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O Brasil encerrou sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria, com o sétimo lugar de Brandonn Almeida nos 400 metros medley e o quinto no revezamento 4x100m medley. A competição foi encerrada neste domingo com dois novos recordes mundiais, ambos no feminino.

Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini formaram o time brasileiro. Juntos, obtiveram o quinto lugar, com o tempo de 3min31s53, na final do revezamento 4x100 medley.

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Liderado por Caeleb Remel Dressel, o time dos Estados Unidos faturou o ouro, com 3min27s91. A Grã-Bretanha levou a prata, com 3min28s95, e a Rússia obteve o bronze, com 3min29s76.

Nos 400 metros medley, Brandonn Almeida bateu na sétima e penúltima colocação da final, com 4min13s00. O ouro ficou com o norte-americano Chase Kalisz, com 4min05s90, enquanto a prata foi obtida pelo local David Verraszto , com 4min08s38. O japonês Daiya Seto, com 4min09s14, faturou o bronze.

Um dos destaques do masculino deste último dia do Mundial foi o francês Camille Lacourt. Ele se sagrou tricampeão mundial dos 50 metros costas, com 24s35. Foi sua despedida da carreira, aos 32 anos. O japonês Junya Koga levou a prata, com 24s51, e o norte-americano Matt Grevers levou o bronze, com 24s56.

RECORDES NO FEMININO - Duas novas marcas mundiais foram alcançadas nas provas femininas deste domingo. Nos 50 metros peito, a norte-americana Lilly King faturou o ouro, com o tempo de 29s40, abaixo dos 29s49 da lituana Ruta Meilutyte, que ficou em quinto na final deste domingo. A prata ficou a russa Yulyia Efimova (29s59) e o bronze, com a americana Katie Meile (29s99).

O outro recorde mundial veio no revezamento 4x100 metros medley. Liderada pela mesma Lilly King, a equipe dos Estados Unidos anotou 3min51s55, superando marca que já pertencia ao time americano. Kathleen Baker, Kelsi Worrel e Simone Manuel também integraram o time. As russas levaram a prata, com 3min53s38, e as australianas faturaram o bronze, com 3min53s59.

Recordista na semifinal, no sábado, a sueca Sarah Sjostrom confirmou o favoritismo nos 50 metros livre neste domingo, porém sem nova marca mundial. Ela anotou 23s69, contra 23s85 da holandesa Ranmi Kromowidjojo e 23s97 da americana Simone Manuel.

Em uma das provas que mais levantou o público na Danúbio Arena, Katinka Hosszú conquistou sua quarta medalha neste Mundial, a segunda de ouro, nos 400 metros medley. Com ampla vantagem - foram quase três corpos de frente -, ela bateu em primeiro lugar, com o tempo de 4min29s33, causando barulho entre os mais de 12 mil presentes na arena.

A espanhola Mireia Belmonte faturou a prata, com 4min32s17, enquanto a canadense Sydney Pickrem levou o bronze, com 4min32s88.

Foi no clima de "redenção" que Bruno Fratus celebrou a medalha de prata nos 50 metros livres no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria. Neste sábado (29), ele só ficou atrás do norte-americano Caeleb Remem Dressel, um dos fenômenos da competição, na prova mais veloz da natação.

"É quase um sentimento de redenção. Eu não me considero um nadador extremamente talentoso. Lógico que tenho algum talento. Mas são muitos anos de natação. Comecei a treinar pesado com 15 anos, estou com 28 agora. Só treze anos depois estou subindo no pódio com um vice-campeonato mundial. Foram muitos metros, treinos, dores. Muito esforço", destacou o nadador, em entrevista ao Sportv.

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A "redenção" se deve principalmente ao resultado considerado decepcionante na Olimpíada do Rio de Janeiro. Um dos raros brasileiros com chances de medalha na natação nos Jogos de 2016, Fratus foi apenas o sexto colocado nos 50m livre. A decepção, enfim, foi superada neste sábado.

"A única mensagem que queria deixar é que a medalha não é só minha. Ela é de todo moleque, de toda menina que se pergunta se vale a pena ir treinar. Recebo muitas mensagens em redes sociais de meninos me perguntando se vale a pena treinar, se vale a pena insistir. Vale e vale muito a pena!", declarou o nadador de 28 anos.

Nesta mesma final, Fratus competiu contra o compatriota Cesar Cielo. Recordista mundial da prova, o brasileiro não conseguiu passar do oitavo e último lugar na final. Ao fim da prova, Fratus exaltou o companheiro.

"Cesar Cielo é o melhor velocista de todos os tempos. Melhor do que Alexander Popov, do que Gary Hall Junior. É o melhor, isso é indiscutível. A natação e o esporte brasileiros devem muito a ele. O legado dele é inabalável, está aí de novo", declarou o medalhista de prata.

Cielo encarou o Mundial de Budapeste como uma última chance em sua carreira. E vem obtendo sucesso. Finalista dos 50m livre, foi prata no revezamento 4x100m livre no domingo passado. Depois da final, se mostrou animado com o futuro e indicou que deve seguir competindo em alto nível nos próximos meses.

"Ele passou por uma fase ruim no ano passado, mas está aí de novo", disse Fratus. "Todo mundo tem uma fase ruim. Mas ele conseguiu se reerguer, entrou na final. Só disse 'parabéns' para ele depois da prova, por ele estar aqui, por estar brigando. Ele não fez número na final, ele brigou", destacou.

Bruno Fratus conquistou neste sábado a medalha de prata nos 50 metros livre no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste. O brasileiro só não foi melhor do que o norte-americano Caeleb Remem Dressel, um dos fenômenos da competição disputada na Hungria, na prova mais veloz da natação.  Cesar Cielo terminou na oitava e última colocação da final.

Para chegar ao vice-campeonato mundial, Fratus precisou cravar o melhor tempo de sua carreira na distância: 21s27. Dressel, o campeão, marcou 21s15, ainda distante do recorde mundial (20s91), registrado por Cielo no fim de 2009, ainda na era dos supermaiôs. Na final deste sábado, o recordista bateu apenas em oitavo, com 21s83. Ele acabou fazendo tempo pior do que na semifinal, quando marcou 21s77.

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O feito de Fratus marcou a quinta medalha brasileira nesta edição do Mundial. "Já estou até sem voz. Acabou o pesadelo que foi o Rio-2016, só isso", desabafou o medalhista de prata, em entrevista ao Sportv. Fratus era uma das poucas esperanças de medalha brasileira na Olimpíada, porém terminou a final dos mesmos 50m livre na sexta colocação, longe do pódio.

"Finalmente eu melhorei meu tempo, é a melhor competição da minha vida. Estou muito feliz pelo meu tempo. Gostaria de ter ganho, claro. Mas é que o cara é um monstro", disse Fratu, referindo-se Caeleb Dressel. "Mas estou me sentido muito bem pelo meu tempo. Também estou agradecido por ter um cara que nem ele, muito motivado e botando o nível para cima, nesta prova."

Mesmo longe do pódio, Cielo comemorou a participação na final. "Eu nadei o melhor que eu tinha. Não é um resultado que eu gostaria em relação ao tempo. Queria ter andado um pouco mais rápido que isso. Meus objetivos neste Mundial eram subir ao pódio e entrar na final do 50m livre", disse o nadador, que faturou a prata com o revezamento 4x100m livre no domingo passado.

Para o atleta, a disputa da final teve gosto de renascimento em sua carreira. "É uma temporada de cada vez, se tivesse dado errado aqui eu talvez repensasse tudo. Vamos continuar, tentar mais um pouco. Enquanto eu achar que estou ajudando a equipe, o revezamento, vou estar no meio. Quando eu ver que não está dando mais, aí vamos ver", disse Cielo, sobre seu futuro.

O dono dos recordes mundiais dos 50m e 100m livre vive sua melhor fase desde o ouro nos 100m livre do Mundial em piscina curta, em dezembro de 2014. Depois disso, Cielo passou por muitos problemas. Em 2015, deixou o Mundial de Kazan com uma lesão no ombro. No ano passado, não conseguiu a vaga para os Jogos do Rio.

Tirou, então, um período sabático para curtir a família. Em fevereiro, anunciou a volta às piscinas ao retornar ao Esporte Clube Pinheiros. A vaga no Mundial de Budapeste veio após boas performances no Troféu Maria Lenk deste ano.

O nadador brasileiro Guilherme Guido garantiu vaga na semifinal dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, na Hungria, na manhã deste sábado. Ele avançou com o 14º melhor tempo das eliminatórias. Já Etiene Medeiros, campeã mundial da mesma prova, não conseguiu ir à semifinal dos 50m livre.

Sétimo colocado nos 100m costas em Budapeste, Guido anotou o tempo de 25s13 na prova dos 50m. "Mais uma semifinal. Esta prova ficou um pouco difícil pra mim porque estou treinando para os 100m faz um tempo por ser prova olímpica. Os 50m ficaram um pouquinho de lado e eu uso mais para passagem dos 100m, mas eu vou ter que nadar para o meu melhor para poder fazer a final", comentou o brasileiro.

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Para a semifinal, a ser disputada ainda neste sábado, ele pretende nadar abaixo dos 25 segundos. "Meu melhor é 24s70 e acho que vai fechar mais ou menos nessa casa. Vou ter que nadar mais rápido do que nunca para entrar na final", projetou.

Maior destaque brasileiro neste Mundial, Etiene Medeiros não conseguiu repetir nos 50m livre o que fez no 50m costas. Campeã mundial na quinta-feira, ela ficou aquém do esperado na prova mais veloz. Registrou o tempo 25s26, na 21ª posição na fase eliminatória. Assim, não conseguiu avançar à semifinal.

"Tem dias que acordamos bem e outros mal. Acho que o dia hoje não foi bom para nadar entre as melhores. Tenho que rever a prova, mas na segunda respiração eu dei uma 'brecada' para chegar aos últimos dez metros. Saí muito bem, junto com as meninas. Claro que ainda estou muito eufórica com o que aconteceu há dois dias, mas não tem nada a ver com hoje. Hoje não fui mais veloz que as outras para estar na semifinal", lamentou a nadadora.

O resultado decepcionou porque Etiene chegou à final dos 50m livre nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado. "É uma prova muito rápida e você tem que estar atenta aos detalhes, tanto para ganhar, quanto para entrar em uma semi ou final. Faz tempo que não nadava na casa dos 25s. Tenho uma frequência em nadar na casa dos 24s", afirmou.

Outro brasileiro a cair na piscina no início deste sábado, Guilherme Costa fez sua estreia em um Mundial. Na prova dos 1.500 metros livre, ele terminou em 19º lugar na eliminatória, com 15min08s09. Com o resultado, não conseguiu passar para a final da prova.

"Abri bem os primeiros 500m, mas acabei sentindo o ritmo no final. Eu fiz tudo o que podia fazer para chegar bem. Esperava que fosse até mais forte. Foi bem difícil esperar todos estes dias para competir, mas a equipe toda foi muito bacana comigo. Me ajudaram bastante", disse o estreante.

O Mundial de Budapeste terá sequência neste sábado com finais e semifinais do período da tarde. As disputas terão início às 12h30 (horário de Brasília). O destaque será a decisão dos 50 metros livre, com os brasileiros Cesar Cielo e Bruno Fratus.

A nadadora pernambucana cravou "27s14" nos 50 m costas, foi a mais rápida da final e conquistou o primeiro título feminino da história do país em campeonatos mundiais da modalidade. Etiene Medeiros venceu, nesta quinta-feira (27), a final dos 50m costas do Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Budapeste, na Hungria. 

Compõem também o pódio a chinesa Yuanhui Fu, que ficou em segundo lugar e a bielo-russa Aliaksandra Herasimenia, em terceiro lugar.

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Após a conquista histórica para a natação feminina brasileira — foi a primeira medalha de ouro do país na modalidade em um campeonato mundial —  a pernambucana desabafou que todo o esforço para chegar ao topo do pódio valeu a pena:

"Eu acho que eu tive várias pessoas ao meu lado para eu nadar essa prova. Eu realmente estava relaxada desde o início do ano. Eu estou muito feliz e foi por pouco. A chinesa tem um 'swing' para tentar te desestabilizar antes de entrar na água, mas não me atingiu". 

A atleta de 26 anos se torna a primeira mulher a conquistar o título do país. Antes, o Brasil já tinha oito medalhas de ouro na natação na história dos Campeonatos Mundiais de piscina longa, mas todas com homens. 

Ainda nas provas classificatórias, Etiene já dava mostrava de que sua promessa rumo ao ouro seria concretizada. Na semifinal da prova, na quarta-feira, Etiene flertou com o recorde mundial, e fez o melhor tempo do Mundial, com 27s18, apenas um centésimo na frente da chinesa Yanghui Fu.

Além da final da Etiene, o Brasil também participou da decisão dos 100m livre, em que Marcelo Chierighini ficou em quinto lugar com 48s11. Ele já fez parte do time do 4x100m que foi prata no último domingo (23). Quem também cai na água é Leonardo de Deus, que passou à semifinal dos 200m costas.

A chinesa Yanhui Fu nadou como Etiene em sua terceira final consecutiva dos 50m costas em Mundiais. Este é o terceiro Mundial de Fu, que foi prata nesta prova em 2013 e ouro em 2015 em Kazan.

Já Etiene nada seu quarto Mundial, em 2011 em Shanghai ficou em 25º lugar na prova com 29.16. Em 2013, em Barcelona, chegou a final, terminou na quarta colocação com 27.83 e a prata no Mundial de Kazan, em 2015, com 27.26.

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--> João Gomes conquista a prata nos 50m peito no Mundial 

O brasileiro João Gomes Júnior faturou esta quarta-feira a medalha de prata na prova dos 50 metros peito no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Budapeste. A disputa foi vencida pelo britânico Adam Peaty, enquanto o também brasileiro Felipe Lima ficou na quarta colocação.

Nas eliminatórias do Mundial, João Gomes havia quebrado o recorde sul-americano da prova, na última terça-feira. E agora repetiu o feito ao cravar o tempo de 26s52, o também que lhe garantiu a medalha de prata da prova em Budapeste.

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"Eu estou muito feliz. Só Deus sabe o quanto eu batalhei para chegar aqui. Só tenho que agradecer a todo mundo que me ajudou. O Felipe (Lima) é um cara que quando eu comecei a nadar, o via competindo e também serviu de inspiração. Eu não senti que larguei tão bem, mas fui bem tranquilo, consciente do que tinha que fazer na parte final e graças a Deus foi tudo certo. Comecei meu ciclo olímpico muito bem",festejou João Gomes em entrevista ao SporTV.

Ele só não conseguiu ameaçar o domínio de Peaty, que nas eliminatórias e nas semifinais havia quebrado o recorde mundial dos 50m peito, que agora é de 25s95. O britânico não chegou a registrar uma nova marca para a prova na final, mas o tempo de 25s99 foi mais do que suficiente para lhe garantir o título mundial, o segundo consecutivo nessa distância.

O pódio foi completado pelo sul-africano Cameron van der Burgh, o terceiro colocado, com 26s60. Assim, ele foi 0s18 mais rápido do que Felipe Lima, o quarto melhor do mundo nos 50m peito na competição na Hungria.

Antes da prata de João Gomes, o Brasil havia faturado cinco medalhas no Mundial, sendo três delas na maratona aquática com Ana Marcela Cunha, ouro nos 25km e bronze nos 5km e nos 10km. Além disso, na natação o País já havia levado outras duas pratas, no revezamento 4x100 metros livre e com Nicholas Santos nos 50m borboleta.

ETIENE E CHIERIGIHINI NAS FINAIS - Medalhista de prata nos 50m costas no Mundial de 2015, Etiene Medeiros tentará voltar ao pódio nesta edição do evento, na quinta-feira. Nesta quarta, a brasileira avançou em primeiro lugar para a final da prova ao marcar o tempo de 27s18 em sua bateria nas semifinais.

"Eu falo que semifinal é sempre uma final. Então, realmente me surpreendi com o tempo, foi muito bom, pensei que já estava em uma final. Nadei forte, querendo realmente estar junto com a chinesa, que tem os melhores tempos. Estou muito feliz e acho que foi um mega resultado", afirmou a brasileira, que superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, a segunda melhor das semifinais.

Membros da equipe que deu ao Brasil a medalha de prata no revezamento 4x100 metros, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos tiveram destinos diferentes nas semifinais dos 100m, nesta quarta-feira. Chierighini garantiu sua vaga na final, enquanto Gabriel foi eliminado.

Chierighini foi o quarto colocado na sua bateria e o oitavo na classificação geral, com a marca de 48s31, avançando com o pior tempo para a final. Já Gabriel marcou 48s72, ficando na 14ª posição. O melhor desempenho foi do francês Mehdy Metella, com 47s65, sendo apenas 0s01 mais rápido do que o norte-americano Caeleb Dressel.

Mesmo classificado, Chierighini admitiu que não aprovou o seu desempenho e precisará melhorar para a final desta quinta. "Estou na final, mas essa prova não encaixou. Não foi como no revezamento, que passei natural. Vou descansar, conversar com meu técnico e ver o que posso melhorar. Para ir ao pódio, tenho que fazer 47s7, pelo menos, então tenho que melhorar bastante", comentou.

O objetivo de conseguir o seu melhor desempenho na história do Mundial de Esportes Aquáticos não vai ser alcançado pela seleção brasileira masculina de polo aquático, que participa do torneio em Budapeste. Nesta terça-feira, a equipe perdeu por 9 a 7 para o Japão nas semifinais do torneio de consolação que vai determinar do nono ao 12º colocado.

A seleção brasileira foi para a Hungria com um time bastante renovado, com apenas três remanescentes do time que disputou a Olimpíada do Rio, em 2016. Ainda assim, havia a expectativa de superar o seu melhor resultado, alcançado em 2015, quando ficou em décimo lugar. Agora, porém, terá que se contentar com a disputa da 11ª posição em confronto com o Casaquistão na próxima quinta-feira.

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Nesta terça, as seleções do Brasil e do Japão fizeram um confronto equilibrado. Assim, o desempenho no primeiro período, vencido pelos nipônicos por 3 a 1, acabou sendo determinante para o resultado final. A seleção, inclusive, até marcou o primeiro gol do duelo, mas depois foi dominado e acabou indo ao intervalo em desvantagem de 7 a 4, que não pôde ser revertida.

O japonês Seiya Adachi foi o artilheiro da partida com três gols. Roberto Freitas e Guzinho marcaram duas vezes cada para o Brasil. Pedro Stellet, Heitor Carrulo e Gustavo Guimarães fizeram os outro gols da seleção.

Com esse resultado, o Brasil passa a somar três derrotas no Mundial, para Montenegro, Austrália e Japão, um empate, com o Canadá, e uma vitória, exatamente sobre o Casaquistão, o rival da equipe na luta pelo 11º lugar.

"Foi meu primeiro Mundial adulto. Estou muito feliz. Infelizmente não conseguimos alcançar nosso objetivo que era alcançar o pessoal que foi para a Olimpíada. Foi um jogo difícil, o Japão joga muito diferente dos outros times. Foi a primeira vez que joguei contra eles. E eles tem um preparo bom. Em algumas bolas a gente devia ter tido calma e acabamos nos precipitamos", afirmou Roberto Freitas.

Em uma eliminatória marcada por quebras de marcas, o brasileiro João Gomes Júnior fez bonito nesta terça-feira ao avançar à semifinal dos 50 metros peito da natação do Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, com a quebra do recorde sul-americano desta prova. Ele cravou 26s67, terceiro melhor tempo das baterias qualificatórias, que foram lideradas de forma brilhante pelo britânico Adam Peaty, que bateu o próprio recorde mundial e do campeonato ao cronometrar 26s10, superando com impressionante folga os 26s42 que ele havia estabelecido no Mundial de 2015, em Kazan, na Rússia.

O segundo melhor tempo das eliminatórias desta prova foi conquistado pelo sul-africano Cameron Van der Burgh, que assim como Peaty também é campeão mundial e olímpico e marcou 26s54 para ficar logo à frente de João Gomes Júnior.

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Outro brasileiro que é esperança de medalha para o Brasil nos 50 metros peito, Felipe Lima também avançou às semifinais, que serão realizadas ainda nesta terça. Ele obteve o sexto melhor tempo ao terminar a distância em 26s93, ficando logo atrás do russo Kirill Prigoda, quinto colocado com 26s91, e do norte-americano Kevin Cordes, quarto com 26s83.

Nadando mais rápido do que este trio fechado por Felipe Lima, João Gomes Júnior quebrou um recorde sul-americano que já durava oito anos e pertencia ao seu compatriota Felipe França Silva, que havia cravado o tempo de 26s76 quando foi medalhista de prata no Mundial de Roma, em 2009.

Atual campeão olímpico, Adam Peaty justificou a condição de principal favorito ao ouro ao baixar nada menos do que 0s32 o seu recorde mundial, o que é bastante tempo para uma prova de explosão e grande velocidade como esta dos 50 metros peito, no qual qualquer erro pode ser considerado determinante para um nadador.

Ao projetar as semifinais, que começarão a ser disputadas a partir das 12h30 (de Brasília) desta terça, João Gomes Júnior procurou não mostrar muita empolgação e manter a concentração na luta por uma vaga na decisão por medalhas.

"Estou bem feliz. Eu esperava nadar melhor, mas não de manhã cedo abaixo desse recorde sul-americano. Agora tenho que colocar a cabeça no lugar, tirar um pouco dessa euforia. Foi a primeira caída nos 50m. Tenho que analisar esse vídeo (da prova) porque na minha sensação eu não estava na 'vibração, na pegada' e o tempo me surpreendeu. Não é menosprezando o tempo, mas ele já durava desde 2009 e eu, o França, o Lima, a gente vem lutando pra baixá-lo", afirmou o nadador, para depois falar como será desafiar o favoritismo de Peaty.

"Estou muito feliz mesmo, mas agora à tarde vou ter a oportunidade de nadar ao lado do Peaty e eu já sei quais são os meus pontos fortes do lado dele. Já nadei uma vez ao seu lado até os 35 metros, então hoje vai ser a minha final. Vou dar tudo de mim pra ganhar dele ou chegar do lado. A semifinal é a fase mais difícil. Fiquei de fora dos 100m e o tempo 59s0, que eu tinha, foi medalha. Agora é nadar com tudo, com toda garra, toda emoção pra entrar na final e aí sim começar a pensar em medalha", completou João.

Felipe Lima também exibiu satisfação por ter ido à semifinal, pois avançou com a sua melhor marca pessoal nesta prova, que ele havia alcançado também neste ano, no Troféu Maria Lenk, no qual marcou 27s00 nos 50 metros peito. "Estamos dentro. Consegui nadar abaixo de 27s pela primeira vez. Acho que o importante é estar dentro desta semifinal. Agora é soltar, descansar e voltar à noite (final da tarde no horário local) pra buscar a final. Foi uma prova muito cedo e me senti um pouco sonolento, mas acho que dá pra melhorar ainda mais na semifinal. A gente consegue ver só a galera que está do seu lado e é muito perigoso segurar porque só classificam 16. Tem que ficar um pouco esperto", analisou.

LEONARDO DEUS AVANÇA NO SUFOCO - Outro brasileiro que caiu na água em eliminatórias do Mundial nesta terça-feira, Leonardo de Deus se classificou no sufoco às semifinais dos 200 metros borboleta, pois conseguiu apenas o 16º e último tempo dos nadadores que seguiram em frente nesta prova. Ele avançou com a marca de 1min56s71, mais de dois segundos mais lento do que a obtido pelo húngaro Laszlo Cseh, estrela da casa, que liderou estas baterias qualificatórias com 1min54s08. As semifinais também estão marcadas para acontecerem nesta terça.

"Foi uma prova em que antes de cair pra nadar eu estava bem tranquilo. Fui até um pouco displicente, eu acho, mas esperava nadar pra 1min56s00 pra classificar tranquilo. Já tinha falado com meu técnico que a gente não iria aplicar 100% da força agora de manhã. Meu objetivo não era passar em 16º, mas ali em 10º ou 11º. Mas agora que entramos (nas semifinais), passado esse sustinho, vou vir com tudo. Tenho condições de estar nessa final, tenho 1min54s lá do no Maria Lenk, então agora é descansar, recuperar e à tarde vir pra nadar 100%", comentou Leonardo de Deus ao analisar a sua participação nas eliminatórias.

Outro brasileiro que estará presente em uma disputa da natação marcada para a tarde desta terça no Mundial de Esportes Aquáticos é Guilherme Guido, que participará da final dos 100 metros costas após ter superado as eliminatórias e as semifinais na última segunda-feira. Já entre as mulheres, Manuella Lyrio esteve presente nas eliminatórias dos 200m livre nesta terça, mas ficou fora das semifinais ao obter apenas o 19º tempo, com 1min59s24.

O único representante brasileiro no segundo dia das eliminatórias da natação no Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste alcançou o seu objetivo. Nesta segunda-feira, Guilherme Guido participou da primeira fase de disputa dos 100 metros costas e se deu bem, se classificando às semifinais.

Guido nadou na terceira bateria das eliminatórias dos 100m costas e marcou 53s72, terminando empatado com o australiano Mitchell Larkin, o atual campeão mundial da prova. Na classificação geral, a marca do brasileiro foi a sétima melhor, sendo que o chinês Xu Jiayu registrou a melhor, com 52s77, seguido do norte-americano Matt Grevers, com 52s92, e do russo Grigory Tarasevich, com 53s18.

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Após a sua classificação, Guido fez uma avaliação positiva do seu desempenho, mas destacou a necessidade de melhorar o seu tempo para se classificar pela primeira vez na carreira à final de uma prova individual no Mundial de Esportes Aquáticos.

"Caí na primeira série forte e tive que mudar a estratégia, nadei forte e ditei o ritmo da prova. A noite tenho que nadar para o meu melhor, fazer 53 baixo para entrar na final. Agora é um passo de cada vez. Acho que faltam algumas horas para conseguir essa final. Hoje sou o que não fui nas edições passadas, cada Mundial é diferente. Com o que a natação vem passando, todo mundo perdeu junto, então acho que todo mundo está unido em prol da natação, a consequência vemos no time, com uns torcendo mais para os outros também", analisou Guido.

As semifinais e finais do segundo dia da natação no Mundial de Esportes Aquáticos serão disputadas a partir das 12h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira na Danube Arena. Além de Guido, o Brasil também será representado por Nicholas Santos e Henrique Martins na final dos 50 metros borboleta.

Após conquistar duas medalhas de bronze, Ana Marcela Cunha fez ainda melhor nesta sexta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos. Após nadar por mais de 5 horas, a brasileira faturou a medalha de ouro na maratona aquática de 25 quilômetros, prova realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

Ana Marcela já havia subido ao pódio duas vezes nesta edição do Mundial, com o terceiro lugar nas provas de 5km e 10km, além de ter composto a equipe brasileira que ficou na sexta colocação na disputa da prova de revezamento, realizada na última quinta.

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Nesta sexta, então, Ana Marcela faturou o seu terceiro título mundial na prova de 25km, que já havia vencido nas edições de 2011 e de 2015 do Mundial. Para isso, a brasileira marcou o tempo de 5h21min58s40 para assegurar a nova conquista, tendo superado a holandesa Sharon van Rouwendaal, que ficou em segundo lugar, com 5h22min00s80, e a italiana Arianna Bridi, terceira colocada com 5h22min08s20.

Na disputa da longa prova, Ana Marcela optou por não brigar diretamente pela liderança nos quilômetros iniciais, ainda que se mantendo sempre próxima do pelotão principal. Assim, na metade da disputa ela estava em uma modesta 17ª colocação.

Nos últimos quilômetros, porém, ela passou a fazer uma disputa acirrada com Van Rouwendaal e Bridi pela liderança, mas atrás delas. No último quilômetro, então, a brasileira ultrapassou as rivais e assumiu a dianteira, que não seria mais ameaçada.

Com isso, Ana Marcela aumentou a sua coleção de medalhas em Mundiais. Além do tricampeonato dos 25km e dos dois bronzes garantidos no evento húngaro, a brasileira também foi prata nos 10km em 2013 e na disputa por equipes em 2015, além de ter faturado o bronze nos 5km em 2013 e nos 10km em 2015. E a brasileira também levou um bronze no Mundial de Águas Abertas de 2010, na prova de 5km.

Os dois bronzes e, principalmente, o ouro conquistado nesta sexta-feira também representam uma redenção para Ana Marcela, que tinha esperanças de ir ao pódio na Olimpíada do Rio, em 2016, mas foi apenas a décima colocada. Meses depois, ainda precisou retirar o baço em uma cirurgia. Agora, nesta sexta-feira, encerrou com medalha de ouro a sua participação no Mundial de Esportes Aquáticos.

MASCULINO - Também nesta sexta-feira, a versão masculina da maratona aquática de 25km foi vencida pelo francês Axel Reymond ao cravar o tempo de 5h02min46s40. O italiano Matteo Furlan e o russo Evgenii Drattcev completaram o pódio. O brasileiro Allan do Carmo foi o 13º colocado, com 5h06min55s70, enquanto Victor Colonese ficou na 22ª posição, com 5h27min14s20.

Finalistas na disputa do trampolim de 3 metros sincronizado, as brasileiras Tammy Galera Takagi e Luana Lira não foram além das eliminatórias da versão individual da prova no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizada em Budapeste. Nesta quinta-feira (20), Tammy foi a 23ª colocada enquanto Luana ficou na 32ª posição na disputa que envolveu 40 atletas.

Apenas as 18 melhores saltadoras avançavam às semifinais do Mundial. E Tammy foi quem mais se aproximou de passar da fase, conseguindo 257,45 pontos. Ela terminou o seu terceiro salto na zona de classificação, em 17º lugar, nas não conseguiu manter esse posto nos três últimos.

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Já Luana somou 228,25 pontos e nunca esteve entre as 18 primeiras colocadas nas eliminatórias, sendo que a 26ª posição atingida na sua primeira tentativa acabou sendo o seu melhor desempenho.

A última vaga nas semifinais ficou com a mexicana Arantxa Chávez Muñoz, com 266,10 pontos, sendo que o melhor desempenho das eliminatórias foi da chinesa Shi Tingmao, com 353,30. A atleta da China voltou a liderar as semifinais, com 380,45 pontos. A final do trampolim de 3m está agendada para esta sexta-feira (21). Também nesta sexta-feira, o brasileiro Isaac Souza Filho vai participar das eliminatórias da plataforma de 10 metros no Mundial de Budapeste.

A equipe de revezamento do Brasil de cinco quilômetros terminou em sexto lugar a disputa da prova nesta quinta-feira no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, sede do evento.

O quarteto formado por Allan do Carmo, Viviane Jungblut, Ana Marcela Cunha e Fernando Ponte finalizou a prova em 55min196s60, a 1min13s70 do time da França, que levou o ouro com 54min05s90 e contava com dois campeões desta edição do Mundial, Aurélie Muller e Marc-Antoine Olivier.

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A medalha de prata ficou com os Estados Unidos, que teve a campeã Ashley Twichell no seu time e cravou 54min18s10. E o pódio foi completado pelo quarteto italiano, que marcou 54min31s00.

Na definição da estratégia, a equipe brasileira optou por abrir a prova com Allan do Carmo, que foi seguido por Viviane, Ana Marcela e Fernando. "É uma sensação diferente porque no revezamento você tem a responsabilidade de nadar por você e pelos outros da equipe. Com certeza aqui cada um deu o seu melhor. O Brasil foi muito bem. A gente aprendeu muito com a prova de hoje porque cada detalhe e a montagem da equipe faz a diferença. Foi um aprendizado muito grande. Só tenho que dar os parabéns a todos os atletas. Fomos vitoriosos", disse Allan.

Ana Marcela, que já conquistou duas medalhas de bronze nesta edição do Mundial, nas provas de 5km e 10km, criticou a mudança no formato de disputa do revezamento das maratonas aquáticas.

"É diferente. A gente está mais acostumado com longas distâncias. Daí o nome 'maratonas aquáticas'. Não sou muito a favor com 1250 porque isso privilegia alguns nadadores de piscina. Sou a favor ao formato de quatro atletas, mas na distância de 5km. Sou a favor de uma prova um pouco mais de resistência, que é a nossa prova, mas a gente estava pronto. Demos o melhor. Não saímos com a medalha, mas a sexta colocação pra gente foi muito boa", comentou a brasileira.

As disputas da maratona aquática no Mundial se encerram nesta sexta-feira, com a disputa das provas de 25km masculina e feminina. O Brasil será representado por Ana Marcela, Betina Lorscheitter, Allan do Carmo e Victor Colonese.

A seleção brasileira feminina de polo aquático sofreu mais uma derrota no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria. Nesta terça-feira (18), o time brasileiro enfrentou seu maior desafio no Grupo A: a Itália, vice-campeã olímpica no Rio-2016 e medalha de bronze no último Mundial. E as italianas venceram pelo elástico placar de 18 a 4.

Marina Zablith, duas vezes, e Mariana Rogê e Diana Abla marcaram os gols brasileiros na dura derrota na Ilha de Marguerite, casa do polo aquático neste Mundial. Na estreia, no domingo, as brasileiras haviam sido batidas pelas chinesas por 11 a 4.

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Para este Mundial, o técnico Eduardo Abla trouxe uma equipe renovada, visando o novo ciclo olímpico. "A vantagem desse grupo é não ter vício. Quando se é nova, você é muito mais aberta para novas aprendizagens, e nós temos que absorver todas as novas informações. A gente joga não sem pressão, mas sem nada a perder, muito pelo contrário, temos muito a ganhar. Todo o ataque e toda a defesa é uma oportunidade para evoluir", disse a capitã, Marina Zablith.

Duda, como é conhecido o treinador, admite as limitações técnicas da equipe, mas já vê evolução do time. "Mesmo as meninas mais novas mostram um fundamento muito bom. Ficamos um pouco mais abaixo é na parte tática e na técnica individual. O time italiano lê melhor as possíveis jogadas, mas isso elas vão conquistar com o tempo e experiência de jogo", avaliou.

A seleção feminina de polo volta a jogar nesta quinta-feira (20), em mais uma rodada do Grupo A. O adversário será o Canadá. A partida está marcada para as 17h30 (horário de Brasília).

Principal nome dos saltos ornamentais no Brasil, Ingrid Oliveira teve desempenho decepcionante nesta terça-feira (18) no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Budapeste. A brasileira foi a última colocada entre as 37 participantes das eliminatórias da plataforma de 10 metros, com 228 pontos.

Em comparação, o desempenho foi bem inferior ao apresentado por Ingrid nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, quando fez 281,90 pontos, e no Pan de 2015, quando somou 266,70, mesmo tendo zerado um dos saltos. Decepcionada, declarou que esse foi o pior desempenho da sua carreira.

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"Nunca tinha tirado uma pontuação tão baixa. Realmente não foi o meu dia. Eu estava muito bem. Treinando e competindo bem. O primeiro salto não foi maravilhoso, mas foi bem. Depois errei todos. A plataforma aqui me atrapalhou um pouco, o piso, e também tive um estiramento no abdômen estes dias, com dor. Fiquei concentrada em curar essa dor e não treinei muito aqui, mas poderia ter sido melhor", disse.

Outra brasileira a participar da disputa na plataforma de 10 metros, Giovana Pedrosa também não conseguiu a vaga nas semifinais ao fechar as eliminatórias em 29º lugar, com 258,40 pontos. Passavam de fase as 18 melhores colocadas, sendo que a última vaga ficou com a sul-coreana Cho Eun-Bi, com 297,95 pontos. E o melhor desempenho foi da chinesa Ren Qian, com 376,65.

"Um mês antes do Mundial eu me lesionei e fiquei três semanas paradas. Só voltei a treinar uma semana antes de viajar. Estirei o músculo posterior da coxa e fiquei totalmente parada. No Grand Prix, a competição não foi muito boa, mas evoluí tecnicamente em função de como eu estava. Errei o último salto em baixo, mas executei muito bem em cima. Mesmo ficando um mês parada. O único que errei foi o último salto. Agora não teremos competições tão cedo, então eu quero aumentar o grau de dificuldade, fazer saltos novos", explicou Giovana.

Após nadar por quase duas horas en águas abertas, o campeão olímpico Ferry Weertman superou o atual campeão mundial Jordan Wilimovsky em apenas 0s1 para assegurar nesta terça-feira o título da maratona aquática de 10 quilômetros no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na Hungria. Já os brasileiros foram coadjuvantes na prova.

Weertman assim conquistou a primeira medalha da Holanda na competição, em prova realizada no Lago Balaton, que fica a cerca de 130 quilômetros a sudoeste de Budapeste, tendo completado a prova em 1h51min58s5, sendo seguido pelo norte-americano Wilimovsky, o medalhista de prata que ficou em quinto lugar na Olimpíada do Rio.

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Campeão na prova de 5km no último sábado, o francês Marc-Antoine Olivier voltou ao pódio do Mundial nesta terça-feira ao ficar em terceiro lugar, sendo 0s7 mais lento do que Weertman. Assim, repetiu o resultado obtido nos Jogos de 2016.

Os brasileiros Fernando Ponte e Allan do Carmo tiveram desempenho discreto, ficando na 19ª e na 29ª colocações, respectivamente. Essa foi a segunda prova no Mundial de Fernando, que faz a sua primeira participação na competição e havia sido o quinto colocado na prova de 5km.

"A terceira volta foi a que me senti melhor e apertei o ritmo. Os últimos 300 metros foram de superação e consegui buscar umas vagas. Fazer uma prova nesse nível é uma experiência muito boa, agora vou me familiarizar com esse ritmo de prova. Esse é meu primeiro Mundial, estou feliz e tenho que agradecer a todos", comentou o brasileiro, que marcou 1h52min35s50.

"Até a terceira volta estava bem, mas faltando mil metros eu senti um pouco o ritmo e fui ficando para trás. Tentei arriscar e ficar sempre entre os 12 e isso me custou um pouco. As duas primeiras voltas foram tranquilas, mas as duas últimas foram muito forte, tanto que o pelotão chegou todo muito junto. Eu cheguei 'alguns" segundos depois do primeiro e fiquei em 29º. Saio feliz por estar no meu sexto mundial, mas sei que poderia ter sido melhor. Agora é descansar e me preparar para os 25 e revezamento", afirmou Allan do Carmo, que terminou o percurso com 1h52min40s70.

As provas de maratona aquática no Mundial prosseguem nesta quarta-feira com a disputa dos 5km feminino. O Brasil será representado por Ana Marcela Cunha, que foi bronze nos 10km, e Betina Lorscheitter.

Com uma equipe renovada, que já visa os próximos ciclos olímpicos, a seleção brasileira feminina de polo aquático estreou com derrota no Mundial de Esportes Aquáticos, neste domingo (17), em Budapeste, na Hungria. A equipe nacional caiu por 11 a 4 diante da China.

As brasileiras só conseguiram balançar as redes no primeiro e no terceiro períodos do confronto, sendo que no quarto e último caíram bastante de rendimento e levaram quatro gols. O próximo duelo do time feminino do País na competição será na terça-feira, contra a Itália.

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Antes disso, a seleção brasileira masculina de polo aquático fará a sua estreia neste Mundial contra o Casaquistão, às 3h30 (horário de Brasília), nesta segunda-feira.

A estreia envolvendo o time feminino marcou o início da participação de Marina Zablith, de 30 anos de idade, em seu sexto Mundial consecutivo. Capitã do Brasil, ela chegou a abrir o placar do confronto, antes de a China virar o jogo, terminar o primeiro período em vantagem de 4 a 2 e depois abrir 6 a 2 no segundo, no qual Diana Abla marcou de novo para as brasileiras.

Já no terceiro período, o Brasil chegou a reagir e balançou as redes mais duas vezes, com Melani Dias e Mariana Rogê Duarte, diminuindo a vantagem chinesa para 7 a 4. Entretanto, a reação parou por aí.

O jogo do Brasil foi válido pelo Grupo A do polo aquático feminino do Mundial, que neste domingo também teve a Itália derrotando o Canadá por 10 a 4 nesta rodada.

A indefinição sobre a renovação do patrocínio dos Correios, que dá suporte à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) desde 1981, fez a entidade anunciar que apenas oito brasileiros participarão das provas de natação do Mundial de Desportos Aquáticos do ano que vem, em Budapeste, na Hungria. Como comparação, 25 foram convocados para o Mundial de Kazan, na Rússia, em 2015.

Para explicar a decisão, a CBDA divulgou boletim na última segunda-feira culpando a "indefinição até o momento do orçamento para 2017, visto que nosso principal patrocinador acenou com uma drástica contenção e, até o momento, não foi renovado o contrato de patrocínio."

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O boletim com a definição dos tempos de classificação para o Mundial deveria ser divulgado até esta terça-feira, uma vez que na quarta-feira começa em Palhoça (SC) o Campeonato Brasileiro Sênior/Torneio Open, primeira seletiva para Budapeste.

Com a restrição no número de vagas, não serão adotados índices mínimos por prova, como de costume. Os convocados serão definidos a partir dos oito melhores índices técnicos obtidos no Brasileiro/Open e no Troféu Maria Lenk do ano que vem. Esses índices são apontados a partir de uma tabela universal, da Federação Internacional, que determina um numeral para cada tempo feito em cada prova.

O corte orçamentário também atinge outras competições, como o Mundial Júnior, que será disputado em Indianápolis, nos EUA. Os critérios de classificação serão os mesmos do Mundial de Esportes Aquáticos, com apenas oito vagas disponíveis. A Cingapura, em 2015, foram 20 brasileiros.

A sueca Sarah Sjöstrom bateu neste domingo o recorde mundial dos 100 metros nado borboleta ao marcar 55s74 nas semifinais da prova no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia. Sjöstrom diminuiu em 0s24 a melhor marca da história até este domingo, que pertencia à americana Dana Vollmer desde os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

A sueca tinha até hoje o recorde europeu da distância em 56s06 desde o Mundial de Roma, em 2009, quando ficou com o ouro, que também levou em 2013.

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Em outra prova, uma das principais atrações do Mundial, a norte-americana Katie Ledecky, conquistou o bicampeonato nos 400 metros livre com direito à melhor marca da competição, de 3min59s13.

Ledecky nadou abaixo da melhor marca da história até a metade da prova. Mas no final foi a única que passou abaixo dos 4 minutos e baixou em 0s02 o recorde da competição, que pertencia à italiana Federica Pellegrini desde 2009. A prata foi para a holandesa Sharon van Rouwendaal, com 4min03s02, enquanto o bronze foi para a australiana Jessica Ashwood, com 4min03s34, novo recorde da Oceania.

No lado masculino, o britânico Adam Peaty voltou a bater durante as semifinais o recorde do campeonato dos 100 metros nado peito. Atual recordista mundial da prova, Peaty obteve o tempo de 58s18, 0s34 a mais que a marca registrada por ele mesmo pela manhã, durante a eliminatória.

Além de Peaty, a briga por medalhas envolve o sul-africano Cameron van den Burgh (58s49), o lituano Giedrius Titenis (58s96), o cazaque Dmitri Balandin (59s39), o russo Kirill Prigoda (59s60), o alemão Hendrik Feldwehr (59s63), o australiano Jake Packard (59s66) e o também britânico Ross Murdoch (59s75).

Atual campeão pan-americano no último dia 17 e quarto colocado na eliminatória, Felipe França decepcionou e foi apenas o 11º. Felipe Lima, prata em Toronto, ficou em 13º lugar.

Depois de criar boa expectativa nas eliminatórias, o revezamento 4x100 metros livre do Brasil passou em branco na final, disputada neste domingo, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, na Rússia. Os nadadores brasileiros ficaram em quarto lugar, fora do pódio, com o tempo de 3min13s22. A medalha de ouro ficou com a França, com 3min10s74.

O time brasileiro não contou com Cesar Cielo, poupado em razão de dores no ombro esquerdo. Ele havia reclamado do desconforto após disputar as eliminatórias dos 50 metros borboleta, no início do dia. Chegou a ir mal na semifinal, obtendo vaga na decisão somente com a última colocação. "Desde o Open da França venho sentindo o ombro. Tomara que melhore com o passar dos dias", comentara, mais cedo, o nadador.

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Cielo também não participou da eliminatória do revezamento. O objetivo da comissão técnica era contar com ele para a final, entrando no lugar de Bruno Fratus. Mas, em razão das dores, a mudança foi descartada e o Brasil competiu com a mesma formação da preliminar, com Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca.

A equipe brasileira largou bem e chegou a figurar em segundo lugar ao longo da prova. Contudo, passou a perder terreno na metade e só conseguiu bater em quarto. O resultado decepcionou a torcida, que chegou a criar expectativa por causa do bom rendimento na eliminatória - os brasileiros registraram o segundo melhor tempo - e também devido à ausência de equipes mais fortes, como a dos Estados Unidos e Austrália.

Mesmo assim, o Brasil não conseguiu acompanhar o ritmo da França, Rússia e Itália, que garantiram o pódio na final. Campeões mundiais, os franceses foram liderados por Florent Manaudou, que vive grande fase e será adversário de Cielo na final dos 50m borboleta, na segunda-feira.

No feminino, o Brasil não conseguiu avançar à final. Obteve o 11º na semifinal, com Larissa Oliveira, Graciele Herrmann, Etiene Medeiros e Daynara de Paula. Elas registraram o tempo de 3min40s24. Mesmo fora da decisão, elas asseguraram a vaga olímpica para o revezamento feminino do País.

"Nós estávamos lutando para ficar com o quarto tempo [da série], mas não deu. Fizemos o nosso melhor. O objetivo era classificar para a Olimpíada e foi atingido", comemorou Etiene Medeiros.

A medalha de ouro no revezamento feminino foi conquistada pela Austrália, com 3min31s48, novo recorde no Mundial de Esportes Aquáticos. As holandesas levaram a prata, com 3min33s67, e o bronze ficou com os Estados Unidos, com 3min34s61.

Felipe França decepcionou neste domingo, no Mundial de Esportes Aquáticos, ao deixar escapar nos metros finais de sua sessão a vaga na final dos 100 metros peito, em Kazan, na Rússia. Ele não passou do 11º tempo na semifinal, enquanto Felipe Lima foi o 13º.

França fez boa largada e sustentou a segunda colocação durante a maior parte da prova. Nos metros finais, contudo, o brasileiro perdeu ritmo e bateu apenas em sexto lugar, com 59s89. Para efeito de comparação, anotou 59s21 para levar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Também foi melhor na eliminatória, com 59s56.

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Ele era um dos favoritos ao título mundial porque registrara anteriormente o terceiro tempo do ano. "Eu estava um pouco cansado. Cansei mais na volta, isso faz com que a gente aprenda a não errar lá na frente. Tenho certeza de que vou corrigir as falhas. E bola para frente porque ainda não acabou", disse França, em entrevista ao Sportv.

Na terça-feira, o brasileiro disputará as eliminatórias dos 50 metros peito, prova que é sua especialidade. Ele foi campeão mundial em Xangai, em 2011, e medalha de prata no Mundial de Roma, em 2009.

Correndo por fora na disputa do peito, Felipe Lima teve desempenho semelhante ao de França neste domingo. Virou em terceiro lugar, mas caiu de rendimento na parte final e bateu apenas na oitava e última colocação da série, com o tempo de 1min00s19, superior ao resultado da preliminar, com 1min00s26.

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