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Menino foi alvejado quando se escondia debaixo de uma cama, ao lado da mãe. (Cortesia/CPT)

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Na noite da última quinta-feira (10), uma criança de apenas nove anos foi assassinada no Engenho Roncadorzinho, no município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. O menino era filho de Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças da comunidade, composta por agricultores familiares que vivem em situação de conflito fundiário com empresas que exploram a área. Geovane também foi atingido de raspão.

De acordo com relatos da comunidade, por volta das 21h40, sete homens encapuzados invadiram a casa da família derrubando a porta da cozinha. Primeiro, eles atingiram o ombro esquerdo de Geovane, que começou a gritar pelo socorro dos vizinhos. Em seguida, os encapuzados localizaram o pequeno Jonatas de Oliveira dos Santos escondido embaixo da cama dos pais, ao lado de sua mãe, atirando na criança.

Para os moradores o Engenho Roncadorzinho, a brutal morte do pequeno Jonatas era uma tragédia anunciada. No ano passado, a casa da família já havia sido alvo de diversas tentativas de roubo, sempre durante a madrugada.

O Engenho foi propriedade da Usina Central Barreiros, atualmente uma Massa Falida sob administração do Poder Judiciário, que o arrendou. A comunidade existe há 40 anos, desde que faliram as usinas nas quais os agricultores trabalhavam ou eram credores.

No local, vivem 400 trabalhadores rurais posseiros, dentre os quais estão cerca de 150 crianças. Nos últimos anos, a escalada da violência contra a comunidade envolve ameaças e violências que, segundo os agricultores, são promovidas por empresas que exploram economicamente a área. De acordo com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), que acompanha a comunidade, há denúncias de intimidações, destruição de lavouras e contaminação de cacimbas e fontes de água com aplicação intencional de agrotóxicos.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também oferece apoio aos trabalhadores e vem expondo os abusos contra a comunidade de Roncadorzinho. Segundo a instituição, o Estado de Pernambuco não vem tomando qualquer medida efetiva no sentido de solucionar o conflito existente no local.

 Na tarde desta quarta (23), o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão. A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). O atual Secretário da Amazônia e Serviços Ambientais da pasta, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado para assumir a pasta.

Salles é alvo de duas investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar disso, segundo o jornal O Globo, ele alegou que deixaria o cargo por motivos familiares.

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Ao saber da demissão do ministro, o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, que enviou notícia-crime ao STF contra Ricardo Salles, foi até o Twitter alfinetar o desafeto. "E eu continuo Delegado de Polícia Federal", escreveu.

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 Repercute mal nas redes sociais um vídeo compartilhado pela deputada bolsonarista Alê Silva (PSL-MG) em seu Tiktok, há quatro dias. Nas imagens, a parlamentar usa as dependências do congresso nacional para gravar, ao lado de assessores, uma das “dancinhas” virais na internet. Nesta terça (4), o Brasil também registrou novas 2.966 mortes causadas pela Covid-19, chegando a um total de 411.588 óbitos causados pela doença.

Na publicação, a bolsonarista escreveu: “depois de 12 horas de sessão no plenário, nós tá como?”.

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A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) criticou a publicação. “A deputada bolsonarista, Alê Silva, não tem mesmo o que fazer na Câmara?! O Brasil com mais de 400 milmortes e essa criatura usa as dependências da Câmara p/ fazer dancinha?!!”, publicou em seu Twitter.

O deputado Alencar Braga (PT-SP) também compartilhou o vídeo em que a bolsonarista dança, lembrando que as “UTI’s estão em colapso”. “O Brasil tem mais de 410 mil mortos pelo #Covid19 por culpa direta do miliciano @JairBolsonaro... mas a deputada @alesilva_38 (do PSL, bolsonarista) achou legal fazer esse vídeo dançando no Salão Verde, espaço institucional do Congresso Nacional, enquanto as UTIs estão em colapso”, declarou.

Marina lembrou que o Rede protocolou pedido de impeachment do Ministro Ricardo Salles. (Rafael Bandeira/LeiaJá)

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Na tarde deste sábado (26), cerca de dez movimentos sociais e ONG’s como o Greenpeace, o Recife sem Lixo, o Salve Maracaípe e o Amazônia na Rua articularam um protesto aos vazamentos de óleo que atingem o litoral do Nordeste desde o dia 2 de setembro. A manifestação partiu da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em direção ao Marco Zero e contou com a presença da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede), que questionou o que chamou de “inação” do governo Jair Bolsonaro (PSL) e sua falta de comunicação com os estados e municípios atingidos pelo desastre.

“Só conversa com pessoas que são do mesmo partido. Gente, isso é uma questão de saúde pública, um desastre ambiental, não importa se é oposição ou não. Como podem vir em Pernambuco e não conversar com o governador e o secretário?”, questionou Marina. A ambientalista também criticou a morosidade do presidente no sentido de reagir ao desastre, sem ter acionado, por exemplo, o Plano Nacional de Contingência. “O governo federal levou mais de quarenta dias pra poder tomar as primeiras medidas e só fez isso diante de um grande constrangimento que foi o fato de a população começar a agir com seus próprios esforços, mesmo sem recursos, mesmo sem orientação. Não pediu (Bolsonaro) ajuda internacional. Além de incompetente, é arrogante”, completou.

Ativistas de cerca de dez organizações estavam reunidos. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Marina voltou a falar em desmonte das políticas ambientais brasileiras, citando o corte de orçamento do Ministério do Meio Ambiente e disse que o governo não sabe como agir para combater o desmatamento na amazônia e o vazamento de óleo. “Me refiro ao enfraquecimento do Ibama, do Instituto Chico Mendes, de todo o trabalho de monitoramento de satélite que vinha sendo feito com bastante competência pelo Inpe. O ministro não nomeou as pessoas responsáveis pelo órgão de qualidade ambiental e emergência ambiental. Ficou mais de seis meses sem a nomeação”, completa.

No dia 22 de agosto, a Rede Sustentabilidade protocolou o pedido de impeachment do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por crime de responsabilidade, ligado ao descumprimento do dever funcional relativo à Política Nacional do Meio Ambiente. “Em todos os meios políticos, legais, pacíficos e institucionais que a cultura democrática civilizada permite agir, nós estamos agindo”, concluiu Marina.

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ONG’s cederam EPI’s ao exército

De acordo com a ativista da ONG Recife Sem Lixo, Luciana Naira, uma das principais pautas do ato foi a retirada dos voluntários. “Quem tem que estar fazendo esse trabalho é a força especializada, o governo federal. E a gente está aqui para exigir que ele se posicione e nos desobrigue a estar limpando as praias. A gente não pode, contudo, ficar na inação que o governo está, porque se a gente ficar só protestando, o pescador, quem vive do mar, vai terminar morrendo”, cobra. Luciana afirma ainda que, em algumas ocasiões, as ONG’s presentes em praia afetadas, a exemplo de Itapuama, tiveram que ceder equipamentos como luvas e botas aos militares, para que eles não se expusessem completamente ao óleo. “Não mandam o pessoal com os EPI’s. A verdade é que a gente está se especializando, aprendendo o que fazer, então descobrimos que os macacões são efetivos e estamos usando”, continua ela, frisando que muitos soldados trabalham no recolhimento do material vestindo bermudas e camisetas.

Já está no Recife o provável reforço do Santa Cruz para meio de campo. Maicon Assis, 28 anos, estava na Portuguesa (RJ), onde disputou o campeonato Carioca deste ano. Em contato com a reportagem do LeiaJa.com, o atleta disse que falta pouco para fechar a negociação, mas não crava: "Não assinei nada".

Ainda na base, Maicon Assis passou pelo Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Vasco da Gama, onde se profissionalizou. Depois, passou por Portuguesa (RJ), Veranópolis (RS) e Trofense, de Portugal.

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O jogador trabalhou com PC Gusmão no Vasco e na Portuguesa (SP), em 2017, durante a Copa Paulista. O treinador já teria dito que o nome de Maicon o agrada e que daria "um pouco mais de opção".

Para não melar a negociação, Maicon Assis não quis dar maiores detalhes sobre sua chegada. "Estou no Recife sim, mas não assinei nada. Está próximo", confirmou.

Diante do Tupi-MG, no próximo sábado (19), o técnico Givanildo Oliveira terá um importante desfalque no time titular do Náutico. O meia Marco Antônio, que foi substituído no intervalo da partida contra o Avaí por problemas musculares, foi avaliado pelo departamento médico após o jogo e teve uma lesão detectada. Com isso, o DM do clube achou por melhor poupá-lo dos treinos desta semana e com isso as chances de entrar em campo na próxima rodada são diminutas.

“Marco Antônio queixou-se de uma dor após o jogo com o Avaí e teve que sair no intervalo. Fez exame e infelizmente foi constatada a lesão. Ele vai tratar durante a semana para a gente ver, mas a chance de Marco ficar fora é muito grande”, informou o médico do Timbu, Henrique Marques.

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Para a posição do camisa 10, o Givanildo Oliveira não deverá optar por Renan Oliveira, substituição considerada mais provável pela função que ele já desempenhou sob o seu comando. Ao contrário disso, quem tem treinado na equipe titular é o meia Esquerdinha, que vinha sendo pouco utilizado pelo técnico nas últimas partidas. Apesar da pouca frequência em campo, o atleta se diz apto a assumir a titularidade. “Sinto-me pronto, principalmente porque nesse tempo todo depois que sofri a lesão no início da competição não senti mais nada, e segui trabalhando forte”, afirmou.

Com a vaga ganha no meio de campo, Esquerdinha assume a postura de confiança quanto as chances que o Timbu ainda tem de conseguir o acesso. Com o adversário mineiro matematicamente rebaixado, o jogador não acredita em ‘jogo fácil’, mas pede empenho para a partida com clima de decisão. “Ninguém entra em campo para perder e eles vão tentar dar o melhor. Porém, é uma decisão para nós, ainda temos chances de acesso e temos que ir lá para buscar a vitória. Em um momento assim, temos que superar todos os obstáculos que vierem pela frente”, finalizou.

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Ciclistas que se sentirem ameaçados pelos motoristas para pedalar com segurança na Região Metropolitana do Recife (RMR) podem denunciar o caso ao Grande Recife Consórcio de Transporte. A ferramenta foi implantada há pouco tempo no órgão, a pedido da Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo). Para ter acesso ao canal de comunicação, o denunciante deve informar o código específico, intitulado de “dirigir perigosamente (ciclista)”. 

Antes da nova tecnologia, o Grande Recife se referia aos problemas com os ciclistas por meio do código “falta de urbanidade”. Porém, o serviço não era suficiente para detectar certos casos ocorridos, como xingamento e maus tratos ao ciclista. 

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Segundo Cezar Martins, coordenador geral da Ameciclo, a iniciativa trouxe diversos benefícios. “A medida é uma grande vitória na busca de uma maior segurança pra pedalar nas ruas do Recife, pois nos permitirá saber quais linhas de ônibus recebem mais reclamações. Com isso, poderemos cobrar, oferecer treinamentos e dialogar diretamente com as empresas que apresentarem números mais alarmantes”, disse. 

Para fazer a reclamação, o ciclista deve ligar para o telefone 0800.0810158. A central funciona das domingo a domingo, das 7h às 19h. A ligação é gratuita, mas não pode ser feita de telefone celular.

Com informações da assessoria 

 

 

 

 

Como de costume, o técnico Vica fechou o treino antes da partida decisiva diante do Sport. Em contraponto, as entrevistas coletivas aconteceram antes da atividade nesta terça-feira (18), no Arruda. Por isso, o comandante coral não confirmou a equipe titular para o Clássico das Multidões. As dúvidas do treinador são no meio-campo e no ataque.

“Vamos ver se a gente coloca alguma coisa nova ou não. Vai depender dessas próximas 24 horas, quando vamos testar algumas opções. Não gostaria de passar o time antes porque pode ter algumas alterações com relação ao jogo contra o Porto”, comentou Vica.

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Do meio para frente, o único garantido é Léo Gamalho. Enquanto Renatinho, Carlos Alberto, Raul, Flávio Caça-Rato e Jefferson Maranhão disputam as outras vagas. Apesar de não ser apontado como um dos que podem sair do time, Caça-Rato se diz tranquilo.

“Não estou sabendo de nada sobre o time. Mas, não tenho medo de perder a vaga no time. Respeito todos que estão aqui e sempre procuro meu espaço. Se Vica está em dúvida, que seja uma dúvida boa”, completou o atacante.

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