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A brasileira Ingrid Oliveira foi campeã da prova de plataforma de 10m do Grand Prix de saltos ornamentais de Calgary, no Canadá, na noite deste sábado (11). Ela fechou a final com 361.90 pontos nos seus cinco saltos. 

A prata foi de Celina Toth, do Canadá, e o bronze ficou com Lois Toulson, da Grã-Bretanha. A Seleção Brasileira ainda levou uma medalha de prata com a dupla Anna Lúcia Santos e Rafael Fogaça no trampolim sincronizado misto com 253.62 pontos. 

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Os canadenses Margo Erlam e Bryden Hattie foram os melhores, com 297.90.

O esporte aquático e olímpico brasileiro está de luto. Após mais de um mês internado no Rio, lutando contra um infecção na garganta que se alastrou por esôfago e acabou no pulmão, Ian Mattos acabou não resistindo e morreu na noite de segunda-feira, com somente 32 anos. O atleta dos saltos ornamentais estava na UTI da Casa de Saúde São Bento.

O atleta paraense da plataforma de 3 metros foi o representante do País nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Ele chegou a mostrar evolução no tratamento da infecção, com a retirada dos aparelhos de respiração. Mas acabou piorando nos últimos dias e não resistiu.

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"A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos informa, com profundo pesar, o falecimento do atleta olímpico Ian Matos. O saltador estava internado desde o início de novembro, no Rio de Janeiro, quando teve uma infecção na garganta. Ian faleceu aos 32 anos", divulgou a CBDA.

O paraense Ian despontou na modalidade no Campeonato Pan-Americano Junior de 2003 e no Campeonato Mundial Junior de 2004. Com o objetivo de brilhar na modalidade, foi morar em Brasília, onde garantiu classificação para os Jogos Sul-Americanos de 2010.

Ian Mattos sonda representou o País nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019, além de integrar a seleção brasileira em Campeonatos Mundiais de Esportes Aquáticos, Copas do Mundo, Campeonatos Sul-Americanos e nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

"A CBDA se solidariza à família e aos amigos do atleta e agradece pela amizade, companheirismo e dedicação à modalidade."

O Brasil faturou mais uma medalha em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Desta vez, a conquista foi dourada e veio nos saltos ornamentais. A seleção brasileira foi campeã na prova por equipes do Festival Aquático da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em francês), realizada no último domingo e nesta segunda-feira.

A equipe brasileira foi formada por Luana Lira, Ingrid Oliveira e Kawan Pereira, finalista olímpico e campeão Mundial Junior. A prova funcionou em duas etapas: saltos do trampolim e saltos de plataforma, com um salto masculino, um salto feminino e um salto sincronizado.

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O trio brasileiro somou a melhor pontuação: 416,35 pontos. A prata foi conquistada pelo trio da Grã-Bretanha (385.45) e o bronze foi para a China (384.20).

E terminou nesta segunda-feira a disputa de High Diving (salto do penhasco) em Abu Dabi. O Brasil foi representado pelas irmãs Patrícia e Jacqueline Valente. Patrícia terminou a disputa na 12.ª colocação com 256,30 pontos. Jacqueline foi a 21.ª com 147.35.

Atleta olímpico dos saltos ornamentais nos Jogos do Rio em 2016, o paraense Ian Matos está internado com uma infecção pulmonar grave em um hospital no Rio. A informação foi divulgada por Giovanna Pedroso, companheira de Ian na equipe do Fluminense.

Ian, de 32 anos, é nascido em Muaná e foi atleta da seleção brasileira com participação também no Mundial de Esportes Aquáticos (2015 e 2017), Copa do Mundo (2016), Jogos Pan-Americanos (2011, 2015 e 2019) e Jogos Sul-Americanos (2010 e 2014).

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"Oi gente, Ian é atleta olímpico de saltos ornamentais. Nascido em Belém, veio pro Rio pra poder seguir sua carreira de atleta aqui! Hoje Ian se encontra internado com uma infecção pulmonar grave. Por conta disso a irmã e a mãe vieram de Belém pro Rio para poder ficar mais perto dele. Mas precisam de ajuda para arcar com as despesas, alimentação, transporte e tudo mais. Então resolvemos criar essa vaquinha!! Toda ajuda é bem vinda", escreveu Giovanna nas redes sociais.

Outros atletas compartilharam o post da vaquinha, que pretende arrecadar R$ 10 mil, como o ginasta Arthur Nory, medalhista olímpico e campeão mundial.

O brasileiro Kawan Pereira entrou para a história do esporte brasileiro ao se classificar para uma final olímpica e terminar na 10ª posição geral nos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros, neste sábado, nos Jogos de Tóquio.

Entre os 12 atletas que participaram da prova decisiva no Centro Aquático de Tóquio, o atleta de 19 anos somou 393.85 pontos em seis saltos, recebendo a melhor nota na quarta tentativa, 79.55.

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A medalha de ouro foi conquistda pelo chinês Yuan Cao, com 582.35 pontos, seguido pelo compatriota Jian Yang (580.40), prata, enquanto o bronze foi para o britânico Thomas Daley (548.25), que repetiu assim o terceiro lugar que conquistou em Londres-2012 e Rio-2016.

Já Isaac Souza, o outro representante brasileiro na modalidade, não conseguiu passar das eliminatórias e terminou na 20ª posição no geral, com uma pontuação total de 339.30.

A brasileira Ingrid Oliveira não conseguiu ficar entre as 18 classificadas para a semifinal dos saltos ornamentais na plataforma de 10 metros, nesta quarta-feira (4), nos Jogos de Tóquio.

Nas eliminatórias no Centro Aquático de Tóquio, a atleta de 25 anos chegou a ficar em sétimo lugar após o segundo salto (de uma série de cinco).

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A partir das duas últimas tentativas, Ingrid não foi bem sendo superada pelas adversárias e ficando na 24ª posição geral, com 261.20 pontos, longe dos 284.90 que classificaram em 18º Pandelela Pamg, da Malásia.

Decepcionada com o resultado, a niteroiense deixou a piscina chorando.

O primeiro lugar foi para a chinesa Yuxi Chen, de 15 anos, com 390.70 pontos, seguida pela compatriota Hongchan Quan (364.45), de 14 anos.

Finalistas na disputa do trampolim de 3 metros sincronizado, as brasileiras Tammy Galera Takagi e Luana Lira não foram além das eliminatórias da versão individual da prova no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizada em Budapeste. Nesta quinta-feira (20), Tammy foi a 23ª colocada enquanto Luana ficou na 32ª posição na disputa que envolveu 40 atletas.

Apenas as 18 melhores saltadoras avançavam às semifinais do Mundial. E Tammy foi quem mais se aproximou de passar da fase, conseguindo 257,45 pontos. Ela terminou o seu terceiro salto na zona de classificação, em 17º lugar, nas não conseguiu manter esse posto nos três últimos.

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Já Luana somou 228,25 pontos e nunca esteve entre as 18 primeiras colocadas nas eliminatórias, sendo que a 26ª posição atingida na sua primeira tentativa acabou sendo o seu melhor desempenho.

A última vaga nas semifinais ficou com a mexicana Arantxa Chávez Muñoz, com 266,10 pontos, sendo que o melhor desempenho das eliminatórias foi da chinesa Shi Tingmao, com 353,30. A atleta da China voltou a liderar as semifinais, com 380,45 pontos. A final do trampolim de 3m está agendada para esta sexta-feira (21). Também nesta sexta-feira, o brasileiro Isaac Souza Filho vai participar das eliminatórias da plataforma de 10 metros no Mundial de Budapeste.

Principal nome dos saltos ornamentais no Brasil, Ingrid Oliveira teve desempenho decepcionante nesta terça-feira (18) no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Budapeste. A brasileira foi a última colocada entre as 37 participantes das eliminatórias da plataforma de 10 metros, com 228 pontos.

Em comparação, o desempenho foi bem inferior ao apresentado por Ingrid nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, quando fez 281,90 pontos, e no Pan de 2015, quando somou 266,70, mesmo tendo zerado um dos saltos. Decepcionada, declarou que esse foi o pior desempenho da sua carreira.

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"Nunca tinha tirado uma pontuação tão baixa. Realmente não foi o meu dia. Eu estava muito bem. Treinando e competindo bem. O primeiro salto não foi maravilhoso, mas foi bem. Depois errei todos. A plataforma aqui me atrapalhou um pouco, o piso, e também tive um estiramento no abdômen estes dias, com dor. Fiquei concentrada em curar essa dor e não treinei muito aqui, mas poderia ter sido melhor", disse.

Outra brasileira a participar da disputa na plataforma de 10 metros, Giovana Pedrosa também não conseguiu a vaga nas semifinais ao fechar as eliminatórias em 29º lugar, com 258,40 pontos. Passavam de fase as 18 melhores colocadas, sendo que a última vaga ficou com a sul-coreana Cho Eun-Bi, com 297,95 pontos. E o melhor desempenho foi da chinesa Ren Qian, com 376,65.

"Um mês antes do Mundial eu me lesionei e fiquei três semanas paradas. Só voltei a treinar uma semana antes de viajar. Estirei o músculo posterior da coxa e fiquei totalmente parada. No Grand Prix, a competição não foi muito boa, mas evoluí tecnicamente em função de como eu estava. Errei o último salto em baixo, mas executei muito bem em cima. Mesmo ficando um mês parada. O único que errei foi o último salto. Agora não teremos competições tão cedo, então eu quero aumentar o grau de dificuldade, fazer saltos novos", explicou Giovana.

Os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro anunciaram neste sábado (13) que a piscina com água esverdeada que recebe as competições de saltos ornamentais será drenada e boa parte da água será substituída.

O gerente de instalações dos Jogos, Gustavo Nascimento, disse que as tentativas de fazer com que a água da piscina de 50 metros do parque aquático Maria Lenk volte à cor azul fracassaram. "Tratamos durante dias. Obviamente não foi tão rápido como queríamos, então vamos trocar a água", indicou Nascimento em uma coletiva de imprensa. "Vamos drenar a água da piscina de competição e vamos trazer água da piscina de aquecimento", explicou.

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A água ficou esverdeada devido a uma reação química causada por peróxido de hidrogênio que neutralizou o cloro, explicou Nascimento. Neste sábado, a água da piscina principal estava verde claro, enquanto a da piscina de saltos ornamentais permanecia turva. A água não será completamente substituída e continuará sendo tratada.

O início da competição de nado sincronizado no domingo (14) obriga a uma medida drástica, indicou Nascimento. "Os atletas do nado sincronizado precisam que a água seja transparente para que eles possam se ver, por isso vamos trocar a água. Isso vai ser feito durante a madrugada. A água do aquecimento está em perfeitas condições (...). Esperamos que este problema esteja solucionado amanhã de manhã", acrescentou. A substituição de 3,73 milhões de litros de água vai levar 10 horas.

A polêmica sobre a água começou na terça-feira, quando a piscina ficou com a cor esverdeada. A organização insiste em que não há riscos para a saúde dos atletas. Os atletas dos saltos ornamentais disseram que a cor não afetava o seu desempenho, mas o alemão Stephen Feck se queixou no Facebook de que a a instalação cheirava como se alguém tivesse soltado um peido.

Os jogadores de polo aquático, que usavam a piscina vizinha a de saltos no Maria Lenk - que também ficou verde - se queixaram de ardência nos olhos depois que os técnicos aumentaram a dose de cloro para forçar a volta da cor azul.

Wu Minxia se tornou a primeira atleta olímpica a conquistar cinco medalhas de ouro nos saltos ornamentais, ao vencer com Shi Tingmao a prova de saltos sincronizados no trampolim de três metros.

Wu, de 30 anos, conquistou o quarto ouro nesta prova.

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A dupla italiana Tania Cagnotto e Francesca Dallape conquistou a prata. Cagnotto segue os passos do pai, Giorgio, que conquistou quatro medalhas olímpicas (duas pratas e dois bronzes) entre 1972 e 1980.

As australianas Maddison Keeney e Anabelle Smith completaram o pódio.

Resultados do trampolim de 3 metros sincronizado feminino:

1. China 345.60 pts.

(Shi, Wu)

2. Itália 313.83

(Cagnotto, Dallape)

3. Austrália 299.19

(Keeney, Smith)

4. Canadá 298.32

(Abel, Ware)

5. Malásia 293.40

(Cheong, Sabri)

6. Grã-Bretanha 292.83

(Blagg, Gallantree)

7. Alemanha 284.25

(Punzel, Subschinski)

8. Brasil 258.75

(Takagi, Veloso)

Ainda que não tivesse recebido convite para as provas sincronizadas, o Brasil teria garantido um recorde de atletas nas provas de saltos ornamentais nos Jogos Olímpicos. Com o encerramento da Copa do Mundo, equivalente ao Mundial da modalidade, e que valeu como evento-teste, o País classificou oficialmente três saltadores para o Rio-2016. Outras duas vagas estão encaminhadas, mas só serão consideradas asseguradas após o remanejamento que será feito pela Federação Internacional de Natação (Fina) até junho.

César Castro, Juliana Veloso (ambos no trampolim de 3m) e Hugo Parisi (plataforma de 10m), os três grandes nomes da modalidade no País, garantiram vaga nas respectivas provas ao Brasil. Os dois primeiros atingiram também o índice estipulado pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e têm a garantia de que vão usufruir da classificação.

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Além disso, o 23.º lugar de Isaac Souza e a 24.ª colocação de Ingrid Oliveira, ambos na plataforma, devem abrir mais duas vagas ao Brasil na Olimpíada pela chamada "repescagem". Parisi mesmo é um exemplo. Se ele competir tanto na prova individual quanto na sincronizada, uma credencial é aberta e vai para o 19.º colocado da Copa do Mundo. Isso costuma acontecer aos montes. Em 2012, pelo mesmo sistema, até o 30.º colocado na Copa do Mundo se classificou para a Olimpíada.

"O Brasil foi muito bem com três vagas, conquistadas pelos atletas mais experientes, e com boas chances de conquistar mais duas vagas. Temos que aguardar, mas essas três vagas entre os 18 já é algo acima do que já conquistamos. E os atletas jovens mostraram bastante caráter na competição, não se intimidaram", elogiou Ricardo Moreira, coordenador da modalidade na CBDA.

A confirmação destas vagas restantes virá apenas em junho. Só aí a CBDA poderá comemorar a classificação de cinco saltadores para a Olimpíada, um recorde para o Brasil. Tanto em Atenas-2004 quanto em Pequim-2008, o País foi representado por quatro atletas: César, Juliana, Hugo e Cassius Duran. Este último já não esteve em Londres-2012 e atualmente trabalha no COB. Desde Barcelona, em 1992, aliás, nenhum saltador brasileiro que não esses quatro disputa uma Olimpíada.

Se César e Juliana já estão garantidos no Rio-2016, os representantes do País nas provas de plataforma ainda estão indefinidos e serão apontados apenas no Troféu Brasil, de 19 a 22 de maio, em Brasília. Hugo, Giovana e Isaac largam na frente e quem quiser ultrapassá-los precisa de um resultado 5% superior.

Na Taça Brasil, no fim do ano passado, Ingrid foi 30 pontos superior a sua colega na plataforma sincronizada, Giovanna Pedroso, mas Isaac foi superado por Jackson Rondinelli por margem de sete pontos - Parisi não competiu. Assim, Jackson, que não disputou a plataforma individual na Copa do Mundo, ainda tem chances de estar nessa prova no Rio-2016.

Nas provas sincronizadas, nenhuma dupla ainda está garantida. Mas na Taça Brasil houve alguma folga de Juliana Veloso/Tammy Galera (trampolim), Ingrid Oliveira/Giovanna Pedroso e Hugo Parisi/Jackson Rondinelli. Luiz Felipe Outerelo/Ian Matos venceu Jackson Rondinelli/César Castro por margem menor.

ENCERRAMENTO - Durou apenas um salto a participação do Brasil no último dia da Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, nesta quarta-feira. Hugo Parisi fez apenas um salto na semifinal da plataforma antes de abandonar a disputa alegando forte dores nas costas.

Parisi foi ao Parque Aquático Maria Lenk, na Barra, zona oeste do Rio, sabendo que daria só um salto. Se ele abdicasse de participar da semifinal, um reserva seria convocado e ficaria oficialmente no 18.º lugar da Copa do Mundo. Parisi cairia para a 19.ª colocação, fora da zona de classificação para os Jogos.

"Foi difícil sair dessa prova, mas foi o mais prudente porque a gente tem sonhos muito mais altos que participar desta competição sem condição de competir com os melhores", contou Parisi, que explicou que tem uma protusão discal há 10 anos. Segundo ele, as crises temporárias surgem de vez e quando. Agora não está sendo assim.

"A diferença dos últimos anos é que, quando eu entro em crise, demora mais para passar. A parte física realmente não funciona como se eu tivesse 20 anos. Mas não é nada grave, daqui a pouco eu já estou bem. É uma lesão momentânea. E é tão normal que consigo saltar com essa lesão já tem bastante tempo. A partir do momento em que as costas não me incomodarem mais, o que deve ser coisa de um mês, aí eu vou conseguir saltar no nível dos melhores daqui", aposta ele.

Doze anos depois de ser finalista olímpico em Atenas, quando tinha apenas 20 anos, César Castro vai chegar aos Jogos Olímpicos do Rio numa das melhores fases da carreira. Nesta segunda-feira, ele conquistou um dos melhores resultados da história dos saltos ornamentais no País ao terminar no quinto lugar na final do trampolim na Copa do Mundo da modalidade. O torneio, equivalente a um Mundial, vale como evento-teste dos Jogos e é realizado no Parque Aquático Maria Lenk.

Com 437,40 pontos em sua apresentação final, César Castro superou, entre outros, o atual campeão mundial da prova, o chinês He Chao. A prova foi vencida pelo mexicano Rommel Pacheco (504,40), que compete pela Fina - a federação do México está suspensa. Ele foi seguido do jamaicano Yona Knight-Wisdom (459,25) e do norte-americano Kristian Ipesen (457,60). Também o francês Matthieu Rosset (453,50) ficou à frente de Castro.

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Em quinto, o brasileiro comemorou repetir aquele que é o melhor resultado da história dos saltos ornamentais brasileiros: o quinto lugar dele no Mundial de Roma, em 2009. "Ontem (domingo) consegui a vaga (olímpica), o que me deu um grande alívio. Hoje (segunda) melhorei a pontuação na semifinal consideravelmente. Hoje tenho um controle psicológico maior, afinal a cabeça é tudo pois tem público, imprensa, vento", comentou o saltador, que mira uma final olímpica no Rio.

O quinto lugar na Copa do Mundo, entretanto, não reflete o que deve ser a prova no Rio. Saltadores como o russo Ilya Zakharov (prata no Mundial de Kazan, ano passado, e atual campeão olímpico) e o britânico Jack Laugher (bronze em Kazan) nem vieram ao Brasil. Outros quatro saltadores que conquistaram vaga olímpica pelo Mundial também não competiram na Copa do Mundo.

Além disso, a nota que deu a César Castro o quinto lugar no evento-teste sequer o levaria à final do último Mundial. Com menos de 500 pontos (ele fez 437) não se briga por medalha numa Olimpíada. De qualquer forma, é uma clara evolução na comparação com o resultado do brasileiro nas últimas duas edições da Copa do Mundo: 14.º em Londres, em 2012, e 20.º lugar em Xangai, em 2014.

Décimo quarto colocado no trampolim no Mundial de Kazan, Cesar Castro comemorou a classificação para os Jogos do Rio, mas, na verdade, ainda não está garantido na Olimpíada do ano que vem. A Federação Internacional de Natação (Fina) teria mudado o entendimento do sistema de classificação dos saltos ornamentais para o Rio-2016 e, pela nova interpretação, Castro terá que buscar a vaga pela Copa do Mundo, evento-teste que vai acontecer em fevereiro no Rio.

Quando a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) deu a classificação de Castro como certa, alegou que os campeões europeu (o francês Matthieu Rosset) e pan-americano (o mexicano Rommel Pacheco) já tinham vaga no Rio-2016 pelos respectivos títulos continentais quando avançaram à final do Mundial disputado em agosto na Rússia.

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Assim, as duas vagas seriam abertas pelo Mundial, para 13.º e o 14.º colocados da semifinal, respectivamente o norte-americano Michael Hixon e o brasileiro Cesar Castro. "Houve um equívoco de interpretação por parte da própria Fina", argumenta Ricardo Moreira, coordenador técnico da CBDA. Os EUA nunca deram Hixon como classificado.

Agora serão 20 vagas disponíveis por meio da Copa do Mundo, sendo que cada país pode ter dois representantes por prova no Rio-2016. Para se classificar à Copa do Mundo, Cesar Castro tem que fazer índice na Taça Brasil de Saltos Ornamentais, que começa nesta quinta-feira em Brasília como seletiva para o torneio internacional.

Nos saltos ornamentais, o Brasil tem vaga garantida nas quatro provas sincronizadas - trampolim e plataforma, no masculino e no feminino -, uma vez que entende-se que essas competições são por "equipes". A CBDA vai apontar as duplas escolhidas para cada prova, mas Cesar Castro não concorre às vagas, uma vez que tem priorizado os treinos para o trampolim individual.

De acordo com Ricardo Moreira, o Brasil tem como meta classificar cinco atletas para as provas individuais. "O máximo que o Brasil já conseguiu foi ter quatro atletas", lembrou. Em Atenas-2004 e Pequim-2008, o País foi representado por Cesar Castro, Hugo Parisi, Juliana Veloso e Cassius Duran. Dos quatro, só Duran parou, ficando de fora já de Londres-2012.

A CBDA estipulou índices fortes para os brasileiros que queiram disputar a Copa do Mundo. Em Kazan, só Cesar Castro e a jovem Giovanna Pedroso, na plataforma, atingiram nota superior àquela que a CBDA agora exige para o evento-teste.

Visando as Olimpíadas de 2016, a seleção norte-americana de saltos ornamentais está em João Pessoa realizando treinamentos na Vila Olímpica Parahyba. Ao todo, a delegação é composta por 13 atletas, sendo três medalhistas olímpicos. Enquanto a comissão técnica é formada por oito pessoas, além do diretor-técnico da Confederação Norte Americana de Saltos Ornamentais, Steve Foley, e a intérprete Alice Kohler.

“Eles estão satisfeitíssimos em estar aqui na Paraíba utilizando a Vila como treinamento para as Olimpíadas, que acontecerão no Rio de Janeiro. Ainda há a possibilidade deles voltarem até o início do evento, que será no meio do ano que vem”, disse Alice.

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A delegação dos Estados Unidos está em João Pessoa desde o domingo (6) e passará oito dias treinando no parque aquático da Vila Olímpica Parahyba. Eles estão hospedados no Hotel Tambaú e o último treino deles acontecerá no domingo (13), a partir das 9h.

Medalhistas de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, as brasileiras Ingrid Oliveira e Giovana Pedroso deixaram a disputa sincronizada da plataforma de 10 metros dos saltos ornamentais logo nas eliminatórias no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan. Nesta segunda-feira, elas ficaram em penúltimo lugar na fase classificatória.

Entre 16 duplas, Ingrid e Giovana só tiveram desempenho melhor do que a parceria de Cingapura, somando 256,32 pontos. O resultado foi bem inferior ao que rendeu a medalha de prata em Toronto, onde as brasileiras fizeram 291,36 pontos.

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Nas eliminatórias, as chinesas Ruolin Chen e Huixia Liu tiveram a maior pontuação, com 330,24. As 12 melhores duplas avançavam para a final. Já as canadenses Meaghan Benfeito e Roseline Filion, que levaram o ouro no Pan, tiveram o segundo melhor desempenho das eliminatórias, com 313,26. E a última dupla classificada para a disputa de medalha era formada pelas sul-coreanas Suji Kim e Eunji Ko, com 273,42 pontos.

Ingrid e Giovana voltam a competir em Kazan nesta quarta-feira, quando será disputada a eliminatória da prova individual da plataforma de 10 metros.

Depois de passar em branco na prova individual, as brasileiras Ingrid Oliveira e Giovanna Pedroso conquistaram a medalha de prata nos saltos ornamentais sincronizados plataforma 10 metros nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Com 291,36 pontos, a dupla brilhou na sequência de maior dificuldade para subir ao pódio. O último salto foi decisivo para dar o ouro para o Canadá, já o México levou o bronze.

As donas da casa Meaghan Benfeito e Roseline Filion começaram a prova na ponta, com um primeiro salto de menor grau de dificuldade. As mexicanas Paolo Espinosa e Alejandra Orozco tiveram a segunda melhor pontuação e as brasileiras vieram logo na sequência, com as norte-americanas coladas. Já as cubanas não ofereceram risco algum durante toda a competição, com um nível bem abaixo das adversárias.

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As posições continuaram as mesmas após a segunda sequência se saltos. As líderes repetiram a pontuação, enquanto as outras duplas não tiveram desempenho suficiente para diminuir a distância. Com um alto grau de dificuldade, o terceiro salto foi fundamental para a medalha da dupla brasileira. Ingrid e Giovanna fizeram o melhor salto da rodada, com 73,92, e encostaram nas canadenses. As anfitriãs cederam a liderança para as atletas do México.

Mas nada estava definido ainda. As brasileiras voltaram a ter melhor nota da quarta rodada (71,04) e assumiram a liderança da disputa, empurrando as canadenses e mexicanas na classificação. As norte-americanas não desistiram e reduziram a diferença. O último salto decidiu a favor das donas da casa. As canadenses obtiveram a melhor nota do dia (79,68) e conquistaram o ouro. Ingrid e Giovanna fizeram o último salto, garantindo a prata.

No individual, disputado no último sábado, as atletas acabaram fora do pódio. Ingrid Oliveira ficou com o sexto lugar na plataforma 10 metros em uma prova de altíssimo nível. Com 329 pontos, a brasileira teve o melhor desempenho da carreira e conquistou um resultado que a colocaria na final olímpica em Londres, no entanto, insuficiente para superar as rivais no Pan. Giovanna começou bem, mas falhou nos saltos seguintes e terminou na sétima posição.

Bastante procurada por parte da imprensa brasileira depois de receber comentários machistas em fotos nas redes sociais e logo tratada como "musa" dos saltos ornamentais no Pan, Ingrid Oliveira parece ter sentido a pressão pela exposição inesperada. Nesta sexta-feira, ela errou um salto na fase de classificação, caiu de costas na água e recebeu nota zero de todos os juízes. Saiu da piscina aos prantos, inconsolável.

Menos mal que as apresentações desta sexta-feira na plataforma não valiam nada. Afinal, apenas oito atletas (do Brasil e dos países da América do Norte) se inscreveram para a competição nos Jogos Pan-Americanos. Como a final tem a participação de até 12 competidores, ninguém seria eliminado.

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Em termos competitivos, a falha de Giovana não fez a menor diferença para ela. A brasileira de 19 anos somou 266.70 pontos após cinco saltos e terminou em sétimo. Tivesse pontuado naquele quarto salto, poderia ter ficado em terceiro. Mas a classificação desta etapa não é levada para a final.

A melhor das eliminatórias foi Roseline Filion, do Canadá, seguida da mexicana Paola Espinosa e da norte-americana Samantha Bromberg. Giovanna Pedroso, de 16 anos, que compete ao lado de Ingrid na prova sincronizada, acabou em quinto, com 295.50 pontos.

A final da plataforma feminina será no sábado, às 21h pelo horário de Brasília. O México é soberano na modalidade e, em Guadalajara, ganhou todas as medalhas de ouro e três das quatro de prata possíveis. Assim, chega como favorito.

Principal nome do País nos saltos ornamentais, Cesar Castro mostrou, nesta sexta-feira, em Toronto, que tem boas chances de repetir as medalhas conquistadas no Rio-2007 e em Guadalajara-2011. Afinal, ele terminou no terceiro lugar a fase eliminatória do trampolim nos Jogos Pan-Americanos, avançando à final entre os 12 primeiros. Ian Matos ficou pelo caminho, no 13.º lugar.

Bronze em 2011 e prata em 2007, Cesar Castro ficou o tempo todo em segundo na eliminatória desta sexta-feira. Mas o canadense François Imbeau-Dulac foi melhor que ele no sexto e último salto e roubou a segunda colocação do brasileiro. O dono da casa terminou com 406.95 pontos, contra 404.85 de Cesar Castro.

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O melhor da fase de classificação, com muitas sobras, foi o mexicano Rommel Pacheco, que somou 466.35 pontos. O México é soberano na modalidade e, em Guadalajara, ganhou todas as medalhas de ouro e três das quatro de prata possíveis.

Apenas sexto colocado nas eliminatórias, o mexicano Jahir Ocampo é também forte candidato ao ouro. Afinal, ganhou as três etapas de Grand Prix da quais participou, chegando a 527.35 pontos em uma das suas apresentações. Nesta sexta, somou 383.35.

Já o segundo brasileiro da eliminatória foi muito mal. Ian Matos, que vai competir com Cesar Castro na prova sincronizada, teve um início de prova ruim e terminou em 13.º lugar, com 327.05 pontos, fora da final. Como comparação, ele havia somado 391.95 pontos na etapa de San Juan (Porto Rico) do Grand Prix.

A final do trampolim masculino será no sábado, às 19h de Brasília. Cesar Castro e Ian Matos competem juntos na prova sincronizada do trampolim, na segunda, ainda que esta não seja a parceria que treina para os Jogos Olímpicos. O Brasil, que tem convite como dono da casa, deverá levar ao Rio Ian Matos/Luiz Felipe Outerelo.

Em uma apresentação constante neste sábado, César Castro garantiu a primeira medalha do Brasil nos saltos ornamentais nos Jogos Sul-Americanos. Depois de sua série no trampolim 3 metros, o atleta somou 448,85 e conquistou o ouro em Santiago, no Chile. Já o brasileiro Ian Matos totalizou 412,60 e terminou a prova na sexta posição.

Satisfeito, o campeão festejou a alta média de pontuação e valorizou a conquista. No entanto, ele reconheceu que o quarto salto deixou a desejar. "Apenas em um salto eu poderia ter ido melhor, mas condiz com a realidade dos meus treinos. Graças a Deus, não foi o suficiente para me tirar o ouro", disse.

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Apesar de trabalhar para aumentar o grau de dificuldade de seus saltos, César adotou uma estratégia mais simples em Santiago. Com o objetivo de assegurar a medalha, ele preferiu evitar riscos e garantir que a apresentação fosse bem executada. "A estratégia foi usar uma série básica, mas bem feita. Ao mesmo tempo, sei que em uma série mais fraca tenho de fazer para nota 8, 8,5 e até 9 para conseguir chegar na frente", explicou.

Os seus principais rivais na disputa foram os colombianos Sebastian Villa Castañeda, que ficou com a prata ao obter 446,50 pontos, e Sebastian Mendoza, bronze com 435,30. O vice-campeão já é um velho conhecido de César. "Sebastian está sempre disputando as provas sul-americanas e pan-americanas comigo. Em Guadalajara (2011) também foi muito próximo. É sempre uma competição boa entre eu e ele. Hoje (sábado) teve outro colombiano que saltou muito bem. Foi uma prova bonita", afirmou.

João Pessoa (PB) - A Paraíba terá cinco representantes no Campeonato Brasileiro de Saltos Ornamentais que acontecerá no Rio de Janeiro. A delegação tem três favoritos, que irão disputar colocação no pódio da competição.

Luana Lira, Thales Lourenço, Giovanna Aciolly, Ana Laura e Leonan Gustavo já estão no Rio concentrados para o início do Campeonato, que acontece a partir desta sexta-feira (16). De acordo com o coordenador operacional da Vila Olímpica, Antônio Meira, onde os atletas treinam, o time é forte e briga por título.

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“Estamos levando uma equipe completa e temos boas chances. Acreditamos que podemos conquistar um dos três lugares do pódio”. Luana é integrante da Seleção Brasileira e esteve na China, em março, treinando com as demais representantes do país.

A competição vale ainda vaga no Pan-Americano que acontecem entre 19 e 22 de setembro. Além de Luana, Thales e Giovane também são favoritos e Meira acredita que os demais podem surpreender. “Quem sabe não temos uma surpresa com Ana e Leonan? Tudo pode acontecer”, falou o coordenador.

O Campeonato Brasileiro será realizado até o próximo domingo (18), no Parque Aquático do Fluminense. As disputas acontecem nas categorias “A” (16 a 18 anos) e “B” (13 a 15 anos).

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