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Andy Murray sofreu mais do que esperava para superar o búlgaro Grigor Dimitrov nesta segunda-feira, no Masters 1000 de Miami. O escocês, número 3 do mundo, chegou a salvar um set point na primeira parcial antes de embalar e vencer o duelo por 2 sets a 0, com parciais de 7/6(3) e 6/3, em quase duas horas de partida.

Irregular, Murray abusou dos erros no set inicial, obteve fraco aproveitamento no serviço e precisou contar com uma série de falhas do rival nos games finais para faturar o primeiro set. Dimitrov chegou a sacar com 5/4 no placar. Mas sucumbiu à pressão. Mais consistente na segunda parcial, Murray faturou mais uma quebra de saque e encaminhou a vitória.

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Nas oitavas de final, o britânico terá pela frente o italiano Andreas Seppi, algoz de Thomaz Bellucci nesta segunda. Seppi eliminou o brasileiro pelo placar de 2 a 1 e se credenciou para o sexto confronto com Murray no circuito profissional. O escocês tem quatro vitórias e apenas uma derrota, sofrida em 2006.

Ainda nesta segunda, o francês Richard Gasquet despachou o russo Mikhail Youzhny por 6/3 e 6/4. O oitavo cabeça de chave do torneio vai enfrentar na sequência o espanhol Nicolas Almagro, que superou o belga David Goffin por 6/3 e 6/4.

Com uma grande virada, o tenista argentino Juan Martin del Potro desbancou o favoritismo do escocês Andy Murray e garantiu sua presença na semifinal do Masters 1000 de Indian Wells, nesta sexta-feira, nos Estados Unidos. Seu próximo adversário será o sérvio Novak Djokovic, que havia eliminado o francês Jo-Wilfried Tsonga um pouco mais cedo.

Número 7 do mundo, Del Potro precisou de 2 horas e 32 minutos para eliminar Murray, que ocupa atualmente o terceiro lugar no ranking. O placar do jogo, na quadra dura do torneio californiano, foi 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 6/3 e 6/1.

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Agora, Del Potro terá pela frente um adversário ainda mais duro: Djokovic. O número 1 do mundo ganhou com certa facilidade nas quartas de final, ao fazer 6/3 e 6/1 em Tsonga, que ocupa o oitavo lugar no ranking. Ele precisou de apenas 54 minutos para vencer.

A outra semifinal de Indian Wells, também marcada para acontecer neste sábado, já tinha sido definida na quinta-feira. Será entre o espanhol Rafael Nadal, hoje número 5 do mundo, e o checo Tomas Berdych, que vem logo atrás no ranking, na sexta colocação.

Nadal conseguiu a classificação para a semifinal ao eliminar um velho conhecido, o suíço Roger Federer, por 6/4 e 6/2. Já Berdych passou pelo sul-africano Kevin Anderson com um duplo 6/4, também na quinta-feira, pelas quartas de final de Indian Wells.

Mais descansado do que nos últimos anos, Roger Federer garante estar motivado e em boas condições físicas para brigar pelo título do Aberto da Austrália. O suíço de 31 anos admite, contudo, que desta vez não é favorito ao primeiro Grand Slam da temporada.

"Sei que não vou mais vencer todos os torneios que disputo", diz o experiente tenista. "Mas é importante curtir e eu vou tentar me concentrar ao máximo em cada torneio que entrarei, como fiz no ano passado. Agora eu começo uma competição pensando partida a partida".

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Dono de quatro títulos em Melbourne, Federer fez uma preparação diferente neste ano. Mais recluso, ele evitou eventos de patrocinadores e não participou de nenhuma competição preparatória nas duas primeiras semanas do ano. Assim, pôde passar mais tempo com a família e reduziu o desgaste físico dos torneios.

"Tem sido muito relaxante. Decidi não jogar nenhuma competição preparatória para poder estar bem inteiro para o início da competição. Espero ir longe. Este é o meu objetivo, claro", avisa o atual número dois do mundo.

Sem o desgaste dos primeiros torneios do ano e aparentando boa forma física, o suíço garante estar motivado na busca por novos recordes na temporada. "Estou pronto e faminto. Acho que, quanto mais o tempo passa, mais eu amo isso [o tênis]. Hoje eu tenho muito mais prazer nos exercícios do que antes. Hoje as coisas fazem sentido para mim. Eu sei porque estou fazendo os exercícios. Sei que são necessários".

Na busca por seu quinto título na Austrália, Federer deverá ter pela frente o atual número 1 Novak Djokovic e Andy Murray, seu algoz na final olímpica. Campeão do US Open de 2012, seu primeiro título de Grand Slam, o tenista britânico se diz mais leve na briga pelo troféu em Melbourne.

No entanto, espera partidas difíceis no verão australiano. "Elas vão ser incrivelmente difíceis, com muita exigência para o físico", projeta o escocês, que poderá cruzar com Djokovic somente na final neste ano. Em 2012, ele foi derrotado pelo sérvio na semifinal. Meses depois, devolveu o revés com uma grande vitória na decisão do US Open.

"Jogamos boas partidas no ano passado em grandes torneios. Se tiver que enfrentar Novak novamente aqui, será na final. Então, é claro que estou buscando isso", avisa o número três do mundo.

Ciente do crescimento do rival na última temporada, o tenista da Sérvia já espera por duelos mais complicados neste ano. "Ele se tornou um campeão de Grand Slam e um campeão olímpico. Não foram muitos os tenistas que conquistaram isso na história. Ele melhorou mentalmente e passou a acreditar que tem habilidade para fazer muito mais", elogia.

Djokovic, contudo, espera com seu conhecido bom desempenho na Austrália para defender o título de 2012. "Este é o Grand Slam onde obtive mais sucesso. Mas, ao mesmo tempo, é o Grand Slam mais conhecido por ter surpresas", pondera o tenista de 25 anos.

Assim como o sérvio Novak Djokovic, Andy Murray também garantiu nesta sexta-feira a sua classificação para as semifinais do ATP Finals. Com a vitória sobre o francês Jo-Wilfried Tsonga, o escocês ficou com a segunda vaga do Grupo A e segue vivo na luta pelo título do torneio que reúne em Londres os oito melhores tenistas da temporada.

Ainda invicto, Djokovic conseguiu avançar para as semifinais como líder do Grupo A, ao vencer o checo Tomas Berdych mais cedo. Assim, Murray entrou em quadra precisando ganhar apenas um set nesta terceira e última rodada para ficar com a segunda vaga da chave, mas acabou batendo Tsonga por 2 a 0, com 6/2 e 7/6 (7/3), em 1 hora e 35 minutos de jogo.

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Mesmo tendo perdido para Djokovic e Berdych nas duas primeiras rodadas, Tsonga ainda tinha chances de classificação para as semifinais. Para isso, precisava ganhar nesta sexta-feira por 2 sets a 0. Mas o francês, que ocupa o oitavo lugar no ranking, não teve forças para desbancar o favoritismo do número 3 do mundo e acabou sendo eliminado.

Vivendo a melhor temporada da sua carreira, na qual já conquistou a medalha de ouro olímpica nos Jogos de Londres e foi campeão do US Open, Murray avançou para as semifinais do ATP Finals com duas vitórias (contra Berdych e Tsonga) e uma derrota (para Djokovic). Agora, ele volta a jogar no domingo, contra um adversário ainda indefinido.

Os adversários de Djokovic e Murray serão definidos neste sábado, quando acontece a última rodada do Grupo B. Já classificado, o suíço Roger Federer enfrenta o argentino Juan Martin Del Potro, que ainda tem chance de levar a vaga. A disputa do tenista da Argentina é com o espanhol David Ferrer, que encara o eliminado sérvio Janko Tipsarevic.

Contando com apoio maciço da torcida, o escocês Andy Murray derrotou o checo Tomas Berdych nesta segunda-feira na abertura do ATP Finals, em Londres. O tenista da casa venceu por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/4, no primeiro jogo do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Ao vencer seu primeiro jogo, Murray saiu em vantagem no equilibrado Grupo A, com dois pontos. Os outros dois integrantes da chave, o sérvio Novak Djokovic, novo líder do ranking, e o francês Jo-Wilfried Tsonga, se enfrentam ainda nesta segunda.

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O Grupo B terá partidas somente nesta terça. O suíço Roger Federer, atual campeão do torneio, vai enfrentar o sérvio Janko Tipsarevic. Na sequência, o espanhol David Ferrer e o argentino Juan Martín del Potro.

Como era esperado, o primeiro duelo do ATP Finals foi marcado pelo equilíbrio em todos os fundamentos. Os dois tenistas tiveram aproveitamento de pontos semelhante no saque, com 7 aces para Murray e seis de Berdych. Nos erros não forçados, foram 26 para o anfitrião, contra 27 do checo.

O escocês só levou vantagem nas bolas vencedoras (36 a 28) e nas chances de quebra de saque: 12 a 5. Mesmo com menos oportunidades, Berdych abriu vantagem ao aproveitar uma chance no primeiro set e fazer 4/2 no placar antes de fechar a parcial.

O tenista da casa reagiu no segundo set após pressionar o serviço do rival. Obteve sua primeira quebra e buscou o empate no placar. Empurrado pela torcida, Murray cresceu em quadra e foi ainda melhor no terceiro set. Não teve o saque ameaçado e converteu sua única chance para quebrar o saque do adversário e fechar o jogo em 2h16min.

Dois dos favoritos ao título em Paris, o escocês Andy Murray e o argentino Juan Martín Del Potro venceram na estreia no último torneio Masters 1000 da temporada. Número 3 do mundo, Murray venceu o local Paul-Henri Mathieu por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3.

Murray encaminhou a vitória com tranquilidade, contando com bom desempenho no saque. Foram 12 aces e um aproveitamento de 84% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço. Assim, soube tirar vantagem das oscilações do francês no saque para faturar quatro quebras de saque, três delas no segundo set.

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Com a boa vitória na estreia, diante de um adversário em bom momento no circuito, Murray se consolidou como o principal favorito ao título. Terceiro cabeça de chave, o escocês se tornou o tenista mais visado do campeonato após a desistência de Roger Federer e a inesperada derrota de Novak Djokovic na estreia.

Em Paris, o britânico tenta faturar seu primeiro título de Masters 1000 na temporada, após faturar o título olímpico e seu primeiro troféu de Grand Slam, no US Open. Nas oitavas, ele terá pela frente uma das surpresas do campeonato, o polonês Jerzy Janowicz, que saiu do qualificatório e já eliminou o alemão Philipp Kohlschreiber e o croata Marin Cilic.

Juan Martín del Potro, por sua vez, superou o colombiano Alejandro Falla por duplo 6/2, em um duelo sul-americano, nesta quarta. O argentino, que ganhou confiança ao bater Federer na final do ATP da Basileia, no domingo, enfrentará agora o local Michael Llodra, que despachou o norte-americano John Isner por 6/4 e 7/6 (7/5).

Ainda nesta quarta, Nicolas Almagro venceu Albert Ramos, por 7/6 (7/1), 6/7 (4/7) e 6/3, em confronto de espanhóis. Almagro será o próximo adversário do local Jo-Wilfried Tsonga, sexto cabeça de chave em Paris.

Andy Murray voltou a derrotar Roger Federer neste sábado, na semifinal do Masters 1000 de Xangai. Após vencer o suíço na final dos Jogos Olímpicos, em agosto, o escocês mostrou a mesma agressividade de Londres e superou o número 1 do mundo por duplo 6/4, em 1h37min.

Na decisão, o atual bicampeão do torneio chinês vai buscar o tricampeonato diante do sérvio Novak Djokovic, que eliminou o checo Tomas Berdych, mais cedo. Contra o sérvio, Murray também vem de bons resultados. Ganhou na semifinal da Olimpíada e na decisão do US Open, no início de setembro.

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No retrospecto direto contra o número dois do mundo, no entanto, Murray está em desvantagem. Soma sete vitórias e oito derrotas. Se buscar o tricampeonato, no domingo, empatará o histórico de duelos.

Federer, por sua vez, viu o escocês aumentar a vantagem no retrospecto. Agora Murray soma 10 triunfos, contra oito do suíço, que seguirá na liderança do ranking, independentemente do resultado da final de domingo. Ao alcançar as quartas de final, Federer garantiu pontuação suficiente para seguir na frente, atingindo a marca histórica de 300 semanas no topo.

O JOGO - Como aconteceu na final olímpica, em agosto, Murray começou com uma postura mais agressiva e quebrou o saque de Federer logo no primeiro game. O suíço devolveu a quebra na sequência, mas perdeu o serviço novamente ao falhar com frequência no quinto game. Cometeu três duplas faltas seguidas e viu Murray abrir vantagem no placar - no total, foram 33 erros não forçados, contra 21 do escocês.

Irregular no serviço, Federer só colocou em quadra 53% do seu primeiro saque no set inicial. Mais eficiente, o tenista britânico converteu até 87% dos pontos quando jogou com mo primeiro serviço e saiu na frente na partida.

Pressionado, Federer voltou a oscilar no início do segundo set. Chegou a salvar sete break points antes de vencer o primeiro game da parcial. Durante a disputa, o suíço chegou a ser beneficiado por uma rápida interrupção para o fechamento do teto da quadra, em razão da chuva.

Mas Murray não demorou para se impor novamente na partida. Depois de ver o rival abrir 40/0, contou com seguidos erros de Federer para virar o game e faturar a única quebra do set, fazendo 3/2. Daí em diante, o britânico manteve a consistência no fundo de quadra e nas devoluções até o duelo ser paralisado novamente por cerca de 30 minutos, quando ele se preparava para sacar para a partida.

O mau tempo, que forçou o fechamento do teto retrátil, não chegou a esfriar o ritmo do escocês. Ele voltou dos vestiários com a mesma agressividade e não teve problemas para definir sua vitória após 1h37min.

DUPLAS - Marcelo Melo e o croata Marin Cilic foram massacrados pelo indiano Leander Paes e pelo checo Radek Stepanek por 2 sets a 0, com parciais de 6/0 e 6/2, na semifinal de Xangai. Melo e Cilic vinham de boas vitórias no torneio, mas não resistiram aos atuais campeões do Aberto da Austrália. Na disputa pelo título nas duplas, Paes e Stepanek vão duelar com os indianos Mahesh Bhupathi e Rohan Bopanna.

O sérvio Novak Djokovic e o escocês Andy Murray confirmaram o favoritismo nesta sexta-feira e se garantiram nas semifinais do Masters 1000 de Xangai. Mais cedo, o checo Tomas Berdych superou o francês Jo-Wilfried Tsonga e também avançou na competição. Roger Federer e Marin Cilic ainda se enfrentam nesta sexta.

Murray foi quem teve mais trabalho para avançar na quadra rápida de Xangai. O atual bicampeão saiu atrás no placar e precisou mostrar poder de reação para bater o checo Radek Stepanek por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/2 e 6/3, em 2h18min de partida.

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Na busca para defender seu título, o tenista britânico poderá cruzar com Federer novamente no circuito. O suíço vai reencontrar Murray, seu algoz na final olímpica em Londres, se vencer Cilic, na última partida de simples do dia.

Na outra ponta da chave, Djokovic vai duelar com Berdych, de olho na decisão do título. Para chegar à semifinal, o sérvio superou o alemão Tommy Haas por duplo 6/3, em um jogo equilibrado.

Mesmo sem ceder um set, Djokovic teve trabalho para superar o rival. Desperdiçou boas chances e chegou a perder o saque por duas vezes na segunda parcial. No entanto, fez valer seu incrível poder defensivo para neutralizar as investidas do alemão e confirmar o favoritismo, em 1h21min.

Berdych, seu adversário na semifinal, avançou ao derrotar Tsonga com mais facilidade do que esperava. O número sete do mundo dominou o número seis em dois sets e fechou a partida com o placar de 6/3 e 7/6 (7/4).

Com a vitória, Berdych aumentou sua vantagem sobre o rival na briga por uma vaga no ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores tenistas do mundo no início de novembro, em Londres. No ranking anual, o checo é o sexto colocado, enquanto Tsonga é o oitavo.

Dois dos favoritos ao título na China, o sérvio Novak Djokovic e o escocês Andy Murray venceram suas partidas com facilidade nesta quinta-feira e se garantiram nas quartas de final do Masters 1000 de Xangai.

Djokovic entrou em quadra primeiro e não deu chances ao espanhol Feliciano Lopez. Em apenas 1h08min de partida, venceu por duplo 6/3, com grande aproveitamento no saque. Cravou 12 aces e acertou 93% pontos quando jogou com o primeiro serviço.

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Seu próximo adversário sairá do confronto entre o alemão Tommy Haas e seu compatriota Janko Tipsarevic. Os dois tenistas se enfrentam ainda nesta quinta.

Depois do "passeio" de Djokovic, Murray entrou em quadra para fazer sua estreia em Xangai. O atual bicampeão do torneio não jogou na rodada anterior porque o alemão Florian Mayer havia desistido do duelo.

O campeão olímpico só precisou de 57 minutos para superar o ucraniano Alexandr Dolgopolov, por duplo 6/2. Murray chegou a perder o saque em uma na única oportunidade que cedeu ao rival, no segundo set, mas não teve problemas para fechar a parcial com rapidez, após impor três quebras no set.

Em busca de uma vaga na semifinal, Murray volta à quadra nesta sexta-feira para enfrentar o checo Radek Stepanek, que resistiu aos 17 aces do norte-americano John Isner e venceu por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 6/7 (5/7) e 6/3.

Ainda nesta quinta, o checo Tomas Berdych e o francês Jo-Wilfried Tsonga garantiram confronto direto nas quartas de final. Atuais número sete e seis do mundo, eles ainda não garantiram classificação para disputar o ATP Finals, que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, em Londres, no início de novembro.

Para alcançar as quartas em Xangai, Berdych precisou superar o americano Sam Querrey por 6/2, 6/7 (3/7) e 6/4, em 2h13min. Tsonga, por sua vez, teve menos trabalho para vencer o cipriota Marcos Baghdatis por 6/2 e 7/6 (7/2).

DUPLAS - Apesar do embalo pelos títulos em Kuala Lumpur e Tóquio, nas últimas semanas, a dupla formada pelo brasileiro Bruno Soares e pelo austríaco Alexander Peya foi eliminada logo na estreia em Xangai. Eles foram derrotados pelo austríaco Jurgen Melzer e pelo canadense Milos Raonic por 6/3 e 6/4.

Com a queda de Soares, o Brasil ficou com um representante na competição. Marcelo Melo joga ao lado do croata Marin Cilic ainda nesta quinta. Thomaz Bellucci, por sua vez, já foi eliminado na chave de simples e nas duplas.

De olho na liderança do ranking, Novak Djokovic teve uma estreia fulminante no Masters 1000 de Xangai, na madrugada nesta quarta-feira. O sérvio precisou de apenas 54 minutos para superar o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, e garantir vaga nas oitavas de final.

Atual número dois do mundo, Djokovic contou com grande aproveitamento no saque para derrotar o rival, 56º colocado no ranking. O sérvio acertou 91% dos pontos quando jogou com o primeiro serviço e ainda cravou 5 aces. Assim, não teve o saque ameaçado em nenhum momento da partida.

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Djokovic também foi superior nas trocas de bola, o que lhe rendeu três quebras de saque - uma no set inicial e duas na segunda parcial. Com a vitória, o sérvio, que estreou direto na segunda rodada, se garantiu nas oitavas de final. Seu próximo adversário será o espanhol Feliciano López, que despachou o alemão Philipp Kohlschreiber por 6/3 e 6/4.

Em Xangai, Djokovic tem chances de desbancar Roger Federer e retomar a liderança do ranking. Para tanto, precisa se sagrar campeão e torcer para o suíço não alcançar as quartas de final do torneio. Federer fará sua estreia ainda nesta quarta.

Depois do passeio de Djokovic, o escocês Andy Murray teve ainda mais facilidade para chegar às oitavas. O número 3 do mundo, atual bicampeão em Xangai, nem precisou entrar em quadra para avançar, porque seu adversário, o alemão Florian Mayer, desistiu do torneio, alegando dores na coluna.

Outros favoritos ao título, o francês Jo-Wilfried Tsonga e o checo Tomas Berdych tiveram um pouco mais de trabalho para avançar. Tsonga derrotou o compatriota Benoit Paire por 7/6 (9/7) e 7/5, em 1h55min de partida. Na sequência, ele vai enfrentar o cipriota Marcos Baghdatis, que surpreendeu ao vencer o canadense Milos Raonic por 7/6 (7/4), 6/7 (5/7) e 7/6 (7/3).

Berdych, por sua vez, superou o italiano Andreas Seppi por duplo 6/3. Nas oitavas de final, o checo terá pela frente o norte-americano Sam Querrey, algoz do japonês Kei Nishikori, campeão em Tóquio, na semana passada. Também avançaram, nesta quarta, o suíço Stanislas Wawrinka e o ucraniano Alexandr Dolgopolov.

Nas duplas, o brasileiro Marcelo Melo, ao lado do croata Marin Cilic, derrotou a parceria formada pelo argentino Carlos Berlocq e Andreas Seppi por 6/3, 3/6 e 10/4. Na segunda rodada, Melo e Cilic vão encarar os poloneses Mariusz Fyrstenberg e Marcin Matkowski.

Motivado pelo grande crescimento neste ano, Andy Murray já pensa em alcançar o topo do tênis mundial. Dono da medalha de ouro em Londres e campeão do US Open, o escocês afirmou nesta terça-feira que vai brigar para ser o número 1 do ranking da ATP na próxima temporada.

"Há uma possibilidade de eu me tornar o número 1 no ano que vem. Acho que se tornar o número 1 do mundo é consequência de jogar bem em todos os torneios durante toda a temporada", afirmou o escocês, que se prepara para a estreia no Masters 1000 de Xangai, nesta quarta-feira.

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"Terei alguns torneios pela frente até o fim do ano e gostaria de ir bem porque sempre gostei de jogar aqui. Tentaria fazer o melhor possível até o fim da temporada. Se eu fizer isso, terei chances de virar número 1 em 2013", declarou.

Murray acredita que precisará estar mais concentrado nos torneios não apenas para alcançar a liderança mas também para permanecer no topo. "Você precisa estar mais focado no processo e não apenas em se tornar o número 1. O próximo Grand Slam, na Austrália, é obviamente um objetivo a ser focado. Mas eu diria que se trata mais de um objetivo a longo prazo", afirmou.

Atual número 3 do mundo, Murray ainda está distante do suíço Roger Federer no ranking. O líder soma 11.805 pontos, contra 8.090 do escocês. Entre eles aparece o sérvio Novak Djokovic, com 10.970 pontos e boas chances de retomar o número 1 ainda neste ano. Murray precisaria torcer por seguidos tropeços dos rivais na próxima temporada para atingir seu objetivo no fim de 2013.

Festa em casa. O desfecho do torneio masculino de tênis não poderia ter sido melhor para os britânicos. Na grande final da chave de simples, o escocês Andy Murray derrotou o suíço Roger Federer por 3 sets a 0 e ganhou a medalha de ouro, a décima sexta dos anfitriões.

A vitória de Murray foi categórica, com parciais de 6/2, 6/1 e 6/4, para delírio dos torcedores presentes à quadra central do All England Club, onde é disputado o tradicional torneio de Wimbledon. O jogo durou 1h56.

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Há menos de um mês, os dois tenistas tinham se enfrentado no mesmo piso, pela final de Wimbledon, com Federer levando a melhor. Mas desta vez foi diferente. Foi a primeira medalha da Grã Bretanha no tênis masculino (simples) desde 1908, quando Londres sediou os Jogos Olímpicos pela primeira vez. A cidade também sediou o torneio em 1948.

Considerado decadente por muitos, Roger Federer não conteve as lágrimas ao se sagrar heptacampeão de Wimbledon neste domingo. Observado pela esposa e pelas filhas gêmeas, o suíço foi alçado ao topo do ranking novamente ao vencer Andy Murray na decisão disputada na grama inglesa.

Embalado pela conquista e por novos recordes, o tenista de quase 31 anos disse viver "momento mágico" ao retornar à liderança do ranking. "Eu nunca deixei de acreditar. Passei a jogar mais, mesmo depois de constituir família. Tudo deu certo. Vivo um grande momento, com grande confiança e tudo isso veio junto", declarou, após levantar seu 17º troféu de Grand Slam.

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A vitória deixou Federer com os mesmos 7 títulos do norte-americano Pete Sampras, seu ídolo, e do britânico William Renshaw. "Alcancei Pete Sampras, que é meu herói. Então, isso é incrível", afirmou o suíço. "É ótimo vencer novamente aqui. Parece que isso sempre esteve presente em mim".

Com motivação renovada, Federer disse ter feito em Wimbledon uma de suas melhores atuações da carreira. "Acho que mostrei o meu melhor tênis nos últimos dois jogos. Não podia estar mais feliz", comentou, se referindo aos duelos com Murray e Novak Djokovic, a quem desbancará no ranking na lista a ser atualizada na segunda-feira.

Desta forma, o suíço se tornará o segundo mais velho a ocupar o topo do ranking, com 30 anos e 335 dias de vida, atrás apenas do americano Andre Agassi, líder do tênis aos 33 anos e 131 dias.

Enquanto Federer aumentava a lista de troféus, Murray sofria o quarto revés em uma final de Grand Slam. Desta vez, diante da empolgada torcida inglesa. Emocionado, o escocês agradeceu o apoio do público. "Com a torcida a favor, fica mais fácil jogar. Muitos falaram sobre a pressão, mas tudo fica diferente quando você tem o apoio dos torcedores", afirmou o número quatro do mundo.

Apesar da derrota, Murray disse ter ficado orgulhoso de poder jogar esta decisão. "Acho que fiz uma boa partida, com golpes muito precisos, games apertados. A atmosfera estava ótima. Foi um grande jogo, apesar de eu ter perdido. Acho que todo mundo pôde aproveitar".

Atual número quatro do mundo, Andy Murray anunciou nesta sexta-feira que não disputará o Masters de Madri, na próxima semana. O escocês alegou dores nas costas para não competir no novo saibro azul do torneio espanhol.

"Depois de ouvir as advertências dos meus médicos, decidi me retirar da competição", afirmou Murray. "É uma grande decepção porque sempre gosto de ir para Madri. Espero voltar ao torneio no próximo ano".

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Murray foi campeão em Madri em 2008, chegou às quartas de final em 2009 e 2010, mas foi eliminado no ano seguinte pelo brasileiro Thomaz Bellucci nas oitavas de final - foi uma das maiores vitórias de Bellucci no circuito profissional.

Fora de Madri, o escocês poderá ficar mais distante de Roger Federer no ranking da ATP. Na terceira colocação, o suíço tem 1000 pontos de vantagem sobre Murray.

Mesmo irregular, o escocês Andy Murray não teve maiores problemas para vencer o colombiano Alejandro Falla, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em sua estreia no Masters 1000 de Miami, nesta sexta-feira.

O número quatro do mundo oscilou no saque e chegou a sofrer uma quebra em cada set. No entanto, compensou as falhas ao se impor no serviço do rival por três vezes no set inicial e por outras duas, na segunda parcial. A vitória foi sacramentada após 1h16min de duelo.

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Na terceira rodada, Murray enfrentará o vencedor do confronto entre o canadense Milos Raonic e o francês Arnaud Clement. Os dois entram em quadra ainda nesta sexta.

A rodada terá ainda a estreia do espanhol Rafael Nadal, número dois do mundo, contra outro colombiano, Santiago Giraldo, além de Nikolay Davydenko x John Isner, David Nalbandian x Janko Tipsarevic, Tomas Berdych x Nicolas Mahut e Jo-Wilfried Tsonga x Xavier Malisse.

Sem perder sets, Roger Federer se sagrou pentacampeão do Torneio de Dubai neste sábado. O suíço garantiu seu 72º título na carreira ao derrotar na final o escocês Andy Murray por 7/5 e 6/4, em 1h36min de duelo. O suíço já havia vencido nos Emirados Árabes em 2003, 2004, 2005 e 2007.

Com a vitória, Federer confirma o bom momento no circuito. Ele já tem nove triunfos consecutivos, após faturar o Torneio de Roterdã há duas semanas. Desde a queda na semifinal do US Open, em agosto de 2011, o suíço acumula 33 vitórias em 35 jogos, além de cinco títulos.

Federer também reduziu a vantagem de Murray no duelo direto entre os dois tenistas. Agora, o escocês lidera por apenas uma vitória: 8 a 7. Murray e o espanhol Rafael Nadal são os únicos atletas em atividade que têm retrospecto positivo nos confrontos contra o suíço.

A final deste sábado foi marcada pelo equilíbrio no primeiro set, principalmente por conta do bom serviço dos dois tenistas. Federer, porém, levava ligeira vantagem, ao ter menos dificuldade para garantir seus games de saque. Murray acabou cedendo no final e sofreu a quebra que definiu a parcial.

Embalado, Federer começou melhor o segundo set e faturou nova quebra. Mas o escocês reagiu rápido e devolveu a quebra. Murray, porém, tinha baixo aproveitamento com seu primeiro serviço e não demorou para sofrer nova quebra. No fim, o escocês chegou a salvar um match point, mas não pôde evitar a vitória do suíço.

A final do Torneio de Tóquio contará com seus dois principais favoritos ao título. Rafael Nadal, cabeça de chave número 1, e Andy Murray, segundo pré-classificado, não deram chances aos seus adversários neste sábado e se credenciaram para a decisão do troféu, no domingo.

O espanhol sequer teve o saque ameaçado na vitória sobre o americano Mardy Fish por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/1, em 1h35min. Além de buscar o bicampeonato no Japão, Nadal tentará obter seu quarto título na temporada, o primeiro em piso rápido.

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Murray, atual número quatro do ranking da ATP, também exibiu grande atuação neste sábado e superou o espanhol David Ferrer por 6/2 e 6/3. No domingo, ele tentará encerrar uma série negativa de cinco derrotas contra Nadal. Seu último triunfo sobre o espanhol aconteceu no Masters 1000 de Toronto, em 2010.

Se surpreender o número dois do mundo, Murray chegará ao seu quarto título da temporada, o segundo em sequência. Na semana passada, ele levantou o troféu do Torneio de Bangcoc, na Tailândia.

DUPLAS - Marcelo Melo e Bruno Soares foram eliminados na semifinal na chave de duplas em Tóquio. Os brasileiros chegaram a vencer o primeiro set, por 6/3, mas levaram a virada do checo Frantisek Cermak e do eslovaco Filip Polasek - 7/5 e 10/7.

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