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Três meninas morreram afogadas neste domingo (18) na Represa Guarapiranga, na zona sul de São Paulo. No primeiro registro de afogamento, segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas garotas, de 11 e 13 anos, foram encontradas mortas. Uma terceira vítima foi encaminhada ao Hospital do Grajaú em estado grave.

Mais tarde, o corpo de outra menina de 11 anos foi encontrado na água. Quatro viaturas dos bombeiros foram enviadas ao local e um helicóptero ajudou nas buscas.

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Na Represa Billings, também na zona sul da cidade, um homem de 17 anos foi encontrado inconsciente e levado ao Pronto-Socorro Maria Antonieta.

Quando entrava em uma loja de brinquedos, Nicóle Rolim dos Santos passava direto pelas estantes com bonecas e corria para o setor dos jogos de Física e Matemática. "Eu olhava, mexia, mas nunca tinha dinheiro para comprar", contou a estudante, agora com 13 anos, cursando o 8.º ano do ensino fundamental em uma escola particular em Salto de Pirapora. "Minha escola é boa, mas estava sentindo falta daquele algo mais que me levasse a focar a área de Ciências." Foi quando ela viu uma página no Facebook sobre "Meninas com Ciência".

Nicóle conta que sentiu até um arrepio. "A página dizia: ‘Se você sonha em ser cientista, é curiosa e ama aprender coisas novas, inscreva-se’. Parece que estava falando direto comigo. Mostrei para minha mãe e ela só disse que, se era o que eu queria, devia ir em frente." A mãe é professora na escola particular em que a filha estuda. O pai de Nicóle é vendedor e a família leva uma vida simples, em um bairro periférico da cidade de 43,5 mil habitantes. "Eu vi que muitas estudantes estavam se inscrevendo e fiquei meio assim, será que tenho chance? Então veio o chamado para começar o curso."

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Foi na primeira edição no Estado de São Paulo do projeto, que teve início em 2016 no Rio e, neste ano, será realizado pela primeira vez na capital - o evento será na Universidade de São Paulo (USP) entre outubro e dezembro e as inscrições vão começar no dia 10. Para participar, é necessário estar entre o 5.° e o 9.° ano do ensino fundamental e poder participar de todos os encontros, que vão ocorrer aos sábados. Serão 50 vagas, metade para alunas de escolas públicas e a outra para jovens de escolas privadas. Dependendo do volume de inscrições, haverá sorteio.

Nicóle conta que, nos quatro sábados de novembro de 2017, quando compareceu às aulas, dadas no câmpus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mergulhou em um mundo de sonhos. "As palestras eram sobre oceanografia, astronomia, farmacologia, microbiologia e outras matérias. Eu me interessei especialmente pela astrobiologia, que pesquisa a vida fora da Terra, em outros corpos celestes."

Nicóle diz que, após o curso, passou a ter outro conceito de si mesma. "Eu achava que tinha de fazer um curso técnico para arrumar um emprego, mas agora vejo que existem outras áreas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Meninas que sonham ser cientistas contam agora com o incentivo de um grupo de pesquisadoras e cientistas de São Paulo. É o projeto “Meninas com Ciência-2ª edição SP: de mulheres cientistas para meninas que sonham” que pretende levar meninas entre o 5º e o 9º ano do Ensino Fundamental para a área científica.

“O objetivo é incentivar a inserção de mulheres nas ciências, humanizar a figura de uma cientista, inserir a importância das ciências na formação dessas meninas e também para o desenvolvimento do país. Esperamos que, desde pequenas, elas tenham essa mensagem”, explicou a coordenadora do evento, Camila Negrão Signori, professora doutora da Universidade de São Paulo (USP) e atuante na área de Oceanografia Microbiana.

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A ideia surgiu de um grupo de mulheres pesquisadoras e cientistas, todas apaixonadas pelo que fazem e buscam inspirar outras garotas por meio das Ciências. O projeto está em sua segunda edição no Estado de São Paulo.

“O Meninas com Ciências surgiu no Museu Nacional do Rio de Janeiro, voltado para Paleontologia e Geologia. Lá, elas já estão na quarta edição. No ano passado foi realizada a primeira edição na Universidade Federal de São Carlos, e fui uma das palestrantes convidadas. Assim, com amigas pesquisadoras, tivemos a ideia de trazer o projeto para a USP na expectativa de expandir mais os temas científicos e ter uma procura grande dessas meninas”, contou a coordenadora do evento.

Curso terá início em outubro

O curso é gratuito e começa dia 27 de outubro. Serão apresentados conteúdos teóricos e práticos lecionados por diferentes professoras e pesquisadoras com os temas oceanografia, astronomia, neurociência, engenharia elétrica, farmacologia, educação, paleontologia, astrobiologia, microbiologia e zoologia. Serão cinco sábados de palestras e atividades práticas em laboratórios do Instituto Oceanográfico (IO-USP), das 9h às 17h.

“Participarão professoras e especialistas de diferentes áreas das ciências. O curso terá uma parte teórica numa linguagem mais acessível a essas meninas e também haverá a parte prática. Nós temos [na USP] uma infraestrutura de laboratórios e de espaço onde essa parte prática pode ser desenvolvida e mostrada para as meninas”, detalhou Camila.

As inscrições podem ser feitas a partir do dia 10 de setembro até o dia 10 de outubro no site. O curso é aberto a garotas que estejam matriculadas entre o 5º e 9º ano do ensino fundamental, em escolas da rede pública ou particular do estado de São Paulo.  De acordo com as organizadoras, as 50 vagas oferecidas serão divididas entre participantes da rede pública e particular e a seleção será por meio de sorteio.

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A marca de cosméticos Avon lançou no início do mês de outubro o projeto 'Repense o Elogio', que traz uma reflexão sobre o modo como filhos e filhas são elogiados. No vídeo, os meninos são sempre elogiados por suas habilidades, enquanto as meninas pelo que aparentam. O documentário completo será lançado nesta terça-feira (17). Confira o trailer:

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O documentário, dirigido por Estela Renner, mostra os impactos dessa segregação por gênero. Nas redes sociais, o projeto divide opiniões. 

"Comercial bem militante, descriminando os pais que trataram e tratam as filhas como princesas, ou seja, cheias de amor, carinho, todo um cuidado é zelo especial, não a com um rótulo mal intencionado como este feminismo do vídeo. Vídeo feminista, ativismo, seus mentirosos, pois os pais que trataram suas filhas assim como uma princesa na sua esmagadora maioria criaram muito bem suas filhas. Princesa é realeza, princesa é a herdeira de tudo, filha amada! Seus doentes psicológicos estão banalizando a criação dos pais para justificarem suas ideologias que são delírios, utopia!”, disparou um internauta.

"Aqui em casa na nossa lojinha revendemos Avon ha quase 20 anos. Mas se continuar com esse LIXO de ideologia satânica de gênero, além de boicotar, farei campanha contra a marca de vcs. Usarei TODAS as minhas redes sociais para tal", criticou uma outra internauta.

"Parabéns Avon pela iniciativa! Os comentários nos mostram o quão precisamos mesmo falar sobre esses estereótipos! Uma pena que falte tanta interpretação as pessoas! Para mim deixa claro que o problema não é usar as palavras príncipes e princesas, e sim continuar reforçando essa ideia ridícula de que princesa é comportada, delicada, bonita. Enquanto o príncipe é forte, corajoso! Sou professora e vejo muito em sala de aula falas como: *Senta senão você não é princesa. *Princesas não se comportam assim, você está parecendo um moleque. *Para de chorar que você não é menina. e por aí vai! o que a propaganda deixa claro... É que nossas meninas merecem muito mais do que serem elogiadas apenas pelo batom ou acessórios que estão usando ou pelo bom comportamento. Enquanto os meninos raramente recebem elogios estéticos, e são elogiados pela criatividade e força. O mau comportamento do menino é tolerado enquanto o da menina é julgado. Então a propagando não diz elimine o elogio, apenas... repense!", escreveu uma seguidora. 

O acesso das meninas ao ensino, inclusive básico, retrocede no Afeganistão, onde dois terços delas estão sem frequentar a escola, 16 anos após a queda do regime talibã - denuncia a ONG Human Rights Watch (HRW).

A insegurança, a pobreza e os deslocamentos da população são as principais causas, aponta um relatório da HRW publicado nesta terça-feira (17), destacando o fracasso para o país e para a comunidade internacional, a qual interveio em massa desde 2001.

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"O objetivo declarado - garantir a escola para todas as meninas - está longe de ser alcançado", apesar de uma lei afegã que estipula que a escola é obrigatória até os 14 anos, indica a HRW.

A ONG cita números do governo: "3,5 milhões de crianças não vão à escola e, dessas, 85% são meninas".

A consequência é que "apenas 37% das adolescentes sabem ler e escrever", número que chega a 66% entre os meninos, acrescenta a HRW, alertando, contudo, para a falta de confiabilidade das estatísticas oficiais e para a dificuldade de reuni-las.

A ONG critica, sobretudo, as dificuldades para as garotas de terem acesso à educação e lembra que 40% do território está sob controle talibã, ou é disputado pelo grupo. Foram eles que proibiram a educação para meninas sob seu regime (1996-2001).

Uma linda história de vida vai encantar e deixar a noite da tua segunda-feira cheia de fofura. Uma mulher chamada Marília Pontual deu luz a três meninas, após quase 5 anos tentando engravidar. A empresária, que sofria com endometriose, fez fertilização in Vitro. “Depois de 4 transferências, veio meu positivo. Deus triplicou a minha felicidade. Como foi bom chegar até aqui”, declarou.

Ela, que já é mãe de uma garotinha de 6 anos, contou que por pouco não desistiu. “Confesso que quase desisti por várias vezes, mas a fé e a ajuda das pessoas me fazia seguir em frente”. A nova mamãe contou, em outras postagens em sua rede social, que sentia uma frustração todas as vezes que o resultado dava negativo. “Escutava muita coisa do tipo quando você esquecer, engravida, que isso é psicológico, mas como esquecer de um sonho? Não acredito que quem tenha um sonho consiga simplesmente esquecer. Alguém que quer ser músico não esquece, alguém que sonha em pilotar um avião não esquece. Alguém que quer ser mãe também não. Temos que lidar com a dor mesmo e que dor”.

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“Quem faz fertilização sabe o trabalhinho de formiguinha que é ate chegar no dia da transferência de embriões e quando chega tudo precisa estar perfeito para acontecer e que ansiedade. Peguei três betas negativos, fora os outros tantos que fiz achando que podia vir normalmente”, contou. 

Marília falou que chegou a se desesperar no terceiro negativo e que passou um ano todo sem querer fazer mais o tratamento. “Para mim tinha dado, meu psicológico estava abalado demais. Procurei cuidar de mim, da minha filha e das minhas coisas. Comecei a malhar intensamente, fazer aula de dança, cuida da minha alimentação e comecei uma terapia. Precisava cuidar da mente de do corpo. Quando tudo começou a entrar em harmonia, veio”.

Por meio de outra publicação, no Dia das Mães passado, quando ainda estava grávida, ela deixou um recado para quem luta. “Sei que é muito difícil, mas não percam a fé e o melhor para você sempre irá acontecer. Não posso esquecer também daquelas que ainda estão na luta para engravidar ou perderam suas mamães ou até mesmo sofrem com a perda de um filho. Sei como esse dia pode ser doloroso. Que Deus ilumine todas nos mulheres guerreiras que não desistem, que não fogem da luta”, encorajou. 

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Em adaptação do livro da escritora alemã Hannelore Brenner, a exposição internacional “As meninas do Quarto 28” está aberta para visitação no Recife. A mostra retrata através de desenhos e colagens parte do dia-a-dia de crianças judias aprisionadas no quarto 28, da fortaleza de Theresienstadt, localizada na antiga Tchecoslováquia, durante a Segunda Guerra Mundial.

Das cerca de 15 mil meninas, com idades entre 12 e 14 anos, que habitaram o gueto de Theresienstad entre os anos de 1942 e 1944, apenas 93 sobreviveram - 15 delas estavam abrigadas no Quarto 28. Todas as obras produzidas pelas vítimas foram resultado de incentivos da professora Friedl Dicker-Brandeis, que deu aulas de artes e desenho enquanto esteve prisioneira no mesmo campo de concentração das meninas. 

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Confira no vídeo os detalhes sobre a exposição:

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Serviço

“As meninas do Quarto 28”

Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu, Boa Viagem

Quarta à Sexta, das 12h às 20h; Sábados, das 14h às 20h; Domingos, das 15h às 19h 

Até dia 29 de Outubro

Entrada franca

 

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Ao menos 62 milhões de meninas no mundo não têm acesso à educação, enquanto dois terços dos analfabetos são mulheres, alertou nesta segunda-feira em Santiago Irina Bokova, diretora da Unesco.

Durante uma visita à capital chilena, Bokova manifestou sua preocupação pelas dificuldades encontradas pelas meninas para acessar a educação. Essa é "uma das principais causas de exclusão social em muitas comunidades".

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"A 62 milhões de meninas é negado o direito à educação", enfatizou a diretora da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em uma conferência na Academia Diplomática do Chile.

Bokova alertou ainda sobre a falta de igualdade educacional entre meninos e meninas em nível mundial: 60% dos países conseguiram alcançar a paridade na educação primária e só 38% na secundaria.

As mulheres representam dois terços dos 758 milhões de adultos analfabetos do mundo, o que "prejudica todas as sociedades, freia o desenvolvimento e mina os esforços de paz", acrescentou Bokova.

A diretora da Unesco participou desta conferência no contexto da "Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável" adotada pela ONU em 2015 e que contempla 17 objetivos com 169 metas de caráter integrado e indivisível que abarcam as esferas econômica, social e ambiental.

"A igualdade de gênero é um elemento central da Agenda 2030", concluiu Bokova.

No último domingo (11) o time de futebol feminino do Sport venceu o Flamengo de Arcoverde por um placar mais que elástico, na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano. Em menos de um minuto, Rebeca abriu o placar para as rubro-negras. As leoas saíram para o intervalo com o resultado de 8x0. Aos 22 minutos do segundo tempo a goleada continuava e o placar já estava em 15x0. Por fim, as meninas do Sport terminaram a partida levando para casa a vitória com o resultado de 22x0. 

Além de um gol contra da equipe do Flamengo, os gols leoninos foram marcados por: Juliana (5), Jayanne (4), Bianca (4), Regiane (2), Rebeca, Ari, Amanda Leite, Liliane, Annaysa e Kaka.

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Com a vitória, o Sport terminou a primeira etapa do Estadual em primeiro lugar e agora vai enfrentar o Porto nas semifinais da competição. O jogo será no próximo domingo (18), às 15h. O local da partida ainda será definido. 

Um professor do Colégio CPI, no bairro de Ilhotas, na Zona Sul de Teresina, foi denunciado por alunas por assédio sexual. Segundo a imprensa piauiense, pelo menos sete jovens acusam o homem, identificado como Fidelis Lima Leal, de tocar em suas partes íntimas.

Acompanhadas pelos seus pais, as meninas foram até a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), nesta terça (16), para denunciar o abuso. "As alunas contam que o professor chegou a pegar em seus seios, coxas e nas suas partes íntimas. O professor fazia os toques com a mão e também com a ajuda de um apagador de lousa", relatou a advogada Larissa Martins, em entrevista ao CidadeVerde.com.

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As adolescentes assediadas têm idade entre 15 e 16 anos e são todas alunas do Ensino Médio. "Aconteceu com uma hoje, e por ela ter ido até a diretoria da escola relatar o fato, as outras tiveram coragem de fazer (a denúncia). A minha cliente também passou por essa mesma situação, aproveitando porque teve medo de contar antes. Sendo comprovado, isso se enquadra em assedio sexual", relatou Larissa Martins, advogada de uma das adolescentes, em entrevista ao GP1.

Após a denúncia, as adolescentes foram encaminhadas para serem submetidas a exames no Serviço de Atendimento à Vítimas de Violência Sexuais (Samvis). 

O LeiaJá tentou contato com o Curso de Português e Inglês (CPI) - o colégio começou como cursinho - para ouvir o posicionamento oficial da instituição de ensino. Até a publicação da matéria, o colégio não quis se posicionar sobre as acusações.

Os debates sobre questões de gênero chegam cada vez mais cedo a meninas que têm quebrado barreiras impostas pelo machismo através, por exemplo, da educação. É o caso das estudantes Juliana de Souza, Jamile Rebouças, Mariana Groff e Júlia Saltiel, que vão representar o Brasil na Olimpíada Europeia de Matemática para Meninas (EGMO, na sigla em inglês), que será realizada em Zurique, na Suíça no próximo mês de abril e pela primeira vez contará com participantes brasileiras. 

Além da participação inédita, as meninas já foram campeãs de importantes competições de matemática como a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) e Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). 

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Juliana de Souza tem 16 anos e já está no segundo ano do curso técnico em informática no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), em Belo Horizonte. Ela participou de diversas competições de conhecimento e acumula medalhas desde o sexto ano do ensino fundamental. Juliana afirma que nunca se deixou intimidar pelo fato da maioria dos seus concorrentes são meninos: “As meninas têm capacidade de ganhar os mesmos prêmios que os meninos. Têm a mesma capacidade intelectual". No entanto ela reconhece que a forma como meninos e meninas são estimulados na infância faz com que as meninas se sintam desestimuladas: "acho que é bem desestimulada a participação das meninas nessas coisas de exatas desde criança. A menina, geralmente, fica brincando de casinha e os meninos já são mais estimulados a brincar com coisas que exigem mais lógica" e declara que prefere encarar essa realidade como um desafio e ser parte da solução desse problema. 

Amais jovem do grupo é Jamile Rebouças, de 14 anos, que está cursando o nono ano do ensino fundamental em Fortaleza. A mãe de Jamile é professora de matemática e, segundo a garota, sempre estimulou seu interesse desde cedo em casa. Para Jamile, uma competição destinada a meninas tem a capacidade de atrair outras estudantes:  “Eu acho fantástico existir uma olimpíada só para meninas porque é como se fosse um convite claro, direto, assim: ‘garotas venham para a matemática. Aqui é o seu lugar também’”. Apesar de declarar nunca ter sofrido preconceito especialmente por não ter, na família, diferenciações por ser menina, Jamile diz que vê muitas coisas ruins pelas quais outras garotas passam: “Então, com a EGMO vai ficar mais claro que a matemática é algo tanto para meninas quanto para meninos”. 

Marina Groff também representará o país na Suíça. Gaúcha de 15 anos que mora em São Paulo, Mariana estudou em escolas pública até o ano passado e é uma veterana em competições matemáticas e já foi várias vezes a única menina a competir e entende que sua vitória serve de estímulo para outras garotas: “Elas se uniram mais, começaram a criar um grupo para chamar mais meninas para competir. Há um movimento para que esse número aumente”.

*Com informações do Portal do MEC

Começou a vacinação contra o HPV em postos de saúde de todo país, informou o Ministério da Saúde. A expectativa é que mais de 3,6 milhões de crianças sejam imunizadas em 2017. Mas a preocupação é com a baixa adesão à campanha. Mais da metade das meninas de 9 a 13 anos não tomou as duas doses da vacina necessárias para prevenir o HPV. “A imunização, que atinge uma eficácia de 98%, só é garantida se as duas doses forem aplicadas”, explica a oncologista clínica do CTO, Paula Sampaio.

De acordo com o Ministério da Saúde, em todo o Brasil a adesão foi de 76% na primeira etapa e caiu para 48% na segunda etapa da campanha. No Pará, a adesão à segunda etapa foi ainda menor: de acordo com a Sespa (Secretaria de Estado de Saúde do Pará), aproximadamente 300 mil meninas foram vacinadas na campanha anterior – número que representa 40% do público alvo.

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A campanha de vacinação de 2017 contra o vírus HPV em toda rede pública de saúde já começou e deve atingir 170 mil jovens. Desta vez, as meninas que chegaram aos 14 anos sem tomar a vacina ou que não completaram as duas doses indicadas e os meninos de 12 e 13 anos serão vacinados. Assim como ocorreu com as meninas, esta é a primeira fase da vacinação nacional para eles. A estimativa no Instituto Nacional do Câncer é que ocorram 260 casos de câncer de colo de útero em Belém, 820 no Pará e 1.970 na Região Norte, entre os anos de 2016 e 2017.

Meninos - O Brasil acaba de se tornar o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a incluir meninos em um programa nacional de imunização de HPV, segundo o Ministério da Saúde. A vacinação para o público masculino faz parte da estratégia do governo para aumentar a rede de proteção às mulheres. A imunização para esse grupo etário é uma garantia para que adolescentes não sofram com a doença na fase adulta. “A vacina é para proteger contra os tipos de câncer que atingem homens e estão diretamente relacionados ao HPV, como o de pênis, boca e ânus - mais de 90% dos casos de câncer anal são atribuídos à infecção pelo vírus. Além disso, vacinar meninos reduz o risco para a população como um todo”, destaca Paula Sampaio.

Meninas - Nas meninas, o principal foco da vacinação é proteger contra o câncer de colo do útero, vulva, vaginal e anal; lesões pré-cancerosas; verrugas genitais e infecções causadas pelo vírus. O HPV é transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da OMS indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras do vírus. Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 265 mil mulheres morrem devido à doença em todo o mundo, anualmente. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima 16 mil novos casos neste ano. “A vacinação nessa faixa-etária, que ainda não têm relação sexual é importante para proteger crianças antes do início da vida sexual e, portanto, antes de serem expostas ao vírus”, explica a médica.

Cobertura - A expectativa é que mais de 3,6 milhões de meninos sejam imunizados em 2017, além de 99,5 mil crianças e jovens de 9 a 26 anos vivendo com HIV/Aids, que também passarão a receber as doses. Para isso, o Ministério da Saúde adquiriu seis milhões de doses, ao custo de R$ 288,4 milhões. Desde a incorporação da vacina no Calendário Nacional, em 2014, já foram imunizadas 5,7 milhões de meninas com a segunda dose, completando o esquema vacinal.

O que é o HPV? - É o vírus do papiloma humano (ou HPV, da sigla em inglês human papiloma virus). A palavra papiloma faz referências às típicas, porém nem sempre encontradas, verrugas que resultam da infeção por tipos específicos do vírus.

Há mais de 200 subtipos. Desse total, mais de 40 são facilmente transmitidos pela via sexual, com o contato direto da pele ou de uma mucosa infectada. Entre eles, cerca de 12 são considerados de alto risco e podem causar câncer. Os subtipos 16 e 18, por exemplo, são responsáveis pela maioria dos casos de câncer relacionados ao HPV. Já os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas em regiões de mucosas, genitais e ânus.

Tanto em mulheres quanto em homens, o HPV pode causar problemas como verrugas genitais, que são mais fáceis de tratar, até doenças potencialmente graves, como o câncer do colo de útero. O HPV pode provocar também lesões pré-cancerosas, ou seja, lesões que podem se transformar em um câncer.

Nas mulheres, o vírus é responsável por praticamente todos os casos de câncer do colo do útero, o terceiro mais incidente entre as mulheres brasileiras, atrás dos tumores de mama e intestino. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2016, surgirão 16 mil novos casos desse tipo de câncer no Brasil e haverá 5,4 mil mortes.

Tanto em homens quanto em mulheres, o HPV também está associado ao surgimento de câncer anal e também de tumor na boca (6º tipo de câncer mais comum do mundo, com 230 mil mortes todos os anos). Já exclusivamente nos homens, o vírus pode provocar câncer no pênis.

Por Dina Santos, especial para o LeiaJá.

A Seleção Brasileira de Handebol Feminino estreia contra Cuba, dia 1 de dezembro, às 18h45, na Arena Guilherme Paraense, o Mangueirinho, em Belém. O jogo faz parte da programação do II Torneio Quatro Nações de Handebol, organizado pela Confederação Brasileira e Federação Paraense de Handebol, com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel). O Brasil enfrentará ainda o Uruguai, no dia 2, e a Eslováquia, no dia 3. Os jogos serão transmitidos pela SporTV. Os ingressos serão trocados por alimentos não perecíveis em dez postos espalhados pela capital paraense, no período de 28 a 30 deste mês.

Segundo informações do site da CBH, a goleira Bárbara Arenhart, a Babi, aponta o Torneio como um aquecimento. "Eu acredito que o mais importante agora nesse primeiro momento é usar este torneio pra que nós comecemos a familiarizar as jogadoras recém-chegadas com o estilo de jogo e filosofia de trabalho. Vai ser um torneio interessante, com três equipes com estilos de jogo diferentes umas das outras e eu acho que para nós será muito importante já começar a treinar e a colocar em prática coisas novas em jogos oficiais. O trabalho agora tem que ser focado em nós, mas vai ser muito legal iniciar este ciclo perto da nossa torcida, dentro da nossa casa", destacou a goleira.

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A Seleção Brasileira de Handebol é campeã mundial. O título foi conquistado em 2013 por uma geração que fez história da modalidade sob o comando do técnico Morten Soubak. A medalha olímpica não saiu, mas ajudou a popularizar a modalidade. No Pará, o handebol vive uma fase de interiorização e grande crescimento. Em 2014, por ocasião dos Jogos Abertos do Pará (Joapa), a professora Lúcia Martins, presidente da Federação Paraense de Handebol e árbitra na programação dos Jogos, disse que 31 equipes disputam o certame, que em função da grandiosidade realiza as partidas por regiões para não deixar ninguém de fora. “Estamos em fase de ascensão. Eu acredito que superado o sucesso do futebol, do voleibol, agora chegou a hora do handebol”, festeja a professora.

Dois jovens atletas paraenses são destaques no handebol brasileiro: Rogério Morais, “Rogerão”, 22, natural da cidade de Abaetetuba, e Marcos Vinicius, de Tailândia. Os dois atuam fora do Estado. Vale lembrar que o talento de “Rogerão” foi revelado pelos Jogos Abertos de 2013. O rapaz atuou pelo seu município e em seguida foi para o time do FAB/Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, e mais recentemente foi contratado pelo Kieel, o melhor time de handebol da Alemanha, segundo Lúcia Martins.

O sucesso do handebol paraense tem o mérito pessoal dos atletas, mas também deve muito ao trabalho desenvolvido pela federação, que investiu na organização das equipes pelo interior e intensificou a prática da modalidade nas escolas. “Handebol tem custo baixo, as regras são de fácil assimilação e pode ser praticado em quadras comuns das escolas públicas ou particulares”, disse a professora Lúcia Martins.

Ingressos – Os ingressos para o II Torneio Quatro Nações de Handebol Feminino serão trocados por um quilo de alimento não perecível em dez pontos nos dias 28, 29 e 30 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Nos dias dos jogos só haverá troca caso haja sobra de ingressos. Os ingressos valem à rodada dupla. Seis mil ingressos serão disponibilizados. Toda arrecadação será doada a instituições beneficentes da capital. 

Credenciamento - Os veículos de imprensa interessados em acompanhar o II Torneio Quatro Nações Feminino de Handebol já podem fazer o credenciamento de seus profissionais pelo e-mail malu@photoegrafia.com.br. O envio dos dados pode ser feito até o dia 29 de novembro, às 17h. As credenciais só serão aprovadas mediante envio das seguintes informações: nome, veículo de comunicação, função dos profissionais, e-mail, telefone e registro profissional (MTB). Todos os jogos do Brasil serão exibidos pelos canais SporTV, excetuando Cuba X Uruguai.

Programação:

Quinta-feira (1)
16h - Uruguai x Eslováquia
18h45 - Brasil x Cuba

Sexta-feira (2)
19h - Eslováquia x Cuba
21h30 - Brasil x Urugua

Sábado (3)
11h - Brasil x Eslováquia
13h - Cuba x Uruguai

Postos de trocas de ingresso

1 - Arena Guilherme Paraense
Avenida Augusto Montenegro
Horário: manhã e tarde
2 - Faculdade Maurício de Nassau
Travessa Quintino Bocaiúva
Horário: manhã e noite
3 - Colégio Ideal
Travessa Batista Campos
Horário: manhã e noite
4 - Colégio Ideal Cidade Nova
Horário: manhã e tarde

5 - Sede do Clube do Remo

Avenida Nazaré
Horário: manhã e tarde
6 - Sede do Paysandu

Avenida Nazaré
Horário: Manhã e Tarde
7 - Colégio Sucesso

Avenida Alcindo Cacela
Horário: manhã e tarde
8 - Núcleo de Esporte e Lazer (NEL)

Travessa Dom Romualdo de Seixas
Horário: manhã e tarde
9 - Escola de Samba "Rancho Não Posso me Amofiná"

Travessa Honório José dos Santos
Horário: manhã e tarde
10 - Igreja Nossa Senhora de Fátima

Conjunto Cohab Icoaraci
Horário: Período integral

Por Selma Amaral, da assessoria da Seel.

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A Seleção Brasileira Feminina de Handebol desembarca na capital paraense nesta quinta-feira (24) para disputar o torneio internacional no período de 1 a 3 de dezembro enfrentando Cuba, Eslováquia e Uruguai. O evento abre oficialmente o calendário da seleção após os Jogos Olímpicos Rio 2016, quando deixou a competição nas quartas de final.

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O Brasil vem renovado com nomes que atuam no exterior, em países como França, Hungria, Alemanha e Polônia; outras jogadoras são de São Paulo e Santa Catarina. O técnico Morten Souback vai testar a nova composição do time a partir desse II Torneio Quatro Nações, idealizado pela Confederação de Handebol com apoio da Federação local e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel).

As Seleções de Cuba, Eslováquia e Uruguai chegam a Belém no dia 29. A secretária Renilce Nicodemos quer um grande envolvimento de estudantes no evento. Para ela, o handebol é uma modalidade de natureza escolar e de fácil adaptação por parte dos alunos. “Queremos mostrar para os nossos estudantes que por meio do esporte é possível construir um novo momento em suas vidas. As jogadoras brasileiras serão as porta-vozes desse momento. O Brasil vive um momento muito importante, de renovação da equipe depois dos jogos olímpicos do Rio, por isso, nós queremos fazer uma festa linda, com muito carinho e hospitalidade”, disse a titular da Seel, na manhã desta quarta-feira (23).

A arena Guilherme Paraense está recebendo os preparativos para o torneio. O piso especial já foi montado e os assentos estão sendo numerados. Os serviços de limpeza e manutenção seguem normalmente, conforme informações da diretora Cláudia Moura, que também está finalizando os preparativos de transporte, segurança, hospedagem e acomodações especiais às seleções do Brasil e do exterior. “A marca paraense é da alegria, da hospitalidade, então, vamos receber a seleção com muito carinho”, disse.

Seleção – A Seleção Brasileira foi escalada assim: Gabriela Moreschi “Gabi”, goleira; Samira Rocha, ponta esquerda; Raphaella Priolli, armadora direita; Tamires Moreno de Araújo, pivô; Ana Paula Rodrigues Belo, central; Jéssica Quintino, ponta direita; Barbara Arenhart “Babi”, central; Ligia Costa Maia da Silva, pivô; Deborah Hannah Nunes, central; Franciele da Rocha “Fran”, central; Eduarda Amorim “Duda”, armadora esquerda; Larissa Faiz Munhoz Araújo, ponta esquerda; Bruna de Paula, armadora direita; Jéssica Silva de Oliveira, goleira; Bruna Gonçalves Rodrigues, ponta direita; Juliana Malta de Araújo, armadora esquerda.

Segundo informações do site da CBH, a seleção está renovada e começa um novo trabalho a partir desse torneio internacional em Belém. A expectativa da jogadora Barbara Arenhart, a Babi, é a melhor possível. “Estamos ansiosas para este torneio que abre nosso caminho para uma nova da Seleção”, disse em entrevista ao site da CBH. Em Belém, a Seleção vai se preparar para o torneio a partir da próxima sexta-feira (25), com agenda no Mangueirinho.

Ingressos – Os ingressos para o II Torneio Quatro Nações de Handebol Feminino serão trocados por um quilo de alimento não perecível em dez pontos nos dias 28, 29 e 30 de novembro, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Toda arrecadação será doada a instituições beneficentes da capital. 

Postos de troca de ingresso
1 - Arena Guilherme Paraense
Avenida Augusto Montenegro
Horário: manhã e tarde
2 - Faculdade Maurício de Nassau
Travessa Quintino Bocaiúva
Horário: manhã e noite
3 - Colégio Ideal
Travessa Batista Campos
Horário: manhã e noite
4 - Colégio Ideal Cidade Nova
Horário: manhã e tarde

5 - Sede do Clube do Remo

Avenida Nazaré

Horário: manhã e tarde

6 - Sede do Paysandu

Avenida Nazaré

Horário: Manhã e Tarde

7 - Colégio Sucesso

Avenida Alcindo Cacela
Horário: manhã e tarde
8 - Núcleo de Esporte e Lazer (NEL)

Travessa Dom Romualdo de Seixas
Horário: manhã e tarde
9 - Escola de Samba "Rancho Não Posso me Amofiná"

Travessa Honório José dos Santos
Horário: manhã e tarde
10 - Igreja Nossa Senhora de Fátima

Conjunto Cohab Icoaraci
Horário: Período integral

Por Selma Amaral, da assessoria da Seel.

Duas meninas sobreviveram milagrosamente a um acidente ocorrido em um parque de diversões da Austrália, que deixou quatro mortos, revelaram nesta quarta-feira (26) autoridades na investigação. Paralelamente, aumentam as vozes que afirmam que já haviam sido feitas advertências sobre a segurança do local.

Na terça-feira (25), dois homens e duas mulheres perderam a vida na atração chamada "Thunder River Rapids" do parque Dreamworld, o maior do país, situado na região turística da Costa Dourada, no Estado de Queensland.

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A polícia informou que as vítimas morreram após ficarem presas na maquinaria da atração, que utiliza balsas circulares de seis lugares, que funcionam com um sistema de tração em comboio. No entanto, duas meninas que estavam na balsa com capacidade para seis pessoas conseguiram sobreviver. Elas têm 10 e 12 anos.

"Parece, pelo que pude constatar, que é quase um milagre que alguém tenha conseguido sair disso", disse à imprensa o investigador especial da polícia de Queensland, Brian Codd, depois de analisar a gravação de segurança. O funcionário disse que a experiência foi muito traumática para as meninas, que agora estão sob os cuidados de familiares.

Os meios de comunicação locais identificaram duas das vítimas fatais como Kate Goodchild, 32, e Luke Dorsett, de 35, um casal de irmãos. "Estamos devastados, absolutamente devastados", disse Kim Dorsett ao jornal The Courier Mail. "Tenho três filhos e perdi dois, toda a minha família está destruída", acrescentou.

Ben Swan, delegado em Queensland do sindicato União de Trabalhadores da Austrália, indicou que no ano passado sua organização advertiu sobre a segurança do parque e sobre a manutenção da maquinaria Dreamworld, embora não especificamente sobre o estado do brinquedo envolvido no acidente.

"Não quero alimentar a polêmica", disse à rede ABC. "No entanto, pensamos que pelo bem dos funcionários do local, mas também dos donos (...) É importante que ocorra uma investigação completa", acrescentou.

Após mais de dois anos, 21 meninas, estudantes de Chibok, sequestradas pelo Boko Karam, braço do Estado Islâmico, foram libertadas em negociações, de acordo com informações do governo da Nigéria.

Cerca de 197 meninas permanecem em cativeiro, apesar de não se saber ao certo quantas possam ter morrido.

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As estudantes libertadas, um fato inédito que foi resultado de ações do governo nigeriano, estão sob custódia do Departamento de Serviços Estaduais do país, a agência secreta de inteligência da Nigéria, de acordo com o porta-voz do presidente, Garba Shehu.

Ele afirmou que a liberdade das meninas foi negociada entre o governo e o grupo extremista Boko Haram, em conversas mediadas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o governo suíço. De acordo com Shehu, as negociações irão continuar para que ocorra a soltura de mais estudantes.

"Nós estamos extremamente agradecidos", declarou o movimento Tragam Nossas Garotas de Volta, no Facebook. O grupo, que faz campanha dentro da Nigéria e na comunidade internacional para a libertação das estudantes afirmou que está à espera da divulgação dos nomes das meninas. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas ganhará o reforço da Mulher Maravilha e seus superpoderes para uma nova campanha de defesa dos direitos das mulheres e meninas. A heroína da série de desenhos animados e histórias em quadrinhos será oficialmente nomeada embaixadora honorária da ONU para o empoderamento das mulheres e meninas durante uma cerimônia no dia 21 de outubro, na qual estará presente o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon.

A presidente da DC Entertainment, Diane Nelson, assistirá ao evento junto com "convidados surpresa", entre os quais pode estar a atriz Lynda Carter, que interpretou a Mulher Maravilha na bem sucedida série de TV da década de 1970. O evento servirá para lançar uma campanha com um ano de duração sobre a igualdade de gênero e empoderamento feminino, uma das novas metas globais da ONU para os próximos 15 anos.

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O Brasil é o pior Ppaís da América do Sul para meninas quando se fala em nível de oportunidades, conforme mostrou o segundo relatório da série "Every Last Girl", da ONG Save the Children, divulgado nessa terça-feira (11). No ranking de 144 países, o Brasil ocupa a 102ª posição, sendo o último sul-americano. Em primeiro lugar está a Suécia. A lista observa dados de casamento infantil, gravidez na adolescência, mortalidade materna, conclusão da escola secundária e representação das mulheres no Parlamento.

Ao falar do Brasil, que recebe destaque no documento, o relatório aponta para o fato de o País ter renda média superior e mesmo assim estar só um pouco acima do Haiti, o qual o documento chama de "frágil e com baixa renda", que ocupa a 105ª posição. No Brasil e em diversos outros países - em especial os que estão no topo do ranking - o maior problema é representação parlamentar das mulheres.

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O Brasil é citado em outro momento no relatório, ao falar que o país e a República Dominicana tem alto índice de gravidez na adolescência e casamento infantil. Este último é um dos três pontos principais que a ONG aborda no relatório, juntamente com pouco acesso a serviços de boa qualidade, incluindo educação e saúde, e a falta de voz das meninas nas esferas públicas e privadas.

O documento mostra ainda alguns dados alarmantes, como o fato de que 700 milhões de mulheres ao redor do mundo se casam antes dos 18 anos, sendo que uma em cada três se casa antes dos 15. Além disso, 2,6 bilhões de meninas vivem em países onde o estupro cometido por maridos não é explicitamente criminalizado. Sobre mortalidade materna, é a segunda maior causa de morte de adolescentes de idade entre 15 e 19, atrás apenas do suicídio.

A justiça queniana condenou a cem anos de prisão um homem declarado culpado por estuprar três meninas, duas de 13 anos e outra de 10, depois de trancá-las em uma igreja.

Harrison Kinyua, 20 anos, cometeu o crime em 9 de dezembro de 2015 em uma igreja da aldeia de Kangaru (centro) quando as meninas foram devolver algumas cadeiras que haviam sido emprestadas para um enterro.

Kinyua, que se declarou culpado, estava presente no enterro e seguiu as meninas até o templo, onde as estuprou. Ele chegou a oferecer batatas fritas em troca do silêncio de suas vítimas, mas elas denunciaram os fatos aos pais. Um exame médico confirmou que haviam sido submetidas a abusos sexuais.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira (12) a convocação das 18 atletas que vão defender o Brasil no futebol feminino dos Jogos Olímpicos do Rio. A lista praticamente não traz surpresas e conta com Marta, Cristiane e Formiga. A meio-campista, de 38 anos, aliás, vai para a sexta Olimpíada, um recorde entre atletas mulheres no País.

Vadão convocou praticamente o mesmo elenco que disputou dois amistosos contra o Canadá em junho - ganhou o primeiro por 2 a 0 e perdeu o segundo por 1 a 0. A única alteração foi no gol, com a substituição de Luciana por Aline, ambas da seleção permanente. Bárbara é a titular da equipe.

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Luciana foi formalmente acusada pelo Rio Preto de entregar a final do Campeonato Brasileiro para o Flamengo. Ela jogou muito mal tanto na partida de ida (vitória do Rio Preto por 1 a 0) quanto na volta (vitória do Flamengo por 2 a 1). Ela nega que tenha feito corpo mole, mas sua atuação foi irreconhecível, muito distante de uma goleira de nível de seleção.

De resto, Vadão só fez cortes, deixando de fora a meia Maurine, da seleção permanente, e a atacante Darlene (do Changchun Yatai). Darlene fica na lista de espera, junto com a própria goleira Luciana, a atacante Taís Guedes e a lateral Camila.

O treinador disse que convocou todas as atletas que desejou, mas que três delas ainda não se apresentaram. "A Bia, a Taís Guedes e a Marta ainda não se apresentaram. A maior resistência está na equipe coreana (Hyundai Steel Red Angels), porque a Bia teve contusão e estão segurando um pouco mais. Perante os problemas do masculino, esse nosso é o mínimo. A Marta está confirmada e virá no prazo estabelecido" garantiu.

Ele acredita que vai contar com as 18 atletas convocadas na Olimpíada. "O maior problema é a recuperação de atletas, que estão em fase final de recuperação. A antecedência da lista nos obriga a fazer uma lista assim, que consegue cercar", lamentou.

O Brasil está no Grupo A da Olimpíada e abre a competição dois antes da cerimônia de abertura. Em 3 de agosto, às 16h, joga contra a China, no Engenhão. No sábado, dia 6, encara a Suécia no mesmo estádio. Depois, no dia 9, recebe a África do Sul na Arena Amazônia. Avançam os dois primeiros de cada grupo, mais os dois melhores terceiros colocados.

Confira a convocação:

Goleiras - Bárbara e Aline (ambas da seleção permanente);

Zagueiras - Bruna Benites (seleção permanente), Rafaelle (Changchun Yatai, China), Mônica (Orlando City) e Érika (PSG);

Laterais - Fabiana (Dalian Quanjian, China), Tamires (Fortuna Hjorring, Dinamarca) e Poliana (Houston Dash, EUA);

Meias: Thaisa, Formiga (ambas da seleção permanente), Andressinha (Houston Dash) e Marta (Rosengard, Suécia)

Atacantes: Debinha (Dalian Quanjian), Raquel (Changchun Yatai), Bia Zaneratto (Hyundai Steel Red Angels, Coreia do Sul), Andressa Alves (Montepellier) e Cristiane (PSG).

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