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Uma falha técnica que atinge um terço das 58 estações do Metrô está impedindo que passageiros comprem créditos para o bilhete único. O Metrô, que terceiriza a venda dos créditos para quatro empresas, diz que não há prazo para a crise ser solucionada. O problema já dura duas semanas.

As estações com problemas, segundo nota enviada pelo Metrô, são: Ana Rosa, Vila Mariana, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde, São Judas, Tucuruvi, Parada Inglesa, Jardim São Paulo-Ayrton Senna, Santana e Armênia (Linha 1-Azul) e Corinthians-Itaquera, Artur Alvim, Patriarca, Guilhermina-Esperança, Vila Matilde e Penha (Linha 3-Vermelha). Mas a reportagem constatou que cabines das Estações Brigadeiro, Consolação e Vila Madalena, da Linha 2-Verde, também estão inoperantes.

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Passageiros reclamam que, sem lugar para recarregar o bilhete nessas estações, as pessoas precisam sair de seus percursos diários para comprar créditos em outros lugares. Mas a queixa principal é de que, na correria diária, o passageiro acaba comprando bilhetes de papel nas estações do Metrô. Essas passagens não dão direito ao desconto nem às gratuidades quando parte da viagem é feita de ônibus.

"Eu passei a comprar crédito em uma banca de jornal perto do trabalho. Mas nem sempre lembro disso, porque saio apressada e tenho um curso à noite. Então acabo comprando o bilhete de papel, o que me faz gastar mais", conta Danielle Viana Assis, de 19 anos, moradora da zona leste que trabalha em Santa Cecília, na região central.

O problema atinge também postos de venda automática, os únicos equipamentos que permitem ao passageiro comprar créditos para o mês inteiro e pagar com cartão bancário.

Segundo explicação enviada por meio de nota pelo Metrô, há uma pendência financeira envolvendo apenas uma das quatro empresas que oferecem os créditos, a Serviços Digitais. O texto diz que a empresa deixou de fazer pagamentos à São Paulo Transporte, que gerencia o sistema do bilhete único.

"Diante desses fatos, o Metrô instaurou dez processos administrativos visando a penalizar a empresa Serviços Digitais com multa de R$ 100 mil para cada um dos dez contratos firmados com a Companhia, por má prestação de serviço de recarga", diz o texto - a carta não revela se as multas já foram aplicadas.

Sem prazo

Na nota, o Metrô diz que "ainda não há prazo definido para a normalização" do serviço e, "até a resolução do problema, o Metrô orienta os usuários sobre as alternativas de recargas" em outros pontos da rede. A reportagem procurou a Serviços Digitais durante a tarde de ontem, mas ninguém atendeu o telefone informado no site da empresa na internet. A empresa também não consta da lista telefônica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Seis estações da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo ficarão fechadas - das 4h40 às 10h da manhã - deste domingo, para testes do novo sistema. Durante a interrupção, os passageiros serão atendidos, gratuitamente, por ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese). Os testes ocorrerão nas estações Vila Madalena, Sumaré, Clinicas, Consolação, Trianon-Masp e Brigadeiro. Os ônibus do Paese circulação entre as estações Vila Madalena e Paraíso. O percurso deve cobrir o trecho interrompido.

A estação Paraíso, de acordo com o Metrô, funcionará durante todo o domingo normalmente, desde o início da operação comercial, às 4h40. Os usuários que quiserem embarcar nos trens da Linha 1-Azul e da Linha 2-Verde, com destino à Vila Prudente não devem encontrar problemas.

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A transferência para a Linha 4-Amarela será realizada, durante o período de testes, nas estações República - da Linha 3-Vermelha - e Luz - da Linha 1-Azul, uma vez que a estação Consolação - da Linha 2-Verde - estará fechada.

Os testes são realizados aos domingos e feriados devido ao menor número de usuários que utilizam as composições e estações metroviárias. Para informar os usuários, o Metrô divulga mensagens sonoras pelos sistemas de som das estações e expõe cartazes.

Manhattan, o coração de Nova York, recuperou a eletricidade este sábado (3), assim como 80% do serviço do metrô, mas a escassez de gasolina gera ansiedade entre seus moradores.

Após passarem quatro noites sombrias na absoluta escuridão e quatro dias paralisados pela falta de eletricidade, os nova-iorquinos da ilha respiraram aliviados, em um ensolarado dia de outono.

Mas em outras áreas de Nova York, quase 900.000 pessoas continuavam sem luz, informou esta manhã durante entrevista coletiva o governador do estado, Andrew Cuomo, advertindo as companhias elétricas que terão que prestar contas ao governo sobre demoras posteriores.

O frio chegou depois da supertempestade, castigando ainda mais as pessoas que estão sem luz e água quente e precisa recorrer aos fogões a gás de suas cozinhas para se aquecer.

A situação mais desesperadora se vive nos bairros de Staten Island, área mais afetada de Nova York onde Sandy fez 22 das 41 vítimas fatais da cidade, e em Hoboken e na costa de Nova Jersey, onde as pessoas continuam sem energia elétrica, com seus pertences arruinados pela inundação e suas casas danificadas ou completamente destruídas.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, informou que um milhão de refeições diárias continuarão sendo distribuídas aos afetados entre as 13h00 e as 17h00 locais em mais de uma dezena de postos de distribuição.

O governador Cuomo agradeceu a Obama a decisão de aumentar em 50% o valor dos cupons de alimentação distribuídos entre os mais necessitados, o que custará ao governo federal 65 milhões de dólares adicionais para compensar as pessoas pela comida perdida devido à falta de energia.

A três dias das eleições, o presidente Barack Obama afirmou que "ainda há um longo caminho a se percorrer até que a população de Nova Jersey, Connecticut, Nova York e algumas áreas vizinhas tenham suas necessidades básicas satisfeitas e retomem a rotina".

Em declarações feitas em Washington, Obama destacou que "é crucial que a energia elétrica seja restabelecida o quanto antes", antes de partir para o estado-chave de Ohio, onde as pesquisas lhe dão uma pequena vantagem sobre o republicano Mitt Romney, que, esta manhã, visitava New Hampshire.

Segundo analistas, o furacão permitiu a Obama mostrar liderança e recuperar o fôlego perdido para Romney, na reta final da campanha democrata.

No próximo dia 6, terça-feira, dia da eleição presidencial, a Guarda Nacional prevê transformar seus caminhões em postos de votação nas áreas onde ainda faltar eletricidade ou que tiverem sofrido sérios danos causados pela tempestade.

Em Nova Jersey, Nova York e Connecticut, os três estados mais afetados, Obama é favorito e os comentaristas não acreditam que Sandy mude os resultados.

Na manhã deste sábado, milhares de atletas de vários países, que haviam viajado a Nova York para participar da tradicional maratona da cidade, cancelada na última hora, corriam pelas trilhas do Central Park.

Quarenta e sete mil corredores de 125 países deveriam participar da maratona, que o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, queria realizar até a manhã de sexta-feira, apesar dos contratempos. À tarde, ele teve que voltar atrás, diante da reação contrária dos nova-iorquinos, que ainda sofrem os efeitos da tempestade e estão de luto pelos 41 mortos registrados na cidade.

A situação que acirra mais os ânimos continua sendo a falta de gasolina, que provoca filas de duas a três horas nos postos e forçou alguns motoristas a abandonar seus carros com o tanque vazio, e taxistas ou distribuidoras a parar de trabalhar.

Amir, um taxista argelino de 40 anos, disse à AFP que precisou fazer fila por duas horas para conseguir abastecer seu carro no Queens, e outro, Shamim Ahmad, acrescentou que dois de seus colegas tiveram que parar de trabalhar por falta de combustível.

Para aliviar a situação, Cuomo anunciou que seriam distribuídos 40 galões gratuitos de gasolina por pessoa em cinco pontos da cidade.

No quartel da Guarda Nacional do Bronx, um dos pontos de distribuição, 200 pessoas aguardavam munidos de recipientes, alguns há seis horas, e automóveis formavam uma fila de dois quilômetros.

No entanto, o tenente-coronel James Freehart disse à AFP que a gasolina ainda não havia chegado ao local.

Às 19h00 GMT (17h00 de Brasília), o governador Cuomo escreveu no microblog Twitter, "não demorará muito agota: @NationalGuardNY diz que 28 milhões de galões de combustível (112 milhões de litros) se dirigem a #NYC agora e as filas começarão a se dissipar".

A escassez de gasolina afeta ainda mais duramente Nova Jersey, onde no norte do estado 80% dos postos estão fechados. Por causa da situação, o governador republicano, Chris Christie, que, após a tempestade, derramou elogios a Obama, implantou um regime de racionamento em seu estado: veículos com placas terminando em números pares abastecem num dia, e ímpares, no dia seguinte.

A prefeitura de Nova York informou que um oleoduto danificado em Nova Jersey foi consertado, e o governador Cuomo informou que os navios-tanque retidos no porto de Nova York foram liberados, possibilitando a distribuição de 32 milhões de litros de gasolina e de outros 80 milhões em breve.

Enquanto os moradores dos estados mais afetados começam a se recuperar da devastação, os céus voltam a trazer apreensão. Meteorologistas preveem novas perturbações na quarta e na quinta-feira na costa leste, quando o ar quente do Atlântico se chocará com uma frente fria que se instala no nordeste dos Estados Unidos. Nada parecido com Sandy, embora estejam previstos ventos de 80 km/h e fortes ondulações na costa devastada por Sandy.

O metrô de Nova York retomou parcialmente seu funcionamento nesta quinta-feira (1), trazendo um pouco de alívio à cidade onde 40 pessoas morreram na passagem da supertempestade Sandy e milhares de lares sofrem a agonia de permanecer três dias sem eletricidade.

E um novo problema atinge a população nova-iorquina: a escassez de gasolina na região, principalmente na vizinha Nova Jersey, duramente atingida pela passagem do furacão depois transformado numa supertempestade.

O registro de vítimas fatais na cidade subiu para 40 na noite desta quinta, e este número pode aumentar ainda mais, já que a polícia e os serviços de emergência continuam fazendo buscas em casas que foram alagadas durante a passagem do fenômeno climático.

Deste modo, sobe para 85 o número de mortos nos 15 estados da União afetados pela supertempestade, de acordo com uma contagem ainda não oficial.

Se forem somadas as 67 vítimas fatais de Sandy no Caribe e os dois mortos no Canadá, o saldo chega a 154 mortos.

Segundo a empresa Eqecat, especializada na avaliação de catástrofes, o prejuízo deixado por Sandy por chegar a 50 bilhões de dólares, o dobro do estimado inicialmente.

Em Nova York e Nova Jersey, o fim da inundação revela a grande destruição provocada por Sandy, cujo prejuízo pode superar o deixado pelo furacão Katrina, que destruiu Nova Orleans em 2005.

A maioria das mortes em Nova York foi causada por quedas de árvores ou por descargas elétricas devido aos cabos derrubados, assim como pelas inundações súbitas causadas pelas fortes chuvas.

Depois dos ônibus, dos trens e dos aeroportos, o metrô nova-iorquino - que é utilizado diariamente por 5,3 milhões de pessoas - retomou seu serviço, ainda que de maneira muito limitada.

Somente algumas linhas estão em funcionamento, e nenhuma delas no sul de Manhattan, área mais afetada. A prefeitura decidiu que o metrô será gratuito na quinta e na sexta-fra, e depois o serviço deve voltar a funcionar normalmente.

Para reduzir o volume gigantesco de veículos registrado na quarta-feira, a prefeitura impôs a obrigação de que os carros que circularem pelas pontes e túneis do Brooklyn e Nova Jersey (leste) tenham ao menos três pessoas.

Se o transporte público parecia se recuperar, Nova York não conseguiu ainda resolver um problema igual ou mais angustiante: a falta de luz em 654.000 lares, dos quais 220.000 no sul de Manhattan.

Na maior parte dos casos, a ausência de eletricidade vem acompanhada de falta de água e calefação, no momento em que a temperatura começa a cair.

Elevadores que não funcionam, lojas, restaurantes e lavanderias fechadas: a vida diária está se tornando desesperadora para milhares de nova-iorquinos.

Um porta-voz da companhia Con Edison, Alfonso Quiros, indicou que boa parte do sul de Manhattan só voltará a ter luz no sábado.

Cerca de 6.000 pessoas permaneciam refugiadas nos 76 centros abertos pela prefeitura em escola antes da chegada de Sandy.

A situação é tão crítica que muitas associações e igrejas já estão distribuindo alimentos e roupas em pequenos postos e o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou que a cidade vai começar a distribuir um milhão de refeições e água nas áreas mais pobres.

Encontrar gasolina se converteu num pesadelo na região, e longas filas de veículos se formam nos raros postos abertos no norte de Nova Jersey, constatou um jornalista da AFP.

Nesse estado, 1,8 milhão de pessoas, ou seja, 25% da população continuavam sem eletricidade.

O governador Chris Christie falou de danos incalculáveis. As cidades com frente para o mar estão irreconhecíveis e as tarefas de socorro prosseguiam, segundo a Guarda Nacional.

Na cidade de Hoboken (Nova Jersey), de frente para Manhattan, o espetáculo é desolador. A Guarda Nacional evacuou na véspera centenas de pessoas presas em suas casas por causa das águas.

Um iate invadiu o terminal do ferry e em várias ruas o asfalto cedeu.

Grandes hospitais como o da Universidade de Nova York, em Manhattan, o Coney Island (Brooklyn), e o Bellevue, o mais antigo dos Estados Unidos que sofreu danos estruturais, também teve problemas para retomar a atividade depois que a passagem da supertempestade os obrigou a transferir centenas de pacientes, muitos em estado crítico.

A gigante petroleira Shell confirmou nesta quinta-feira que Sandy provocou um vazamento de diesel no litoral de Nova York, sem especificar o volume, e indicou que foram iniciadas as tarefas de limpeza.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que supervisiona os trabalhos de limpeza, afirmou que a operadora da refinaria, Motiva, calculou em 1,2 bilhão de litros derramados.

Um porta-voz da Guarda Costeira, Erik Swanson, assinalou que os trabalhos de limpeza são dificultados pela magnitude dos danos provocados pelo então furacão.

"O porto foi arrasado, o que complica as coisas. Há escombros nas via navegáveis que dificultam a circulação segura de nossos barcos", explicou.

A rede de televisão NBC anunciou nesta quinta-feira que está organizando um show em benefício das vítimas da supertempestade, com participações de estrelas como Bruce Springsteen e Billy Joel.

O metrô da cidade Nova York, que transporta 5,2 milhões de pessoas todos os dias, voltou a funcionar nesta quinta-feira, após seus túneis terem sido inundados durante a passagem da supertempestade Sandy.

O chefe da Autoridade Metropolitana de Transportes, Joseph Lhota, afirmou que 14 das 23 linhas de metrô vão operar hoje. O trabalho de reconstrução continuará nos próximos dias.

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Nenhum dos trens chegará até o sul de Manhattan, que ainda enfrenta falta de eletricidade generalizada. Mas a população pelo menos pode ficar feliz com o preço das passagens: o governador Andrew Cuomo decidiu que os usuários poderão usar o metrô de graça até sexta-feira. As informações são da Associated Press.

O cinza do concreto que separa os trilhos do metrô no Rio de bairros da zona norte do Rio ganharam outras cores, formas e traços e transformaram as estações em uma mostra de arte urbana ao ar livre. Com painéis que retratam a história e a cultura dos bairros, a Copa Graffiti promove a valorização das regiões no entorno de 15 estações da linha 2 do metrô. Os artistas, grafiteiros de diferentes coletivos do Rio, competem pelo prêmio de R$ 20 mil.

As criações nos mais de 5.400 metros quadrados de muros retratam referências das migrações de nordestinos e a ocupação no bairro de São Cristóvão, a cultura popular do subúrbio e as raízes indígenas do Irajá. Em alguns bairros, a iniciativa destaca personalidades históricas e personagens comuns das comunidades, como feirantes e catadores de material reciclável. As histórias foram contadas pelos moradores, que atuaram como monitores das equipes.

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O artista Marcio Ribeiro, conhecido como Pia FBC, foi um dos responsáveis pelo painel na estação de Irajá. No grafite, uma cascata de mel lembra a origem do nome Irajá, que significa `de onde brota o mel'. No século XVII, os índios tupinambás que trabalhavam nos engenhos não conheciam o açúcar e deram o nome em comparação ao mel. Também a produção de frutas que abastecia a cidade no passado e outras construções históricas do bairro foram retratadas no painel.

"É importante para os moradores conhecerem a história e verem o quanto o bairro se transformou. Hoje ele tá favelizado, mas esse é um primeiro passo para a pessoa querer mudar", afirmou o artista, que em uma semana completou o mural junto com companheiros dos coletivos FleshBeck Crew e do Santa Crew. A proposta da concessionária MetrôRio, que realiza a Copa Graffiti, é valorizar o espaço público das comunidades, constantemente alvo de depredação. "A pichação é uma forma de expressão que depreda. Decidimos mostrar que o grafite pode ser essa expressão como arte, que leva cultura, história e cidadania para as comunidades", avalia Eliza Santos, gerente de Marketing da concessionária.

A competição também promoveu oficinas com 120 estudantes de quatro escolas públicas no entorno da linha férrea. Ao todo, as quinze equipes consumiram cerca de nove mil latas de tinta spray e outros 60 galões de 18 litros de tintas. As criações foram finalizadas nesta quarta-feira (31), e os ganhadores da competição serão anunciados no dia 12. Um júri técnico analisará as obras, mas a votação vai considerar ainda opinião do público e dos moradores, pela internet.

Nas ruas, os moradores já demonstram a torcida pelos murais que refletem as histórias e a identidade dos seus bairros. "A interação superou as minhas expectativas. Imaginei que as pessoas apenas olhariam o mural, mas elas se interessaram em saber mais sobre as histórias, tiravam fotos e gritavam `já ganhou!'", relembra Pia FBC. "Isso é que paga o trabalho."

A cidade de Nova York entrou em estado de alerta em razão da chegada do furacão Sandy e deve suspender a partir das 19h de hoje (21h de Brasília) a circulação de linhas de metrô, trens e ônibus. O prefeito da cidade, Michael Bloomberg, pediu para as pessoas evitarem os parques e áreas abertas a partir deste domingo e até para estocarem alimentos básicos.

A expectativa inicial é de que o transporte público da cidade só volte totalmente ao normal na quarta-feira. A tempestade Sandy deve chegar em Nova York amanhã à tarde ou no início da terça-feira, mas o alerta do National Hurricane Center destaca que o tempo pode piorar muito já a partir deste domingo. O dia amanheceu nublado neste domingo e com ventos fortes.

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O governador do Estado de Nova York, Andrew M. Cuomo, declarou que não é seguro operar trens em meio a ventos de alta velocidade e também quer evitar que as pessoas se desloquem pela cidade após o National Hurricane Center avisar que o furação Sandy deve vir mais forte e pode trazer "ameaça a vida", principalmente em razão das enchentes "recordes" que pode causar na costa do Atlântico. Também há previsão de chuvas torrenciais.

Em Nova York, o serviço de trens e metrôs começa a ser interrompido hoje a partir das 19 horas, no horário local. Algumas linhas de trens serão fechadas a partir das 21 horas. O governandor Cuomo declarou que, conforme a velocidade que os ventos alcançarem, as pontes que ligam a ilha de Manhattan a outras regiões da cidade, como Brookling e Quens, podem ser fechadas. As autoridades também já alertaram para a possibilidade de fechamento de aeroportos, cancelamento e atrasos de voos.

Além de interromper os transportes, as aulas em escolas públicas próximas às regiões de maior risco serão suspensas a partir da segunda-feira. A população de alguns locais, como Coney Island e Battery Park City, foi evacuada de regiões de maior risco de enchentes. Cerca de 380 mil pessoas devem deixar suas residências na tarde de domingo.

Segundo o New York Times, fechar o sistema de transporte por dois dias úteis é algo sem precedentes na cidade quando se fala em ameaças de tempestade e furacões. Até agora, a pior delas foi a tempestade Irene, em agosto de 2011, que fez o metrô ficar fechado por um dia útil e causou prejuízos de US$ 65 milhões para seguradoras. A expectativa é de que o Sandy provoque estragos piores.

Os metroviários de São Paulo decidiram aprovar a proposta de pagamento da participação dos lucros e resultados (PLR) feita pelo Metrô e cancelar a greve, que poderia começar na quarta-feira. Em audiência de instrução e conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região (TRT) na tarde desta terça-feira, ficou acertado que o cálculo da PLR obedecerá aos critérios do último ano e o pagamento será feito em fevereiro de 2013. Os trabalhadores do Metrô aprovaram o acordo em assembleia no início desta noite. A liminar que previa multa diária de R$ 100 mil em caso de paralisação foi mantida na audiência do TRT.

O pedido do Sindicato dos Metroviários era de pagamento de PLR igual para todos os funcionários. O que ficou acertado é que todos os empregados da empresa receberão como PLR parcela fixa de R$ 3.251,15, além de 40% do salário nominal. O critério é o mesmo adotado no ano passado. Para este ano, de acordo com o sindicato, o Metrô pretendia aumentar a porcentagem de PLR a ser paga aos altos cargos, mas teve de voltar atrás.

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Além disso, os metroviários pediam o pagamento de parcela antecipada de abril de 2013, proposta da empresa, para outubro. Com o acordo, o pagamento será feito em fevereiro do próximo ano.

Como costuma fazer todos dias, o consultor imobiliário Marcos Ferreira, de 21 anos, caminhava apressado pelos corredores da Estação República, do metrô paulistano, para ir ao trabalho no início da tarde desta segunda-feira (22). “Normalmente, o metrô é só um lugar de passagem”, disse. Até o próximo dia 27, no entanto, a correria cotidiana do metrô será interrompida pela música produzida por artistas de rua do Brasil e de mais sete países. “Tinha acabado de sair de um trem lotado e fui atraído pela melodia”, declarou. Era a apresentação de chorinho do grupo Trio Labuta, de São Paulo.

A segunda edição do Festival Internacional de Músicos de Metrô traz, a partir desta segunda (22), 19 atrações de Barcelona, Londres, Montreal, Moscou, Nova York e Paris, além de músicos paulistanos. Eles vão se apresentar nas principais estações da capital paulista em dois turnos: das 12h às 14h e das 16h às 18h. “Muda o dia ver uma apresentação assim, principalmente porque a gente vive no estresse. Vale a pena parar uns minutinhos. Acho que não vou me atrasar”, disse Ferreira, conferindo as horas.

A família da operadora de caixa Valéria Cristina Vieira, de 30 anos, também deu uma parada nas atividades do dia para ouvir a música do grupo. “Estávamos só de passagem”, disse ao lado da mãe e do sobrinho. Valéria, que aproveita o dia de folga, reconhece que seria difícil parar para escutar a música se estivesse a caminho do trabalho. “Só passo correndo por aqui”, declarou. Apesar disso, ela acredita que momentos assim ajudam a aliviar o dia a dia estressante da metrópole.

O casal Renato Dietrich, de 65 anos, e Maria das Graças Soares, de 57 anos, de férias na capital paulista, aprovou a ideia de transformar as estações do metrô em palco para apresentações musicais. “Viemos nos guiando pelo som e tivemos essa boa surpresa”, disse Maria das Graças, que é bióloga. “Ter música no metrô é muito interessante, porque atrai diferentes públicos”, declarou Renato.

Para o músico Thiago Martins Branduliz, de 27 anos, do grupo Trio Labuta, a música em locais de grande circulação é uma experiência diferente também para quem se apresenta. “É uma audição seletiva. As pessoas escolhem parar para ouvir a música que estamos fazendo. É como fazer um pão fresquinho e vender no dia. Para tocar em alguns lugares, a gente precisa esperar até três meses. Na rua, o que a gente produz já é apresentado ao público”, ressaltou. Thiago, que toca flauta e sax, disse que fez a opção de viver somente de música há cerca de três anos.

O Trio Labuta está junto há um ano e prioriza as apresentações em espaços públicos. “Tocamos também em alguns restaurantes, mas queremos levar a música para o cotidiano das pessoas”, disse o violonista do grupo Eduardo Falcão, de 30 anos. Apesar das dificuldades de estar na rua, com pouco retorno financeiro, ele aposta que existem outras formas de recompensar o trabalho. “Tem uma interação com as pessoas. Essa é a maior moeda”, declarou.

As apresentações no metrô ocorrem com os mesmos recursos que os músicos utilizam normalmente: amplificadores de até 60 watts ou baterias elétricas, sem o uso de qualquer fonte de energia elétrica, de acordo com a organização. No final da tarde de hoje, será a vez do grupo The Eastwind, na Estação República.

Para encerrar a semana, todos os músicos do festival irão se apresenta na Praça Victor Civita, que fica ao lado da Estação Pinheiros da Linha Amarela, neste sábado (27), a partir das 17h. A programação completa do Festival Internacional de Músicos de Metrô pode ser conferida no endereço eletrônico da Redbull.

 

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Um defeito no freio de uma das composições do metrô de São Paulo, na estação Marechal Deodoro, na Linha-3 Vermelha, paralisou a circulação dos vagões por sete minutos e causou transtornos aos usuários nesta terça-feira. A pane produziu fumaça e exalou um forte cheiro de queimado, deixando passageiros apreensivos quanto à real gravidade do que ocorria.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, a composição ficou paralisada entre as 10h22 e 10h29, quando então os técnicos da companhia resolveram o problema e a circulação de trens voltou ao normal. Usuários relataram que a fumaça chegou até a Estação República e entrou em outros vagões pela janela.

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No primeiro dia de gratuidade do ônibus para usuários da Linha 5-Lilás do Metrô e 9-Esmeralda da CPTM, os passageiros ainda estavam perdidos e relutavam em trocar na segunda-feira (15) o transporte sobre trilhos por coletivos.

Na Estação Largo 13, onde a baldeação era feita, grande parte dos que usavam o benefício já pegaria ônibus. "Faço esse caminho todos os dias. Qualquer economia já ajuda, mas é uma pena não termos o mesmo direito na volta", disse Maria de Fátima Gomes, de 46 anos. "Era muito bom para ser verdade", lamentou a técnica em Enfermagem Orlete Carvalho, de 45, ao ser informada por uma funcionária do terminal de que não teria gratuidade, já que pegou o ônibus primeiro.

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O objetivo do desconto, segundo o Metrô, é redistribuir melhor os passageiros na rede e tentar desafogar a Linha 9-Esmeralda, mas a demora do ônibus não é um atrativo. De casa para o trabalho, a auxiliar administrativa Grazielli Albino, de 26 anos, demora 20 minutos de trem e metrô. De ônibus, o tempo é cinco vezes maior. "O trem é cheio, mas é rápido. De que me adianta ir sentada no ônibus se não vou conseguir chegar no horário?"

Zona leste

A partir de segunda-feira (15), usuários das Linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM vão poder fazer transferência gratuita com a Linha 3-Vermelha do Metrô nas Estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera. O benefício, porém, só valerá das 11h às 15h e após as 21h, de segunda a sexta-feira, e, aos sábados, a partir das 15h. Aos domingos e feriados, a integração gratuita estará liberada durante o dia inteiro.

A medida, segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), é para "gerenciar a demanda". "Ou seja, estimular quem puder pegar o metrô um pouquinho mais tarde." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo maior município da Grande São Paulo, com 1,2 milhão de habitantes, Guarulhos terá uma estação de metrô em suas imediações em 2018. Na segunda-feira (15), o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou o cronograma de extensão da Linha 2-Verde, entre a Vila Prudente, na zona leste, e a região da Via Dutra, na zona norte da capital.

O edital para construção do ramal, de 13,5 quilômetros de comprimento e 12 estações, será publicado na quarta-feira (17). De acordo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), as obras de R$ 7,7 bilhões, que incluem a aquisição de trens, estão previstas para começar no segundo semestre de 2013. Quando a linha ficar pronta, o número de passageiros por dia saltará dos atuais 600 mil para 1,12 milhão.

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A estação mais ao norte do ramal, a Dutra, ficará a cerca de 400 metros do limite de Guarulhos e deverá atender passageiros da cidade vizinha à capital. Contudo, a antiga reivindicação da população de um metrô no centro, a 5 quilômetros da Estação Dutra, ainda não será atendida.

Uma das possibilidades avaliadas pelo Metrô é a de começar a construir em Guarulhos a futura Linha 19-Celeste, entre a Avenida Presidente Tancredo Neves e o Campo Belo, na zona sul. Ainda não há prazos definidos.

Expansão

O diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, diz que, quando a Companhia do Metropolitano surgiu, ela pertencia à Prefeitura de São Paulo. "À medida que passou para o Estado, começaram a estudar linhas para outros municípios. Mas como fazer isso se a linha ainda não chega nem lá perto? Essa é uma etapa. Depois, fazem as extensões necessárias", diz, referindo-se à expansão da Linha 2-verde.

O prolongamento dessa linha a partir da Vila Prudente, que até setembro era chamada de Linha 15-Branca, será dividido em duas etapas. A primeira, até Anália Franco ou Vila Formosa, ficará pronta em 2017, afirmou ontem Fernandes. A outra, até a Dutra, estará finalizada no ano seguinte. O estudo de impacto ambiental foi concluído em 2011. A operação da linha será feita pelo Metrô, não por consórcios. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

É noite. A fumaça sobe no Campo Belo, zona sul. Vem do quintal de uma casa desapropriada pelo Estado para construção da Linha 17-Ouro do Metrô. Mas a fuligem não parte dos serviços de demolição ou soldagem de metais. A origem é uma churrasqueira, comandada por funcionários administrativos da obra. A confraternização deixa indignados vizinhos incluídos na relação de despejo.

O professor de Matemática Thiago Rodrigo Alves Carneiro, de 32 anos, é um deles. Da janela de casa, ele fotografou o último churrasco realizado por empregados da empresa terceirizada contratada para a obra. A festa foi na quarta-feira (10) e, segundo Carneiro, também teve participação de funcionários do Metrô. A companhia estadual não comentou a realização do evento.

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"Tinha bastante barulho e fumaça", conta o vizinho, que não concorda com o uso dado pelos funcionários a um imóvel considerado de interesse público. "O que mais nos revolta é imaginar que estão nos pressionando para sair de casa antes mesmo de recebermos o dinheiro (da indenização). Alegam urgência. Aí pegam a casa do lado para fazer churrasco?"

Segundo o professor, a confraternização durou cerca de quatro horas - começou por volta das 18 horas e terminou antes das 22 horas. E não foi a única. Ele diz que outro churrasco já havia ocorrido no local em agosto.

Apelo

Assim como muitos vizinhos, a família de Carneiro, que mora há 40 anos no bairro, trava uma batalha jurídica pelo pagamento de um valor justo na desapropriação. Segundo os moradores, o Metrô paga menos do que o valor de mercado.

Já a advogada do antigo dono do imóvel onde funcionários terceirizados foram flagrados fazendo churrasco, Maria José Santiago Lema Ledesma, concorda que, embora não seja proibida, a promoção de festas no local foge da finalidade da desocupação da casa, antes locada para um escritório. Para ela, a atitude é desrespeitosa. "Enquanto uns estão sofrendo, outros se divertem."

O Metrô informou apenas que o imóvel onde ocorreram os churrascos é usado atualmente "para dar apoio às obras de construção dos pilares". Os funcionários da empresa contratada pelo governo foram procurados pela reportagem, mas se negaram a dar entrevista. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

As Estações Vila Madalena e Sumaré, da Linha 2-Verde do Metrô, vão ficar fechadas neste domingo (14) entre 4h40 e meio-dia para instalação do novo sistema de controle dos trens. A suspensão do funcionamento vai se repetir nos próximos dois domingos e, dependendo dos resultados dos testes, as estações poderão ficar fechadas mais uma vez.

A expectativa do Metrô é de que cada trecho entre duas estações fique fechado por três domingos, sempre até o meio-dia, para que o novo sistema seja instalado nesses 90 dias na linha que passa pela Avenida Paulista. O cronograma, no entanto, pode sofrer alterações caso algum novo problema técnico seja identificado no processo.

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Ônibus serão colocados à disposição dos usuários nos trechos interditados.

O passageiro vai receber um tíquete para embarcar gratuitamente nos coletivos após pagar a passagem de metrô. Os ônibus vão parar na Estação Clínicas, onde o usuário vai continuar a viagem. Quem já está na linha terá de descer nas Clínicas e seguir a viagem de ônibus.

O gerente de Concepção de Projetos de Sistemas do Metrô, David Turbuk, diz que os testes entre a Vila Madalena e a Sumaré já são realizados durante a semana. No entanto, como o tempo é curto - cerca de três horas por dia -, o fechamento aos domingos possibilitará aos técnicos mais 11 horas seguidas para concluir os testes e, assim, acelerar o trabalho de troca do sistema. "O teste entre Sacomã e Vila Prudente foi o coração do sistema. Lá, o CBTC já está operando", diz Turbuk.

Tendência

O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos do Metrô (Aeamesp), José Geraldo Baião, diz que o novo sistema de controle será usado por 70% das novas linhas que estão sendo construídas no mundo e, até 2020, por 40% das linhas existentes.

O CBTC é tido como o sistema mais seguro. Foi criado em 1986 em Vancouver, no Canadá, e até hoje não há registro de acidentes. "Como há uma grande automação, há muitos sistemas redundantes", afirma. No Brasil, a Linha 4-Amarela é a única que tem esse sistema e opera sem maquinistas nos trens. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Metrô vai entregar em 90 dias um novo sistema de controle de trens que promete reduzir em até 20% o intervalo das composições e é tido como a principal arma para reduzir a superlotação da rede - inclusive na Linha 3-Vermelha, caminho para o Itaquerão, estádio da zona leste que abrirá a Copa do Mundo de 2014.

A Linha 2-Verde, que vinha sendo testada desde o ano passado, será a primeira a receber o sistema. Os testes nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha serão no ano que vem. Para terminar o processo, as estações da Avenida Paulista serão fechadas nas manhãs de domingo, em dias alternados, até o fim do ano (leia na C3).

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Chamado CBTC (sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação), o novo sistema permite que a distância entre os trens seja reduzida sem comprometer a segurança. A distância mínima, hoje de 200 metros, cairá para 70 metros. Assim, caberão mais oito trens na Linha 2, o que aumentará a oferta de assentos e reduzirá a lotação. Cada trem carrega até 2 mil pessoas por viagem.

Os contratos para instalação da nova sinalização foram assinados com a empresa Alstom em 2008. A promessa inicial era que o processo estaria concluído em dezembro de 2009. O custo foi R$ 750 milhões. Mas o Metrô enfrentou uma sequência de problemas técnicos para adaptar os trens à nova tecnologia.

"O teste é um processo interativo. Você faz o teste, valida e, se tiver algum problema, volta ao trecho de novo. O começo foi um processo difícil, mas agora estamos em uma fase consolidada", afirmou o gerente de Concepção de Projetos e Sistemas do Metrô, David Turbuk. "Nos testes, a segurança vem em primeiro lugar. Depois, avaliamos os recursos de controle. Colocamos o maior número de trens no trecho em teste e simulamos todas as alternativas de manobras, para aí validar o teste", explicou.

Os testes vinham sendo feitos no trecho entre as Estações Sacomã e Vila Prudente da Linha 2, na zona leste, as últimas entregues. Só agora o Metrô validou a operação para expandi-la ao resto da linha. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma falha em um equipamento de via reduz a velocidade dos trens na Linha 2 - Verde desde as 7h33 desta terça-feira, entre as Estações Tamanduateí e Sacomã. O tempo de espera e a lotação nas plataformas estão maiores por causa do problema.

De acordo com o Metrô, que não especificou qual equipamento está com defeito, equipes de manutenção estão no local, mas não há previsão para que o funcionamento da linha volte ao normal.

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Ainda segundo o Metrô, a Linha 1 - Azul também começou a operar com velocidade reduzida, por motivos que ainda estão sendo apurados. Os demais ramais estão operando normalmente.

Em assembleia no início da noite desta quarta-feira (3), os metroviários suspenderam a paralisação marcada para começar nesta quinta-feira (4). A categoria permanece em estado de greve, contudo, até o dia 24, à espera de uma nova proposta do Metrô que se aproxime das reivindicações dos trabalhadores. Caso as negociações não avancem, os funcionários começam a greve no próprio dia 24, segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

Na terça-feira (2), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região propôs que os trabalhadores suspendessem o aviso de greve por 20 dias. A decisão sobre a suspensão da greve, contudo, precisava ser tomada em assembleia. A desembargadora Rilma Hemetério concedeu liminar na segunda-feira (1) atendendo pedido do Metrô para determinar que os metroviários mantivessem 100% da operação em São Paulo nos horários de pico (entre 6 horas e 9 horas e entre 16 horas e 19 horas) e 90% nos demais horários, em caso de paralisação. A multa diária em caso de descumprimento da decisão era de R$ 100 mil.

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As principais reivindicações dos metroviários são participação nos resultados (PR) igual para todos os funcionários e pagamento de parcela antecipada de abril de 2013

para outubro, além de melhoria na jornada de trabalho. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Ciro Moraes, o Metrô apresentou nesta quarta proposta segundo a qual a empresa se compromete em fazer esforços para viabilizar o pagamento da participação nos resultados (PR) em fevereiro de 2013. "Nós tradicionalmente recebemos a PR em fevereiro e eles estavam insistindo para fazer o pagamento em abril. A única proposta foi de esforço para viabilizar o pagamento em fevereiro", afirmou Moraes.

Segundo ele, cerca de 700 pessoas participaram da assembleia desta quarta. "Nós vamos manter a negociação. Esperamos responsabilidade do governo e do Metrô. O que eles têm feito é nos enrolar", completou Moraes.

A audiência entre representantes do Metrô e dirigentes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo acabou no final da tarde desta terça-feira sem acordo entre as partes. A proposta da desembargadora Rilma Hemetério, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, é que os trabalhadores suspendam o aviso de greve por 20 dias. A decisão sobre a suspensão da greve será tomada na assembleia dos metroviários marcada para quarta-feira.

Durante o prazo dado pela Justiça, empresa e trabalhadores devem negociar uma nova proposta. Na última quinta-feira, os metroviários haviam aprovado uma paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira.

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"Vamos levar essa proposta para a categoria avaliar. Se a greve for decretada, começa na meia-noite de quarta-feira para quinta", disse o presidente do sindicato, Altino de Melo Prazeres Júnior. "O que queremos é resolver o problema. Não queremos prejudicar a população, nem fazer greve por greve", completou.

Na audiência, o advogado da empresa se comprometeu a negociar no prazo determinado, caso os trabalhadores aceitem em assembleia a proposta do TRT. As principais reivindicações dos metroviários são participação nos resultados (PR) igual para todos os funcionários e pagamento de parcela antecipada de abril de 2013 para outubro, além de melhoria na jornada de trabalho.

Na segunda-feira, a desembargadora Rilma Hemetério concedeu liminar atendendo pedido do Metrô para determinar que os metroviários mantenham 100% da operação em São Paulo nos horários de pico (entre 6h e 9h e entre 16h e 19h) e 90% nos demais horários, em caso de paralisação. De acordo com o Metrô, se houver descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 100 mil.

O TRT informou que, na audiência desta tarde, a desembargadora manteve a liminar. Isto significa que, caso os trabalhadores iniciem a greve ainda essa semana, deverão obedecer as determinações da Justiça de 100% de operação no horário de pico e 90% nos demais horários. Caso contrário, ficarão sujeitos a multa.

Em nota à imprensa, o Metrô afirma que está fazendo "tudo que está a seu alcance para evitar a paralisação, que é inútil para a categoria e cruel para a população de São Paulo". A empresa alega ainda que "não se nega a negociar" e que se orgulha de ser "uma das que têm a melhor média salarial do Estado, além de uma extensa lista de benefícios oferecidos a todos os empregados".

PR proporcional

De acordo com o diretor de Comunicação do sindicato, Ciro Moraes, até 2007 a PR era distribuída linearmente entre os funcionários. "Em 2007, tivemos uma greve que foi retaliada pelo Metrô com demissões. O protesto dos trabalhadores era por conta da decisão de usar a proporcionalidade de 30% na participação dos resultados", disse. Segundo o sindicalista, desde 2008, a PR recebida pelos trabalhadores é de parcela fixa somada ao montante proporcional a 40% do salário.

Este ano, de acordo com o sindicato, o Metrô decidiu implementar PR proporcional a 100% aos engenheiros, 80% para empregados dos cargos de liderança e assessoria e 40% para os demais trabalhadores. "O metrô quer privilegiar a alta chefia da empresa", comentou o presidente do sindicato nesta terça-feira.

Representantes do Metrô se reúnem na tarde desta terça-feira (2) com dirigentes do Sindicato dos Metroviários de São Paulo em uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. A audiência foi pedida pela empresa diante da ameaça dos metroviários de iniciar paralisação por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (4).

De acordo com a assessoria do sindicato, a reunião estava marcada para as 14 horas, mas começou atrasada. Na última quinta-feira (27), os metroviários de São Paulo aprovaram em assembleia greve por tempo indeterminado a partir de quinta-feira. As principais reivindicações dos metroviários são participação nos lucros (PLR) igual para todos os funcionários e pagamento antecipado de abril de 2013 para outubro deste ano, além de melhoria na jornada de trabalho.

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Após reunião com representantes do Metrô que terminou sem nova proposta por parte da empresa na manhã desta quinta-feira, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo(Metroviários-SP) organiza assembleia, a partir das 18h30, com trabalhadores para decidir se entram em greve na próxima terça-feira (dia 2). A categoria está em estado de greve desde o último dia 13 e deu prazo até esta quinta para que o Metrô apresentasse proposta que agrade aos funcionários. Até agora, segundo o sindicato, a proposta não veio.

Procurado, o Metrô ainda não se manifestou sobre o resultado da reunião. De acordo com o diretor de comunicação do sindicato, Ciro Moraes, a empresa apresentou pela manhã a mesma proposta que levou os trabalhadores a aprovarem o estado de greve.

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As principais reivindicações dos metroviários são participação nos lucros (PLR) igual para todos os funcionários e pagamento antecipado de abril de 2013 para outubro deste ano, além de melhoria na jornada de trabalho.

"Até 2007, ganhávamos participação dos resultados linear. Em 2007, tivemos uma greve que foi retaliada pelo Metrô com demissões. O protesto dos trabalhadores era por conta da decisão de usar a proporcionalidade de 30% na participação dos resultados", afirmou Moraes. De acordo com ele, desde 2008, a PLR recebida pelos trabalhadores é de parcela fixa somada ao montante proporcional a 40% do salário.

"Este ano, eles (Metrô) resolveram inovar com proposta de pagamento de PLR proporcional de 100% aos engenheiros, 80% para o plano representativo da empresa (coordenadores, assessores, gerentes e altos cargos) e 40% para dos demais trabalhadores. Todo ano lutamos para resgatar divisão linear da PLR", disse o diretor de comunicação do sindicato. O Metrô ainda não confirmou as informações passadas pelo sindicato.

Em nota distribuída à imprensa na última quinta-feira (20), o Metrô informou que a proposta de PLR "acompanha as variações salariais existentes na companhia, com garantia de que nenhum empregado da empresa receberá valor inferior a R$ 4.140,63". Além disso, a nota dizia que o pagamento será feito em abril de 2013 e que nenhum empregado realiza jornada acima de 40 horas semanais.

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