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Após a divulgação das primeiras críticas, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania estreou com uma nota mediana no Rotten Tomatoes.

Até a publicação desta matéria, o novo filme da Marvel aparece com 54% de aprovação, com base em 138 críticas. A avaliação do público ainda não está disponível, já que Homem-Formiga 3 estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (16). Mas, terá sessões de pré-estreia ainda nesta quarta (15).

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Vale lembrar que o site é um agregador e apresenta uma média com base em diversas críticas de profissionais e avaliações do público. Ou seja, não mede a qualidade de filmes e séries, mas indica como a produção está sendo recebida.

O novo filme segue Scott Lang e companhia em uma nova aventura no Reino Quântico. Jonathan Majors, Evangeline Lilly, Michael Douglas, Michelle Pfeiffer, Randall Park e Kathryn Newton integram o elenco.

Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania estreia nos cinemas brasileiros em 16 de fevereiro. 

Uma espécie de formiga extinta desconhecida foi descoberta envolta em um pedaço único de âmbar da África por uma equipe internacional de cientistas. As equipes, eram da Universidade Friedrich Schiller de Jena e do Helmholtz-Zentrum Hereon (Alemanha), da Universidade de Rennes (França) e da Universidade de Gdansk (Polônia). As informações são da revista Planeta. 

Para tentar identificar a espécie, os pesquisadores examinaram os restos fósseis de 13 espécimes no âmbar e percebeu que eles não poderiam ser atribuídos a nenhuma espécie previamente conhecida. Já o nome, foi escolhido em homenagem duas instituições de pesquisa envolvidas – DESY e Hereon – que contribuíram significativamente para esta descoberta com a ajuda de modernas técnicas de imagem.

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Já na última análise, foi possível identificar a nova espécie e o gênero através da combinação de extensos dados fenótipos de varreduras e descobertas recentes de análises do genoma de formigas vivas. A equipe relata sua descoberta em artigo publicado na revista Insects.

Após identificarem que a espécie era classificada como Aneuretinae, uma subfamília de formigas quase extinta conhecida até agora apenas por meio de fósseis e de uma única espécie viva do Sri Lanka, tiveram dificuldade em datar a espécie foi uma dificuldade. 

“Como as formigas envolvidas em âmbar a serem examinadas são muito pequenas e mostram apenas um contraste muito fraco na TC clássica, realizamos a TC em nossa estação de medição, especializada em microtomografia”, explicou Jörg Hammel, do Helmholtz-Zentrum Hereon. “Isso forneceu aos pesquisadores uma pilha de imagens que basicamente mostravam a amostra que estava sendo estudada fatia por fatia.” Juntas, elas produziram imagens tridimensionais detalhadas da estrutura interna dos animais, que os pesquisadores puderam usar para reconstruir a anatomia com precisão. Essa foi a única maneira de identificar exatamente os detalhes que levaram à determinação da nova espécie e do gênero.

 

Na última semana, a ex-jogadora da seleção brasileira Formiga foi eternizada com a gravação de seus pés na Calçada da Fama do Mineirão. Miraildes foi a primeira mulher a ter seu nome e pés no local do icônico estádio brasileiro. Com isso, o LeiaJá separou os maiores feitos da jogadora para o Brasil: 

 • Sete Copas do Mundo; 

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Em 2019, Formiga se tornou a única atleta, entre homens e mulheres, a participar de sete Copas do Mundo. A jogadora defendeu a seleção Brasileira nas Copas de 1995, 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019. Apesar de todas as participações, a jogadora nunca conseguiu levantar o troféu da competição.  

 Além disso, no mundial de 2019, na França, Formiga conquistou o feito de ser a jogadora mais velha a entrar em campo numa Copa do Mundo Feminina, com 41 anos.  

 • Sete Olimpíadas; 

Em 2021, Formiga entrou mais uma vez na história do futebol mundial. A atleta se tornou a única jogadora a ter disputado todas as edições de Jogos Olímpicos desde a estreia do futebol feminino, em Atlanta, em 1996. 

E como ocorreu com a Copa do Mundo, Formiga quebrou o recorde de jogadora mais velha a participar de uma Olimpíada, com 43 anos.  

 • Mais partidas pela seleção; 

Em 2019, Formiga ultrapassou o jogador Cafu como a atleta que mais vezes vestiu a camisa da seleção brasileira. Cafu possui 149 partidas, já Formiga chegou à marca de mais de 200 partidas defendendo o Brasil, desde amistosos a jogos oficiais.  

• Jogo de Despedida; 

Em 25 de novembro de 2022, Formiga se tornou a única jogadora do futebol brasileiro a ganhar um jogo oficial de despedida. O confronto foi organizado como forma de agradecimento pelos 26 anos defendendo a seleção brasileira.  

 • Homenagens; 

Além de seu nome na calçada da fama e jogo de despedida oficial, Formiga também recebeu homenagem nos quadrinhos da Turma da Mônica, na série "Donas da Rua da História". A ex-jogadora também foi homenageada no Museu do Futebol no projeto Visibilidade para o Futebol Feminino, localizado no Pacaembu, em São Paulo. Em 2015, Formiga foi a primeira jogadora, junto com a Marta, a integrar a Sala Anjos Barrocos, que até então era exclusiva de homens. 

 

Na despedida da veterana Formiga, a seleção brasileira feminina de futebol aproveitou as fragilidades da Índia, principalmente na defesa, para confirmar seu favoritismo com uma goleada de 6 a 1, na noite desta quinta-feira (26), na Arena da Amazônia, em Manaus. A partida faz parte do Torneio Internacional de Futebol Feminino, quadrangular amistoso que encerra a temporada 2021 da seleção.

Estrela da noite, Formiga entrou em campo apenas aos 32 minutos do segundo tempo. Com a braçadeira de capitã do time, a volante jogou na posição de atacante. Até teve uma oportunidade, mas não conseguiu coroar com um gol a data especial, encerrando uma trajetória de 26 anos na seleção.

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Antes de a bola rolar, a jogadora de 43 anos recebeu novas homenagens nesta noite, como havia acontecido nos últimos dias. Desta vez, um vídeo com alguns dos seus melhores momentos pela seleção foi exibida no telão do estádio. Nas arquibancadas, parte de sua família acompanhou o jogo e as homenagens.

A volante, com 234 jogos e 37 gols marcados pela seleção, recebeu ainda uma placa no gramado, antes do apito inicial. Formiga é a única jogadora de futebol a estar em todas as edições da Olimpíada desde que a modalidade passou a integrar o programa olímpico. São sete Jogos Olímpicos no currículo, com duas medalhas de prata (2004 e 2008). Também foram 7 Copas do Mundo, com o vice de 2007. Ela ainda soma três ouros em Jogos Pan-Americanos.

O baixo público presente na Arena da Amazônia, contudo, só puderam ver Formiga em ação no segundo tempo. A protagonista do jogo entrou apenas na reta final da partida. E não contou com a parceria de Marta. A atacante foi convocada, mas pediu dispensa para estes amistosos da seleção por motivos pessoais.

No primeiro tempo, o Brasil parecia em condições de emplacar uma sonora goleada na limitada equipe indiana, que fez apenas quatro jogos neste ano e nenhum em 2020 - nunca disputou uma Copa ou Olimpíada. No primeiro confronto entre as duas seleções na história, o Brasil abriu o placar aos 50 segundos de jogo. Debinha precisou de duas tentativas dentro da área. Na primeira a goleira pegou, mas deu rebote e sobrou para a própria atacante completar para o gol.

Mas o fácil domínio não escondeu as fragilidades da defesa brasileira. Aos 7, a Índia empatou em sua primeira investida no ataque. Manisha Kalyan avançou pela esquerda e finalizou com tranquilidade no canto esquerdo da goleira Letícia Izidoro.

Depois do susto, o Brasil cresceu em campo. Aos 18, Duda mandou na trave. Aos 33, a bola até entrou, mas a árbitra anulou, por impedimento. Três minutos depois, a seleção chegou ao segundo gol, numa rápida trama pelo lado direito que culminou em finalização certeira de Gio, quase da marca do pênalti.

O segundo tempo começou sem Formiga em campo. A técnica Pia Sundhage promoveu três substituições, sem colocar a volante na partida. A seleção apresentou ligeira melhora e voltou a exibir atuação mais ofensiva. Aos 6, Ary Borges aproveitou passe de Debinha e mandou para o gol. O quarto gol veio dois minutos depois, com Kerolin.

Aos 17, a treinadora da seleção fez mais duas alterações. Curiosamente, Formiga não foi chamada do banco de reservas, gerando suspense nas arquibancadas. A veterana só entrou em campo aos 32, ao assumir a braçadeira de capitã da equipe, ao substituir Debinha. Pouco antes, Geyse anotou o quinto gol brasileiro, aos 30, aproveitando vacilo da defesa indiana.

Jogando como atacante, a volante Formiga chegou a ter oportunidade de gol dentro da área. Mas parou na goleira Chauhan. Na sequência, uma finalização sua iniciou a jogada do sexto gol, quando a goleira indiana deu rebote e Ary Borges completou para as redes, aos 35 minutos, selando a goleada.

A seleção fará mais dois jogos no torneio amistoso. No domingo, enfrentará a Venezuela. Na quarta-feira da próxima semana, o adversário será o Chile. Ambos os jogos estão marcados para a Arena da Amazônia.

Neste fim de ano acontecem os últimos compromissos da Seleção Brasileira de futebol, seja no masculino e no feminino. E dentre os principais atletas convocados, o maior destaque é a volante Formiga, 43 anos, que anunciou sua aposentadoria da seleção e, provisoriamente, vai jogar apenas por seu clube, o São Paulo. Formiga está na lista de jogadoras que mais vestiram a camisa amarelinha, e por conta disso, o LeiaJá preparou uma lista com os nomes do futebol feminino que mais defenderam a Seleção Brasileira. Confira:

Fabiana Simões

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Entre as grandes jogadoras que tiveram destaque no setor defensivo, está a lateral Fabiana, que passou a ser convocada para a Seleção Brasileira ainda em 2006. Seu currículo é repleto de campanhas importantes, como a conquista da medalha de prata na Olimpíada de Pequim em 2008 e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto em 2015. A jogadora é sinônimo de jogo limpo e classe. Mesmo tendo como principal responsabilidade o setor defensivo do campo, Fabiana sempre se destacou por servir suas companheiras com longos cruzamentos na grande área. Fatores como esse fizeram a lateral se consolidar no Brasil e se tornar exemplo para outras atletas.

Cristiane

Por muitos anos a atacante foi a grande referência da Seleção Brasileira na pequena área adversária. Cristiane possui um arsenal de ferramentas ofensivas e  facilidade para marcar gols de inúmeras formas, seja de bicicleta, de fora da área, ou até mesmo de letra, entre as pernas da goleira. Vale lembrar que Cristiane esteve presente em importantes campanhas, como quatro edições de Copa do Mundo (2007, 2011, 2015 e 2019). Além disso, também foram quatro participações em Olimpíadas (2004, 2008, 2012 e 2016). Ao todo, foram 17 anos vestindo a camisa da Seleção Brasileira, 147 partidas disputadas e 94 gols marcados.

Marta

A alagoana tem 35 anos e possui uma história consolidada com o futebol, em especial com a camisa amarela. Marta iniciou sua carreira ainda em 1999 e na virada do ano foi contratada pelo Vasco da Gama. Em 2002 aconteceu seu primeiro jogo pela Seleção Brasileira e, de lá para cá, a meia atacante obteve inúmeras conquistas, tanto individuais quanto coletivas. Ao todo, Marta foi eleita a melhor jogadora do mundo em seis oportunidades (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018). Mesmo atuando em diversos setores no campo ofensivo, Marta sempre mostrou classe e elegância em seu estilo de jogo. Ao todo, foram 171 jogos pelo Brasil e 116 gols marcados.

Rosana

A paulista é um dos maiores exemplos sobre o que é ser uma atleta polivalente. Sua habilidade e controle de bola foram responsáveis por tornar Rosana uma das maiores jogadoras, seja na lateral do campo, ou até mesmo no meio. Além de ser uma exímia defensora, existe um alto teor de refino em seus passes, e assim, suas companheiras de ataque passam a ter mais chances de gols. Rosana vestiu a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez em 1999 até 2019 e também integrou o grupo em grandes campanhas, como Copa do Mundo e Olimpíadas. Em sua reta final de carreira, Rosana disputa partidas apenas por seu clube, o Ferroviária.

Formiga

A volante é a maior referência quando o assunto é longevidade no futebol. No auge de seus 43 anos, Formiga acumulou incríveis 233 jogos pela Seleção Brasileira e 29 gols e, assim, está no topo da lista entre os jogadores mais convocados para vestir a camisa amarela, seja no âmbito feminino ou masculino. Seus primeiros passos com a seleção aconteceram em 1995, e lá para cá, foram sete Copas do Mundo (1995, 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019). Além disso, a volante moldou toda uma geração sobre o que é ser uma defensora que joga em alto nível por tanto tempo, e apesar da idade, seu rendimento ainda chama a atenção do mundo esportivo feminino.

 

A técnica Pia Sundhage anunciou nesta terça-feira (9) a lista das 23 atletas convocadas para defender a Seleção Brasileira no Torneio Internacional de Futebol Feminino, em Manaus. As adversárias do time brasileira serão a Venezuela, Índia e Chile, na Arena da Amazônia, no período de Data FIFA entre os dias 22 de novembro e 1º de dezembro.

Com a Copa América 2022 em vista, a lista de Pia Sundhage conta com a volta de três atletas que participaram dos compromissos diante da Argentina, na Data FIFA de setembro: as defensoras Lauren, Daiane e Yasmim.

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O Torneio Internacional de Futebol Feminino marcará também a despedida de Formiga da Seleção Brasileira. Aos 43 anos, a meia coleciona 233 jogos com a Amarelinha e retorna ao time para um adeus à camisa que tanto honrou.

Este será o último compromisso da Seleção Feminina em 2021. O Brasil estreia no Torneio Internacional diante da Índia, no dia 25 de novembro (quinta-feira). Na sequência, a Canarinho enfrenta a Venezuela, no dia 28 (domingo), e encerra sua participação diante do Chile, no dia 1º de dezembro. Os horários das partidas ainda serão confirmados.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras:

Letícia - Benfica (Portugal)

Lorena - Grêmio

Defensoras:

Tamires - Corinthians

Yasmim - Corinthians

Bruninha - Santos

Antonia - Madrid C.F.F (Espanha)

Daiane - Madrid C.F.F (Espanha)

Erika - Corinthians

Katrine - Palmeiras

Tainara - Palmeiras

Lauren - São Paulo

Meio-campistas:

Ary Borges - Palmeiras

Angelina - O.L Reign (Estados Unidos)

Duda - São Paulo

Thais - Palmeiras

Julia Bianchi - Palmeiras

Adriana - Corinthians

Ana Vitória - Benfica (Portugal)

Formiga - São Paulo

Atacantes:

Kerolin - Madrid C.F.F (Espanha)

Debinha - North Carolina Courage (Estados Unidos)

Marta - Orlando Pride (EUA)

Geyse - Madrid CFF (Espanha)

Giovana - Levante UD (Espanha)

Formiga mal reestreou e já tem o que comemorar com a camisa do São Paulo. Após começar como titular na vitória por 2 a 1 sobre o Taubaté no dia 2 de setembro, pelo Paulistão, a jogadora de 43 anos balançou as redes no seu primeiro jogo em casa pelo Tricolor, na goleada por 6 a 0 diante do Pinda. O tento fez a meio-campista se tornar a atleta, entre homens e mulheres, a marcar com maior intervalo de tempo entre um gol e outro no time paulista: 21 anos e 76 dias.

A última vez que Formiga havia feito um gol pelo São Paulo foi em 1999, quando o time do Morumbi venceu a Portuguesa por 3 a 2. A ex-jogadora da seleção brasileira celebrou a marca e comemorou a segunda partida como titular em seu retorno à equipe tricolor.

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"Estou muito feliz por poder estar aqui em casa, fazer esse gol e ajudar a equipe a conseguir a vitória. Não teria outro sentimento além de muita felicidade e orgulho dessa equipe. Tivemos muita paciência para trabalhar a bola e eu consegui abrir o placar. Foi um trabalho coletivo", disse Formiga.

O recorde anteriormente pertencia a Zarzur, falecido em 1958. O jogador estabeleceu o recorde ao marcar em um intervalo de 12 anos e 51 dias. Logo atrás vem Kaká, agora na terceira posição, com um espaço de 11 anos e 19 dias entre um gol e outro.

Formiga já tinha quebrado outro recorde na sua reestreia com a camisa são-paulina. Contra o Taubaté, ela se tornou a jogadora com maior intervalo entre um jogo e outro pelo clube. A atleta também segue invicta pelo São Paulo, com 21 vitórias e apenas um empate em 22 partidas disputadas.

O São Paulo volta a campo pelo Campeonato Paulista de futebol feminino apenas no próximo dia 23, quando enfrenta o Nacional, às 11 horas, no estádio Nicolau Alayon, em São Paulo.

A volante Formiga, símbolo histórico da seleção feminina de futebol, não descansa nem mesmo durante a sua despedida. Recordista brasileira em participações olímpicas, a jogadora esperava que a sua última vez durasse um pouco mais. Depois da eliminação para o Canadá, nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, fez um pedido que ela mesma sempre atendeu: continuar lutando pelo futebol feminino do país.

"Gostaria de estar feliz nesse momento, fazendo mais de 100 jogos, última Olimpíada, querendo a classificação. Mas pênaltis e o futebol como um todo são assim, acontece. Agora é levantar a cabeça, encarar novos jogos, novos campeonatos. Foi o que disse a elas: perdemos uma batalha, mas a guerra continua. Vamos continuar trabalhando e dando sempre o nosso melhor e tenho certeza que essa nova oportunidade de ganhar uma Olimpíada vai acontecer o quanto antes", projetou.

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Formiga esteve com a seleção em todas as edições olímpicas desde que o futebol feminino passou a ser disputado, em Atlanta-1996. Foi duas vezes medalhista de prata e chegou às semifinais em outras três oportunidades. Na sétima e última vez, a lenda do esporte brasileiro não conteve as lágrimas e, muito emocionada, reiterou a sua confiança no rumo que o Brasil tem seguido.

"Este é um dos melhores grupos com os quais já trabalhei. Acredito muito no trabalho que está sendo feito aqui, que encantou não só a mim mas a todas nós. Tenho certeza que as meninas que estão vindo aí terão um pouco mais de tempo para aplicar e entender melhor a filosofia de trabalho da Pia, que está sendo muito importante. Não é porque fomos eliminadas agora que não houve coisas boas; houve sim, muitas. Agora é levantar a cabeça e pensar já no próximo porque a gente não pode perder tempo para ficar lamentando", disse, defendendo o planejamento de longo prazo como crucial para manter a evolução da modalidade.

"Temos o Mundial (em 2023) pela frente e precisamos acelerar esse processo. É o que disse a elas: futebol é isso, alguém ganha, alguém perde, mas a gente precisa sempre pensar à frente, se cuidar, porque o trabalho vai continuar. Não faltou empenho, não faltou entrega. E tenho certeza que é daqui para melhor", concluiu.

Com a derrota para o Canadá nos pênaltis, a seleção feminina deu adeus à disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. A equipe agora volta as suas atenções para o próximo ciclo, que inclui as disputas da Copa América e do Mundial de 2023, que será na Austrália.

Ao entrar em campo nesta quarta-feira, na goleada por 5 a 0 sobre a China, a volante brasileira Formiga se tornou a primeira jogadora de futebol, entre homens e mulheres, a disputar sete edições diferentes dos Jogos Olímpicos. Desde a estreia, em Atlanta-1996, muita coisa mudou para ela. Mas o sentimento de estar em campo e a gratidão por representar a seleção brasileira permanecem iguais, até mesmo em Tóquio-2020.

"É gratificante, sou grata a Deus por me dar saúde para estar aqui mais uma vez. Integrar esse grupo e poder pensar em melhorias para o futebol feminino, continuar contribuindo com a modalidade, é maravilhoso", disse Formiga.

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Com seus 43 anos e agora sete Jogos Olímpicos, Formiga reconhece o valor da goleada sobre a China, mas sabe que a seleção precisa deixar este resultado para trás e seguir trabalhando. Afinal, a segunda rodada, contra a Holanda, já será neste sábado e cada dia é precioso neste intervalo.

"Tem o nervosismo da estreia, é normal, mas a vitória é importante para nos dar tranquilidade na sequência e confiança para o próximo jogo. Sabemos que será totalmente diferente de hoje (quarta-feira). Agora é descansar, estudar bem nosso próximo adversário para melhorar e corrigir erros", ponderou.

A primeira de Júlia Bianchi

Se Formiga está calejada por estrear em sua sétima Olimpíada, Júlia Bianchi fez sua primeira partida em Jogos Olímpicos. A vitória nesta quarta-feira serviu para aliviar a ansiedade. A meio-campista começou no banco de reservas, mas foi chamada pela técnica sueca Pia Sundhage para entrar justamente no lugar da veterana volante.

Depois do jogo, Júlia admitiu que esperava muito por essa chance. "Estava ansiosa por esse momento. Estou feliz demais de ter entrado, colaborado com a equipe e mais feliz ainda por ter saído com a vitória. Nós já vínhamos trabalhando forte, nos preparamos bem e essa vitória nos dá muita confiança para a sequência da competição", confessou.

Além de Júlia Bianchi, outras duas atletas fizeram suas estreias em Jogos Olímpicos nesta quarta-feira: a meia Duda, que começou o jogo como titular, e a atacante Ludmila, que entrou no fim do segundo tempo. Elas fazem parte do grupo de nove jogadoras que estão em sua primeira Olimpíada em Tóquio.

Com as talentosas e experientes Marta e Formiga no comando, a seleção brasileira de futebol feminino, prata em Atenas-2004 e Pequim-2008, busca conquistar de uma vez por todas a medalha de ouro no torneio de Tóquio-2020, no que parece ser a última chance dessa dupla fenomenal que colocou o Brasil na elite mundial.

O elenco dirigido pela sueca Pia Sundhage, especialista na área que já conquistou duas medalhas de ouro no comando dos Estados Unidos, tem uma mistura de novos talentos e algumas veteranas com muitas lutas no topo, como a capitã Marta Vieira, de 35 anos e a meio-campista Formiga.

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"Temos um orgulho enorme de vestir nossa camisa verde e amarela e representar nosso Brasil. Estou muito feliz por ter uma nova oportunidade de disputar os Jogos Olímpicos", disse Marta no Twitter oficial da CBF.

- Sem a maior artilheira da história dos Jogos -

No entanto, Sundhage deixou de fora a atacante Cristiane, de 36 anos, a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos com 14 gols marcados em quatro edições que disputou. "A Cristiane disputou muitos jogos pela seleção nacional e muitos torneios e fez a diferença nessa época. Antes ajudou muito a equipe mas hoje acho que existem outras jogadoras que podem dar mais", explicou a treinadora sueca.

Meia-atacante do Orlando Pride, Marta, duas vezes medalhista de prata olímpica e vice-campeã mundial na China-2007, tem pela frente uma de suas últimas oportunidades de erguer um título com sua seleção nacional, apesar de ter sido eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela Fifa.

Algo semelhante, mas com muito menos margem acontece com a meio-campista paulista Formiga, de 43 anos, que detém o recorde absoluto de participações em Copas do Mundo (7) e terá a missão de correr e orientar as companheiras em campo, desde a estreia, no dia 21 de junho, contra China em Miyagi, pelo grupo F. Em seguida, a Seleção vai encarar a atual vice-campeã mundial Holanda, no dia 24 de julho também em Miyagi, e fecha a primeira fase no dia 27 de julho contra a Zâmbia, em Saitama.

Os gols da atacante Ludmila, do Atlético de Madrid, de 26 anos, e a segurança da goleira Bárbara são outros pilares que fazem o Brasil sonhar.

Os dois primeiros de cada grupo avançam automaticamente para as quartas de final, enquanto os dois melhores melhores terceiros das três chaves que compõem o futebol olímpico também vão para a fase de mata-mata.

A seleção brasileira disputou as seis edições anteriores dos Jogos Olímpicos, desde Atlanta-1996 em que as donas da casa venceram. Em três ocasiões o Brasil perdeu no duelo valendo a medalha de bronze (1996, 2000 e 2016), sendo que a única vez que não alcançou fases decisivas na luta por medalhas foi em Londres-2012, onde a eliminação aconteceu nas quartas de final diante do Japão.

O São Paulo apresentou nesta terça-feira sua maior contratação na temporada para o time feminino. Aos 43 anos, a meio-campista Formiga chega para dar mais experiência ao time e assinou contrato até o fim de 2022, talvez seu último vínculo na carreira. "Todo mundo sabe da minha luta, do meu desejo de ver o futebol feminino no auge. Quando estiver assim terá chegado meu momento de parar", disse a atleta, que aposta na medalha de ouro da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Formiga, ou Miraildes Maciel Mota, nasceu em Salvador e é uma das maiores jogadoras da história. "Minha história foi de superação e espero que isso sirva para muitas meninas. Precisa ter os pés no chão e buscar sempre o melhor, pois nada cai do céu", comentou a jogadora, que foi duas vezes medalha de prata nos Jogos Olímpicos, em 2004 e 2008, e ainda teve um terceiro lugar na Copa do Mundo de 1999, nos Estados Unidos, e um vice-campeonato na Copa da China, em 2007.

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"É um projeto audacioso, então um dos motivos de vir também é o pós-carreira, para trabalhar na gestão ou como técnica ou auxiliar. As competições no Brasil estão se fortalecendo, não vemos tantos placares elásticos, o nível está melhorando", afirmou a atleta, que pretende fazer curso de treinadores. "Pretendo organizar minha vida quando voltar de Tóquio, mas já manifestei meu desejo para a CBF de fazer o curso de técnico. Quero fazer as coisas 100%. Sempre fico observando os treinadores, busco dicas, para me preparar para o futuro", explicou.

Formiga retorna ao São Paulo após 21 anos, já na reta final de sua carreira. Ela vestiu a camisa tricolor de 1997 a 2000, quando a modalidade ainda carecia de recursos e incentivos. "Estamos recebendo uma atleta de qualidade técnica indiscutível, que só foi possível graças ao patrocinador próprio do futebol feminino, o Tricolor Chip. É um momento histórico para o São Paulo, um dia de muita alegria para todos nós", disse o presidente Júlio Casares, antes de entregar a camisa 8 para a atleta.

A realidade estrutural é bem diferente agora do que quando ela começou a carreira décadas atrás. "Nosso centro de treinamento era em Indaiatuba, e era diferença incrível para outras equipes. O São Paulo era a base da seleção brasileira e espero agora trazer essa alegria para esse clube e trazer títulos novamente", comentou a jogadora.

No clube, ela terá um papel importante também para passar, dentro de campo, sua experiência para as jogadoras mais jovens. "Acredito que a visibilidade tem ajudado bastante a evolução do futebol feminino no Brasil. Hoje as pessoas têm oportunidade de saber onde estão as jogadoras. A gente tem que dar direção e ser espelho para essas meninas. Mas as jovens atletas precisam trabalhar seriamente porque foi duro o que passamos, nós carregamos o piano. Elas precisam ajudar a manter o futebol feminino em alta", avisou.

Agora, ela se prepara para talvez sua última Olimpíada - já esteve em outras seis edições e vai bater um recorde de participações junto com o velejador Robert Scheidt. "As chances são grandes de conseguir essa medalha. Eu sinto que desta vez o ouro vem para o Brasil", revelou a meio-campista, que brincou sobre o segredo de sua longevidade. "O meu segredo é água de coco. Meu corpo é minha ferramenta de trabalho, preciso cuidar dele e da minha mente. Tem atletas com 38 anos que já pensam em parar. Por isso me cuido. Não tenho restrições alimentares, mas procuro me alimentar bem e fazer as coisas por amor", concluiu.

A técnica sueca Pia Sundhage anunciou nesta sexta-feira (18) a lista das 18 atletas convocadas para a seleção brasileira feminina de futebol na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Entre as convocadas estão a meia-atacante Marta e a volante Formiga. Mas a atacante Cristiane, de 36 anos, ficou fora. É a primeira vez desde os Atenas-2004, na Grécia, que ela não disputará uma competição de nível global (Olimpíada e Mundial). A jogadora do Santos já não havia sido chamada para os últimos amistosos de preparação contra Rússia e Canadá.

"Normalmente, não respondo sobre jogadoras não chamadas, acho um insulto às que foram convocadas, mas vou falar em respeito à Cristiane. A Cristiane jogou diversos jogos com a seleção e fez muita diferença. Ela ajudou muito a equipe e hoje acho que haja outras jogadoras que vão ajudar a equipe a jogar um bom futebol", afirmou a treinadora de 61 anos.

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"Temos examinado de perto os jogos que ela tem feito recentemente e achamos que temos outras jogadoras que vão jogar um excelente futebol nos Jogos Olímpicos", resumiu Pia Sundhage na entrevista coletiva concedida logo após o anúncio da convocação.

As relacionadas pela treinadora sueca passarão por um período de treinamentos nos Estados Unidos antes do embarque para o Japão. Também foram chamadas quatro suplentes, que poderão substituir atletas cortadas por lesão.

Bicampeã olímpica com os Estados Unidos (Pequim-2008 e Londres-2012) e medalha de prata com a Suécia no Rio-2016, Pia Sundhage revelou que o primeiro objetivo da seleção é chegar às quartas de final do torneio. O grupo do Brasil tem China Zâmbia e Holanda. O confronto de estreia será contra a China, no dia 21 de julho, em Miyagi.

"Existem alguns excelentes times. Vou dizer mais uma vez que nas quartas de final tudo pode acontecer. Os Estados Unidos têm uma grande história e existem outras seleções. Mas ninguém é invencível e temos profissionais trabalhando para garantir que estejamos prontos para qualquer adversário. Essa é uma das chaves, estar preparada para os próximos passos", afirmou.

Para a treinadora, uma das maiores dificuldades para concluir a lista foram as lesões. "Todas as posições vão ser um pouco difíceis. Temos muitas possibilidades de ataque mas precisamos ganhar a bola juntas. Perdemos a Luana, e no todo foi difícil de lidar com algumas lesões. A conclusão é que as jogadoras vão atuar em diferentes posições. Isso vai ser chave", comentou.

Ao longo da preparação para os Jogos de Tóquio-2020, Pia Sundhage convocou 73 jogadoras - sendo 10 goleiras, 23 defensoras, 21 meias e 19 atacantes. Foram disputados 18 amistosos com 11 vitórias, cinco empate e apenas duas derrotas - para França e Estados Unidos.

Confira a lista de convocadas da seleção feminina para a Olimpíada:

Goleiras - Bárbara (Avaí/Kindermann) e Letícia (Benfica-POR)

Defensoras - Rafaelle (Palmeiras), Bruna Benites (Internacional), Erika (Corinthians), Poliana (Corinthians), Tamires (Corinthians) e Jucinara (Levante UD-ESP)

Meio-campistas - Formiga (São Paulo), Julia Bianchi (Palmeiras), Andressinha (Corinthians), Duda (São Paulo), Adriana (Corinthians), Marta (Orlando Pride-EUA) e Debinha (North Carolina Courage-EUA)

Atacantes - Bia Zaneratto (Palmeiras), Geyse (Madrid CFF-ESP) e Ludmila (Atlético de Madrid-ESP)

Suplentes - Aline Reis (UD Granadilla Tenerife-ESP), Letícia Santos (Eintracht Frankfurt-ALE), Andressa Alves (Roma-ITA) e Giovana (Barcelona-ESP)

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O São Paulo confirmou nesta segunda-feira que Formiga está de volta ao clube após 21 anos. A jogadora assinou contrato para atuar novamente com a camisa são-paulina até o fim de 2022, após deixar o Paris Saint-Germain, da França.

A primeira passagem de Formiga pelo Morumbi foi na década de 1990. Ao todo foram 20 jogos pelo clube, com 19 vitórias e um empate, marcando sete gols. Ela foi campeã paulista (1997 e 1999) e brasileira (1997).

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Formiga deve chegar ao clube para se apresentar logo após a Data Fifa, que acontece entre os dias 7 e 15 de junho, para disputar partidas preparatórias contra Rússia e Canadá, na Espanha.

Aos 43 anos, Formiga é uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino mundial. O apelido surgiu por ser rápida e se multiplicar em campo. Ela começou a jogar futebol quando era criança nas ruas de Salvador, na Bahia, onde nasceu. Depois de ser vista em campo, jogando ao lado de meninos, com 12 anos, foi chamada para fazer parte do Euroexport Bahia. Rapidamente veio parar na cidade de São Paulo e chegou ao clube.

Na seleção chegou aos 16 anos, quando recebeu sua primeira convocação e nunca mais deixou de vestir a camisa amarelinha, tornando-se a atleta, entre homens e mulheres, com mais jogos pelo Brasil.

Representando o País, disputou seis Olimpíadas (1996, 2000, 2004, 2008, 20012 e 2016) e sete Copas do Mundo (1995, 1999, 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019), além de ter conquistado duas medalhas olímpicas de prata (2004 e 2008), um vice-campeonato na Copa (2007) e três ouros em Pan-Americanos.

A história de vida da jogadora Miraildes Maciel Mota, ou Formiga, como é popularmente conhecida, será transformada em filme e exibida nos cinemas. A atleta baiana é a primeira pessoa no mundo a ser recordista em participações de mundiais, com 7 copas do mundo, no total.

Formiga, de 42 anos, também é a mais velha atleta em atividade, entre homens e mulheres. Ela foi duas vice-campeã olímpica e uma vez vice-campeã mundial de futebol feminino.

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O projeto cinematográfico terá direção e roteiro da cineasta baiana Taís Amordivino. O documentário ainda não tem data de estreia.

Um grupo de cientistas detectou pela primeira vez a existência de uma armadura biomineral em um inseto, uma espécie de formiga cortadora de folhas e endêmica na América Latina, que se protege dos ataques das formigas soldados.

Este tipo de armadura são características por exemplo dos crustáceos, como as lagostas, e outros animais marinhos, como os ouriços.

A Acromyrmex echinatior é uma formiga trabalhadora de classificação superior que coleta pedaços de folhas frescas da rua, uma vez que mastigadas pelas simples operárias, servem para o cultivo de fungos, alimento das larvas.

Mas tanto este cultivo como as larvas são alvos de outras formigas predadoras, como as pertencentes a "casta dos soldados de tamanho grande" da espécie Atta Cephalotes, segundo um estudo publicado nesta terça-feira (24) na Revista Nature Communications.

Enquanto estas têm "potentes mandíbulas enriquecidas com zinco" e medem cerca de 10 mm, as Acromyrmex Echinatior, de 6 mm, conseguem se defender, explicam seus autores, os microbiólogos chineses Hongjie Li, e o norte-americano, Cameron R. Currie, da Universidade de Wisconsin-Madison.

Seu corpo é "coberto de uma fina capa branca", composta de carbonato de cálcio e enriquecida com magnésio, disse Currie à AFP. Os pesquisadores consideram que esta armadura "melhora a rigidez de seu exoesqueleto", equipado com pontas.

Para comprovar, os autores do estudo reproduziram vários exemplares desta espécie impedindo a formação da armadura e os confrontaram com umas Atta Cephalotes em "experiências de agressão, imitando as 'guerras de formigas' por um território".

Neste caso, "os soldados Atta as dispersaram rapidamente", segundo Currie. Em um cenário diferente, ao repetir o mesmo experimento com formigas dotadas de armaduras, seu adversário perde em quase todos os duelos.

Esta proteção também pode ser útil diante de alguns patógenos, como as infecções que transmitem alguns fungos. Os pesquisadores constataram que sem a armadura, as formigas expostas a tais adversidades morriam em torno de quatro dias, enquanto as demais resistiram até seis dias com a armadura.

Os autores do estudo acreditam que este fenômeno poderá existir também em outras espécies de insetos menos conhecidas.

Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) identificaram mais quatro espécies de formiga do gênero Prionopelta. A descoberta foi publicada na revista científica Zootaxa, da Nova Zelândia. O trabalho foi realizado pela doutoranda Natalia Ladino, sob orientação do professor Rodrigo Feitosa.

Segundo Feitosa, a descoberta foi possível ao analisar espécimes obtidos por coleções importantes dos Estados Unidos, do Brasil, México e da Colômbia. Segundo ele, desde a década de 60 nenhum estudo sobre os novos espécimes do gênero encontrados havia sido concluído.

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As espécies foram identificadas por características como padrões nos corpos, a distribuição dos pelos e o tamanho das mandíbulas. “As formigas desse gênero têm um padrão de esculturação do exoesqueleto. Quando a gente observa o corpo dessas formigas, na cutícula [o esqueleto que recobre o corpo dos insetos] a gente vê um padrão de desenho”, detalha o especialista.

Elas foram nomeadas de Prionopelta menininha, Prionopelta dubia, Prionopelta minuta e Prionopelta tapatia. A primeira nomeação faz homenagem à Maria Escolástica da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha do Gantois, uma importante mãe de santo baiana.

As formigas identificadas vivem apenas em locais de floresta densa. “Somente são encontradas em florestas que tenham condição de conservação relativamente boa - serrapilheira [cobertura de folhas e vegetais sobre o solo] e em troncos em decomposição. Não são muito tolerantes à luz solar e à falta de umidade”, explica Feitosa.

Esses animais são importantes para os ecossistemas, de acordo com o pesquisador, por serem predadores, mantendo outras espécies sob controle, como "pequenas centopeias e pequenos animais que vivem nos solos das florestas”, diz o professor a respeito das presas das formigas. Também ajudam a dispersas sementes, permitindo a reprodução das plantas.

Feitosa destaca que a descoberta faz parte de esforço para identificar o maior número possível de insetos e outros animais em um contexto de destruição dos ecossistemas. “Neste momento em que estamos enfrentando uma extinção em massa de organismos por derrubada das florestas, incêndios, a gente está em uma corrida para conhecer as espécies que habitam nas regiões antes que desapareçam”, afirma.

Aos 42 anos, a volante Formiga terá pelo menos mais uma temporada no futebol profissional, de olho na disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, que foram adiados para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus. Nesta quinta-feira, a diretoria da equipe feminina do Paris Saint-Germain anunciou a renovação de contrato com a brasileira. A jogadora veterana teve o seu vínculo com o clube francês prorrogado por mais um ano.

A baiana Miraildes Maciel Mota, apelidada de Formiga, está na equipe de Paris desde 2017. Com quase 25 anos de carreira, já passou por diversos clubes do Brasil e do mundo, além de ser uma das atletas mais prestigiadas com a seleção brasileira. Em seu currículo estão seis participações em Jogos Olímpicos - nelas, ganhou duas medalhas de prata: Atenas, na Grécia, em 2004; e Pequim, na China, em 2008.

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Apesar da idade avançada, a meio-campista segue jogando em alto nível e tem a confiança da técnica da seleção brasileira, a sueca Pia Sundhage. Na temporada passada, Formiga foi titular durante a campanha do Brasil no Mundial disputado na França. O time comandado pelo treinador Osvaldo Alvarez, o Vadão, caiu nas oitavas de final para as anfitriãs.

Formiga detém atualmente o recorde de maior número de participações em Mundiais entre todos os atletas (sete) e caso confirme seu lugar na seleção que disputará os Jogos de Tóquio-2020 também garantirá o mesmo feito.

Além de Formiga, outras três atletas também tiveram os seus contratos renovados com a equipe francesa - Nadia Nadim, Kadidiatou Diani e a polonesa Paulina Dudek. Até a interrupção do futebol em todo o mundo, o Paris Saint-Germain vinha ocupando a segunda colocação do Campeonato Francês, atrás apenas do Lyon.

A técnica Pia Sundhage anunciou nesta terça-feira o grupo que vai defender o Brasil no Torneio Internacional da França, entre os dias 2 e 12 de março, nas cidades de Calais e Valenciennes. A lista de 24 jogadoras tem o retorno de Marta e Formiga, além de dez atletas que atuam no Campeonato Brasileiro.

É o primeiro compromisso oficial da seleção brasileira nesta temporada, em que o maior desafio será os Jogos Olímpicos de Tóquio. Os primeiros testes do Brasil serão contra Holanda, França e Canadá, terceiro, quarto e oitavo do ranking da Fifa, respectivamente.

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"Nós tivemos diversas jogadoras na Europa e agora elas voltam para o Brasil. Todos jogos são transmitidos atualmente, o que é muito importante para mim. Desta vez passei mais tempo visitando clubes do Brasil do que da Europa", afirmou Pia, que elogiou o Campeonato Brasileiro.

"Ter uma liga competitiva é excelente. Eu fico sonhando com jogadoras lá de fora virem jogar aqui. Isso não é impossível, mas podemos chegar nesse nível com bons técnicos, boas jogadoras e transmissão dos jogos", discursou.

As jogadoras que atuam no Brasil são: Bárbara (Avaí), Erika, Tamires e Andressinha (Corinthians), Tayla e Cristiane (Santos), Duda (São Paulo), Beatriz (Palmeiras), Aline Milene (Ferroviária) e Bruna Benites (Internacional).

"Acho que fizemos um excelente trabalho até agora, mas há espaço para melhora. A nossa execução ainda precisa de melhora", afirmou Pia. "Futebol é um jogo muito complexo. A primeira coisa que temos de fazer quando perdemos a bola é perguntar: 'Por que isso aconteceu?' Mas estou no Brasil, que é um país muito voltado para o ataque. Nós temos de alcançar o equilíbrio", completou.

CONFIRA A LISTA DA SELEÇÃO FEMININA:

GOLEIRAS:

Bárbara - Avaí

Aline - Tenerife (Espanha)

Natasha - Paris FC (França)

DEFENSORAS:

Letícia Santos - FFC Frankfurt (Alemanha)

Rafaelle - Changchun Dazhong (China)

Daiane - Tacón (Espanha)

Erika - Corinthians

Tayla - Santos

Bruna Benites - Internacional

Jucinara - Levante UD (Espanha)

Tamires - Corinthians

MEIO-CAMPISTAS:

Thaisa - Tacón (Espanha)

Formiga - Paris Saint-Germain (França)

Luana - Paris Saint-Germain (França)

Andressinha - Corinthians

Andressa Alves - Roma (Itália)

Debinha - North Carolina Courage (EUA)

Duda - São Paulo

Aline Milene - Ferroviária

ATACANTES:

Beatriz - Palmeiras

Cristiane - Santos

Ludmila - Atlético de Madrid (Espanha)

Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)

Geyse - Madrid CFF (Espanha)

Com as presenças de Marta e Formiga, duas das principais e mais experientes jogadoras do País, a técnica sueca Pia Sundhage anunciou nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a lista das 23 jogadoras convocadas para dois amistosos da seleção brasileira feminina na Europa em outubro. No dia 5, a rival será a Inglaterra, no estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra. Três dias depois encarará a Polônia em Kielce, na Polônia.

Esta foi a segunda convocação de Pia Sundhage desde a sua contratação no início de agosto. Neste mês, ela estreou em um torneio amistoso realizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Nele, o Brasil goleou a Argentina por 5 a 0, na semifinal, e empatou sem gols na decisão contra o Chile, perdendo o título na disputa por pênaltis.

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Entre as convocadas, cinco novidades em relação à primeira lista anunciada pela treinadora sueca: a goleira Letícia, do Corinthians; as defensoras Daiane, do Tacón (Espanha), Poliana, do São José, e Giovanna, do Avaldsnes (Noruega); e a meia Maria, da Juventus (Itália). "Eu quero que as jogadoras realmente sintam que precisam se esforçar para estar na seleção nacional", disse a sueca, em entrevista coletiva após a convocação.

Quem também pode ser considerada uma novidade para Pia Sundhage é a craque Marta, que ainda não jogou sob o comando da sueca. A atacante foi convocada para os jogos em São Paulo, mas teve de ser cortada pouco antes da apresentação por causa de uma lesão muscular sofrida em um jogo do Orlando Pride, seu time nos Estados Unidos.

Segundo a treinadora, a camisa 10 foi chamada com a expectativa de que ela contribua com a sua experiência. "Esperamos que Marta seja uma jogadora chave tanto dentro como fora do campo. Será uma oportunidade de ver como ela desempenha nesta equipe", completou.

NOVA AUXILIAR - A sueca Lilie Persson, de 53 anos, será a nova auxiliar-técnica de Pia Sundhage na seleção feminina. Visando os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, elas voltam a formar a parceria de sucesso que levou a Suécia à conquista da medalha de prata no Rio-2016. Desta vez, estarão à frente da equipe do Brasil, contando ainda com Beatriz Vaz como assistente.

Lilie tem uma trajetória longa e de grande destaque no desenvolvimento do futebol feminino. Estava há 14 anos trabalhando na Federação Sueca de Futebol, onde desempenhou diversas funções ligadas às seleções nacionais. Antes de convidada pela CBF, estava atuando como coordenadora-técnica de futebol feminino de base.

"Lilie é a pessoa ideal para integrar a comissão técnica da seleção brasileira feminina. Há anos trabalhamos juntas e a conheço muito bem. É uma técnica muito inteligente, tem grande conhecimento de futebol e experiência no cenário internacional. Ela irá agregar muito", destacou Pia Sundhage.

Confira a lista de convocadas da seleção brasileira:

Goleiras - Aline Reis (Tenerife-ESP), Bárbara (Avaí) e Letícia (Corinthians);

Defensoras - Bruna Benites (Internacional), Daiane (Tacón-ESP), Erika (Corinthians), Giovanna (Avaldsnes-NOR), Kathellen (Bordeaux-FRA), Mônica (CFF Madrid-ESP), Poliana (São José) e Tamires (Corinthians);

Meio-campistas - Aline Milene (Ferroviária), Formiga (Paris Saint-Germain), Luana (KSPO Women-COR), Maria (Juventus-ITA) e Thaisa (Tacón-ESP);

Atacantes - Andressa Alves (Roma-ITA), Bia Zaneratto (Incheon-COR), Chú (Changchun Dazhong-CHN), Debinha (North Carolina Courage-EUA), Ludmila (Atlético de Madrid-ESP), Marta (Orlando Pride-EUA) e Victória (Corinthians).

A atacante Marta, a meia Formiga e a meia-atacante Andressa Alves são as representantes do Brasil na lista de 55 jogadoras anunciadas pela Fifa que concorrem a uma vaga na seleção do ano. A relação das atletas, divulgada nesta quarta-feira, foi elaborada em parceria com a FIFPro, a entidade que representa os jogadores em nível mundial.

Desta lista de 55 atletas vão sair 11 para compor o time ideal da última temporada, como costuma acontecer na premiação masculina da Fifa. Será a primeira vez que a entidade máxima do futebol escolherá a "seleção" feminina em parceria com a FIFPro. A equipe terá uma goleira, quatro defensoras, três meio-campistas e três atacantes.

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Andressa, da Roma, Formiga, do Paris Saint-Germain, e Marta, do Orlando Pride, vão disputar vaga no meio e no ataque. Todas as 55 jogadoras serão avaliadas com base em suas performances entre 16 de julho de 2018 e 19 de julho deste ano. Atletas e profissionais ligados ao futebol terão direito a voto para formar a "seleção" ideal da temporada.

Estão representados na lista inicial, de 55 jogadoras, 16 países. Os Estados Unidos contam com o maior número de atletas: 14. É seguido por Inglaterra e Holanda, com sete cada, e França, com seis. O time mais representado na relação é o Lyon, com 13 jogadoras.

A lista das 11 melhores da temporada será divulgada no dia 23 de setembro, na cerimônia de premiação da Fifa, no Teatro alla Scala, em Milão.

 

Confira abaixo a lista das 55 finalistas:

Goleiras: Sarah Bouhaddi (Lyon), Christiane Endler (Paris Saint-Germain), Hedvig Lindahl (Chelsea/Wolfsburg), Alyssa Naeher (Chicago Red Stars) e Sari van Veenendaal (Arsenal/Atlético de Madrid);

Defensores: Millie Bright (Chelsea), Lucy Bronze (Lyon), Kadeisha Buchanan (Lyon), Abby Dahlkemper (North Carolina Courage), Crystal Dunn (North Carolina Courage), Nilla Fischer (Linkopings), Sara Gama (Juventus), Alex Greenwood (Manchester United/Lyon), Steph Houghton (Manchester City), Ali Krieger (Orlando Pride), Saki Kumagai (Lyon), Amel Majri (Lyon), Griedge Mbock (Lyon), Maren Mjelde (Chelsea), Kelley O'Hara (Utah Royals), Wendie Renard (Lyon), Michelle Romero (La Coruña), Camila Saez (Rayo Vallecano), Becky Sauerbrunn (Utah Royals) e Stefanie van der Gragt (Barcelona);

Meio-campistas: Andressa Alves (Roma), Kosovare Asllani (CD Tacon), Sara Daebritz (Paris Saint-Germain), Julie Ertz (Chicago Red Stars), Formiga (Paris Saint-Germain), Jackie Groenen (FFC Frankfurt/Manchester United), Amandine Henry (Lyon), Lindsey Horan (Portland Thorns), Rose Lavelle (Washington Spirit), Carli Lloyd (Sky Blue), Dzsenifer Marozsan (Lyon), Samantha Mewis (North Carolina Courage), Sherida Spitse (Valerenga), Danielle van de Donk (Arsenal) e Keira Walsh (Manchester City);

Atacantes: Oriana Altuve (Rayo Vallecano), Caroline Graham Hansen (Barcelona), Pernille Harder (Wolfsburg), Tobin Heath (Portland Thorns), Ada Hegerberg (Lyon), Jennifer Hermoso (Atlético de Madrid/Barcelona), Sam Kerr (Chicago Red Stars), Eugenie Le Sommer (Lyon), Marta (Orlando Pride), Lieke Martens (Barcelona), Vivianne Miedema (Arsenal), Alex Morgan (Orlando Pride), Nikita Parris (Manchester City/Lyon), Megan Rapinoe (Reign FC), Ellen White (Birmingham City/Manchester City).

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