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A campanha de vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) segue firme na capital pernambucana. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) está levando a imunização para as escolas públicas e particulares da cidade.

Segundo a coordenadora do programa estadual de imunizações, Ana Catarina Melo, o contágio da doença, que leva ao câncer do colo de útero, pode ser transmitido tanto por mulheres como por homens. A coordenadora ainda alerta a população sobre a enfermidade. “Pernambuco é um dos estados que mais tem o câncer do colo de útero. A doença é a segunda causa de óbitos em mulheres no Brasil e no mundo”, disse Melo. O foco da ação é vacinar meninas de 11 e 13 anos de idade. 

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Com informações da assessoria 

O Sport volta a campo nesta quarta-feira (11) pela Copa do Brasil de futebol feminino, às 20h30, diante do Ferroviário-SP, no Estádio Fonte Luminosa, em Araraquara. As rubro-negras vão em busca da classificação inédita para as quartas de final da competição. O time de São Paulo será um adversário difícil, já que a equipe se classificou para a segunda fase com duas goleadas, uma por 14 a 0 e outra por 8 a 0.

Entretanto, o Sport segue invicto, após duas vitórias sobre o Bahia, na primeira fase. Os destaques na equipe vermelha e preta são Alice, que já marcou três gols e Lili, que tem dois. Já o time paulista possui a artilheira da competição, Ludmila, com cinco gols marcados.

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Caso uma das equipes vençam por três gols de diferença ou mais a classificação será automática. Se não, o jogo de volta será realizado no próximo dia 19 de fevereiro. 

Confira os jogos desta rodada

Quarta-feira, dia 12

13h30 - Tuna Luso x Caucaia

16h - Rio Preto x São José

20h – Picos x Duque de Caxias

20h30 – Ferroviária x Sport 



Quinta-feira, dia 13

16h – Vasco x Kindermann

17h30 – Iranduba x São Francisco

20h30 – Neves x ESMAC



Sexta-feira, dia 14 

17h – Viana x Vitória

A vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV) na rede pública de saúde vai começar no dia 10 de março. O anúncio foi feito hoje (22) pelo Ministério da Saúde. O vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais frequente de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto.

A meta do governo é imunizar 80% de um total de 5,2 milhões de meninas. A vacina estará disponível em 36 mil postos de saúde da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. Para se vacinar, basta apresentar o cartão de vacinação ou um documento com foto. A imunização é feita em três doses: a segunda vem seis meses depois da primeira e a terceira, cinco anos após a primeira.

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A coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Carla Domingues, ressaltou que a vacina tem caráter preventivo e não substitui a realização do exame conhecido como papanicolau, nem o uso de preservativo em relações sexuais.

Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a orientação da pasta é que as secretarias estaduais e municipais de saúde promovam a vacinação em parceria com as secretarias de educação, com estratégias de imunização dentro de escolas públicas e particulares.

“Todos os estudos mostram que nessa faixa etária, de 9 a 13 anos, é quando, ao se aplicar a vacina, a produção de anticorpos tem maior intensidade. Chegamos ao nível máximo de proteção que essa vacina pode gerar contra o HPV”, explicou.

Segundo o ministério, a capacitação à distância de profissionais de saúde e de professores deve começar em fevereiro. As escolas também devem reforçar a importância da imunização, distribuindo um guia prático sobre a o vírus para adolescentes, pais e professores.

Para o primeiro ano da imunização, o governo adquiriu 15 milhões de doses. A vacina utilizada será a quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que oferece proteção contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. De acordo com a pasta, em 2015, a vacina será oferecida para adolescentes de 9 a 11 anos.

Para a produção da vacina, o ministério firmou parceria com o Instituto Butantan e com um laboratório privado. Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses durante cinco anos – período necessário para a transferência de tecnologia. A parceria, segundo o governo, possibilitou uma economia estimada em R$ 83,5 milhões.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. O vírus também pode ser transmitido de mãe para filho no momento do parto. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos subtipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo de útero, a estimativa é que 270 mil mulheres morrem todos os anos devido à doença. No Brasil, o Instituto do Câncer (Inca) estima que devem surgir 15 mil novos casos da doença e 4.800 óbitos por esse tipo de câncer.

Meninas entre 7 e 12 anos poderão participar de aulas gratuitas de balé em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O curso é gratuito e está com vagas para novas alunas. O pré-requisito é ser boa aluna, estar matriculada na rede pública municipal e não ter muitas faltas. Serão duas turmas com aulas das 10h às 12h e das 14h às 16h.

As inscrições serão feitas no Centro de Convivência do Idoso (CCI), localizado na Rua Floriano Peixoto, centro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para efetuar a inscrição, é necessário levar documentos originais e cópias do RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento, foto 3x4, cartão do Bolsa Família, além da declaração de matrícula na rede de municipal de ensino da criança.

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Com informações da assessoria







A mortalidade entre as mulheres é menor que entre os homens desde o berço. A cada mil meninos nascidos vivos no País, 17 deles não completariam o primeiro ano de vida, uma probabilidade de 0,01703, segundo as Tábuas Completas da Mortalidade 2012, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre as meninas, a cada mil nascidas vivas, cerca de 14 delas não chegariam a um ano, uma probabilidade de 0,01428.

A esperança de vida das mulheres é tradicionalmente maior do que a dos homens porque, em geral, eles são mais vulneráveis a mortes violentas. Na passagem de 2011 para 2012, diminuiu ainda a mortalidade feminina dentro do período fértil, que vai dos 15 aos 49 anos de idade.

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Em 2011, a cada cem mil meninas nascidas vivas, 98.038 iniciariam o período reprodutivo e, destas, 93.410 completariam este período. Em 2012, de cada cem mil nascidas vivas, 98.105 atingiriam os 15 anos de idade e, destas, 93.568 chegariam ao final dos 49 anos.

O IBGE lembra que, em 1940, de cada 100.000 crianças nascidas vivas do sexo feminino, 77.777 iniciariam o período reprodutivo e destas, 57.336 completariam este período. Ou seja, a probabilidade de uma recém-nascida completar o período fértil em 1940, que era de 57,3%, passou para 93,6% em 2012.

O irreverente Grupo Molejo, ao tocar a canção “Voltei”, faz uma referência às casas de massagem: “Vou voltar pra casa de massagem, ali sempre foi meu lugar...” O pagode é uma entre tantas manifestações que associam “empreendimentos” desse ramo ao erotismo.

Em um prédio localizado no centro do Recife, quatro profissionais do sexo oferecem massagem. A administradora do local, natural de São Paulo e que está na capital pernambucana há quatro meses, é de fato uma massagista. Em terras pernambucanas, Rayane*, de 26 anos, resolveu entrar para o mundo dos programas e ao mesmo tempo estudar. “Eu não queria ser simplesmente uma garota de programa como outra qualquer. Eu queria ser a garota de programa. Por isso, fiz um curso de massagem em uma instituição terapêutica bem conhecida em Boa Viagem – bairro da Zona Sul – e hoje aplico massagens, além de ter relações íntimas com meus clientes”, conta.

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Formada em recursos humanos, Rayane recebeu o aval das outras amigas para tomar conta do "empreendimento”, como ela considera o apartamento de aparência simples. “Lá em São Paulo eu era dona de um sexshop. Aqui em Recife também considero a prostituição um empreendimento. Oferecemos serviços de qualidade aos nossos clientes. Eles gostam muito e sempre voltam. Nossas técnicas de massagem são o nosso diferencial”, diz Rayane.

Já a jovem Roberta*, 23, não escolheu o universo do programa pelo lado empreendedor. Há quatro meses na casa de massagem, a mulher aponta como principal dificuldade a falta de segurança. “Às vezes, eu me relaciono com pessoas que não conheço e, como muitas coisas ruins acontecem nos dias de hoje, tenho medo que algo aconteça comigo. Como as outras meninas, ofereço o serviço de massagem e geralmente o sexo vem depois. Consigo, através desse trabalho, lucrar em torno de R$ 2 mil por mês”, relata.

De acordo com Rayane, várias técnicas são utilizadas durante os atendimentos. Porém, diferente das massagens consideradas profissionais oferecidas em clínicas terapêuticas, a sensualidade e o erotismo do corpo das meninas fazem do atendimento um momento bem propício ao sexo. Segundo a profissional do sexo, existem clientes que relaxam tanto durante as massagens que acabam deixando de lado o ato sexual. “Eles chegam estressados, cansados, com problemas... Esquecem tudo quando sentem as minhas mãos. Temos uma grande variedade de clientes. São jovens, idosos, mulheres, homens e casais”, conta a profissional do sexo.

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O atendimento das “massagistas eróticas” ocorre todos os dias da semana, das 9h às 20h. Diariamente, elas recebem em torno de dez clientes e os preços variam de R$ 50 a R$ 150.

O outro lado: clínicas terapêuticas

Em um caminho totalmente oposto ao das casas de massagem ligadas ao sexo, as clínicas terapêuticas recifenses oferecem à sociedade serviços apenas de massagens e de outras áreas da saúde. Essas atividades são formas de relaxamento, embasadas por técnicas obtidas em cursos de qualificação de massagistas.

A massoterapeuta de um Spa localizado no Recife, Mirian Ferreira, explica que, ao oferecer os serviços terapêuticos, a empresa onde ela trabalha deixa claro para a clientela que os produtos não têm relação alguma com sexualidade. “Nossa massagem é terapia, contra o estresse e proporciona alívio. Homens, mulheres e famílias podem receber nossos serviços. Usar o termo casa de massagem eu acredito que não é bom. É complicado não associar a palavra ao sexo. Por isso que geralmente os profissionais usam clínicas terapêuticas”, explica a massoterapeuta.

Para Mirian, é importante ter noções e qualificação para aplicar massagens. “O massoterapeuta passa anos e anos estudando. Ele aprende um pouco de fisiologia e anatomia. Existem várias técnicas e ele tem noção de como trabalhar”, opina.

De acordo com o instrutor do curso de massagem do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Recife, Guilherme Dutra, em um contexto geral, as instituições oferecem cursos de cunho profissional. “Você pode até encontrar alguém que faça o curso pelo lado sexual, mas, nosso foco é o lado profissional”, complementa. “Quando a gente fala em massagem erótica, isso macula muito a imagem da área”, comenta Dutra.

*A reportagem preservou o nome das entrevistadas 

A seleção brasileira feminina de vôlei se sagrou bicampeã da Copa dos Campeões neste domingo, ao vencer o Japão na última rodada do torneio, disputado justamente em solo japonês. Em Tóquio, as brasileiras não deram chances às anfitriãs e buscaram a vitória pelo placar de 3 sets a 0, com parciais de 29/27, 25/14 e 25/18.

Com o resultado, o Brasil faturou o título de forma invicta, perdendo apenas dois sets em cinco partidas. Foi o quinto troféu conquistado pela equipe do técnico José Roberto Guimarães neste ano. Antes, o time vencera os torneios de Montreux e Alassio, o Grand Prix e o sul-americano. Em 2013, o Brasil conquistou 35 vitórias e sofreu apenas uma derrota.

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Diante de 10 mil torcedores, as brasileiras não se intimidaram no Tokyo Metropolitan Gymnasium e só tiveram problemas no início da partida. As japonesas abriram 6/1 e chegaram a fazer 17/12 antes de Zé Roberto trocar Sheilla e Fabíola por Claudinha e Monique e buscar a virada, em 19/18, antes de vencer o set inicial por um suado 29/27.

Daí em diante, o Brasil não teve maiores dificuldades em quadra. Saiu em vantagem no segundo set e, com bons pontos de bloqueio, fez 12/07. A parcial foi vencida por mais de dez pontos de diferença: 25/14.

O terceiro set foi um pouco menos tranquilo. O Brasil abriu 8/5 e viu o Japão encostar, em 16/15. Mas, na reta final do set, as brasileiras fizeram a diferença e exibiram outra boa vantagem para garantir o set, o jogo e o título do torneio que reuniu todos os campeões continentais, além do anfitrião Japão.

Garotas de 10 e 11 anos receberão - gratuitamente - a vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero, a partir de 2014. A decisão, anunciada esta semana pelo Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% do público-alvo, estimado em 3,3 milhões. Em Pernambuco, 164.284 meninas serão beneficiadas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha destacou que a vacinação reduzirá a circulação do vírus no país. “Está é mais uma medida para enfrentarmos o problema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Vamos preparar muito bem este público (meninas de 10 e 11 anos), suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”, afirmou.

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A vacina quadrivalente, que vai ser distribuída em toda rede pública, é usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. Serão investidos R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses.

No mundo, cerca de 270 mil mulheres morrem por ano, devido ao câncer de colo de útero. No Brasil, 5.160 mulheres faleceram em 2011 em decorrência da doença. Desses óbitos, 256 ocorreram em Pernambuco. Para 2013, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 17.540 novos casos no país.

Estratégia de vacinação 

A imunização será feita em três doses, aplicadas com autorização dos pais ou responsáveis das pré-adolescentes, de acordo com o seguinte esquema: após a aplicação da primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses a contar da primeira dose.

Para chegar com mais agilidade ao público-alvo e ampliar a adesão à proteção contra o HPV, a estratégia será mista: a imunização ocorrerá tanto nas unidades de saúde quanto nas escolas. Após o primeiro ano de imunização, a oferta deverá passar de 12 milhões de doses para 6 milhões de doses por ano, pois parte do público-alvo já estará imunizado.

Os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vão contar com as vacinas contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (1°) pelo Ministério da Saúde. 

Em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização, mobilizando investimentos federais de R$ 360,7 milhões na aquisição de 12 milhões de doses. Atualmente a vacina é oferecida apenas nos consultórios da rede privada.

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De acordo com o Ministério da Saúde, a meta é vacinar 80% do público-alvo, que atualmente soma 3,3 milhões de pessoas. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do mamário.

Para receber a vacina, as pré-adolescentes precisam da autorização dos pais. Em seguida será aplicada a primeira dose, a segunda deverá ocorrer em dois meses e a terceira, em seis meses.

”Está é mais uma medida para enfrentarmos o problema do câncer de colo do útero, um problema que ainda é grande no país, em especial na região norte. Vamos preparar muito bem este público, suas famílias, e reforçar a estratégia envolvendo as escolas e os professores para provocar uma grande sensibilização”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

A vacina para prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A escolha do público-alvo levou em consideração evidências científicas, estudos sobre o comportamento sexual e a avaliação de especialistas que atuam no Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) vinculado ao Ministério da Saúde.

Com informações da assessoria

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Longe da rotina de perseguir e prender bandidos, dois soldados da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) e um tenente vivem uma realidade diferente, graças ao propósito de educar e tornar crianças de 8 a 12 anos cidadãs. Se o dia a dia de um policial é marcado por trocas de tiros e risco de morte a todo o momento, a atual situação dos soldados Jozivan Albuquerque (terceiro da foto) e Edson Junior das Chagas (de colete preto na foto), e do tenente José Charles da Silva (centro da foto), é educar meninos e meninas carentes da Ilha de Deus, uma comunidade localizada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife.

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Há alguns anos o que reinavam na Ilha eram palafitas em péssimas condições e uma situação deplorável de pobreza. Atualmente, como um dos focos dos trabalhos sociais de maior intensidade do Governo de Pernambuco, a localidade tem moradias mais dignas e as pessoas continuam se sustentando da pesca de caranguejo e outros animais marítimos, na maré que passa curiosamente por trás de um grande centro de compras, gerando um cenário de contraste social.

Desde agosto do ano passado, os policiais retomaram um projeto chamado “Patrulheiros Mirins da Ilha de Deus”. O objetivo da iniciativa é promover aulas de cidadania sobre vários temas, como educação, meio ambiente, mundo do crime, drogas, relacionamento familiar, bullying, respeito ao próximo, entre outros. O projeto não possui investimento de nenhum órgão público ou de instituição privada, e tudo é bancado pelos policiais envolvidos, do 19º Batalhão da PM-PE.

“Hoje nós atendemos 30 crianças, mas, o trabalho vem sendo muito bem feito e muitas outras querem entrar. Compramos o fardamento e investimos nas aulas práticas, levando os meninos para vários passeios e mostrando como a cidadania deve ser aplicada”, explica um dos organizadores, o soldado Jozivan.

De acordo com ele, existe uma metodologia a ser seguida. “Na primeira fase, a gente faz uma interação educacional nas salas da Ilha e depois levamos os meninos para a prática. Falamos sobre vandalismo, a diferença entre pichar e grafitar, bem como sobre a importância de estudar para ter um futuro digno. Com este trabalho, tenho certeza que mais na frente a polícia não terá que trocar tiros com essas pessoas. Eles estão longe da criminalidade e vivem em pleno desenvolvimento educacional. Eu quero chegar primeiro que os traficantes”, diz o organizador.

Segundo o soldado Ebson, a Ilha de Deus já foi um lugar marcado pela criminalidade, uma vez que lá já aconteceram diversos crimes. “Depois que o projeto começou, não registramos homicídios na Ilha. Eu acredito que isso seja reflexo do nosso trabalho. Por ser uma comunidade muito fechada, onde antigamente a polícia nem entrava direito, por causa dos criminosos, atualmente, sempre somos muito bem recebidos por todos. É uma festa quando a gente chega, tanto dos pais, quanto das crianças”, conta.

Os patrulheiros da cidadania

O sorriso no rosto de Keila Gomes da Silva, de 8 anos, logo se tornou timidez ao avistar a nossa reportagem. Não precisou muito tempo para a menina se soltar, uma vez que, uma simples brincadeira e uma pergunta sobre os Patrulheiros Mirins a fez conversar com uma imensa alegria.

“Eu gosto de tudo. O professor ensina a não usar drogas, a não brigar e a respeitar o meio ambiente. A hora mais divertida é a do lanche”, conta Keila, aos risos. A irmã dela, Emilly Martins, 10, também participa do projeto e gosta das atividades. “Prefiro o momento do exercício físico. O professor (o soldado Jozivan) sempre pede para a gente estudar muito e ficar bem na escola”, comenta a garota.

Para a mãe das meninas, Ana Martins da Silva, o projeto ajuda na educação familiar dos alunos. “O comportamento das meninas melhorou muito. É um trabalho importante e que afasta esses meninos da criminalidade. As crianças de hoje, são os adultos de amanhã”, diz.

Uma rápida caminhada entre as casas e os moradores da Ilha de Deus mostra como a comunidade aceita o projeto. Basta os soldados serem avistados na entrada da ponte que dá acesso ao local, e as notícias se espalham. A todo instante, os pais que ainda não têm os filhos participando do projeto pedem para que os soldados os incluam. “É muita gente querendo entrar, mas, não dá para todos. A princípio, nossa proposta era realizar o projeto em seis meses, porém, o resultado está tão positivo que não temos mais previsão de finalizá-lo”, afirma Jozivan.

Na insistente luta pela cidadania e contra o mundo do crime, os policiais afirmam que o projeto é renovador. “Às vezes a agente chega na Ilha cansado, após um dia imenso de trabalho, mas, ao percebemos a alegria daquelas crianças, o nosso espírito e a mente se renovam. É uma experiência que vai ficar para sempre na minha vida. Só abordar uma criança ou um jovem é muito fácil. Porém, a polícia tem também o dever de educar”, explica o outro organizador do projeto, o tenente José Charles.

As aulas do projeto são realizadas sempre as quintas-feiras, durante o dia ou à tarde. Outras informações sobre o “Patrulheiros Mirins” podem ser encontradas no blog de ações comunitárias do 19º Batalhão.

Milhões de meninas em todo o mundo não são enviadas para a escola, um fato que as condenam a viver na miséria e reforça a pobreza em geral, de acordo com um relatório publicado nesta quinta-feira (11), em Nova York

O documento, intitulado "Porque sou uma menina - as meninas em todo o mundo em 2012", foi publicado pela ONG Plano Internacional, como parte dos eventos do primeiro Dia Internacional das Meninas criado pelas Nações Unidas. "As 75 milhões de meninas, que segundo estimativas, são privadas das aulas no mundo, constituem uma grande violação dos direitos (humanos) e um enorme desperdício de potencial", destaca a ONG.

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O relatório apresentado pela organização centra-se em 39 milhões de meninas entre 11 e 15 anos. "Uma menina instruída é menos vulnerável à violência, menos propensa a se casar e engravidar quando ainda é muito nova, e tem mais possibilidades de saber ler e escrever e entrar na idade adulta com saúde", afirmou Nigel Chapman, que dirige a ONG .

A ONG considera que a longo prazo "uma educação de ensino médio protege as meninas contra o HIV, o assédio sexual e tráfico de seres humanos".

Este estudo é revelado em um momento em que uma paquistanesa de 14 anos, conhecida por sua luta contra os talibãs e os direitos das mulheres à educação, milagrosamente sobreviveu a uma tentativa de assassinato perpetrado na última terça-feira (9) pelos extremistas na saída de sua escola no noroeste do país.

Duas meninas foram baleadas por policiais militares durante uma abordagem no Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, na noite de quinta-feira. Uma garota de 14 anos foi atingida no nariz e deixou o Hospital Campo Limpo no mesmo dia, depois de ser medicada. Outra menor, de 11 anos, foi alvejada no olho e recebeu alta do Hospital das Clínicas na manhã desta sexta-feira.

Em depoimento prestado no 47º Distrito Policial (Capão Redondo), os policiais disseram que as garotas foram atingidas acidentalmente por balas de borracha, depois de uma perseguição na região do Jardim Mitsunani.

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Os PMs contaram que estavam fazendo uma patrulha no local quando avistaram dois homens com comportamento suspeito passando por uma viela, na Rua Manoel de Oliveira Martini. Um dos policiais foi à pé ao encontro da dupla, enquanto o outro fez o cerco com a viatura. Nesse momento, segundo os PMs, uma outra dupla se aproximou em uma moto Honda CG preta. Os homens estavam de capacete e capa de chuva e o garupa estaria segurando um objeto similar a uma arma.

Um dos PMs - não identificado - atirou para desarmá-lo e atingiu as garotas, que estavam do outro lado, na Rua Francisco Marins. Os homens fugiram e os policiais recolheram uma arma de brinquedo caída no chão. Não há informações sobre os suspeitos que estavam à pé.

Os policiais levaram as duas jovens ao Pronto Socorro Jardim Macedônia, de onde foram transferidas ao Hospital Campo Limpo. A jovem de 11 foi transferida ainda ao HC, onde ficou em observação. O caso foi registrado como lesão corporal.

Susto

Depois ouvir os disparos na rua, a mãe da garota de 11 anos disse que saiu de casa assustada e condenou a ação da polícia. "Eu não acreditei na cena que eu vi: as meninas baleadas, o policial com arma em punho pra mim como se eu fosse uma bandida", relatou a mãe. "Eu coloquei as mãos para cima, assustada, com medo de ser baleada também."

Segundo a garota de 11 anos, elas foram levadas sem os pais para o hospital. Dentro da viatura eu falava: cadê a minha mãe? Eu quero a minha mãe? Por que vocês machucaram a gente? O moço falou assim: cala a boca filha, isso aí foi só um tirinho de raspão", contou a garota.

A assessoria da Policia Militar foi procurada e não confirmou se as garotas foram levadas ao hospital sozinhas. Em nota oficial, a PM lamentou o ocorrido e disse que instaurou um inquérito para apurar os fatos. "Por motivos a esclarecer, um dos policiais efetuou disparos contra os ocupantes da moto e os estilhaços atingiram as duas crianças que estavam do outro lado da rua", disse o comunicado, que termina dizendo que "a instituição é legalista, não compactua com nenhum tipo de irregularidade e apura com rigor qualquer desvio de conduta eventualmente praticado por seus integrantes".

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