1.

Fora das discussões sobre o orçamento da Williams, Massa reiterou o orgulho por ter sido escolhido para liderar a equipe a partir do próximo ano. "Eles me procuraram e disseram que me queriam de qualquer maneira. É muito bom sentir-se desejado pela equipe", declarou o brasileiro.

Satisfeito com sua condição de piloto "não pagante" (por não ter apresentado patrocínio para fechar o contrato), Massa surpreendeu ao comparar aqueles pilotos à prostitutas. "É uma palavra que eu não sei se eu devo dizer, porque é muito forte, mas é 'prostituta' mesmo. Não precisei ser prostituta e esse é o que mais orgulha para mim. Não implorei para correr. Eu queria continuar, mas não precisei. Não vou pagar para correr", destacou.

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