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A Federação Internacional de Natação (Fina) voltou atrás na decisão da semana passada e confirmou na manhã desta segunda-feira (7) que haverá sim Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos. A competição ocorrerá de 18 de junho a 3 de julho em Budapeste (Hungria).

Na última terça-feira (1) a entidade havia adiado o Mundial - previsto para maio deste ano, em Fukuoka (Japão) - para julho de 2023. De acordo com a Fina, a evolução da pandemia de covid-19 de forma diferente em cada país foi um dos motivos para a entidade voltar atrás e resolver realizar a competição em 2022, como programara anteriormente.

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“Como uma comunidade aquática, estamos encontrando soluções em torno da pandemia e o anúncio de hoje é um passo importante nesse processo”, disse Husain Al-Musallam, presidente da Fina, em nota publicada no site da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos (CBDA). “Sabemos que precisamos ser criativos em nossa abordagem ao navegar pela atual crise de saúde para nossos atletas. O acordo de hoje é um testemunho deste trabalho. A Fina também reconhece que a pandemia está evoluindo de maneira diferente de acordo com o tempo e o lugar. Somos extremamente afortunados por ter anfitriões de eventos que compartilham nossa paixão pelos esportes aquáticos e têm disposição, capacidade e flexibilidade para organizar o evento mais prestigiado da Fina. Estamos profundamente gratos a todos os nossos anfitriões e sabemos que os atletas aquáticos sentem o mesmo”.

Embora não tenha esclarecido se haverá outras modificações no calendário de competições, a Fina afirmou que “continua consultando atletas e partes interessadas sobre a programação do Campeonato Mundial da FINA em Doha, Catar”.

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O Mundial de Esportes Aquáticos de Fukuoka (Japão) não ocorrerá mais em maio deste ano devido à nova onda de casos de covid-19. Esta foi a razão apresentada pela Federação Internacional de Natação (Fina) para a mudança da data do evento, transferido para o período de 14 a 30 de julho de 2023. O Mundial abrange competições de natação, águas abertas, polo aquático, nado artístico e saltos ornamentais.

Em razão da nova alteração de datas, o Mundial de Doha, que ocorreria ano que vem, foi postergado para janeiro de 2024, mesmo ano da Olimpíada de Paris. 

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Esta é a segunda vez seguida que a Fina altera o calendário do Mundial de Esportes Aquáticos. A edição de 2021 já havia sido remarcada para maio deste ano, devido ao adiamento da Olimpíada de Tóquio (Japão) por conta da pandemia.

O Brasil faturou mais uma medalha em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Desta vez, a conquista foi dourada e veio nos saltos ornamentais. A seleção brasileira foi campeã na prova por equipes do Festival Aquático da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em francês), realizada no último domingo e nesta segunda-feira.

A equipe brasileira foi formada por Luana Lira, Ingrid Oliveira e Kawan Pereira, finalista olímpico e campeão Mundial Junior. A prova funcionou em duas etapas: saltos do trampolim e saltos de plataforma, com um salto masculino, um salto feminino e um salto sincronizado.

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O trio brasileiro somou a melhor pontuação: 416,35 pontos. A prata foi conquistada pelo trio da Grã-Bretanha (385.45) e o bronze foi para a China (384.20).

E terminou nesta segunda-feira a disputa de High Diving (salto do penhasco) em Abu Dabi. O Brasil foi representado pelas irmãs Patrícia e Jacqueline Valente. Patrícia terminou a disputa na 12.ª colocação com 256,30 pontos. Jacqueline foi a 21.ª com 147.35.

Ana Marcela Cunha não cansa de colecionar feitos. Depois de ser a primeira nadadora brasileira a conquistar o ouro olímpico na maratona aquática, nos Jogos de Tóquio-2020, a baiana chegou, nesta quinta-feira, ao seu quinto título do Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês). Ela obteve o feito após ser vice-campeã da etapa de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, do Fina Marathon Swim World Series.

Ana Marcela, considerada maior nadadora de águas abertas da história, nadou apenas três das quatro etapas realizadas nesta temporada. A atleta brasileira venceu duas e, com a prata desta quinta-feira, terminou empatada no ranking com a francesa Oceane Cassignol com 2.300 pontos.

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A nadadora baiama chegou à etapa em terceiro lugar na classificação geral, 250 pontos atrás da então líder. Na prova desta quinta, a francesa foi a sexta colocada. Pela somatória, ambas ficaram empatadas na classificação geral do Circuito Mundial. Como não há critério de desempate, ambas dividem o título.

"Apesar de não ter sido meu objetivo no ano, e eu não estar tão preparada, o resultado foi acima do esperado. Ainda que tenha sido dividida, está valendo", disse a campeã olímpica. Esse foi o quinto título do Circuito Mundial para a brasileira. Ela já havia vencido a turnê em 2011, 2012, 2014 e 2018.

Na prova desta quinta-feira, Ana Marcela completou os 10km com o tempo de 1h58m19s30. A campeã da etapa foi a alemã Leonie Beck (1h58m19s00) e o bronze foi para a holandesa Sharon Van Rouwendaal, prata em Tóquio-2020.

Outra brasileira na prova, Viviane Jungblut terminou na 26.ª colocação. No masculino, Allan do Carmo ficou em 33.º lugar, Diogo Villarinho foi o 41.º colocado e Bruce Hanson, 50.º. A prova de Abu Dabi encerra a temporada perfeita de Ana Marcela e já inicia o ciclo da campeã olímpica para os Jogos de Paris-2024, na França.

O advogado paraense Coaracy Nunes Filho, que presidiu a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) por três décadas, entre 1988 e 2017, morreu aos 82 anos nesta quinta-feira. Ele deixa a mulher, Maria da Glória Nunes, e duas filhas. Coaracy, que sofria de diabetes, hidrocefalia e demência senil, também tinha a covid-19. Ele estava entubado desde o dia 25 de abril, em um hospital da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Em sua direção na CBDA, os esportes aquáticos do Brasil subiram 10 vezes no pódio olímpico com um de ouro, três pratas e seis de bronzes, com destaque para Gustavo Borges, Fernando Scherer, Cesar Cielo, Thiago Pereira e Poliana Okimoto.

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Em outubro do ano passado, o Tribunal Regional Federal de São Paulo (TRF-SP) condenou o ex-presidente da CBDA a 11 anos e oito meses de reclusão e a três anos de detenção por desvios de recursos públicos na entidade. Mas Coaracy Nunes respondia em liberdade a um recurso da condenação em primeira instância de um dos processos aos quais responde.

Ele foi condenado por formar uma organização criminosa para fraudar licitações e desviar recursos públicos destinados à contratação de empresas de turismo. O caso fez parte da Operação Águas Claras, que desde 2015 apurava irregularidades na confederação. Além das investigações em curso no MPF, já tramitam na Justiça Federal uma ação penal e duas ações de improbidade administrativa contra Coaracy Nunes e outros três ex-dirigentes da CBDA.

Em nota oficial, a CBDA lamentou a morte do ex-dirigente e ressaltou o papel dele no comando da entidade. "Coaracy Nunes Filho foi eleito presidente da CBDA em 1988 e reeleito sucessivamente até 2013. Além de mandatário na Confederação, Coaracy foi presidente da Consanat e da Uana. Ele também fez parte do Bureau da Federação Internacional de Natação", disse o texto. "A CBDA lamenta o falecimento de Coaracy Nunes Filho e se solidariza aos familiares e amigos do ex-presidente".

A Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira (4) a nova data para o Mundial de Esportes Aquáticos. A competição, que estava inicialmente prevista para o período entre 16 de julho e 1 de agosto de 2021, foi adiada por conta da mudança dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 para o próximo ano, e agora será realizada entre 13 e 29 de maio de 2022.

O local é o mesmo previsto anteriormente: a cidade de Fukuoka, no Japão. "Depois de nos relacionarmos com as partes interessadas relevantes e receber feedback delas, não temos dúvidas de que a decisão tomada fornecerá as melhores condições possíveis para todos os participantes no campeonato", afirmou o presidente da Fina, o uruguaio Júlio Maglione, em comunicado oficial divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

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A decisão de o Mundial acontecer em maio de 2022 faz com que ele não tenha conflito de datas com os Jogos da Comunidade Britânica (Commonwealth), que reúnem atletas de algumas das principais potências do mundo e serão disputados de 27 de julho a 7 de agosto na cidade de Birmingham, na Inglaterra.

A Fina revelou que tinha quatro opções de datas para a realização do Mundial de Esportes Aquáticos - - que envolve natação, saltos ornamentais, nado artístico, polo aquático, maratona aquática em águas abertas e salto em plataforma alta: entre março e abril de 2021 (antes da Olimpíada de Tóquio), em agosto de 2021 (imediatamente após os Jogos Olímpicos), no final de 2021 ou mudar para 2022.

A escolha da Fina por transferir a sua competição mais importante de 2021 para 2022 é a mesma do atletismo, que já havia anunciado que o seu Mundial havia mudado de ano também, de 2021 para 2022. Este será realizado na cidade de Eugene, nos Estados Unidos.

O Cabanga levantou mais um troféu para a sua galeria. Nesta terça-feira (14), o clube conquistou o título do Campeonato Brasileiro de Optimist na categoria Infantil Feminino com a velejadora Valentina Guimarães, em Porto Alegre. Após 12 regatas realizadas, a pernambucana ficou com 244 Pontos Perdidos (PPs) e também em 31º na classificação geral. Além do título, o clube obteve outro grande resultado com Júlio César Avellar, que garantiu uma vaga no Sul-Americano. O atleta terminou em 9º no Juvenil e em 14º no geral.

A competição foi promovida pelo clube Veleiros do Sul com 141 atletas de nove estados e do Uruguai. E o Cabanga teve mais seis representantes. No Infantil Feminino, Milena Araújo ficou no 4º lugar e em 43º no geral. Enquanto Antônio da Fonte ficou em 17º no Juvenil e em 24º no geral.

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Miguel Andrade concluiu na 24ª posição da categoria Juvenil e em 44º na classificação geral. Já Guilherme Araújo foi 32º no Juvenil e 66º no geral. Lucas Sant’anna no Infantil ficou em 8º e no geral foi o 58º. Por fim, ainda pela Flotilha Ouro, João Pedro Cardoso, outro representante pernambucano, foi o 22º no Juvenil e o 36º no geral.

Na segunda parte da classificação, na Flotilha Prata, Ricardo Alkalai ficou na 13ª posição do Juvenil e em 42º no geral. O título geral da competição ficou com Lucas Cocchi Freitas, do Iate Clube do Rio de Janeiro, com 29 PPs.

SUL-AMERICANO

O Campeonato Brasileiro de Optimist destinou 15 vagas para o Sul-Americano, que será realizado de 21 a 28 de março, em Mar Del Plata, na Argentina. Se classificaram os 11 primeiros meninos e as quatro primeiras meninas. Uma delas foi conquistada pelo pernambucano Júlio César Avellar. 

O Brasil conseguiu nesta segunda-feira um resultado histórico no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul. Nos saltos ornamentais, a dupla formada por Isaac Filho e Kawan Ferreira se classificou à final da prova da plataforma sincronizada, feito inédito para o País, e na disputa das medalhas ficou com a 12.ª e última colocação, com 348,78 pontos.

Na final, foram seis saltos no total para os brasileiros. Na metade da prova, Isaac Filho e Kawan Ferreira chegaram a atingir a 10.ª posição, mas um erro na quarta tentativa fez com que os dois caíssem para o 12.º lugar, posto mantido após os dois últimos saltos. A medalha de ouro ficou com os chineses Cao Yuan e Chen Aisen e a prata para os russos Aleksandr Bondar e Viktor Minibaev - os britânicos Tom Daley e Matty Lee ganharam o bronze.

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Foi a primeira vez na história que o Brasil participou da final da plataforma sincronizada masculina em um Mundial. A competição é disputada desde 1998 e virou prova olímpica nos Jogos de Sydney-2000, na Austrália. Isaac Filho e Kawan Ferreira ainda voltarão a entrar em ação nesta sexta-feira para a disputa da plataforma individual. Nela, os 12 finalistas se classificarão para a Olimpíada de Tóquio-2020, no Japão.

Quem não teve bom desempenho foi a dupla Luana Lira e Tammy Galera, que não conseguiu repetir o resultado que teve no Mundial de 2017, em Budapeste (Hungria), quando conseguiu se classificar para a final do trampolim 3 metros sincronizado. As brasileiras, desta vez, somaram 242,07 pontos e ficaram 15,30 atrás das italianas Elena Bertocchi e Chiara Pellacani, que foram as últimas a garantir vaga para a disputa por medalhas.

No nado artístico, o dueto misto do Brasil formado por Giovana Stephan e Renan Alcantara aumentou a sua nota na final, mas ficou em sétimo lugar na decisão da rotina técnica. Os dois obtiveram 79,4495 pontos, contra 78,1407 das eliminatórias. O resultado iguala a melhor posição do País na história da prova, que era o sétimo lugar em Budapeste-2017, na Hungria.

A medalha de ouro foi conquistada pela Rússia com a parceria formada por Mayya Gurbanberdieva e Aleksandr Maltsev, com a nota de 92,0749, deixando a prata com os italianos Manila Flamini e Giorgio Minisini, com 90,8511. Os duetos voltam a entrar em ação nesta sexta-feira, com as eliminatórias da rotina livre.

POLO AQUÁTICO - A seleção brasileira masculina começou a sua campanha no Mundial com derrota para a Itália por 14 a 5. O time está no mesmo grupo de Alemanha e Japão, que empataram por 9 a 9. Na próxima rodada, nesta quarta-feira, o Brasil enfrenta os alemães.

Aos 26 anos, a pernambucana Etiene Medeiros continua a sua escrita de ser a grande desbravadora da natação brasileira. Ela é a primeira nadadora do País a ganhar uma medalha em uma edição do Mundial Júnior (2008) e a conquistar um ouro em Mundial de piscina curta (2014), ocasião em que também se tornou a primeira brasileira a estabelecer um recorde mundial.

Agora, Etiene Medeiros se tornou a primeira brasileira a conquistar um título em Mundial em piscina longa. Ela venceu nesta quinta-feira (27) a final dos 50 metros costas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, com o tempo de 27s14.

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A "gigante" Etiene Medeiros mede 1,69 metro e ganhou quatro quilos de massa muscular nos últimos meses, após os Jogos Olímpicos do Rio-2016, onde ficou com o oitavo lugar na final dos 50 metros livre. Por isso, resolveu mudar a sua preparação física agora, três anos antes dos Jogos de Tóquio-2020. Neste sábado (29), ela disputa justamente esta prova no Mundial de Budapeste.

Incentivada pelos pais, o autônomo Jamison Medeiros e a funcionária pública Etiene Pires (a mãe quis o mesmo nome para a filha), a pernambucana começou a sua carreira aos oito anos, no Sport, nas piscinas da Ilha do Retiro - até hoje a atleta tem carinho pelo rubro-negro pernambucano, clube da qual é torcedora fanática.

Em 2012, com 21 anos, mudou-se para o Rio e passou a treinar no Flamengo, mas um ano depois, mais uma mudança, desta vez para São Paulo, onde é treinada por Fernando Vanzela.

DISPUTA - Na prova, a nadadora brasileira superou em apenas 0s01 a chinesa Yuanhui Fu, medalhista de prata, além de ter registrado novo recorde sul-americano dos 50 metros costas. O pódio foi completado pela bielo-russa Aliaksandra Herasimeia. "Que prova! Para mim foi uma temporada diferente. Realmente estava relaxada desde o início do ano, mas fiquei um pouco mais nervosa do que o normal porque todas as adversárias estavam me desejando boa sorte", disse após a vitória.

Os feitos anteriores serviram como motivação para a vitória em Budapeste, mas a própria Etiene Medeiros se diz "mais madura". Mesmo assim, a nadadora do Sesi-SP afirmou, pouco depois de deixar a piscina, que ainda não conseguiu mensurar o tamanho da vitória na Hungria. "Caímos mesmo na real quando se chega ao Brasil e encontramos os nossos amigos que acordaram cedo para me ver competir", disse a campeã mundial. "Meus pais e meu irmão não estão aqui. Sinto falta disso e eles também fazem parte disso. Eles estão na água comigo".

Ela revelou que precisou superar a pressão psicológica que também foi imposta pela chinesa. "Ela é uma ótima adversária tanto dentro quanto fora da água. Ela te aborda com uma ginga diferente, é tenso", contou a brasileira.

Antes de Etiene Medeiros, o Brasil havia faturado seis medalhas em Budapeste - três delas na maratona aquática com Ana Marcela Cunha, ouro nos 25 km e bronze nos 5 km e nos 10 km, e ainda três pratas na natação, no revezamento 4x100 metros livre, com Nicholas Santos nos 50 metros borboleta e com João Gomes Júnior nos 50 metros borboleta.

ATLETA ESTIMULA GERAÇÃO DE CAMPEÃS - Para Paula Baracho, medalhista em três jogos Pan-Americanos (Winnipeg-1999, Santo Domingo-2003 e Rio-2007) e finalista na Olimpíada de Atenas-2004, o resultado obtido pela atleta pode ser determinante para uma subida de produção das outras nadadoras da sua geração, inclusive por fatores culturais.

"Desde a Olimpíada de Atenas, em 2004, as mulheres têm obtido bons resultados. Na Grécia, conseguimos as melhores colocações das mulheres na história dos Jogos. A partir dali surgiram várias garotas talentosas e a Etiene é uma delas. Desde o ouro no Mundial de Piscina Curta de 2014 ela já vem estimulando uma geração de futuras campeãs. Antes, até por uma questão cultural, a mentalidade de muitas meninas era que a natação contribuía para deixar as costas largas demais. Hoje, as mulheres não estão mais preocupadas com isso e há uma nova visão de beleza. Essa mudança de pensamento ajudou as mulheres a chegarem onde os homens já estavam há mais tempo", afirmou Paula Baracho.

A natação do Brasil logo no primeiro dia de disputas no Mundial de Esportes Aquáticos, em Budapeste, na Hungria, teve um desempenho muito bom neste domingo (23). Ao todo foi uma medalha de prata - com o revezamento 4x100 metros livre -, dois recordes sul-americanos e duas finais. O país está em quarto no quadro de medalhas da natação e em oitavo no geral.

Nas demais provas do dia, Joanna Maranhão teve uma crise de síndrome do pânico pela manhã. Desmaiou, passou mal, mas conseguiu enfrentar a situação difícil para nadar a semifinal dos 200 metros medley, onde fez 2min11s24 e superou o seu recorde sul-americano, de 2min12s12, estabelecido no Mundial de Roma, em 2009, ainda na época dos trajes tecnológicos. A marca deu a ela o 10.º lugar na competição.

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"A crise de pânico faz o pensamento fugir. Deitei, fiquei orando. Desci pro café. Vomitei o café... Só bate a ansiedade antes. Depois que eu caio na água acabou. Preciso aprender com isso. O pensamento é de fuga. Eu reverti a situação. Eu tenho uma meta que é ganhar de mim com traje. Nunca consegui nos 200 metros medley e era um pouco frustrante porque eu via que estava melhor, mais rápida. O desafio agora é me manter motivada e o fato de eu ter revertido uma síndrome de pânico pela primeira vez foi muito importante. Estou confiante", disse Joanna Maranhão.

Nicholas Santos e Henrique Martins estão na final dos 50 metros borboleta. Henrique nadou a primeira semifinal, marcou 23s13 e vai na sexta posição para a final. Nicholas estava na segunda série e terminou com o terceiro tempo geral, com 22s94.

"A gente tá numa fase muito boa, mas a final é amanhã (segunda-feira). Vamos ver o que rola aí. Agora é muito mais o coração do que o que a gente tem de natação. Meu objetivo na eliminatória era classificar para a segunda semifinal porque eu consigo ver quem está nadando e saber o que está rolando. Felizmente deu certo o que eu pensei e era 23 segundos baixinho que eu queria ter nadado mesmo. É 50 metros e não dá pra nadar fraco. Só tem cara fera aí. Vamos ver a final. Eu já sou um senhor", brincou Nicholas Santos.

Feliz com a classificação, Henrique Martins se disse feliz em ser finalista do Mundial junto com alguns dos grandes nadadores do mundo. "É uma sensação muito boa estar nadando com os caras", afirmou.

Nos 100 metros peito, Felipe Lima e João Gomes Júnior não conseguiram a classificação para a decisão. Nas semifinais, Felipe fez 59s48 e terminou em 10.º lugar. João teve desempenho pior e ficou em 11.º, com 59s56.

OUTRAS PROVAS - Uma das favoritas a muitas medalhas no Mundial de Budapeste, a norte-americana Katie Ledecky começou com o pé direito a sua participação na competição. Neste domingo, ela conquistou os dois primeiros ouros que disputou - nos 400 metros livre e no revezamento 4x100 metros livre. Assim, entrou para a história ao se tornar a primeira nadadora a encadear três títulos mundiais consecutivos em uma prova individual.

Katie Ledecky já acumula 11 títulos mundiais. Seu ouro no 4x100 metros livre teve o mérito de acontecer na mesma prova em que a sueca Sarah Sjöstrom quebrou o recorde mundial dos 100 metros na sua participação no revezamento (51s71). Apesar disso, a Suécia sequer subiu ao pódio, terminando na quinta colocação. A prata ficou com a equipe da Austrália, enquanto que a Holanda garantiu o bronze.

Em outra final deste domingo em Budapeste, o chinês Sun Yang conquistou o seu terceiro título de campeão do mundo dos 400 metros livre, com 3min43s48). Campeão em Barcelona-2013 e Kazan-2015, ele superou o australiano Mack Horton e o italiano Gabriele Detti.

A equipe brasileira do revezamento 4x100 metros livre masculino fez história neste domingo. Depois de passarem pelas eliminatórias com o melhor tempo, os nadadores brilharam na final e conquistaram a prata no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Budapeste, na Hungria.

O quarteto formado por Cesar Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos baixou muito o tempo da manhã, de 3min12s34, e marcou na final 3min10s34. Além da prata, a equipe alcançou o novo recorde sul-americano, derrubando uma marca que pertencia à era dos trajes tecnológicos.

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Em uma prova disputada até os metros finais, os brasileiros ficaram atrás apenas do quarteto norte-americano, que venceu com o tempo de 3mim10s06. Um pouco mais atrás vieram os húngaros (3min11s99), que completaram o pódio.

"É até inexplicável, é difícil falar. Estou emocionado. Para mim, pessoalmente, é uma grande conquista. Estou treinando há apenas cinco meses e nadei uma prova que não treinei direito, porque estou focado nos 50 metros", disse Cielo, que retorna a uma grande competição depois de não se classificar aos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, à SporTV. "Eles são os caras. Esses aqui são os caras."

O feito também foi muito festejado por Bruno Fratus. "Desde hoje cedo (domingo) estou falando para eles: vamos colocar o Brasil de volta em um lugar onde ele nunca deveria ter saído, no pódio, entre os três melhores do mundo."

Na final deste domingo, Gabriel Santos não teve um início tão forte e terminou em terceiro, atrás da Hungria. Mas Chierighini apertou o ritmo e terminou a segunda passagem na vice-liderança.

Cielo, então, foi à piscina e diminuiu a desvantagem para os norte-americanos. E, na última passagem, Fratus se aproximou ainda mais, mas não conseguiu ultrapassá-los. O feito, no entanto, anuncia que a natação brasileira pode viver um novo momento, depois de não conquistar nenhuma medalha no Rio-2016.

A natação brasileira teve um excelente início no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado em Budapeste, na Hungria. Neste domingo, o primeiro dia de disputa da modalidade, o revezamento 4x100 metros livre masculino não apenas se garantiu na final, como passou das eliminatórias com o melhor tempo.

O quarteto formado por Cesar Cielo, Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Gabriel Santos marcou o tempo de 3m12s34, deixando para trás fortes times, como a segunda colocada Austrália (3m12s45) e os norte-americanos, terceiros com 3m12s90.

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Itália, Hungria, Rússia, Japão e Canadá completam a lista das oito equipes que vão disputar a final na tarde de domingo. "A gente veio para classificar em primeiro. Conseguimos. E agora vamos tentar finalmente pegar essa medalha. Hoje tentamos ser mais seguros nas trocas e acho que podemos explorar mais isso à tarde", comentou Cielo, que retorna a uma grande competição depois de não se classificar aos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. "Vamos tentar hoje à tarde 3m11, é por aí."

Mas não foi apenas o revezamento que obteve um bom resultado neste domingo. Além de alcançar a final em uma das mais importantes provas da natação, os atletas brasileiros chegaram a outras cinco semifinais.

Destaque para a participação nos 100 metros peito: tanto João Gomes Junior, em quarto com o tempo de 59s24, quanto Felipe Lima, décimo com 59s62, se garantiram na semifinal da prova.

"Passou o nervosismo da estreia. A tarde dá pra fazer melhor. Não tem mistério. Acho que não temos de fazer nada demais do que a gente fez no dia-a-dia. A gente treinou para caramba", detalhou João. "Tenho certeza que nós dois vamos lutar para estar lá (na final) e pela medalha, para vir uma dobradinha para o Brasil".

Outra prova que colocou dois brasileiros na semifinal foi os 50 metros borboleta, com Nicholas Santos avançando em quinto e Henrique Martins em sexto, respectivamente com os tempos de 23s24 e 23s34. "Eu gostei. Nadei forte os primeiros 30 metros e dei uma respiradinha ali. Pensei que fosse classificar um pouco mais fraco, mas 23s2 foi bom para uma eliminatória", avaliou Nicholas.

Joanna Maranhão também foi bem nos 200 metros medley, anotou o tempo de 2m12s60 e avançou à semifinal em 15º. Pouco depois ela ainda voltou à piscina para disputar os 400 metros livre feminino, mas ficou em 14º (4m11s06) e não se classificou à final. E, na prova masculina dos 400m, com a marca de 3m49s61, Brandonn Almeida foi o 18º e também acabou eliminado.

Maior nadador brasileiro de todos os tempos, Cesar Cielo está em Budapeste, na Hungria, tentando voltar a brilhar. Depois de fracassar no último ciclo olímpico e não conseguir vaga nos Jogos do Rio-2016, o dono de três medalhas olímpicas vai em busca de pódio em duas provas do Mundial de Esportes Aquáticos: no revezamento e nos 50 metros livre, prova que o consagrou e da qual detém o recorde mundial.

Para conquistar uma medalha nos 50 metros, porém, o nadador terá que melhorar muito a sua marca neste ano. Cesar Cielo possui o oitavo melhor tempo na temporada - o que seria suficiente apenas para colocá-lo na final -, enquanto que outro brasileiro, Bruno Fratus, tem registrado marcas melhores.

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A presença de Cesar Cielo no Mundial, contudo, vai muito além do que ele pode conquistar dentro d'água. "A gente fez uma reunião em Portugal (onde a seleção fez aclimatação ao longo da semana) e ao final pedimos se algum atleta queria acrescentar alguma coisa e ele pediu a palavra. É uma liderança muito positiva para a equipe", disse Renato Cordani, diretor de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

"As pessoas que conhecem o Cielo, que convivem com ele, dizem que ele voltou ao passado. Conta piadas, está bem à vontade. Não está mais amuado como estava. E ele, por ser o grande nome da natação brasileira, contagia" pontuou Renato Cordani. "Ele que é tricampeão mundial (nos 50 metros), um exemplo. Os outros nadadores querem vencer como ele".

A seleção brasileira feminina de polo aquático foi derrotada pelo Canadá por 16 a 6, nesta quinta-feira (20), e terá de disputar um torneio de consolação no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria. Com três derrotas - as outras foram para Itália e China -, o Brasil fechou o Grupo A na quarta colocação e jogará agora pelo 13.º lugar na competição.

Neste sábado, a equipe comandada pelo técnico Duda Abla jogará contra a África do Sul, que terminou a fase de classificação na quarta colocação do Grupo B. O jogo será às 5h30 (de Brasília). Se vencer, disputará o 13.º lugar no domingo. Em caso de derrota, jogará pela 15.ª posição do Mundial.

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O treinador brasileiro analisou o desempenho do time nestes três primeiros compromissos sob seu comando. "Esses são os primeiros três jogos que faço com elas, então não conseguimos analisar. Por enquanto, estamos na fase de conhecimento. O time está fazendo o que eu estou pedindo, se mantendo ofensivo. Mas na defesa vejo que fica muito falho. Diferente do que encontramos nas equipes adversárias", analisou Duda Abla.

No início do jogo contra as atuais vice-campeãs da Liga Mundial, as boas defesas de Victoria Chamorro não impediram a vitória canadense por 4 a 2 no primeiro período. Para o Brasil, Melani Dias e Diana Abla fizeram os gols. Depois, no segundo quarto, Mariana Duarte e Samantha Ferreira marcaram, mas o Brasil perdeu novamente por 4 a 2, indo para o intervalo em desvantagem de 8 a 4.

Samantha Ferreira, em sua primeira competição mundial, registrou o seu primeiro gol. "Esta é a primeira vez que eu jogo no adulto, meu primeiro gol, estou muito feliz, estou realizando um sonho... É inexplicável. O Duda (Abla) está me ajudando muito e estou aprendendo coisas que eu nem sabia que seria capaz. Eu quero jogar bem, ajudar a equipe mais e mais para continuar no adulto. Todas me acolheram muito bem", comentou a artilheira do Brasil no jogo, com três gols.

Na volta do intervalo, a seleção do Canadá jogou mais intensidade e aumentou a diferença no placar, indo para o período final com a vantagem de 12 a 5. No último quarto, a defesa brasileira não acertou a marcação e as canadenses marcaram mais quatro vezes sem qualquer dificuldade.

O Ministério Público Federal ajuizou uma ação contra o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, e o diretor financeiro da entidade, Sérgio Ribeiro Lins de Alvarenga, por atos de improbidade administrativa. Além disso, os coordenadores técnicos de natação, Ricardo de Moura, e de polo aquático, Ricardo Gomes Cabral, responderão ao processo.

Cinco empresas e seus sócios também são réus. O MPF pediu à Justiça Federal o afastamento dos integrantes da CBDA - o presidente está à frente da entidade desde 1988 - durante a tramitação do processo. A ação ainda solicita o bloqueio imediato de bens dos envolvidos em valores que chegam a R$ 4,53 milhões.

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O presidente da CBDA é investigado por participação em fraudes de licitações para a aquisição de materiais esportivos para a preparação dos atletas de maratonas aquáticas, nado sincronizado e polo aquático para a Olimpíada do Rio. Segundo a Operação Águas Claras, do total de R$ 1,56 milhão, 79% foram pagos a uma empresa de fachada, a Natação Comércio de Artigos Esportivos. O repasse da verba foi feito por um convênio firmado com o Ministério dos Esportes, em 2014.

A sede da empresa está registrada em um endereço onde funciona um pet shop, no Alto da Lapa, zona oeste de São Paulo. O imóvel pertence a Haller Ramos de Freitas Junior, que já foi sócio da firma "fantasma". As investigações apontam Haller como o responsável pela empresa, embora hoje ela esteja oficialmente sob administração de José Nilton Cabral da Rocha.

As outras quatro empresas que faziam parte das licitações foram desclassificadas com a alegação de que as companhias tinham sócios em comum ou com laços de parentesco. Uma microempresa leva o nome de Haller, a Competitor Comércio de Produtos para Piscinas Esportivas tem a mulher de Haller, Mônica Ramos de Freitas, como sócia. Sérgio Alexandre Weyand é o responsável pela Fiore Esportes - Comércio, e seu cunhado, André Perego Fiore, é o administrador da Polisport Indústria e Comércio.

Das cinco empresas participantes, três - Haller, Competitor e Natação - foram apontadas como vencedoras. Desclassificadas, os itens atribuídos às concorrentes Haller e a Competitor foram repassados à Natação. Os valores das propostas não foram divulgados pela CBDA, que também não informou se uma nova cotação foi realizada antes da decisão final.

Além da fraude na licitação, a investigação aponta irregularidades na execução do contrato de compra e venda com a empresa Natação. Segundo os peritos, houve superfaturamento de 13% do valor dos materiais em relação ao preço de referência. A CBDA pagou R$ 1,26 milhão para a Natação. Não há comprovação de que a confederação tenha recebido os produtos.

O presidente Coaracy Nunes e o diretor financeiro da CBDA são apontados como coordenadores das fraudes, que tiveram participação dos coordenadores técnicos de natação, Ricardo de Moura, e de polo aquático, Ricardo Gomes Cabral. Keila Delfini da Silva, sócia de Mônica Ramos de Freitas na Competitor, completa a lista de réus.

Apesar de ter ficado no penúltimo lugar na chamada fase "intercontinental" da Liga Mundial de Polo Aquático, a seleção brasileira feminina conseguiu a classificação para a fase final do torneio, que será disputada em junho, em Xangai (China). Com isso, terá importante teste antes dos Jogos Olímpicos do Rio.

Na Liga Mundial do polo aquático, as eliminatórias são divididas entre Europa e "resto do mundo". O Brasil, por isso, disputa o mesmo torneio que times de Oceania, da Ásia e da África (quando há).

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Em Lewisville, no Texas (Estados Unidos), o Brasil perdeu dos EUA (17 a 2), da Austrália (15 a 3), da China (11 a 6) e do Canadá (14 a 7). Só venceu o Japão, duas vezes, sendo última delas por 9 a 8, no jogo que valia a vaga na Super Final. O Intercontinental classifica quatro times, mas a China já tinha lugar como país-sede.

Dono da casa no Rio, o Brasil tem tudo para ser saco de pancada na Olimpíada. A competição terá apenas oito times (é a menor dentre os esportes coletivos nos Jogos), estando já China, Austrália e Hungria classificadas. As outras quatro vagas saem de um Pré-Olímpico no qual mesmo o Canadá (que ganhou do Brasil pelo dobro de gols) é azarão. Estados Unidos, Holanda e demais europeus puxam a fila de favoritos.

A Federação Internacional de Natação (Fina) reconheceu a ótima temporada que Ana Marcela Cunha teve em 2015 ao elegê-la a melhor nadadora em águas abertas do ano passado. Esta é a terceira vez que a brasileira recebe tal premiação, sendo a segunda consecutiva - a outra foi em 2010.

Ana Marcela não esteve presente na cerimônia, realizada em Budapeste, na Hungria, mas celebrou a eleição de melhor do mundo na maratona aquática através de vídeo, destacando que o seu sonho de confirmar o seu ótimo histórico recente nas maratonas aquáticas nos Jogos Olímpicos do Rio.

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"Não estou me contendo de alegria por ter ganho pela segunda vez consecutiva e a terceira vez o prêmio de melhor atleta de maratona do mundo pela Fina. Estou muito feliz e quero agradecer a toda a minha equipe multidisciplinar, fundamental para eu chegar a esse nível", disse, em vídeo divulgado pelo SporTV.

"Agora é treinar bastante. Não posso estar lá hoje, mas é por um bom motivo. Estou aqui no México, treinando. Continuo com meu sonho de chegar aos Jogos Olímpicos em busca de uma medalha. A gente ainda tem um longo caminho pela frente", acrescentou a brasileira.

O prêmio de Atleta do Ano da Fina foi instituído em 2010 para premiar os destaques dos esportes aquáticos. E como uma das potências da maratona aquática, o Brasil já havia sido premiado com outros dois competidores, Poliana Okimoto, em 2013, e Allan do Carmo, em 2014.

Agora foi a vez de Ana Marcela ser premiada pela terceira vez. Isso após um ano em que ela foi um dos destaques do Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos, em Kazan, com a conquista de três medalhas. Ela levou o bronze nas disputa de 10 quilômetros - o que garantiu a sua classificação para a Olimpíada -, o ouro na prova de 25km e a prata na competição por equipes.

A Fina também apontou o australiano Mitch Larkin e a húngara Katinka Hosszu como seus melhores nadadores de 2015. Essa foi a segunda conquista seguida de Hosszu, que no ano passado faturou três medalhas no Mundial, sendo duas de ouro, e ainda foi campeã da Copa do Mundo.

A norte-americana Katie Ledecky levou o recém-criado prêmio de melhor performance do ano entre as mulheres, enquanto o vencedor masculino acabou sendo o britânico Adam Peaty. Já Jordan Wilimovsky, também dos Estados Unidos, ganhou a versão para homens do prêmio conquistado por Ana Marcela Cunha na maratona aquática.

No dia 17 deste mês, será realizado o II Torneio de Pesca Oceânica – Recife a Bordo. O campeonato será disputado a até 20 milhas náuticas (cerca de 37 quilômetros) da costa, entre Suape e Itamaracá, e reunirá mais de 20 embarcações. Os interessados têm até o próximo dia 15 para se inscreverem na secretaria do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, pelo valor de R$ 500 e podem acessar o Aviso de Pesca e a Ficha de Inscrição neste link.

Os três primeiros colocados, e os vencedores na categoria maior peixe e mais pesado do torneio, receberão troféus produzidos pelo artista pernambucano Zé Som. Já o penúltimo no ranking receberá o Troféu Sardinha. A mulher melhor classificada receberá o Troféu Sereia.

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O ponto de partida para o início da compeitção será no Marco Zero, no Bairro do Recife. Apenas as embarações que passarem pelo local até as 17h de 17 de novembro é que estarão aptas à disputa. Cada barco poderá contar com cinco participantes, todos com licença - ao menos - de Pesca Amador Categoria B.

As iscas para a disputa poderão ser artificiais ou naturais - vivas ou não. Entretanto, não será permitido uso de espinhel ou rede. Já o uso de tarrafa será aceito apenas para captura de iscas. A medição e pesagem dos pescados serão efetuados após o retorno das embarcações ao Cabanga Iate Clube.

A pontuação será computada de acordo com os tipos de peixe, veja a tabela abaixo:

Marlin (Bicos) 15 pontos/kg
Sailfish 15 pontos/kg
Cavala (Wahoo/Verdadeira) 10 pontos/kg
Barracuda 10 pontos/kg
Dourado 6 pontos/kg
Albacora (Bonito e atuns) 6 pontos/kg
Arabaiana (Olho de Boi/Pitangola) 10 pontos/kg
Grouper (Garoupa/ Cherne / Sirigado) 6 pontos/kg
Outros 3 pontos/kg

O Brasil foi premiado nesta segunda-feira pela Fina (Federação Internacional de Natação) com dois dos melhores do mundo em 2014. Em uma festa de gala chamada Noite das Estrelas, em Doha, no Catar, com a participação de nadadores do mundo inteiro, Ana Marcela Cunha e Allan do Carmo foram contemplados com o prêmio de melhor atleta do ano na maratona aquática.

O destaque maior ficou para Ana Marcela, vencedora da Copa do Mundo - provas de 10km - desta temporada com cinco vitórias e pódio nas oito etapas da competição. Na categoria masculina, Allan do Carmo também foi campeão e conseguiu duas vezes a primeira colocação nas mesmas oito etapas.

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A festa anual da Fina acontece dois dias antes do início do Mundial de Piscina Curta (de 25 metros), em Doha. Nas outras modalidades, destaque para os vencedores da natação: o sul-africano Chad Le Clos, que brilhou nos Jogos da Commonwealth, em Glasgow (Escócia), e a húngara Katinka Hosszu.

Os outros vencedores do ano foram: os chineses Cao Yuan e Liu Huixia (ambos nos saltos ornamentais), a também chinesa Huang Xuechen (nado sincronizado), o sérvio Filip Filipovic e a norte-americana Maggie Steffens (pólo aquático) e o colombiano Orlando Duque e a norte-americana Rachelle Simpson (high diving, saltos em alturas maiores que nos saltos ornamentais).

O Ministério do Esporte entregou nesta sexta-feira, em São Paulo, o certificado do Bolsa Pódio para nove atletas da natação e para quatro das maratonas aquáticas. Foram contemplados, entre outros, os medalhistas mundiais Cesar Cielo, Thiago Pereira, Felipe Lima, Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha.

Para Poliana Okimoto, campeã mundial da maratona aquática de 10km, o auxílio será fundamental na manutenção de sua equipe interdisciplinar. "São profissionais que conhecemos, aos quais estamos acostumados, e em quem temos confiança, com quem há anos trabalhamos juntos", explicou. A nadadora buscará, nos Jogos do Rio em 2016, a inédita medalha olímpica na prova. "Me sinto privilegiada. Estou na melhor forma, em um momento de maior capacidade, e contando com todo esse apoio."

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Medalhista olímpico e mundial, Thiago Pereira já faz planos de investimento. O nadador, que retornou de uma temporada de quatro meses nos Estados Unidos, pretende usar a verba para incrementar seu programa de treinamento com ideias vistas no país. "Pretendo comprar uma câmara hiperbárica e ficaria muito difícil arcar com os custos da compra e da importação. O Bolsa Pódio vai me ajudar nesse sentido", explicou.

O Bolsa Pódio, que faz parte do Plano Brasil Medalhas lançado pelo governo federal, beneficiará 157 atletas de alto rendimento do País, olímpicos e paralímpicos, com investimento de R$ 1 bilhão até 2016. Para ter direito ao apoio, os atletas devem atender a critérios técnicos, como estar entre os 20 melhores do ranking mundial de sua modalidade.

Segundo Ricardo Leyser, secretário de alto rendimento do Ministério do Esporte, faltam apenas dois esportes a serem contemplados com o plano: boxe e ciclismo. Com a entrega dos certificados aos atletas - que podem receber entre R$ 5 mil a R$ 15 mil -, o governo espera que, a partir do próximo ano, os competidores tenham a tranquilidade de se dedicar apenas às competições. "O grande legado de 2013 é que a gente possa se concentrar só na preparação esportiva a partir de 2014", afirmou.

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