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A reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi invadida por um grupo de integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) nessa sexta-feira (1). Na ação violenta, os invasores usaram spray de pimenta e agrediram duas mulheres que estavam no local.

Segundo um boletim de ocorrência registrado por uma das vítimas, o grupo, composto por oito pessoas, provocou confronto dentro do complexo universitário. As mulheres ainda informaram que os invasores, durante a ação violenta, chamavam os alunos de "vagabundos".

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Em nota, a UFPR condenou as ações e afirmou que o grupo foi liderado por três homens: João Bettega, ex-candidato a deputado estadual pelo Partido Novo, Gabriel Costenaro e Matheus Faustino. Eles começaram a fazer filmagens dentro do edifício, que abriga diversos cursos da área de Humanas, além de pró-reitorias e uma biblioteca.

Invasores passam pela funcionária agredida. Imagens do circuito interno fornecidas pela UFPR

"Estamos atualmente avaliando todos os detalhes deste incidente para tomar as medidas adequadas e inclusive jurídicas, se necessárias", diz o comunicado.

Segundo a universidade, a outra funcionária terceirizada que foi agredida pelo grupo do MBL, optou em não registrar queixa, pois se sentiu ameaçada.

Imagens de ferimentos sofridos pelas vítimas. Fotos: Divulgação/UFPR

Através de suas redes sociais, os invasores disseram que foram até o local para mostrar inscrições consideradas por eles como elogios ao anarquismo e ao comunismo. Seria uma “defesa do patrimônio público”. Eles foram expulsos pelos estudantes das graduações existentes no edifício invadido.

À imprensa, a Polícia Civil informou que ainda não foi notificada sobre o caso.

Confira o comunicado da UFPR na íntegra:

“Repudiamos a Violência:

Em relação ao lamentável incidente ocorrido no Prédio D. Pedro I da Universidade Federal do Paraná (UFPR) no dia 01 de setembro, a UFPR deseja manifestar seu profundo repúdio a qualquer ato de violência em nossas instalações, independentemente da sua natureza e das partes envolvidas. A integridade e segurança de nossa comunidade acadêmica são prioridade para nós.

Estamos atualmente avaliando todos os detalhes deste incidente para tomar as medidas adequadas e inclusive jurídicas, se necessárias. De acordo com as informações disponíveis, um grupo de oito pessoas, autodenominados membros do MBL, liderado por Gabriel Costenaro e Matheus Faustino, juntamente com outros indivíduos, ingressou no Prédio D. Pedro I e começou a registrar imagens e vídeos no 6º andar.

Os vigilantes intervieram e também informaram aos manifestantes que a filmagem e fotografia nas instalações da UFPR requerem autorização prévia da Superintendência de Comunicação, conforme é rotineiramente solicitado, inclusive pela imprensa. Uma trabalhadora terceirizada, ao notar a movimentação na sala, se aproximou para entender o que estava acontecendo e infelizmente foi agredida, com um soco no estômago, por um dos membros do MBL.

Nesse ponto, um grupo de alunos, ao término de uma aula, em frente a sala, também se manifestaram, invocando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e se recusou a permitir o uso de suas imagens. Apesar disso, os membros do MBL continuaram a filmar e fotografar, gerando um aumento das tensões.

A situação escalou quando desceram pelas rampas e o conflito chegou à rua, resultando em uma aluna da UFPR sendo agredida, jogada ao chão e sofrendo ferimentos. Os manifestantes tentaram alegar que eram as vítimas, mas os estudantes envolvidos no incidente prestaram depoimentos e registraram o ocorrido na delegacia.

A UFPR quer enfatizar que a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis prestou todo o apoio necessário à trabalhadora terceirizada e a aluna ferida, acompanhando-a até a delegacia para registro do Boletim de Ocorrência e realização do exame de corpo de delito. Estamos ainda à disposição para oferecer suporte adicional no que seja necessário.

É de extrema importância ressaltar que a UFPR condena veementemente ações de grupos organizados que buscam promover invasões e confrontos com o objetivo de ganhar notoriedade nas redes sociais.

Estamos absolutamente comprometidos com a manutenção de um ambiente de paz, onde todas as vozes podem ser ouvidas e respeitadas. A Universidade Federal do Paraná reforça que é absolutamente contra qualquer tipo de violência física, verbal ou simbólica.”

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiu afastar preventivamente por 30 dias (prazo que pode ser prorrogado) os 25 estudantes suspeitos de aplicarem trotes violentos contra cerca de 20 calouros do curso de Medicina Veterinária, no câmpus de Palotina, no interior do Estado. Os universitários são suspeitos de terem jogado um líquido - supostamente creolina - nos corpos dos calouros e provocarem queimaduras durante a noite de 30 de março.

Muitos dos novatos foram levados para hospitais e estão recebendo acompanhamento médico e psicológico da UFPR. O objetivo do afastamento, de acordo com a instituição, é o de manter lisura no processo administrativo que investiga as ações. A polícia também está acompanhando o caso.

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Na semana passada, a Polícia Civil chegou a prender quatro veteranos, porém, três deles pagaram fiança e foram soltos. Uma estudante continua detida.

Em vídeo divulgado nesta terça-feira, 5, o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, voltou a condenar o trote violento. "Vamos acabar de uma vez por todas, daqui para o futuro, com situações de violência na recepção dos estudantes", disse o reitor.

Estudantes apresentaram queimaduras, após trote realizado por veteranos do curso de medicina veterinária da Universidade do Paraná (UFPR), campus Palotina. De acordo com a Polícia Civil, cerca de 20 jovens foram feridos e o caso foi registrado na noite da última quarta-feira (30).

Informações preliminares indicam que as queimaduras foram provocadas por um produto ainda não identificado, que estava armazenado em garrafas de creolina. Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Pedro Lucena, relatou que, em um primeiro momento, as vítimas tiveram que pedir dinheiro pelas ruas e, em seguida, foram levados até um terreno baldio, onde, segundo o investigador, tiveram que se ajoelhar. Na ocasião, um produto foi jogado nos calouros.

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As vítimas

Os alunos feridos no trote foram levados ao Hospital Municipal de Palotina. Na unidade de saúde foram constatadas queimaduras de 1º e 2º grau. Dos 21 estudantes socorridos, 20 já receberam alta ainda na quarta-feira. No entanto, uma jovem que inalou o produto não identificado permaneceu em observação e só foi liberada nesta quinta-feira (31).

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Posicionamento da UFPR

Por meio de nota, a UFPR ressaltou que não tolera "nenhum tipo de violência e o episódio infeliz envolvendo calouros em Palotina é um caso isolado". Além disso, a instituição afirma que a direção abriu um processo de apuração do caso.

No comunicado, o reitor Ricardo Marcelo Fonseca se solidarizou com os calouros e familiares e declarou que a UFPR tomará "medidas rigorosas e imediatas medidas de apuração de responsabilidades, na medida que temos tolerância zero com relação ao trote violento e todas as demais formas de violência física, verbal ou mesmo simbólica”.

Confira a nota na íntegra:

"A Universidade Federal do Paraná adota a posição institucional do trote sem violência, na conscientização dos alunos de que a recepção aos calouros deve ser um momento de alegria e integração com os veteranos. A UFPR não tolera nenhum tipo de violência e o episódio infeliz envolvendo calouros em Palotina é um caso isolado. A direção do Setor Palotina já abriu o processo de apuração de responsabilidade sobre esta ação de trote violento que resultou em queimaduras nos calouros.

O Reitor Ricardo Marcelo Fonseca enfatiza: “em primeiro lugar me solidarizo com os calouros e suas famílias, que deveriam estar em um momento de comemoração, alegria e não de dor. Porém, ressalto que a UFPR está indignada e que tomaremos rigorosas e imediatas medidas de apuração de responsabilidades, na medida que temos tolerância zero com relação ao trote violento e todas as demais formas de violência física, verbal ou mesmo simbólica”.

O estudante ou membro da comunidade que presenciar qualquer ato violento, discriminatório ou constrangedor com relação à recepção dos calouros pode realizar denúncia pelo telefone 41-984021131 ou por meio dos endereços de e-mail alertatrote@ufpr.br e acolhe.sipad@ufpr.br

O sonho de ser aprovado em medicina se transformou em tristeza para Gabriel Zimermann, de 20 anos, e mais 30 estudantes do Paraná. Após a divulgação dos aprovados do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a instituição anunciou, na noite dessa quarta-feira (1º), que, devido a falhas no sistema, realizou a substituição de 31 nomes na relação anteriormente divulgada. 

De acordo com a Universidade, a correção foi necessária "em virtude de uma falha ocorrida no processamento dos resultados, que fez com que deixassem de ser computados os ajustes nas notas de produção de texto decorrentes de recursos interpostos por candidatos".

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Na primeira lista, divulgada em 31 de agosto, constava o nome do estudante Gabriel Zimermann. Na ocasião, ele chegou a raspar os cabelos em comemoração à suposta aprovação. Em entrevista ao G1, Gabriel desabafou sobre o caso.  "Eu fiquei procurando o meu nome e não achei. Abri e reabri (a lista) umas cinco vezes para ter certeza. Não conseguia acreditar. Não sabia nem o que pensar. Fui contar para os meus pais e eles não acreditaram também, acharam que eu estava brincando", relembra.

A UFRP emitiu nota sobre o assunto e afirma que a falha foi identificada ainda na tarde da divulgação da listagem. Ainda segundo o texto, ao tomar conhecimento, foi necessária a substituição dos 31 nomes. Confira a nota: 

A Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Núcleo de Concursos (NC/UFPR), publicou na noite desta quarta-feira, 01/09/2021, uma versão retificada da lista de aprovados no Processo Seletivo 2020/2021.

A retificação foi necessária em virtude de uma falha ocorrida no processamento dos resultados, que fez com que deixassem de ser computados os ajustes nas notas de produção de texto decorrentes de recursos interpostos por candidatos e que, após a análise por parte da Banca Examinadora, foram deferidos.

A falha foi identificada logo após a divulgação da primeira lista, ainda na tarde de terça-feira (31/08/2021), tornando necessária a substituição de 31 dos 4.229 nomes que constavam nesta lista por outros que não estavam listados.

Essas 31 vagas estão distribuídas por sete cursos, do total de 127 ofertados pela UFPR, da seguinte forma:

Odontologia, Fisioterapia, Biomedicina e Medicina Veterinária (Curitiba): 1 vaga em cada curso;

Direito (manhã): 2 vagas;

Medicina (Curitiba): 21 vagas; e,

Medicina (Toledo): 4 vagas.

O NC/UFPR lamenta profundamente o ocorrido e reforça que se tratou de uma falha pontual que não afeta a idoneidade do Processo Seletivo e, tampouco, a integridade do sistema de processamento.

Chamadas Complementares e Matrículas

Cumpre ressaltar que, historicamente, a UFPR faz uma ou mais Chamadas Complementares para muitos dos cursos que oferece anualmente. Os candidatos devem ficar atentos a essas Chamadas Complementares, que abrirão a possibilidade de ingresso de mais alunos nos cursos em questão, bem como em todos os demais cursos da universidade.

A UFPR informa, ainda, que o prazo para o processo de envio de documentos para o registro acadêmico se estenderá até as 23h59min do dia 08/09/2021.

As informações sobre o desempenho individual dos candidatos também já estão disponíveis no site oficial do NC/UFPR.

A falha

No Processo Seletivo UFPR 2020/2021 que foi realizado em fase única, dos recursos referentes à prova de produção de textos, 467 foram deferidos, resultando no incremento na nota desses candidatos.

Para a incorporação desses incrementos às notas dos candidatos foi construído um programa capaz de rodar os ajustes preservando a integridade do banco de dados.

Antes da divulgação das notas finais de todos os candidatos o referido programa foi executado, verificando-se a sua integridade. O banco de dados foi, então, processado, desta feita, para incorporar as notas dos recursos deferidos. Entretanto, por uma falha no processamento, o comando commit não foi executado, fazendo com que o banco de dados retornasse ao seu estado anterior.

Lamentavelmente, esta falha somente foi percebida após a divulgação da lista de aprovados, momento em que, por medida de segurança, o NC/UFPR suspendeu os passos subsequentes do processo, tais como, a divulgação do desempenho individual e a abertura do processo de envio dos documentos para o registro acadêmico, até que se tivesse a certeza da ocorrência e da solução a ser implementada.

A UFPR informa aos candidatos e à comunidade que já determinou a instalação de Comissão de Sindicância para apurar todos os fatos e eventuais responsabilidades.

Curitiba, 1º de setembro de 2021.

NC/UFPR







Banca Examinadora

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebe inscrições, até 16 de maio, para seleções de mestrado e doutorado em engenharia ambiental. De acordo com a instituição de ensino, a previsão de início das aulas presenciais é para o segundo semestre deste ano.

No total, o mestrado terá dez vagas. Além de análise curricular dos candidatos, o processo seletivo contará com prova remota e entrevista.

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O doutorado exige prova remota, análise de currículo, análise de projeto de pesquisa e defesa de produção intelectual diante de uma banca. Nessa formação, a instituição de ensino oferta 13 oportunidades.

As inscrições podem ser feitas por meio do site do programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da UFPR. No mesmo endereço virtual é possível obter mais detalhes a respeito dos cursos.

Após reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) publicou, nesta terça-feira (27), uma resolução que aumenta as vagas do processo de ingresso por Reintegração e Transferência Interna nos cursos de graduação. Com a decisão, os estudantes interessados ganham mais 100 oportunidades.

“Foi realizado um trabalho minucioso de acompanhamento da oferta inicial das vagas pelos cursos e a identificação da demanda dos estudantes quanto à reabertura de vagas. Nesse sentido, buscamos viabilizar ao máximo que essa expectativa fosse atendida pela UFPE”, declarou a diretora de gestão acadêmica da instituição de ensino, Katia Cunha, conforme informações da assessoria de comunicação da Universidade.

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A seleção de Ingresso por Reintegração e Transferência Interna é realizada a cada dois anos, direcionada a alunos desvinculados da instituição de ensino há, no máximo, cinco anos, bem como é voltada a transferências internas de turno, de curso e de campus de estudantes com vínculo à UFPE. De acordo com o edital do processo seletivo, mais de 2 mil vagas estão disponíveis nesta nova edição.

Ainda sobre o aumento das vagas, a pró-reitora de graduação da UFPE, Magna Silva, acredita que a decisão reúne benefícios à comunidade acadêmica. “A ampliação de vagas é importante tanto para a qualidade dos cursos, porque cria possibilidades de diminuir a evasão e as vagas ociosas, como para os estudantes, pois amplia a permanência na UFPE pela possibilidade de continuidade em um curso que seja mais próximo de suas aspirações profissionais”, disse Magna.

As inscrições poderão ser feitas de 29 de abril a 3 de maio por meio do sistema Siga e a relação de classificados está prevista para 11 de maio, até as 17h. Para mais informações, acesse o edital da seletiva.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) anunciou nesta segunda-feira (26) que uma equipe de pesquisadores da instituição avançou no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19. A perspectiva é que o estudo possa ser finalizado até o ano que vem.

Em entrevista coletiva virtual, os pesquisadores responsáveis explicaram que a tecnologia utiliza parte de material do próprio vírus. Um gene é escolhido e é recombinado com partículas e sintetizado em um biopolímero, então é injetado no paciente para estimular a produção de anticorpos.

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“Uma vez preparada a proteína e a partícula, nós reunimos os dois in vitro e a automontagem da partícula resulta em um polímero, uma partícula que mimetiza a partícula viral. Ele tem propriedade de estimular o nosso sistema imune contra o SARS-Cov2”, explicou o professor Emanuel Maltempi, um dos responsáveis pelo projeto.

De acordo com os pesquisadores, dados preliminares indicaram que a vacina pode ter uma eficácia maior do que a Oxford/AstraZeneca. Pelos cálculos dos responsáveis, o imunizante poderia ter baixo custo, de entre R$ 5 e R$ 10 cada dose.

A taxa de eficácia só será confirmada após o fim dos estudos, especialmente aqueles em humanos na fase clínica. Atualmente, o projeto está na fase de testes de eficácia em animais e de análises como testes toxicológicos.

Os representantes da UFPR afirmaram que o imunizante poderá chegar à fase dos ensaios clínicos em humanos em até seis meses. Esse cronograma depende da capacidade de dar andamento aos demais ensaios que precisam ser feitos.

O reitor da UFPR, Ricardo Fonseca, destacou que mesmo com o cronograma previsto para o ano que vem a inovação é importante, já que ainda há riscos concretos dos imunizantes contra a covid-19 terem que ser aplicadas mais do que uma vez nos cidadãos.

“É plausível que esperemos que a vacina contra a covid-19 tenha que ser reaplicada permanentemente. Ademais, temos questões das variantes e precisamos dentro deste cenário de incerteza fazer apostas para o futuro. Ela vai ser estratégica e necessária em 2022, em 2023 e quem sabe até depois”, disse o reitor.

Fonseca acrescentou que o projeto é importante também por sinalizar um avanço na autonomia tecnológica do país ao caminhar com a produção de um imunizante 100% nacional, que não dependa nem de tecnologia nem de ingredientes farmacêuticos ativos (IFAs) fabricados em outros países.

Cortes de recursos

A 1ª fase da pesquisa foi apoiada com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A 2ª fase, de novos testes em animais, terá recursos de programas de fomento à pesquisa do governo do estado do Paraná.

O reitor da UFPR observou que os custos devem crescer fortemente com o avanço do projeto, especialmente na fase clínica e com uma eventual montagem de uma planta para a fabricação do imunizante.  

“Segundos alguns reitores, este custo pode chegar a R$ 50 milhões na fase clínica. Nenhuma universidade teria condições de fazer isso sozinha. Aí será uma parceria que teremos que celebrar”, comentou Fonseca.

O superintendente geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do governo do Paraná, Aldo Bona, informou que a administração estadual pretende levar a frente a instalação de uma planta de produção de imunizantes no Instituto de Tecnologia do Paraná (TecPar).  

Vacinas brasileiras

Até o momento foram anunciados dois desenvolvimentos de vacinas brasileiras, ainda que com parcerias com instituições de pesquisa de fora. Uma delas é a ButanVac, elaborada pelo Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

Outra está sendo produzida por pesquisadores da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto, com apoio de recursos federais. Ambas já entraram com pedido para a realização de estudos clínicos na Anvisa.

 

Um total de 28 vagas é ofertado na seleção de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As inscrições estão disponíveis e podem ser feitas até 31 de março conforme informações divulgadas no edital da seletiva.

Segundo a instituição de ensino, o processo seletivo terá, entre suas fases, prova dissertativa e objetiva acerca de conhecimentos gerais em nutrição, além de análise da proposta de pesquisa e do currículo Lattes. O certame ainda prevê entrevista diante da banca examinadora.

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Com aulas previstas para Curitiba, a seleção deverá divulgar a lista de aprovados no dia 7 de junho, com o ingresso da turma programado para o segundo semestre em data a ser definida. Mais informações podem ser obtidas pela internet e via telefone: (41) 3360-4010.

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o Programa de Pós-Graduação em Zootecnia realiza processo seletivo para o curso de doutorado. As inscrições de bolsistas estão disponíveis até o dia 31 de março, conforme informações publicadas no edital da seleção.

Segundo a instituição de ensino, quatro bolsas de doutorado são oferecidas para o tema “Excelência na formação de doutores na área de produção de alimentos de origem animal”.

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Análise de títulos e curricular é uma das etapas do processo seletivo. As aulas serão realizadas em Curitiba, no Paraná. Para mais informações, acesse o edital do processo seletivo.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) recebe candidaturas, até 21 de abril, para o curso de especialização “Preparação Física nos Esportes”. Segundo a instituição de ensino, devido à pandemia da Covid-19, parte das aulas será remota, enquanto algumas atividades práticas serão presenciais.

Durante as aulas, os alunos terão a oportunidade de estudar evidências científicas sobre treinamentos esportivos com foco na preparação física. “O curso também apresenta um extenso conteúdo prático direcionado para agregar conhecimentos técnicos e metodológicos em diversos esportes e para debater, na prática, soluções para problemas e barreiras para o desenvolvimento esportivo, contemplando desde a iniciação ao alto rendimento”, detalhou a Universidade em seu site.

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Periodização, avaliação esportiva, psicologia esportiva e gestão do esporte na infância e na vida adulta estão entre os assuntos a serem trabalhados na especialização. Para mais informações sobre a qualificação, os candidatos devem acessar o site do Departamento de Educação Física ou enviar e-mail para e-mail julimarpereira@ufpr.br

Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) identificaram mais quatro espécies de formiga do gênero Prionopelta. A descoberta foi publicada na revista científica Zootaxa, da Nova Zelândia. O trabalho foi realizado pela doutoranda Natalia Ladino, sob orientação do professor Rodrigo Feitosa.

Segundo Feitosa, a descoberta foi possível ao analisar espécimes obtidos por coleções importantes dos Estados Unidos, do Brasil, México e da Colômbia. Segundo ele, desde a década de 60 nenhum estudo sobre os novos espécimes do gênero encontrados havia sido concluído.

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As espécies foram identificadas por características como padrões nos corpos, a distribuição dos pelos e o tamanho das mandíbulas. “As formigas desse gênero têm um padrão de esculturação do exoesqueleto. Quando a gente observa o corpo dessas formigas, na cutícula [o esqueleto que recobre o corpo dos insetos] a gente vê um padrão de desenho”, detalha o especialista.

Elas foram nomeadas de Prionopelta menininha, Prionopelta dubia, Prionopelta minuta e Prionopelta tapatia. A primeira nomeação faz homenagem à Maria Escolástica da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha do Gantois, uma importante mãe de santo baiana.

As formigas identificadas vivem apenas em locais de floresta densa. “Somente são encontradas em florestas que tenham condição de conservação relativamente boa - serrapilheira [cobertura de folhas e vegetais sobre o solo] e em troncos em decomposição. Não são muito tolerantes à luz solar e à falta de umidade”, explica Feitosa.

Esses animais são importantes para os ecossistemas, de acordo com o pesquisador, por serem predadores, mantendo outras espécies sob controle, como "pequenas centopeias e pequenos animais que vivem nos solos das florestas”, diz o professor a respeito das presas das formigas. Também ajudam a dispersas sementes, permitindo a reprodução das plantas.

Feitosa destaca que a descoberta faz parte de esforço para identificar o maior número possível de insetos e outros animais em um contexto de destruição dos ecossistemas. “Neste momento em que estamos enfrentando uma extinção em massa de organismos por derrubada das florestas, incêndios, a gente está em uma corrida para conhecer as espécies que habitam nas regiões antes que desapareçam”, afirma.

Um professor e um bolsista da Universidade Federal do Paraná desenvolveram dois testes de Covid-19 com custo de produção muito abaixo do valor de mercado. Criados no Laboratório de Microbiologia Molecular da UFPR, os testes custarão entre R$5 e R$10. 

O que hoje torna um teste tão caro e inacessível para diversas pessoas são os antígenos virais, que precisam ser importados. Foi essa parte que a dupla conseguiu desenvolver diminuindo o custo de produção.

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Uma das inovações propõe metodologia nova para um diagnóstico rápido, em 15 minutos, cujo kit teria custo de produção estimado em R$10. A outra é uma adaptação para um teste imunológico tradicional, o Elisa (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), que sairia ainda mais barato, cerca de R$5.

O Laboratório agora procura parceiros dispostos a investir para a produção em larga escala. “A parceria com empresa permitiria que os kits chegassem a um número maior de pessoas, já que os testes são necessários para o enfrentamento da pandemia no Brasil. A universidade não tem capacidade de produzir kits em larga escala, comercializá-los e nem registrá-los nos órgãos sanitários, porque apenas empresas podem fazer isso”, afirma o professor Luciano Fernandes Huergos, que coordena o laboratório.

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) publicou edital de concurso público que visa a ocupação de uma vaga para professor substituto na disciplina de física. Os interessados devem ter graduação em física, mestrado ou doutorado na área. As remunerações oferecidas são de R$ 3.126,31 para graduação com mestrado e R$ 4.272,99 para graduação com doutorado.

Para participar, os interessados terão que se inscrever, a partir desta segunda-feira (17), até 24 de junho, através do site do Progepe. O valor da taxa de inscrição é de R$ 45. Também é permitido fazer a inscrição presencialmente, na Secretaria do Departamento de Física da instituição.

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O processo seletivo se dará pela análise de currículo e prova didática, este último com data e local a definir. Além do salário, o contratado (a) receberá auxílio alimentação no valor de R$ 458.

Clique aqui para saber mais detalhes do certame.

 

Um jovem universitário de 27 anos foi agredido a golpes de garrafa e chutes por supostos apoiadores do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), no início da noite de ontem (9), nas proximidades da reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), região central de Curitiba. Segundo informações do Diretório Central Estudantil (DCE) da instituição, na hora do ataque, o rapaz, da comunidade acadêmica, utilizava um boné do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), tudo indica que os autores pertencem à torcida organizada do Coritiba, clube de futebol paranaense, uma vez que trajavam camisetas do time. Em sua conta no Facebook, o DCE afirma que eles gritavam "Aqui é Bolsonaro!" ao cercar o estudante.

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Um funcionário da Biblioteca Central da UFPR, para onde o grupo seguiu, comunicou aos policiais que os agressores danificaram vidros do prédio. Também foi relatada depredação das janelas da Casa da Estudante Universitária, que fica ao lado da biblioteca.

Apresentando ferimentos cobertos de sangue, a vítima foi levada ao Hospital Universitário Cajuru, em uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate).

Em nota, a UFPR lamentou o ocorrido, destacando que repudia qualquer tipo de violência. "A Universidade Federal do Paraná lamenta profundamente o ato de violência ocorrido em frente às suas dependências. Um membro da comunidade foi vítima de agressão física, aparentemente por seu posicionamento político. Ele já foi encaminhado para atendimento médico e não corre risco de morte", diz o informe.

A Pró-reitoria de Administração e a Superintendência de Infraestrutura foram acionadas e tomaram providências para garantir a segurança no local. Boletins de ocorrência foram registrados.

“A UFPR repudia veementemente todo e qualquer ato de violência, de preconceito ou de discriminação e entende que os espaços universitários são ambientes de debate e do exercício de liberdade de opinião. Um espaço histórico e simbólico que deve se manter pleno da democracia e de continua resistência à intolerância, à violência e banidas as formas de opressão."

Agência Brasil procurou a Polícia Civil para saber das investigações. A assessoria afirmou que prestará as informações na parte da tarde em coletiva para a imprensa. 

No último domingo (7) um mestre de capoeira foi morto, na Bahia, por um apoiador de Bolsonaro, após uma discussão política. Perguntado sobre o episódio, o candidato disse que lamenta o fato. "Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhões de pessoas que me apoiam", disse.

Na universidade em que o juiz Sérgio Moro é professor, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), um ato de juristas em defesa da democracia teceu duras críticas à atuação do juiz na Operação Lava Jato. O evento aconteceu na noite desta terça-feira (22) e reuniu mais de cinco mil pessoas, entre estudantes, integrantes de movimentos populares, advogados, professores, juristas, procuradores, juízes e defensores públicos.

Como o auditório da Faculdade de Direito da UFPR ficou lotado, foi preciso colocar um telão na frente do prédio da Universidade, para que mais pessoas pudessem acompanhar o ato público.

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O professor de Direito da UFPR Juarez Cirino dos Santos afirmou que a operação tem violado princípios legais. “A Lava Jato, do ponto de vista processual, é a mais criticável possível, pela violação frequente do devido processo legal. Não existem os princípios do contraditório, da ampla defesa. E sobretudo foi cancelado o princípio de presunção de inocência”, disse.

A advogada e membro da Comissão Estadual da Verdade do Paraná, Ivete Caribé da Rocha, fez um paralelo entre a situação de Dilma e a do presidente João Goulart, que foi destituído do cargo por um golpe de Estado em 1964.

Para ela, há, entre a sociedade, uma disseminação de ódio semelhante à que Goulart sofreu quando tentou implementar as chamadas reformas de base, que propunham a reestruturação de diversos setores econômicos e sociais. “Quando se tenta mudar alguma coisas na situação dos mais vulneráveis, levanta-se esse ódio. Naquela época, tratava-se do combate ao comunismo. Hoje é o combate à corrupção. Mas ela [corrupção] não é de hoje, vem de muito antes e está sendo colocada de um lado só, como se fosse de hoje”, criticou Ivete.

Segundo o ex-procurador geral do Estado e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Carlos Frederico Marés de Souza Filho, é importante observar que a democracia não comporta qualquer rompimento da legalidade, ainda que pareça algo menor. “Qualquer ruptura da legalidade, rompe a democracia. A democracia depende de uma legalidade estrita. Às vezes o rompimento dessa legalidade parece pequeno, como não utilizar os trâmites para o impeachment, como não usar o que a lei determina para a condução coercitiva ou, por exemplo, tornar público conversas privadas que a lei protege, ou ainda, um ministro do STF dar um mandado de segurança anulando um ato de nomeação ministerial. Quando elas começam pequenas, fazem uma cisão e, a partir daí, vale tudo”, criticou.

Durante o evento, foi lida uma carta do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Marcelo Lavenère. Na carta, Lavenère diz que a “a ilicitude dos métodos investigatórios estimula o ataque ao mandato da presidente da República”. “A democracia que vocês defendem permanecerá sobre a intolerância, preconceito e a tentativa de impeachment”, destaca o texto. Lavenère se opôs ao apoio da OAB ao impeachment, decidido após reunião extraordinária do Conselho Federal da entidade.

A reunião foi conduzida pelo professor Manoel Caetano Ferreira Filho, diretor do curso de Direito da UFPR. Ao final do ato, foi lida a “Carta de Curitiba” que estará aberta a partir desta quarta-feira (23) para receber adesões na página Advogados Pela Democracia.

Da Agência PT de Notícias

Nesta terça-feira (5), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a abertura das inscrições para os cargos de professores de carreira do magistério superior da Universidade Federal do Paraná (UFPR). As candidaturas podem ser feitas até o dia 3 de setembro e a taxa de participação custa R$ 143. A remuneração total para os selecionados é de R$ 5.736,27. O número de vagas ainda não foi divulgado.

As provas serão realizadas em quatro etapas: escrita (classificatória e eliminatória), didática (classificatória e eliminatória), análise de currículo (classificatória) e defesa do currículo (classificatória). Os exames estão programados para serem aplicados em setembro, porém, os dias exatos ainda não foram divulgados. 

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Quem quiser se candidatar pelos Correios deve encaminhar as candidaturas, conforme normas do ediltal do certame, para o setor de Ciências da Saúde, na Rua Padre Camargo, 280, 2º andar, no Alto da Glória, em Curitiba. O procedimento deve ser feito em até 5 dias antes do término das inscrições.

 

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