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A Arena de Pernambuco recebeu das mãos de crianças do Instituto Etiene Medeiros peças da carreira da nadadora que serão expostas no Pernambuco Imortal que guarda ‘pedaços’ da história do esporte Pernambuco. A entrega aconteceu na terça-feira  (26).

A medalha de ouro dos Jogos Mundiais Militares de 2015, a medalha de bronze da Copa do Mundo de Natação de 2012, a credencial utilizada durante o Campeonato Mundial de Natação de 2010 estão entre algumas das peças que agora passarão a fazer parte do acervo da exposição. As crianças do Instituto criado por Etiene, além de fazerem a entrega, também participaram do Tour da Arena. 

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“Foi muito emocionante receber as crianças do Instituto aqui na Arena. Nós sabemos o quanto esse passeio foi enriquecedor para todos. Agradeço ao Jamison por trazer as peças da Etiene para compor a Expo. Ela já tem sua história gravada no Pernambuco Imortal, nosso hall da fama, e agora também está em nosso museu. Fico bastante honrado em poder fazer parte desse momento”, afirmou Breno Simões, presidente da Arena.

Lenda das piscinas brasileiras, Etiene Medeiros começa a escrever também uma bonita história fora das águas. A nadadora de 30 anos lançou, nesta quarta-feira (6), o Instituto Etiene Medeiros, no Recife, que tem como objetivo proporcionar práticas esportivas a crianças e adolescentes carentes com o objetivo de gerar transformação social na vidas destas.

O objetivo da iniciativa é fornecer, de forma acessível e segura, um acesso ao esporte para jovens que estão em situação de vulnerabilidade. Ou seja, usar o esporte para mudar vidas e criar novas oportunidades. Além das aulas de natação o Instituto ainda promoverá ações que visam o desenvolvimento social e educacional destas crianças e adolescentes.

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"Eu chamo o projeto de filho", contou Etiene, em entrevista coletiva. "Não vamos só levar conhecimento para essas crianças, como também aprender junto com elas", completou. A nadadora ainda fez questão de dedicar a criação do projeto ao seu técnico, Fernando Vanzella, com quem treina há nove anos. "Se sou o que sou hoje, muito disso é graças a ele."

Etiene Medeiros entrou para a história da natação nacional ao se tornar a primeira mulher a faturar uma medalha de ouro em provas individuais nos Jogos Pan-Americanos. A conquista foi em Toronto, em 2015, nos 100 metros costas. Ela também é a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em um Mundial de Natação. Ao todo, ela soma nove medalhas em campeonatos internacionais, sendo quatro de ouro.

"Muitos perguntam o porquê de eu escolher Recife. Sou uma bela recifense, pernambucana raiz. E não me vi em outra situação a não ser levar esse Instituto para minha terra. Amo minha terra, amo meus valores", explicou Etiene. "Tudo que eu conquistei e ouso conquistar, Recife sempre jogou muito junto. Meus familiares são de lá, meus valores como mulher, nadadora e guerreira, são de lá. Então coloquei o pé para ser em Recife e sabemos o quanto é um local forte, berço de atletas e cultural."

Hoje, o Instituto conta com patrocínio do BV e tem 10 profissionais das mais diversas áreas que desenvolvem atividades para alunos de 7 a 17 anos. A programação é realizada de segunda a sexta-feira, no Clube Náutico Capibaribe. Além dos ensinos relacionados à natação, o projeto também firmou parcerias com escolas para acompanhar o rendimento escolar de seus jovens.

"O objetivo é aumentar o impacto do que a gente está realizando. Em janeiro de 2022 queremos ter 100 alunos sendo atendidos", disse Mayara Araújo, gestora do Instituto. "Além da parte esportiva, queremos oferecer o desenvolvimento integral dessas crianças. Tudo isso faz parte do nosso planejamento", finalizou.

A pernambucana Etiene Medeiros não conseguir se classificar para as semifinais dos 50 metros livres. Ela fez 25s45 e terminou na oitava colocação na décima bateria, que contou com quebra de recorde olímpico por intermédio da australiana Emma McKeon, com o tempo de 24s02.

"Para mim, o ciclo de dois anos para cá foi muito difícil. Consegui ser resiliente, ainda estou sendo. Mas estou feliz de estar aqui. 25s04 não é bom para uma competição deste nível, bem longe do que eu queria e do que esperavam. Mas estou feliz, estou passando por um processo muito forte para mim, então estar aqui está sendo um processo muito bom", disse Etiene.

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Com informações da Agência Estado

A brasileira Etiene Medeiros está liberada para nadar os 50 metros livre nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Em uma decisão da Federação Internacional de Natação (Fina, na sigla em inglês), o resultado obtido pela atleta no Troféu Brasil de 2019 foi validado, após um pedido feito pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), uma vez que a nadadora pernambucana já estaria no Japão a fim de competir no revezamento 4x100 metros livre feminino.

O fato só foi possível porque o Troféu Brasil de 2019 estava dentro da janela olímpica estabelecida pela Fina, entre março daquele ano até o fim do período de classificação neste mês de junho. Àquela época, porém, a competição não era considerada como apta para que atletas obtivessem índices olímpicos oficiais perante a entidade.

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"Já sabia desta possibilidade de nadar os 50 metros livre, bem como eu poderia ser considerada apta para os 100 metros costas também. Estava ciente também de que deveria haver este caminho para fazer junto com a CBDA e a Fina. Que bom que conseguimos, pois isso representa não só mais uma mulher brasileira em uma prova individual, como também mais um atleta do Brasil nadando outra prova individual em Tóquio", destacou Etiene.

"Não vejo isso como um feito individual, ou seja, a Etiene Medeiros irá nadar isso ou aquilo. Mas, sim, como mais uma oportunidade de o Brasil competir em uma prova, principalmente porque é uma disputa que eu amo nadar e por eu ter sido finalista nessa distância em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro", complementou a pernambucana, atleta do Sesi-SP e integrante do programa olímpico da Marinha do Brasil.

Treinador de Etiene há nove temporadas, período que a nadadora integra a equipe de natação do Sesi-SP, Fernando Vanzella também valorizou o fato dela estar apta para competir nos 50 metros livre. "Estamos na reta final para os Jogos de Tóquio, a pouco tempo de concretizar esse ciclo olímpico, que foi muito duro e ainda se estendeu por um ano. Ficamos felizes com a possibilidade de a Etiene nadar os 50 metros nado livre, uma vez que ela fez esse índice dentro da janela de oportunidade que a FINA permite aos atletas", avaliou Vanza, como é conhecido.

"Como todos sabem, não foi na seletiva olímpica do Rio de Janeiro, mas lá a Etiene classificou-se para estar em Tóquio no revezamento. Como já tinha esse tempo em uma competição válida, uma vez estando na seleção olímpica brasileira, ela poderá nadar em Tóquio. Vai ser muito bom para ela, pois treinou quase cinco anos para isso. A possibilidade de nadar mais provas, é um fator muito importante na carreira dos atletas. Ela tem tudo para nadar bem os 4x100 metros livre no primeiro dia e depois tentar repetir o feito de 2016, sendo finalista", conclui o treinador.

A programação visando Tóquio-2020 tem neste mês a viagem para Europa no próximo dia 22, quando Etiene embarca para Roma, na Itália, onde irá competir no Torneio Internacional de Natação Sette Colli. Em seguida, ela viaja para Rio Maior, em Portugal, onde fará um "training camp". A previsão de viagem para o Japão é no dia 12 de julho, quando começa o período de aclimatação, até seguir para a Vila Olímpica no dia 19. O retorno para o Brasil está previsto para o início de agosto.

A CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) anunciou no fim de semana que a equipe do revezamento 4x100 metros livre feminino está confirmada nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Desta forma, a pernambucana Etiene Medeiros vai para a sua segunda Olimpíada e competirá ao lado de Stephanie Balduccini, Ana Vieira e Larissa Oliveira. A confirmação chega em boa hora para a nadadora, que nesta terça-feira tomou sua segunda dose da vacina contra a covid-19, e acelera os treinamentos para competir na Itália ainda em junho.

"Confirmou-se a classificação e isso me deixa muito mais tranquila. Depois da seletiva tivemos esse tempo esperando a repescagem terminar e assim confirmar a vaga, por conta de algumas competições principais que ainda estavam por acontecer. Agora carimbamos a vaga e tenho mais uma oportunidade de nadar bem nesta competição", comentou Etiene.

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"Chegamos a 2021, um ano que está sendo bem difícil, após a temporada passada que também não foi fácil. Eu vejo os Jogos Olímpicos como um momento de esperança para o mundo. De trazer alegria, de uma certa forma, para a população toda. Para mim, é uma grande oportunidade. Nadar a segunda Olimpíada da minha carreira, é uma gratidão imensa. Não é fácil classificar-se para a Olimpíada, principalmente num ano tão atípico. Quando vemos que deu certo, bate uma tranquilidade. Me sinto feliz e também que tenho uma representatividade muito forte para essa natação feminina e para o esporte olímpico", complementou.

Assim como a equipe do 4x100 metros medley misto do Brasil, o quarteto feminino dos 4x100 metros livre participou da repescagem mundial de revezamentos, encerrada no último dia 31, terminando na quarta colocação com o tempo de 3min38s59. A confirmação dos dois revezamentos aumenta o número de atletas integrantes da delegação brasileira na natação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Agora, a seleção brasileira tem 23 convocados.

A programação visando Tóquio-2020 tem neste mês de junho a viagem para Europa no próximo dia 20, quando Etiene embarca para Roma, na Itália, onde irá competir no Torneio Internacional de Natação Sette Colli. Em seguida, ela viaja para Rio Maior, em Portugal, onde fará um "training camp" na cidade portuguesa. A previsão de viagem para o Japão é no dia 12 de julho, quando começa o período de aclimatação, até seguir para a Vila Olímpica no dia 19. O retorno para o Brasil está previsto para o início de agosto.

Primeira nadadora brasileira campeã mundial, Etiene Medeiros sonha com a inédita medalha olímpica nos Jogos de Tóquio (Japão), em 2021. O maior desejo dela para o próximo ano, porém, não tem a ver com a esfera esportiva e sim com o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“Espero para 2021 a vacina [da Covid-19]. Se Deus quiser, uma vacina que possa dar segurança para todos nós. Possa dar alegria e possamos ter nossas vidas de volta, acima de tudo. Planejo muita coisa para o ano que vem, mas a gente só vai saber o que vai acontecer se tiver esse controle diante deste vírus, que traz muita incerteza”, declarou Etiene em comunicado à imprensa.

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A nadadora de 29 anos está em Recife, cidade onde nasceu, e passará a virada de ano com a família, treinando no Complexo Aquático Santos Dumont. Há um ano, a preparação para Tóquio, antes do adiamento do evento, era feita na Espanha. De lá para cá, segundo ela, a temporada atípica em razão da pandemia fez com que refletisse sobre a carreira e a vida pessoal.

“Eu me reencontrei nesta pandemia, lutando contra várias questões mentais e recuperando valores que tinha deixado de lado, como me inteirar melhor nos assuntos do mundo, da política. Tive tempo para focar nisso. Alterei minhas relações de trabalho fora da natação, aproximei-me de pessoas que sabem o que estão fazendo, pessoas boas e novos projetos”, disse a pernambucana.

“Esse tempo foi de lutar com a questão psicológica, mental. De enfrentar o fato de não ter como fazer o que estava no planejamento, de não poder encontrar com os amigos ou família. O cuidado com meus pais e meus sogros, e também comigo mesma e minha saúde. Na vida, só basta estar vivo para morrer, como meu pai Jamison diz. Então, para mim, foi uma dificuldade mental. De ficar todos os dias positiva, de que as coisas iriam dar certo nos treinamentos, na minha saúde e da minha família”, completou.

Após o longo período de torneios suspensos devido à pandemia, Etiene voltou a competir em outubro, em Budapeste (Hungria), na Liga Internacional de Natação (ISL, sigla em inglês). Trata-se de um evento disputado em piscina curta (25 metros), realizado pela primeira vez no ano passado e que, em 2020, reuniu 400 atletas divididos em dez times de vários países. A pernambucana nadou pela equipe italiana Aqua Centurions e subiu duas vezes ao pódio, em provas de 50 metros costas, sua especialidade.

“Participar da ISL representou a retomada da minha confiança interna, de estar de novo entre as melhores e poder fazer aquilo que amo. Um privilégio diante de uma pandemia. Poucos atletas tiveram esse privilégio de estar lá e foi uma oportunidade muito boa, que me trouxe uma bagagem muito boa de motivação. Nas semanas em que fiquei isolada, a motivação ficou desequilibrada”, avaliou a nadadora do Sesi-SP, que ainda competiu no Torneio de Integração Nacional, em Santos (SP), no início de dezembro.

A participação de Etiene em Tóquio passa pela classificação dela na seletiva olímpica da natação, prevista para abril do ano que vem, no Rio de Janeiro, ainda sem data definida. Já as provas da modalidade nos Jogos da capital japonesa estão marcadas para o período de 24 de julho a 1º de agosto.

“Espero que possamos dar a volta por cima, com cuidado, pensando no próximo e num ambiente melhor. A Olimpíada está marcada para julho, mas o que tiver que ser feito melhor para sociedade e atletas será feito, e seguirei o que for definido. Vamos viver um dia de cada vez”, concluiu.

A pernambucana Etiene Medeiros, primeira mulher brasileira campeã mundial de natação, aproveitou o fim de ano para se aproximar da família na sua terra natal. Mas, de olho na seletiva que garante vaga nas olimpíadas de Tóquio em 2021, ela tem usado a estrutura do parque Santos Dumont para se manter em forma. O torneio classificatório acontece em abril do próximo ano, no Rio de Janeiro. 

O parque aquático do Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, virou o QG da nadadora campeã do mundo em 2017 nos 50m costas neste fim de ano e foi alvo de elogios por parte dela. "Fico muito feliz de ver o nosso berço, que lançou atletas como Adriana Salazar, Joanna Maranhão, ter um espaço como esse. Posso dizer que Pernambuco está em outro nível”, disse Etiene.

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Por aqui ela deve ficar até 10 janeiro treinando no Santos Dumont e espera que até lá a tão esperada vacina chegue, mas enquanto isso vai seguir trabalhando com foco no ciclo olímpico. "Estou com os pés no chão e muito empolgada para voltar ao cem por cento. Vou aproveitar a piscina de 50m do Santos Dumont para intensificar toda a parte de treinamento, já que passei o ano inteiro treinando em piscina de 25m, então esse período vai fazer bastante diferença no meu planejamento para o ano que vem”, ressaltou.

A nadadora pernambucana Etiene Medeiros usou as redes sociais para se posicionar contra a manutenção do calendário das Olimpíadas de Tóquio mesmo com a pandemia do novo coronavírus. "Não sou a favor. Já tem muito atleta há muito tempo sem condição de treinamento", ela disse.

Etiene Medeiros é um dos principais nomes da delegação brasileira nos próximos jogos olímpicos. Ela foi finalista nos 50 metros nado livre, tendo terminado em oitavo lugar nas Olimpíadas de 2016, no Rio; e foi campeã mundial em piscina longa e bicampeã mundial em piscina curta. "Sem saúde não tem Jogos Olímpicos para ninguém", disse a nadadora. 

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O Comitê Olímpico Internacional tem mantido a data de realização do evento, previsto para ocorrer de 24 de julho a 9 de agosto. A chama olímpica desembarcou no Japão nesta sexta-feira (20) e o revezamento segue, sem a presença do público.

Além de Etiene Medeiros, também já se manifestaram contra a manutenção das Olimpíadas o tetracampeão de remo, o britânico Matthew Pinsent, e a campeã olímpica no hóquei no gelo nos Jogos de Inverno, a canadense Hayley Wickenheiser.

A nadadora brasileira Etiene Medeiros recebeu, neste domingo (8), data em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, o certificado oficial do Guinness World Records. A conquista é referente ao recorde mundial feminino nos 50 metros costas em piscina curta. O feito foi alcançado no de Doha, no Catar, em 2014.

A pernambucana de 28 anos registrou a marca de 25s67, imbatível até hoje. Além disso, a conquista do ouro em Doha representou a primeira medalha brasileira em provas femininas em um Mundial de Natação.

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"Muito feliz em receber este certificado. Representa reconhecimento para as mulheres, para a natação feminina brasileira e para meu técnico, Fernando Vanzella, com quem estou há oito anos. Fico muito grata. O Vanzella estava lá comigo, e também os demais técnicos que passaram pela minha carreira. É um sentimento muito bom", comemorou.

Etiene também é a única brasileira bicampeã pan-americana de natação, feito atingido após ouro nos 100 metros costas em Toronto-2015 e nos 50 metros costas em Lima-2019. No Mundial em piscina curta, a pernambucana faturou o bicampeonato em Windsor-2016. Referência entre as mulheres, ela destacou a luta pela igualdade na natação.

"O papel das mulheres no esporte atualmente é desafiador. Não é fácil, tem que ter muita coragem. O espaço feminino vem crescendo, mas muito por conta de outras que vieram antes e lutaram para ter as oportunidades que tenho hoje. Mesmo assim, são muitos desafios para mostrar que os valores femininos fazem diferença no esporte. Não é fácil, mas eu sigo tentando conquistar terreno na natação", disse.

A nadadora pernambucana Etiene Medeiros foi imortalizada no espaço Pernambuco Imortal, na Arena de Pernambuco nesta terça-feira (27). A primeira nadadora brasileira campeã mundial e pan-americana se junta a outras nadadoras como Joana Maranhão e Adriana Salazar no hall da fama do esporte pernambucano.

Neste mês de agosto, Etiene alcançou mais uma marca histórica ao ganhar segundo ouro da carreira em pan-americanos. A vitória no Pan de Lima no Peru foi no 100m costas e com a conquista Etiene igualou Yane Marques como as pernambucanas com mais medalhas de ouro da história do Pan.

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“Fiquei muito realizada em ver como nós, pernambucanos, temos atletas de referência dentro do Estado e como temos força para estar entre os melhores do mundo. Foi muito especial e me senti muito grata com esse reconhecimento”, afirmou Etiene que eternizou suas mãos.

O secretário de Educação e Esportes, Frederico Amâncio, acompanhou a cerimônia e falou da importância da homenagem: “O reconhecimento feito a Etiene é muito importante, ainda mais em um local tão especial como o espaço PE Imortal. Sua presença neste hall servirá para inspirar o surgimento de novos atletas no Estado de Pernambuco”, afirmou.

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A nadadora pernambucana Etiene Medeiros conquistou o seu segundo ouro individual na história dos jogos Pan-Americanos nesta sexta-feira (9) em Lima, no Peru, nos 50m livres, igualando a marca da pernambucana recordista em medalhas de ouro, Yane Marques.

Aos 28 anos, Etiene agora está empatada como a maior detentora de medalhas douradas em jogos Pan-Americanos por Pernambuco, Yane Marques, que conquistou o ouro no pentatlo moderno nos jogos de 2007 e em 2015.

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Etiene também conquistou o ouro em 2015, mas ao contrário do que aconteceu neste ano, a conquista foi pela 100m costas. Ao todo são quatro medalhas, além das duas de ouros Etiene tem uma prata no 50m livre em 2015 e um bronze no 100m costas na atual edição do Pan-Americano. A atleta também está a um pódio de igualar outro recorde. Joana Maranhão tem cinco medalhas nos jogos.

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A natação brasileira conquistou três ouros e mais três medalhas nesta sexta-feira nas finais da natação nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Os representantes do País venceram as disputas dos 50 metros livre com Bruno Fratus e Etiene Medeiros e a versão masculina do revezamento 4x200 metros livre.

Fratus confirmou o seu favoritismo nos 50m e venceu a prova com a marca de 21s61. O brasileiro, assim, superou os norte-americanos Nathan Adrian, prata com 21s87, e Michael Chadwick, bronze com 21s99. Já Pedro Spajari ficou na quinta posição, com 22s27.

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"Sensação boa. Não podia ser diferente. Vim aqui, estava devendo esse ouro dos 50m livre desde 2015. Tem sido uma competição pesada, vindo do Mundial, vindo de uma cirurgia. Então estou ansioso para dar uma descansada", disse Fratus, ao SporTV.

Etiene venceu a disputa feminina dos 50m livre em 24s88, sendo a única nadadora a completar a distância em menos de 25s. Ela deixou para trás as norte-americanas Margo Geer (25s03) e Madison Kennedy (25s14), que completaram o pódio. E Lorrane Ferreira foi a quarta colocada, com 25s52.

"Acho que a natação feminina tem muito o que crescer. Eu estou crescendo. Cada competição é diferente da outra. Quem era aquela menina em Guadalajara (no Pan de 2011) que ficava comendo chocolate todo dia e agora estou aqui conquistando outra medalha. Gostaria de ter feito um pouco mais forte, a gente que sabe que em nível mundial o buraco é mais embaixo. O Pan-Americano serve muito para a nossa carreira, mas não é tanto parâmetro. Agora é colocar a cara na água", disse Etiene.

Com direito a novo recorde do Pan - 7min10s66 -, o quarteto composto por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Corrêa levou o ouro no 4x200 metros livre. E teve a companhia no pódio dos Estados Unidos, segundo colocado, e do México, na terceira posição.

O Brasil também colocou dois nadadores no pódio dos 400m medley. Léo Santos foi o segundo colocado, com 4min19s41, com Brandonn Almeida na terceira posição, com 4min21s10. Já o ouro foi para o norte-americano Charles Swanson, que cravou 4min11s46.

O quarteto do Brasil composto por Aline da Silva Rodrigues, Larissa Oliveira, Manuella Lyrio e Gabriela Roncatto, foi o terceiro colocado no revezamento 4x200 metros livre feminino com a marca de 8min07s77, bem atrás das campeões norte-americanas, com 7min57s33, e da canadenses, que fizeram 7min59s16.

Já Fernanda de Goeij terminou na sétima posição na versão feminina dos 400m medley, em 4min50s83, sendo que a canadense Tessa Camille Cieplucha venceu a disputa em 4min39s90.

Campeã dos 50 metros costas no último Mundial, em Budapeste-2017, a nadadora brasileira Etiene Medeiros conquistou a medalha de prata na mesma prova nesta quinta-feira, no Mundial de Esportes Aquáticos, em Gwangju, na Coreia do Sul. Etiene, principal favorita ao ouro, foi superada pela norte-americana Olivia Smoliga na batida de mão.

A brasileira completou a prova com o tempo de 27s44, contra 27s33 da norte-americana, que registrou o melhor tempo do ano. As duas nadadoras fizeram uma disputa equilibrada da partida até a chegada, quando Smoliga obteve ligeira vantagem sobre a adversária. O bronze ficou com a russa Daria Vaskina, com 27s51.

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Tentando defender o título mundial conquistado há dois anos, Etiene era a maior candidata ao ouro nesta quinta. A brasileira também é bicampeã mundial em piscina curta (25 metros). E o favoritismo aumentou ao fim das semifinais, quando a chinesa Fu Yuanhui, campeã mundial em Kazan, em 2015, e prata em Budapeste, não conseguiu avançar à decisão.

Na final, contudo, a brasileira acabou sendo superada por Olivia Smoliga, que obteve seu primeiro título mundial individual em piscina longa (50 metros). Em Gwangju, ela conquistou também o bronze na prova dos 100 metros costas.

Com o resultado da final dos 50m costas, o Brasil segue em busca de sua primeira medalha de ouro nas piscinas na Coreia do Sul. No total, a equipe brasileira soma agora seis medalhas no Mundial, contando o bronze de Nicholas Santos nos 50m borboleta, a prata de Felipe Lima e o bronze de João Gomes Junior, ambos nos 50m peito. Na maratona aquática, em águas abertas, Ana Marcela Cunha faturou dois ouros, nas distâncias de 5km e 25km.

DRESSEL DOMINA - Momentos antes, o Brasil esteve em outra final, e com dois representantes nos 100 metros livre masculino. Mas nem Marcelo Chierighini e nem Breno Correia alcançaram o pódio. A prova foi dominada pelo norte-americano Caeleb Dressel, o grande destaque individual deste Mundial até agora. Foi o seu terceiro ouro e a quarta medalha do americano na competição.

A prata ficou com o australiano Kyle Chalmers, atual campeão olímpico, com 47s08. E o bronze ficou com o russo Vladislav Grinev, com 47s82.

Dressel terminou a prova com o tempo de 46s96, aproximando-se do recorde mundial, de 46s91, que pertence ao brasileiro Cesar Cielo. Com a marca, ele tornou-se o primeiro nadador do seu país a nadar abaixo de 47s e registrou a melhor marca desde o fim dos supermaiôs. Cielo anotou o recorde em 2009, ainda na era dos trajes tecnológicos, banidos no ano seguinte.

Chierighini, em mais uma final de 100m livre em Mundiais, chegou a virar em segundo lugar, nos primeiros 50 metros. Porém, caiu de rendimento no trecho final e foi superado pelos rivais. Bateu em quinto lugar, repetindo a mesma posição obtida no Mundial de Budapeste, em 2017. Nesta quinta, ele anotou o tempo de 47s93, piorando seu tempo em comparação à semifinal (47s76) - nas eliminatórias, nadou em 47s95.

Em sua primeira final de Mundial, Breno Correia chegou em oitavo e último lugar, com 48s90. Assim, também acabou registrando um tempo pior do que registrou na semifinal (48s33) e nas eliminatórias (48s39).

"Agradeço a Deus, aos meus pais e ao Clube Pinheiros. Foi um prazer enorme estar aqui, na minha primeira final individual. Foi uma prova importante para dar a volta por cima. Não fui muito bem no revezamento e no 200m livre. Infelizmente, aumentei em seis décimos em comparação à semifinal e eliminatórias", comentou Correia, em entrevista ao canal Sportv.

"Mas acredito que temos que ver o lado positivo. Ainda sou novo, tenho 20 anos, muita coisa ainda por vir. Uma prova não vai definir a minha carreira. Desde novo, eu sonhava em disputar um Mundial e um Pan-Americano. Estou satisfeito por realizar um sonho e participar de uma final."

Chierighini, por sua vez, não escondeu a insatisfação com sua performance. Pela terceira vez consecutiva em Mundiais de piscina longa, ele terminou em quinto lugar, fora do pódio. "É difícil falar alguma coisa agora. Preciso ver o vídeo, ver o que errei na parte técnica. Hoje eu senti mais que ontem. Mas isso é final. Não consegui executar a prova um pouco melhor."

O Brasil conquistou três medalhas de bronze no último dia de competições do Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), realizado em Hangzhou, na China. Daiene Dias, nos 100 metros borboleta, Felipe Lima, nos 100 metros peito, e Etiene Medeiros, nos 50 metros livre, subiram ao pódio neste domingo.

Nos 100 metros borboleta, Daiene Dias conquistou a medalha de bronze na prova, com o tempo de 56s31, a melhor marca dela na carreira. "Que sonho, não acreditei, foram três vezes nadando meu melhor nessa competição. Só tenho a agradecer. Passa muita coisa pela cabeça. Só tenho gratidão, pela minha família e meu treinador", disse a nadadora, emocionada, em entrevista ao SporTV. A brasileira só foi superada pelas norte-americanas Kelsi Worrell Dahlia (55s01) e Kendyl Stewart (56s22).

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O segundo bronze do dia para o Brasil foi conquistado por Felipe Lima, nos 100 metros peito, com o tempo de 25s80, só 39 centésimos mais lento do que o sul-africano Cameron van der Burgh e três centésimos do que o bielo-russo Ilya Shymanovich. João Gomes Júnior terminou a prova com o tempo de 26s02, em sexto lugar.

Etiene Medeiros ficou em terceiro lugar nos 50 metros livre, com o tempo de 23s76. A brasileira, que quebrou o recorde sul-americano da prova, foi superada apenas pelas holandesas Ranomi Kromowidjojo (23s19) e Femke Heemskerk (23s67). "Foi uma prova muito disputada, muito forte. Quando cheguei e vi o que aconteceu. Foi incrível. Depois de tudo nessa semana. Só tenho a agradecer", disse a nadadora.

A última chance de medalha do Brasil no dia foi na prova dos 4x100 metros medley, mas o Brasil ficou em quarto lugar. O conjunto formado por Guilherme Guido (costas), Felipe Lima (peito), Nicholas Santos (borboleta) e Breno Correia (livre) terminou a prova com o tempo de 3min22s00. Estados Unidos foi ouro (3min19s98), Rússia ficou com a prata (3min20s61) e Japão conquistou o bronze (3min21s07).

Na final mais equilibrada deste domingo, o norte-americano Dressel Caeleb conquistou a medalha de ouro em disputa decidida nas últimas braçadas. Segundo colocado, Vladimir Morozov perdeu perdeu a liderança nas últimas braçadas e terminou a prova apenas dois centésimos depois do vencedor. O bronze ficou com o sul-africano Chad Le Clos, com o tempo de 45s89.

Ao todo, o Brasil terminou o Mundial de Piscina Curta com oito medalhas, sendo duas de ouro, com Nicholas Santos nos 50 metros borboleta e com o revezamento masculino dos 4x200 livre, e seis bronzes. Neste sábado, a equipe brasileira conquistou terceiras colocações com Brandonn Almeida, nos 400 metros medley, e com os revezamentos masculinos dos 4x100 metros livre e 4x50 metros medley.

No quarto dia do Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), Nicholas Santos e Etiene Medeiros vão participar das semifinais de provas na sessão noturna (no horário local) com o status de terem sido os mais rápidos das eliminatórias do evento, que está sendo realizado em Hangzhou, na China.

Atual bicampeã mundial no torneio de piscina de 25 metros, Etiene mostrou que pode repetir o feito na disputa dos 50m costas ao cravar o tempo de 26s13, avançando às semifinais com o melhor tempo do qualificatório, tendo vantagem de 0s13 para a chinesa Yuanhui Fu.

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Nicholas foi o mais rápido das eliminatórias dos 50m borboleta ao marcar 22s41. Assim, deixou para trás Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, o segundo mais rápido, com 22s53. Já Matheus Santana havia empatado com o finlandês Riku Poytakivi na 16ª posição, com 23s08, mas perdeu no desempate e foi eliminado desse evento do Mundial.

Além disso, a equipe do revezamento 4x200 metros nado livre masculino se classificou à final. Fernando Scheffer, Luiz Altamir Melo, Leonardo de Deus e Breno Correia avançaram na sexta posição com o tempo de 6min58s26. O time russo liderou as eliminatórias com a marca de 6min51s17.

Ainda nesta sexta-feira, a natação do Brasil participará de três finais individuais no Mundial. Cesar Cielo nada a decisão dos 50m livre, Guilherme Guido busca medalha nos 100m costas e Caio Pumputis participa da disputa dos 100m medley.

A natação do Brasil começou bem a disputa do Mundial de Piscina Curta, na cidade de Hangzhou, na China. Na manhã desta terça-feira (final da noite e início da madrugada de terça no horário de Brasília), Fernando Scheffer e Guilherme Guido foram os destaques do primeiro dia de eliminatórias com recordes sul-americanos. O País conquistou vagas em semifinais e finais.

Fernando Scheffer, um dos destaques da natação brasileira em 2018, obteve o terceiro melhor tempo nas eliminatórias dos 400 metros livre, com 3min39s10. Ele melhorou em quase dois segundos (3min30s87) o antigo recorde continental, que era dele mesmo desde agosto. À sua frente ficaram o lituano Danas Rapsys (3min36s65) e o norueguês Henrik Christiansen (3min38s04).

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Já Guilherme Guido reduziu em cinco centésimos o seu recorde sul-americano dos 100 metros costas, que também durava desde agosto deste ano. Com 49s57, fez o melhor tempo de classificação da prova e se posicionou bem para tentar ir à final. As semifinais, que também terão Guilherme Basseto (em 13.º) serão ainda nesta terça.

Outros finalistas do dia foram Luiz Altamir (1min51s31), nos 200 metros borboleta - Leonardo de Deus foi eliminado com o 18.º tempo -, Caio Pumputis (1min53s33) e Leonardo Santos (1min53s53), nos 200 metros medley, e o revezamento 4x100 metros livre masculino, que avançou à decisão com o segundo melhor tempo (3min05s70). O time será composto por Matheus Santana, Marcelo Chierighini, Breno Correia e Cesar Cielo, que pode estar disputando a sua última competição de alto nível na natação.

Dois brasileiros estão nas semifinais na prova dos 100 metros peito. Felipe Lima conseguiu o quinto melhor tempo, com 57s14, e João Gomes Júnior, com 57s62, foi o 15.º.

Já três brasileiras foram eliminadas nas eliminatórias. Etiene Medeiros, com 58s62, terminou os 100 metros costas com o 21.º tempo. Nos 200 metros livre, Manuella Lyrio ficou em nono, a uma posição da final, com o tempo de 1min54s87, e Larissa Oliveira foi a 11.ª com 1min54s88.

Após vencer a final dos 100 metros livre no Troféu José Finkel, no último domingo, Cesar Cielo começou bem a disputa dos 50m livre no evento, realizado no Pinheiros, em São Paulo, em piscina curta (25 metros). Nesta terça-feira, ele liderou as eliminatórias com a marca de 21s08.

O tempo registrado por Cielo, inclusive, é melhor do que os 21s29 estipulados pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para classificação ao Mundial, que será realizado em Hangzhou, na China, em dezembro. Mas apenas marcas obtidas nas finais valem para definir os representantes do País no evento internacional.

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Assim, Cielo tentará repetir o desempenho nas finais desta terça, último dia do Finkel, marcadas para começar às 17h30. E além de Cielo, que compete pelo Pinheiros, Marcelo Chierighini (21s35), Leonado Alcover (21s54), Nicholas Santos (21s58), Pedro Spajari (21s63), Matheus Santana (21s65), Gabriel Santos (21s67) e Leonardo Schilling (21s83) também se garantiram na final.

Na disputa feminina dos 50m livre, Etiene Medeiros, do Sesi-SP, foi a mais rápida ao cravar o tempo de 24s30, também sendo mais rápida do que o índice estabelecido pela CBDA para o Mundial, que é de 24s94. Assim, ela também tentará repetir o desempenho nas finais para ir ao Mundial - no domingo, fez o índice nos 50m costas.

Também nesta terça-feira, outro destaque das eliminatórias do Finkel foi Caio Pumputis. O nadador do Pinheiros quebrou o recorde sul-americano dos 100 metros medley ao fazer o tempo de 51s83. Além disso, também foi o mais rápido dos 200m peito com a marca de 2min07s78.

Nesses eventos femininos, Andressa Cholodovskis Lima, do Minas, liderou a disputa dos 100m medley em 1min00s73, enquanto a argentina Julia Sebastian, da Unisanta, terminou na frente nos 200m peito, com 2min25s75.

A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

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Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

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Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

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Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

A equipe brasileira teve um desempenho mais discreto no segundo e último dia da etapa de Cingapura da Copa do Mundo de natação. Daynara de Paula foi quem mais se destacou, ao terminar em quarto lugar a final dos 50 metros borboleta na piscina curta, de 25 metros, neste domingo (19).

Daynara bateu em quarto lugar empatada com a holandesa Maaike De Waard. Ambas terminaram a prova com o exato mesmo tempo: 25s59. A medalha de ouro foi para a sueca Sarah Sjostrom, com 24s61.

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Nos 100 metros costas, Etiene Medeiros ficou em quinto lugar, com o tempo de 57s99. A vitória foi conquistada pela australiana Emily Seebohm, com 56s23.

No masculino, o Brasil foi representado nas finais por Nelson Junior. Ele terminou em oitavo e último lugar nos 50 metros costas, com a marca de 23s92. O lugar mais alto do pódio coube ao bielo-russo Pavel Sankovich, com o tempo de 22s82.

No sábado, os três brasileiros brilharam juntos ao faturarem a medalha de prata no revezamento misto 4x50 metros. O trio teve a companhia de Raphael Rodrigues. A equipe brasileira só ficou atrás da Austrália na prova.

Atual campeã mundial dos 50 metros costas, Etiene Medeiros deu nova demonstração do grande momento que vive ao faturar a medalha de prata desta prova na etapa da Tóquio da Copa do Mundo de Natação, nesta terça-feira (14), e ainda ao subir ao pódio também com um bronze no revezamento 4x50m medley junto com a equipe brasileira que chegou em terceiro lugar nesta outra disputa da competição realizada no Japão.

Nesta briga por medalhas nos 50m costas, realizada em piscina curta (de 25m), Etiene terminou a primeira metade da prova na liderança, mas depois acabou sendo superada por muito pouco pela australiana Emily Seebohm, que ganhou o ouro ao bater a mão na borda com o tempo de 26s24. A brasileira terminou em segundo lugar com a marca de 26s34, enquanto o bronze ficou com a japonesa Mayuko Mori, com 26s56.

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E, pouco depois de comemorar esta medalha, Etiene já precisou voltar para a piscina para defender o Brasil no revezamento 4x50m medley misto. Formando um quarteto com Nelson Junior, Daynara de Paula e Raphael Rodrigues, ela ajudou o time nacional a fechar esta prova da etapa de Tóquio da Copa do Mundo com o tempo de 1min39s90, que assegurou o bronze ao País.

E a Austrália também triunfou nesta prova do revezamento, na qual a equipe do país garantiu o ouro com a marca de 1min39s05, enquanto o time norte-americano ganhou a prata ao fechar esta disputa em 1min39s83 no Tatsumi International Swimming Center.

Com dois pódios conquistados nesta terça-feira, Etiene brilhou em julho passado com o histórico ouro nos 50 metros conquistado no Mundial de Budapeste, realizado em piscina longa (de 50m), na Hungria, sendo que em Tóquio ela também disputará as provas dos 50m livre e 100m borboleta.

Neste primeiro de dois dias de disputa da etapa de Tóquio da Copa do Mundo, o Brasil também esteve presente em outras duas finais, mas não conseguiu subir ao pódio em nenhuma delas. Nos 50m borboleta, Daynara de Paula terminou em sexto lugar com o tempo de 25s97, bem distante da sueca Sarah Sjostrom, ouro com 24s65. Já Raphael Rodrigues foi apenas o oitavo colocado nos 100m peito ao fechar a prova em 57s96, enquanto o japonês Yasuhiro Koseki (56s49) conquistou o primeiro lugar.

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