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As imagens de uma embalagem da versão falsa da vacina CoronaVac, publicadas nas redes sociais, viraram caso de polícia no Rio de Janeiro. Após abertura de inquérito, as equipes da Delegacia do Consumidor (Decon) da Polícia Civil fluminense estiveram no Mercado de Madureira, nesta quarta-feira (23), para checar se o antiviral falsificado estava sendo comercializado pelos ambulantes que atuam no local.

O caso ganhou repercussão após perfis de supostos frequentadores do Mercado de Madureira alegarem que camelôs do local negociavam o produto. O autor da publicação, Jones MFJay, afirma que "no meu país, Madureira, os camelôs já estão vendendo a vacina para combater o Covid-19. Um galo e se quiser sair com ela aplicada, paga 60 merréis", citou no Facebook. Já outro membro da rede social, Fábio Tarta, comenta. "Lá na Passarela do Império, né meu padrinho?", e MFJay responde com o afirmativo "isso aí!".

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A ação da Decon constatou que não há venda do suposto antiviral no centro comercial carioca. De acordo com os agentes, é possível que a informação disseminada pela internet seja falsa. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota à imprensa, os casos serão analisados pelo órgão e pelas forças de segurança da União. "Todas as denúncias são investigadas pela Anvisa e pela Polícia Federal. Qualquer comercialização ou aplicação de vacina, fora de pesquisa, de Covid-19 hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil até o momento", conclui o comunicado oficial.

Depois de ser o primeiro local de comércio a circular a nota falsa de R$ 200, no Mercado de Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro (RJ), ambulantes passam a vender a versão falsificada da vacina CoronaVac. O flagrante foi feito por usuários das redes sociais no último fim de semana.

De acordo com publicações de frequentadores do centro comercial em redes como Facebook e Twitter, os camelôs oferecem o produto por R$ 50 e a aplicação por R$ 10. Ao desembolsar R$ 60, o comprador ainda leva o "comprovante de vacinação".

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Foto: Reprodução / Facebook

Segundo o portal Diário do Rio, primeiro a noticiar o que foi divulgado nas redes sociais, "o caso é bizarro, engraçado, um verdadeiro 'suco de Rio de Janeiro', no entanto vale o alerta: não comprem esse tipo de produto".

Embora os testes da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo em parceria com o laboratório chinês Sinovac estejam em fase avançada para comprovar que a versão original age contra o causador da Covid-19, o imunizante ainda não está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Brasil, o produto só foi aplicado em participantes das avaliações do componente nas etapas de teste do antiviral.

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