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O TikTok apresentou, nesta segunda-feira (22), uma ação em um tribunal federal americano para impedir que Montana implemente uma proibição geral da rede social de vídeos naquele estado.

A proibição sem precedentes, prevista para entrar em vigor em 2024, viola o direito à liberdade de expressão, protegido pela Constituição americana, argumenta o TikTok em sua ação. "Acreditamos que nosso recurso legal irá prevalecer, com base em uma série de precedentes e em fatos muito sólidos", disse um porta-voz do aplicativo à AFP.

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A proibição se converteu em lei com a assinatura do governador de Montana, Greg Gianforte, em 17 de maio. Gianforte disse no Twitter que respaldava a proibição para "proteger os dados pessoais e privados dos habitantes de Montana do Partido Comunista Chinês".

"O estado promulgou essas medidas extraordinárias e sem precedentes baseado em nada mais do que especulação infundada", sustenta o TikTok em sua ação. Na semana passada, cinco usuários do TikTok apresentaram um recurso no tribunal federal de Montana para anular a proibição geral, argumentando que viola o seu direito à liberdade de expressão.

O estado viola o direito à liberdade de expressão e tenta atribuir a si mesmo poderes do governo federal, a quem compete os temas de segurança nacional, argumentam ambos os recursos apresentados contra Montana. O TikTok pediu ao tribunal federal que declare inconstitucional a proibição de sua plataforma e que impeça o estado de colocá-la em prática.

"Montana não pode proibir que seus residentes consultem ou publiquem no TikTok, assim como não pode proibir o "Wall Street Journal" por causa de seu proprietário ou pelas ideias que publica", argumenta o recurso legal dos usuários do TikTok.

- Medida inédita -

O aplicativo de compartilhamento de vídeos curtos pertence ao grupo chinês ByteDance e vários congressistas americanos acreditam que ele permite que Pequim espione ou manipule seus usuários, o que empresa nega.

Montana se tornou o primeiro estado americano a proibir esta rede social. A lei entrará em vigor no ano que vem, enquanto se intensifica o debate sobre o impacto e a segurança do popular aplicativo de vídeo.

Sob esta lei, Apple e Google terão que eliminar o TikTok de suas lojas de aplicativos e as empresas enfrentarão possíveis multas diárias. A proibição será anulada caso o TikTok seja adquirido por uma companhia baseada em um país que não seja designado como "adversário estrangeiro" pelos Estados Unidos.

A lei é a batalha mais recente nos duelos entre o TikTok e muitos governos ocidentais. O app já é proibido nos dispositivos governamentais dos EUA, do Canadá e de vários países da Europa.

Montana se tornou, nesta quarta-feira, o primeiro estado americano a banir o TikTok, por meio de uma lei que entrará em vigor no ano que vem, à medida que aumenta o debate sobre o impacto e a segurança deste popular aplicativo de vídeos.

A proibição se converteu em lei com a assinatura do governador Greg Gianforte, e servirá como um teste legal para um banimento nacional da plataforma chinesa, o que congressistas em Washington pedem cada vez mais.

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“O TikTok não pode operar dentro da jurisdição territorial de Montana”, diz uma cópia da lei recém-criada, publicada no site do estado. O banimento torna uma violação cada vez que "um usuário acessa o TikTok, é oferecida a ele a possibilidade de acessar o TikTok, ou é oferecida a ele a possibilidade de fazer o download do aplicativo".

Cada violação será punida com uma multa diária de US$ 10.000. Pela lei, Apple e Google terão que retirar o TikTok de suas lojas de aplicativos.

Líderes políticos estaduais "atropelaram a liberdade de expressão de centenas de milhares de cidadãos de Montana que usam o aplicativo para se expressar, para se informar e para tocar seus pequenos negócios, em nome de um sentimento antichinês", declarou o diretor de Políticas Públicas da sede de Montana da União de Liberdades Civis Americanas.

A proibição entrará em vigor em 2024, mas será anulada se o TikTok for adquirido por uma empresa baseada em um país não designado pelos Estados Unidos como "um adversário estrangeiro", diz a lei.

"O governador Gianforte assinou uma lei que viola os direitos da Primeira Emenda do povo de Montana ao proibir ilegalmente o TikTok", criticou uma porta-voz da empresa. “Queremos garantir que a população de Montana possa continuar usando o TikTok para se expressar, ganhar a vida e encontrar uma comunidade."

O TikTok foi enfático ao manifestar que serão as cortes qeu irão decidir, em última instância, o caráter constitucional da proibição.

Após ter sido encontrado totalmente enterrado nas neves e congelado na cidade de Kalispell, em Montana, Estados Unidos, um gato conseguiu voltar à vida após ser socorrido pelos seus tutores. Quase como um milagre, os médicos veterinários descongelaram o felino que, aos poucos, foi retomando os sinais vitais.

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As temperaturas da cidade onde o gato vive marcavam, no dia em que ele foi encontrado, -13ºC. A história e as fotos do pet foram compartilhadas na conta do Facebook da Animal Clinic of Kalispell, no último dia 5 de fevereiro.

Tamanha surrealidade fez com que a publicação viralizasse nas redes e trouxe à tona a discussão de que "gatos têm sete vidas". Atualmente, a história já foi curtida por 4 mil pessoas e compartilhada por outras 3 mil.

Uma gata sobreviveu após ter ficado coberta pela neve e ter os pelos congelados em Montana, nos Estados Unidos. Ela foi resgatada por seus donos e levada com urgência para um hospital veterinário. O caso ocorreu na semana passada, mas só foi divulgado hoje.

O animal foi encontrado inconsciente em meio a neve, quando as temperaturas na região de Montana estavam em torno de -13°C.

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Em entrevista à ABC News, o veterinário que tratou a gata afirmou que ela estava com a temperatura tão baixa que não foi possível registrar com termômetro. 

O animal ficou algumas horas com cobertores e água quente, até que apresentou sinais de recuperação. A gata passa bem.

Crédito: Reprodução - Facebook

Um raro fóssil de mosquito, com 46 milhões de anos, e a barriga cheia de sangue seco foi encontrado no leito de um rio no estado americano de Montana, revelaram cientistas esta segunda-feira (14). Trata-se de "um fóssil extremamente raro, o único do tipo no mundo", disse Dale Greenwalt, principal autor do estudo publicado no periódico National Academy of Sciences.

Instrumentos inovadores detectaram vestígios inconfundíveis de ferro em seu abdômen cheio de sangue, mas de qual criatura provinha o sangue é um mistério, uma vez que o DNA não pode ser extraído de um fóssil tão antigo. No filme "Jurassic Park - Parque dos Dinossauros", de 1993, cientistas extraem DNA de dinossauro do abdômen de um mosquito preso em âmbar, uma resina vegetal.

Não só a cena é ficcional, já que ninguém conseguiu extrair DNA de um fóssil tão antigo, como Greenwalt disse que o mosquito exibido no filme era um macho e mosquitos machos não se alimentam de sangue. Feitas estas ressalvas, o cientista afirmou: "como muito do que se vê na ficção científica, (o filme) meio que previu algo com o que nós poderemos nos deparar no futuro".

Para Greenwalt, o sangue encontrado no fóssil pode ter sido de uma ave, desde que o mosquito ancestral lembra um inseto moderno do gênero 'Culicidae', que gosta de se alimentar de nossos amigos emplumados. "Mas isto seria pura especulação", disse Greenwalt, bioquímico que trabalha como voluntário no Museu Smithsonian de História Natural em Washington.

Embora seja muito mais 'jovem' do que o mais antigo fóssil de mosquito conhecido (honra que recai sobre um mosquito de 95 milhões de anos preso em âmbar e encontrado em Mianmar), para o entomologista Lynn Kimsey, da Universidade da Califórnia, esta é "uma descoberta muito excitante". "Ter uma fêmea de mosquito de verdade cheia de sangue associada com machos na mesma formação fóssil é altamente improvável", disse Kimsey, que não participou da pesquisa.

"Aqui, os autores conseguiram usar espectrômetro de massa para elucidar o conteúdo abdominal e, consequentemente, a dieta de sangue em um fóssil com cerca de 40 milhões de anos", acrescentou, descrevendo a pesquisa como "impressionante".

Greenwalt disse ter ficado fascinado com insetos fossilizados alguns anos atrás.Ele se informou sobre o assunto com o estudante de mestrado Kurt Constenius, que descreveu suas descobertas de insetos fossilizados ao longo de um leito de rio remoto de Montana, em um obscura publicação geológica mais de duas décadas atrás. Greenwalt e Constenius discutiram a área onde os fósseis foram encontrados, que fica perto do Rio Flathead, ao longo da fronteira oeste do Parque Nacional Glacier.

Nos últimos anos, Greenwalt foi para lá todo verão para coletar peças de xisto de uma área que está erodindo lentamente, expondo sedimentos de um antigo lago. "A rocha está em camadas muito finas, de um milímetro ou dois", explicou Greenwalt.

"Com uma lâmina, eu consigo dividir esta rocha ainda mais e expor estas superfícies virgens e é onde eu encontro os fósseis", acrescentou. O fóssil descrito no periódico PNAS não resultou das expedições de Greenwalt, mas de uma coleção de insetos fossilizados que estavam esquecidos no porão de Constenius desde 1980, e que ele e sua família tinham doado para o museu Smithsonian.

"Assim que o vi, soube que era diferente", disse Greenwalt à AFP. O mosquito em si mede apenas 0,2 polegada (0,51 cm). De alguma forma, a frágil criatura comeu sua última refeição, preenchendo seu abdômen até quase explodir como um balão.

Então, talvez quando o mosquito sobrevoava um lago repleto de algas, ele tenha ficado preso neste muco, sido envolvido por micróbios que impediram sua degradação e, finalmente, acabou afundando, ficando preso no sedimento no fundo do lago. Três dúzias de fósseis de mosquito foram coletadas no sítio de fósseis do noroeste de Montana, mas nenhum outro apresentou sinais de conter sangue.

Especialistas usaram uma técnica denominada espectrometria de massa não destrutiva para identificar a fonte do ferro em seu abdômen como heme, molécula ferruginosa que permite à hemoglobina do sangue transportar oxigênio. Contudo, o método só pode ser usado em superfícies planas e não seria útil para analisar mosquitos preservados em âmbar, afirmou.

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