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A primeira estação de BRT de Camaragibe será inaugurada nesta quinta-feira (12), às 16h, pela prefeita Nadegi e representantes do Grande Recife Consórcio e da Mobi-PE.

O equipamento, instalado na Avenida Doutor Belmino Correia, no centro, no sentido Recife, foi viabilizado pela prefeitura da cidade em parceria com o Governo do Estado e a Cooperativa de Transportes de Camaragibe (Cooper-Une).

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Além da estação da Eliza Cabral, estão previstas outros cinco equipamentos do tipo para auxiliar no transporte dos camaragibenses. A nova estação vai beneficiar milhares de pessoas que circulam pelo município diariamente e que dependem do transporte público integrado. As unidades serão instaladas em 2020.

REORDENAMENTO - Para viabilizar a estação, a prefeitura fez todo um trabalho de reordenamento na Rua Eliza Cabral e seu entorno, relocando os ambulantes da via para o mercado público municipal, nas proximidades do local. Antes da ação, a gestão fez um cadastramento e sensibilização dos ambulantes de modo que nenhum deles fosse prejudicado.

 

A vice-prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz (PSDC), não deixou passar batido as declarações atribuídas ao prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB). O petebista é acusado de exigir, por meio de áudios que circulam na internet, que comissionados prestigiassem o show de sua noiva, Taty Dantas, que é cantora. 

Prontamente, Nadegi falou sobre o assunto. “Nossa cidade não aguenta mais passar vergonha. Nossa gente tão competente não merece isso”, disparou por meio das redes sociais. 

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A vice-prefeita e Meira romperam em tempo recorde: vinte dias depois de assumirem o mandato. Na ocasião, ela chegou a dizer que o prefeito mudou o discurso que era usado na campanha e centralizou as decisões. “Infelizmente não posso concordar com atitudes insanas de fechar o Hospital Aristeu Chaves e entregar a chave ao antigo dono, perdendo um investimento de mais de 18 milhões de reais”, ressaltou. 

Em nota enviada ao LeiaJá, a assessoria da prefeitura garantiu que Meira não forçou nenhum funcionário da Prefeitura de Camaragibe a comparecer ao bloco Canário Elétrico. “Na verdade foi feita uma convocação apenas daqueles que ocupam cargos comissionados para apoiar o bloco que é tradicional nas prévias carnavalescas do município. Ressaltamos ainda que o órgão municipal não patrocinou a saída do bloco e nenhum show que acontecerá nele. Apenas foi dado apoio com Guarda Municipal e assistência médica, assim como em todos os outros blocos que sairão na cidade”. 

O prefeito de Camaragibe, Meira (PTB), em menos de dois meses de gestão, já se envolveu em um desentendimento com a sua vice, Nadegi Queiroz (PSDC), que chegou a dizer que ele teve “atitudes insanas” e que não possuía humildade para escutar sua equipe. Em entrevista concedida ao LeiaJa.com, o prefeito falou sobre o assunto e na exoneração de Nadegi da pasta de Saúde local, a qual comandava. “Eu disse a minha vice que a minha tolerância era zero para a corrupção. Acho que quem não deve nada, não teme. Estou muito tranquilo”.

Meira falou sobre o acontecimento durante uma licitação para compra de medicamentos. “Aconteceu de mandarem, da secretaria, um envelope para a CPL e quando estavam lá, abrindo os envelopes, chegou um bendito envelope com quatros propostas e uma delas, segundo informações, era fraudulenta. O dono da empresa declarou que ele o papel não era dele, que o timbre não era dele e nem a assinatura. Eu mandei que fosse apurado, mandei que o controlador abrisse o devido processo legal. Chamei o secretário de Justiça, chamei os procuradores e chamei toda a equipe para comunicar a exoneração da doutora. Ela não pediu exoneração. Eu que exonerei, mas eu não tenho nada contra ela, nunca fiz nenhuma acusação contra ela, apenas exonerei e eu não vou admitir que esse tipo de coisa aconteça na nossa gestão”, contou. 

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O prefeito disse que não quer que o seu nome seja esteja, mais tarde, “na boca de ninguém”. “Nem tampouco da imprensa porque zelo meu nome para que evitasse qualquer absurdo em área de licitação. Você sabe que a Polícia Federal investiga Camaragibe por conta de uma fraude de R$ 100 milhões onde o prefeito de Camaragibe, outros, estavam juntos? Eu não tenho o que esconder. Eu estive com o presidente do Tribunal de Contas e disse a ele que colocasse uma equipe em Camaragibe. Eu estive com a juíza da cidade e disse que mandasse o Ministério Público para acompanhar. Nós vamos atuar de forma lícita, transparente, sem nenhuma dificuldade para os órgãos fiscalizadores. Ao contrário, eu quero que me fiscalize tanto a Câmara, como o Tribunal de Justiça e os promotores porque eu não tenho o que esconder. A nossa tolerância é zero”.

Meira ainda ressaltou que Nadegi vem de “gestões viciadas” e que nunca a acusou de nada. “Agora, na hora que eu aviso a primeira, a segunda, a terceira vez e acontece um fato dentro da secretaria dela, eu não podia mais manter ela como secretária de Saúde. Ela declarou que solicitou a exoneração. É uma inverdade. Eu que a exonerei por conta do erro dentro da secretaria. Eu não estou dizendo que ela errou em nada não. Agora a secretaria errou. Um funcionário dela errou e nós estamos apurando e nem por isso sai atirando contra ela. Eu estou na retaguarda aguardando. Agora quando me perguntam eu respondo e, se a imprensa quiser ver o processo, está lá. Foi instaurado o processo e estamos apurando”. 

“Eu não rompi com ela, eu não briguei com ela, eu apenas a desonerei do cargo de secretária. O presidente da República quando erra alguém no gabinete de algum ministro, ele bota para fora o ministro, governador a mesma coisa e prefeito também. Eu havia avisado três vezes a ela que a minha tolerância seria zero, inclusive, em duas das reuniões eu disse a ela que nós temos que ter cuidado de tudo que é licitação”, acrescentou. 

O gestor garantiu que a população está feliz com o seu governo. “Porque há 34 anos que não se limpava canal. Todo dia estou com os caminhões e as máquinas no município limpando a cidade. A gente precisa dar uma resposta à sociedade e a nossa resposta é trabalho", concluiu. 

Em carta publicada no seu Facebook, a vice-prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz, informou o rompimento político com o prefeito do município, Demóstenes Meira, e anunciou a entrega do seu cargo como secretária de Saúde e de toda a equipe técnica, que não ainda não foi nomeada pelo prefeito, segundo ela informou. 

Nadegi disparou críticas contra Meira e definiu como “atitudes insanas” o fechamento do Hospital Aristeu Chaves. “E entregar a chave ao antigo dono, perdendo um investimento de mais de 18 milhões de reais e deixando a população sem um hospital, já que a intenção do prefeito depois de eleito é privatizá-lo, assim como também manter a maternidade fechada”, disse. 

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“Também não concordo com o cancelamento de todos os contratos dos profissionais do Programa Saúde da Família (PSF) e o fechamento de todas as unidades, como o mesmo quer fazer para reduzir gastos. Acordei com o Sindicato dos Médicos, Conselho Municipal de Saúde e com o Ministério Público que iríamos organizar os vínculos empregatícios no município, mas não foi aceito pelo atual gestor. A Saúde é uma garantia constitucional, é um investimento, é obrigação do município para com a população e não um gasto, o gestor público que pensa dessa forma não é digno de sentar na cadeira de prefeito”, acrescentou.

A vice disse que tem uma trajetória digna e que não pode compactuar com essas atitudes. “Por isso, amigos, decidi não mais fazer parte desta gestão, que em menos de vinte dias, criou um colapso na cidade por atitudes impensadas e egoístas do atual gestor, que não possui humildade para escutar a equipe e os anseios da população, além de não honrar com todos os compromissos políticos”, cravou. 

Ela ainda pediu desculpas por não ter ido além e que sabe que será alva de acusações. “E, quaisquer que sejam elas, terão que ser provadas perante da justiça dos homens. Para muitos sei que ao pedir exoneração do cargo de Secretária de Saúde pode parecer fraqueza, mas é impossível fazer uma boa gestão tendo que rebater as imposições do prefeito (...) como disse o atual prefeito no seu discurso de posse “primeiro ele, segundo ele e terceiro ele”. Não há espaço para uma “gestão participativa”. Não há espaço para ouvir a voz do povo deste município”, concluiu.

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