Tópicos | Joana Maranhão

Com o Pan-Americano decorrendo dois atletas que conhecem como ninguém o clima das competições recebeu em Recife, na noite desta sexta-feira (9), o presente que não se conquista competindo. A nadadora pernambucana Joana Maranhão e o judoca Luciano Corrêa viram nascer o primeiro filho.

Com 3,8 Kg e 51cm, Caetano, o filho da dupla campeã, começou a dar 'sinais' da sua chegada de madrugada como disse Joana através do seu Instagram: "Às 04 da manhã você me avisou que tava chegando. Às 21:38 a gente se encontrou pela primeira vez. 09/08/2019 dia do renascimento meu e de teu pai" disse.

##RECOMENDA##

O judoca Luciano Corrêa também não resistiu e se rendeu a chegada do filho: “Dia mais emocionante de nossas vidas. Bem-vindo ao mundo, meu filho. Não dá pra colocar em palavras o dia de hoje, o tamanho de nosso amor por você. Viva Caetaninho! Obrigado papai do céu pela medalha mais importante da nossa história”, salientou Luciano Corrêa.

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Brasil conquista ouro com Fratus, Etiene e revezamento

O Ministério Público do Trabalho (MPT) assinará nesta terça-feira (17) um termo de cooperação técnica com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para inibir a prática de assédio moral e sexual contra atletas. A cerimônia ocorrerá no Parque Aquático Maria Lenk, às 16h30, no Rio de Janeiro, com a presença do procurador-geral do MPT, Ronaldo Fleury, e da nadadora Joanna Maranhão, que tornou público o assédio  sofrido nos primeiros treinamentos na infância. O parque aquático fica na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca.

O acordo visa a adoção de medidas conjuntas para criar mecanismos de controle no ambiente de treinamento e alojamento dos atletas. Para o procurador-geral, o termo de cooperação pretende antecipar a atuação do MPT com relação a eventuais lesões que possam ocorrer a atletas profissionais no que diz respeito a casos de assédio sexual.

##RECOMENDA##

Cláusulas – Entre as obrigações presentes no termo estão: criação de canais de comunicação eficazes e com claras regras de funcionamento; apuração e sanção de atos de assédio, inclusão de temas de assédio moral e sexual em debates com atletas, treinadores e patrocinadores; inclusão de regras de conduta sobre assédio moral e sexual nas normas internas da confederação; negociar com os sindicatos da categoria cláusulas sociais em acordos coletivos de trabalho e criar campanhas publicitárias sobre o tema.

O documento tem prazo de vigência de dois anos a partir da assinatura, podendo ser prorrogado por igual e sucessivo período, e rescindido por descumprimento das normas estabelecidas. A assinatura ocorre durante o  Troféu Brasil – Maria Lenk, a competição mais importante da natação do país. O torneio reunirá 328 atletas e 38 clubes em cinco dias de disputa.

Da assessoria de imprensa

A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

[@#video#@]

Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

[@#podcast#@]

Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

O espírito esportivo tomou conta de centenas de estudantes de escolas públicas e privadas, nesta quinta-feira (28), durante a abertura da 57ª edição dos Jogos Escolares de Pernambuco (JEPs). O Classic Hall, em Olinda, foi o palco do evento, que contou com as atletas olímpicas Joanna Maranhão e Etiene Medeiros, homenageadas da competição.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Mais de 60 mil estudantes de todo o Estado, oriundos de mil escolas, participarão dos Jogos em diversas modalidades. Segundo a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, o número de inscrições desta edição aumentou em 95%, em relação a 2015, no âmbito das escolas privadas que competirão nas modalidades coletivas da fase regional metropolitana.

Os vencedores dos JEPs participarão dos Jogos Brasileiros da Juventude, disputando contra escolas de todo o País. Ainda sobre as partidas pernambucanas, a grande novidade desta edição é a inclusão do tênis como modalidade de apresentação dos Jogos, bem como o melhor atleta do futebol terá contrato fechado com um dos times de Pernambuco, oferecido pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

“É o maior evento esportivo do Estado. São mais de 60 mil alunos-atletas, inclusive com a iniciação de vários na área esportiva. Competição extremante sadia, que integra todo o Estado, do Litoral ao Sertão. A gente fica feliz. São atrativos que vem fazendo um resgate dos Jogos Escolares. As escolas estão acreditando, os professores também”, destacou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras.

Recordista sul-americana e brasileira nos 200 a 400 metros medley e 200 metros borboleta, Joanna Maranhão chamou a atenção dos estudantes que estiveram na abertura dos JEPs e fez questão de incentivá-los a continuarem buscando um lugar no esporte. A atleta, que neste ano participará da sua quarta Olimpíada, declarou que está confiante para a competição e afirmou que não se sente pressionada por medalhas pelo fato do evento acontecer no Brasil. 

“Eu não consigo enxergar. Nada externo pode ser maior do que a pressão que eu coloco em mim mesma para competir bem. Se torna até poético parar para pensar que minha primeira edição foi em Atenas, o berço de tudo do esporte, e a última que vou viver será em casa. Então vou ter uma boa história para contar para os filhos e para os netos”, declarou Joanna Maranhão. No vídeo a seguir, Joanna Maranhão e o secretário Felipe Carreras também falam sobre a importância do esporte em Pernambuco e o que pode ser feito para o fortalecimento das práticas no estado.

[@#video#@]

Vinícius Ferreira Gomes da Silva, de 16, estudante do terceiro ano do ensino médio da Escola Carneiro Leão, de Camaragibe, vai participar dos JEPs na modalidade “futsal”. Desenvolto ao falar com o LeiaJá, o jovem afirmou que está confiante e aprovou a abertura do evento. “Minha expectativa é muito boa. Nossa equipe está bem preparada e tenho certeza que teremos grandes resultados. O evento está tendo uma abertura grandiosa. A organização está de parabéns”, falou o estudante.

Das equipes ao fogo

Como nas famosas aberturas das Olimpíadas, o início oficial dos JEPs teve momentos que lembraram as grandes competições olímpicas. Escolas foram representadas pelos seus alunos/atletas, todos enfileirados e com bandeiras, bem como a banda da Polícia Militar deu o tom musical do evento.

O juramento dos atletas foi feito pelo judoca Leonardo D´Agostin, que já conquistou os JEPs e os Jogos da Juventude. Já o juramento dos árbitros foi feito por Alexandre Souza, representante da Federação Pernambucana de Futsal.

Mas o grande momento foi quando a tocha dos Jogos foi levada até o centro do Classic Hall e a pira recebeu a chama conduzida por Joanna Maranhão, Etiene Medeiros e Adriana Salazar – primeira mulher pernambucana a participar de uma Olimpíada, em Seul, no ano de 1988. 

Alunos de 12 a 17 anos participarão dos Jogos, cujo início está marcado para 7 de maio. A previsão é que as fases finais aconteçam em novembro.

O governador do estado de Pernambuco, Paulo Câmara, recebeu na manhã desta segunda-feira (7), no Recife, o ministro dos Esportes, George Hilton. O objetivo do encontro foi apresentar o percurso que a tocha olímpica fará dentro do Estado. Foram selecionados 15 municípios espalhados pela Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão pernambucano. A chama também percorrerá o Arquipélago de Fernando de Noronha.

Devido a sua importância cultural e econômica, Recife foi escolhida para ser 'cidade celebração', e por isso, está sendo planejada uma cerimônia para acender a pira olímpica e uma celebração da cultura popular para receber uma comitiva no Marco Zero, no dia 31 de maio. A ideia do evento é envolver a população e divulgar mundialmente a cultura pernambucana.

##RECOMENDA##

No total, 175 pessoas participarão do revezamento em um percurso de 36 km. Cada corredor percorrerá 200 metros com a tocha em uma média 20km por hora. Em Pernambuco, Petrolina será a primeira cidade a receber o objeto olímpíco, no dia 26 de maio, e Recife será a última, no dia 31. Depois, a tocha passará pelos municípios de Lagoa Grande, Santa Maria, Orocó, Cabrobó, Garanhuns, Lajedo, Caruaru, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Ipojuca, Olinda, Igarassu, Goiana e pelo Arquipélago de Fernando de Noronha.   

Ao todo, seis atletas vão representar Pernambuco: a pentatleta Yane Marques, única detentora de medalha olímpica no pentatlo moderno na América, as nadadoras Joanna Maranhão e Etiene Medeiros, a marcha atlética contará com Cisiane Dutra e Érica Sena. A Jaboatãoense Keila Costa segue no salto em distância. A pernambucana Jenifer dos Santos complementa o time de pernambucanos.

 

[@#galeria#@]

Dentre os 580 atletas brasileiros em Toronto para a disputa dos Jogos Pan-Americanos, 19 são pernambucanos. O LeiaJá fez um cronograma para facilitar na torcida pelos competidores que representam Pernambuco no Canadá. Veja abaixo:

##RECOMENDA##

ATLETISMO
Cisiane Dutra e Erica Sena 
Marcha 20 km – 19/07 (domingo) – às 7h

Keila Costa
Salto em distância – 23/07 (quinta-feira) – às 12h50
Salto triplo – 21/07 (terça-feira) – às 19h

Ubiratan dos Santos
Maratona – 25/07 (sábado) – 8h

Wagner Domingos
Lançamento de martelo – 22/07 (quarta-feira) – 19h30

PENTATLO MODERNO
Priscila Oliveira e Yane Marques
Esgrima – 18/07 (sábado) – classificatório a partir das 12h15
Natação 200 m livre – 18/07 (sábado) – a partir das 15h
Esgrima – 18/07 (sábado) – duelos a partir das 16h15
Equitação – 18/07 (sábado) – a partir das 17h35
Combinado – 18/07 (sábado) – a partir das 19h40

Felipe Nascimento 
Esgrima – 19/07 (domingo) – classificatório a partir das 10h45
Natação 200 m livre – 19/07 (domingo) – a partir das 14h
Esgrima – 19/07 (domingo) – duelos a partir das 15h45
Equitação – 19/07 (domingo) – a partir das 16h45
Combinado – 19/07 (domingo) – a partir das 19h05

HANDEBOL
Samira Rocha 
Brasil x Porto Rico – 16/07 (quinta-feira) – às 12h30
Canadá x Brasil – 18/07 (sábado) – 12h30
Brasil x México – 20/07 (segunda-feira) – 14h30

Bruno Santana
Brasil x Canadá – 17/07 (sexta-feira) – 12h30
Uruguai x Brasil – 19/07 (domingo) – 12h30
Brasil x República Dominicana – 21/07 – 14h30

HÓQUEI SOBRE GRAMA
Stephane Smith
Canadá x Brasil – 14/07 (terça-feira) – às 20h
Brasil x México – 16/07 (quinta-feira) – às 18h
Brasil x Chile – 18/07 (sábado) – às 20h

FUTEBOL
Barbara Micheline
Costa Rica x Brasil – 11/07 (sábado) – 19h05
Brasil x Equador – 15/07 (quarta-feira) – 18h35
Canadá x Brasil – 19/07 (domingo) – 21h35

Rômulo Pacheco
Canadá x Brasil – 12/07 (domingo) – 21h35
Peru x Brasil – 16/07 (quinta-feira) – 18h35
Brasil x Panamá – 20/07 (segunda-feira)

Natação
Etiene Medeiros 
100 m costas: 17/07 (sexta-feira) - eliminatórias às 10h; finais às 20h.
50 m livre: 17/07 (sexta-feira) - eliminatórias às 10h; finais às 20h.
4x100 m livre: 18/07 (sábado) - eliminatórias às 10h; finais às 20h.

Joana Maranhão
200 m borboleta - 14/07 (terça-feira) - eliminatórias às 11h; finais às 20h.
200 m costas - 15/07 (quarta-feira) - eliminatórias às 11h; finais às 20h.
400 m medley - 16/07 (quinta-feira) - eliminatórias às 11h; finais às 20h.
200 m medley - 18/07 (sábado) - eliminatórios às 11h; finais às 20h.
4x200 m - 16/07 (quinta-feira) - eliminatórias às 11h; finais às 20h.

VÔLEI
Jaqueline Carvalho e Dani Lins
Brasil x Porto Rico – 16/07 (quinta-feira) – 14h35
Brasil x Peru – 18/07 (sábado) – 14h35
Estados Unidos x Brasil – 20/07 (segunda-feira)– 22h05

João Rafael
Brasil x Colômbia – 17/07 (sexta-feira) – 14h35
Brasil x Cuba – 19/07 (domingo) – 14h35
Brasil x Argentina – 21/07 (terça-feira) – 14h35

RUGBY
Cláudia Jaqueline
Estados Unidos x Brasil – 11/07 (sábado) – 11h27
Brasil x Argentina – 11/07 (sábado) – 14h11
Canadá x Brasil  – 11/07 (sábado) – 18h55
Brasil x Colômbia  – 12/07 (domingo) – 11h27
Brasil x México  – 12/07 (domingo) – 14h11

O projeto de lei que leva o nome da nadadora pernambucana Joana Maranhão foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da CPI da Pedofilia, nesta quarta-feira (11). Na proposta, que ainda terá de passar pelo Plenário da Câmara e pelo Senado, as vítimas ganham mais tempo para denunciar seus agressores.

“Para coroar mais um desafio superado tive a notícia de que finalmente a Lei Joanna Maranhão foi aprovada! É com imensa felicidade que passo essa notícia para vocês. Conseguir enxergar toda situação vivida como experiência e usá-la como impulso para meus objetivos pessoais e pelo combate à pedofilia é o maior presente que Deus poderia me dar”, disse Joanna Maranhão, em seu blog.

##RECOMENDA##

A nadadora revelou em 2008 que foi molestada sexualmente na infância, mas com o crime já havia prescrito quando o caso foi a público, com isso não houve possibilidade de punir o agressor. Agora com a Lei Joana Maranhão, a prescrição do crime, que é de 20 anos começará a contar apenas a partir da data em que a vítima completar 18 anos.

“Sei que hoje como atleta não consigo me engajar como gostaria dentro da causa, mas isso irá acontecer com o passar do tempo. Hoje carrego a bandeira da luta dentro de mim e procuro na minha carreira de atleta demonstrar que é possível viver além da triste experiência de um abuso sexual”, completou a nadadora.

 

Uma noite não muito feliz para a natação do Brasil no 4o dia de finais na natação. Depois de três medalhas de ouro nos três primeiros dias, a seleção brasileira garantiu 2 bronzes e uma prata hoje a noite no complexo aquático do Scotiabank em Guadalajara.

Thiago Pereira não conseguiu garantir seu quarto ouro na edição 2011 dos jogos e assim igualar Hugo Hoyama com 10 medalhas douradas. Na prova dos 200m peito o nadador saiu na frente os primeiros 150 metros, mas cansou nos últimos 50 fazendo 2:13.58 quando foi ultrapassado pelos dois americanos Sean Mahoney  com 2:11.62 em primeiro, novo recorde panamericano e em segundo Christopher Burclke com 2:12.60 . O brasileiro Tales Cerdeira também nadou essa final e terminou em quinto com 2:17.84 .

##RECOMENDA##

Nos 4x200m livre feminino as meninas do Brasil garantiram a prata com Joana Maranhão, Jéssica Cavalheiro, Manuela Lyrio e Tatiana Barbosa em 8:09.89, as norte americanas ficaram em primeiro e novo recorde panamericano de 8.01.18 e em terceiro o México.

O destaque brasileiro ficou com Joana Maranhão que garantiu mais uma medalha na noite, o bronze nos 200m medley, com 2:15.08, numa prova vencida pela norte-americana Elizabeth Smith com 2:13.73 e seguida pela jamaicana Alia Atikson com 2:14.75. Essa já é a terceira medalha de Maranhão na competição, marcando uma grande volta da atleta às competições internacionais.

Nos 1500m masculino deu dobradinha norte-americana com em primeiro Arthur Frayler, marcando 15:19.58, e na medalha de prata Ryan Feeley, com 15:22.19. O bronze foi para o argentino, que treina no Brasil, Juan Pereyra, com 15:26.20. O brasileiro Lucas Kanieski terminou em quinto com 15:31.23 .

O recorde  panamericano dos 200m livre masculino de 1:48.49, atingido por Gustavo Borges em 1995, foi quebrado pelo nadador das Ilhas Cayman Bret Fraser, que fez 1:47.18 e conquistou o ouro da prova, seguido do seu irmão, Shaune Fraser, que com 1:48.29 levou a prata e o bronze ficou para Benjamin Hockin (PAR) que marcou 1:48.48. O brasileiro André Schultz nadou essa final e ficou em sétimo.

Depois de quase 10 anos, Joana Maranhão está de volta ao pódium dos jogos pan-americanos. Na prova dos 400m medley, Joana conquistou a medalha de prata com o tempo expressivo de 4:46.33 ficando atrás apenas da americana Julia Smit, que fechou a prova em 4:46.15, pressionada pela pernambucana no final da prova.

Fazia tempo que Joana não nadava desse maneira. Com garra largou na frente no início da prova e liderou até a parcial do peito, quando foi ultrapassada pelas americanas Julia Smit e Mary Vavra. E ela ainda conseguiu recuperar a segunda posição.

##RECOMENDA##

A última vez que Maranhão ganhou uma medalha individual foi em 2003 no Pan de Santo Domingo. Revelação da natação brasileira, na época com apenas 16 anos, no ano seguintie conquistou seu maior feito na carreira de nadadora, chegou a uma final olímpica nos jogos de Atenas 2004, também na prova dos 400m medley, ficando com o quinto lugar.

Desde então não vinha conseguindo alcançar as suas melhores marcas e passou por momentos difícieis na vida. Deixando os problemas de lado, mudou de clube 2 vezes durante nesses oitos anos e hoje treina no Flamengo com a técnica Rosane Carreir. A parceria parece estar dando certo. Além do resultado positivo em uma prova que ela nem queria ter nadado nesta competição, Joana ainda disputa outras provas com boas chances de medalha.

A nadadora pernambucana Joana Maranhão, atual atleta do Flamengo(RJ), garantiu vaga na final dos 400m medley feminino com o segundo melhor tempo das eliminatórias. Joana fez 4:54:51 e ficou atrás apenas da americana Mary Allysa Vavra, que marcou 4:53:76.

Tentei nadar tranquilo pra sentir como está a altitude. Dei 90% e na final de hoje existe cinco nadadoras com quem vou brigar pelas medalhas”, falou Joana em entrevista a Rede Record.

##RECOMENDA##

A final ocorre apartir das 21h no horário de Brasília, no centro aquático Scotiabank. Outros brasileiros estarão disputando finais e semi-finais nas piscinas, caso de Thiago Pereira e Diogo Yabe, que já garantiram vaga na final dos 400m medley masculino, Daynara de Paula,  que nada a semi-final dos 100m borboleta, Lucas Kanieski, na final dos 400m livre, e a equipe feminina do revesamento 4x100m livre, que também já garantiu vaga na final.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando