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O viés é de baixa os juros futuros na manhã desta quarta-feira (22), em sintonia com o dólar e em meio ao otimismo moderado dos mercados internacionais um dia antes da votação no plebiscito sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. No Brasil, em dia de agenda fraca, as atenções estão na reunião, às 10 horas, da qual participam o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e outros ministros do núcleo econômico, junto com o presidente em exercício, Michel Temer.

Às 9h31, o DI para janeiro de 2018 exibia 12,64%, de 12,66% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava em 12,43%, de 12,47% no ajuste da véspera.

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Na manhã desta quarta, Temer concedeu entrevista à rádio Jovem Pan, que não teve efeito imediato nos negócios. Ele disse que o governo não só manterá os programas sociais como irá ampliá-los.

Temer também afirmou que a reforma da Previdência será medida complementar para ajudar a economia. Segundo o presidente em exercício, o governo também conta com uma "base muito consolidada no Congresso". "Essa base sólida está disposta a partilhar a tentativa de tirar o País da crise", disse.

Os mercados internacionais ditam o rumo dos negócios locais nesta segunda-feira, 13, de agenda esvaziada, na qual o destaque local do dia é a cerimônia de transmissão da presidência do Banco Central para Ilan Goldfajn, às 15 horas. Enquanto isso, os investidores no Brasil embarcam no temor de que o Reino Unido decida, em referendo no dia 23, sair da União Europeia.

Os juros futuros mostraram instabilidade na abertura, mas agora as taxas mais longas acompanham a alta do dólar. Às 9h25, O DI para janeiro de 2018 estava em 12,68%, mesma do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 exibia 12,63%, de 12,58% no ajuste anterior.

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Em segundo plano está o Boletim Focus, que mostrou nova revisão para cima do IPCA para 2016, de 7,12% para 7,19%. Já as estimativas para o IPCA de 2017, que é agora o foco do BC, seguem em 5,50%.

Por outro lado, a previsão para PIB deste ano passou de retração de 3,71% para -3,60% e, para 2017, de crescimento de 0,85% para 1%. As projeções para Selic ao fim de 2016, por sua vez, aumentaram de 12,88% para 13%, e seguem em 11,25% no fim de 2017.

Ao longo da semana, a expectativa é pela ata do Copom, na quinta-feira, referente à última reunião de política monetária conduzida por Alexandre Tombini.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, 9, pressionados pelo fortalecimento do dólar, em um dia de cautela nos mercados internacionais. A commodity continuou, porém, perto de máximas em dez meses, em meio a problemas na produção e ao recuo dos estoques dos Estados Unidos.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o WTI para julho fechou em queda de 1,30%, a US$ 50,56 o barril. Na plataforma ICE, em Londres, o Brent para agosto caiu 1,06%, a US$ 51,95 o barril.

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Os dois contratos avançaram mais de 80% desde que bateram mínimas em vários anos no início de 2016. Problemas na produção geraram a expectativa de que o quadro de excesso de oferta pudesse se reverter em breve.

Analistas disseram que o que moveu os mercados da commodity nesta quinta-feira não foi, em grande medida, os fundamentos do setor. No caso desta quinta, o dólar parece ter tido mais peso, já que a moeda se valorizou, após dados mais fracos da China, que reduziram o apetite por risco e fortaleceram a moeda dos EUA ante divisas emergentes e commodities. Como o petróleo é cotado em dólar, nesse caso ele se torna mais caro para os detentores de outras moedas, o que reduz o apetite dos investidores.

"O principal fator foi o dólar e as preocupações sobre a moeda", disse Phil Flynn, da corretora Price Futures Group, de Chicago. Segundo ele, o momento é de mais estabilidade no mercado da commodity, à espera do que ocorrerá mais adiante.

Ainda que o dia tenha sido de queda, a redução nos estoques dos EUA e problemas na produção da Nigéria continuam a apoiar os preços do petróleo. Analistas do Commerzbank avaliaram que, em meio a problemas na produção que ainda existem, é possível esperar que os preços continuem com tendência de alta.

Na quarta-feira, os EUA informaram que os estoques de petróleo do país recuaram 3,2 milhões de barris na última semana. Segundo analistas do Credit Suisse, os estoques norte-americanos devem recuar mais durante o verão local, com o maior consumo de gasolina pelos motoristas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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