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Na companhia de alguns especialistas o Portal LeiaJá percorreu o leito do Rio Capibaribe e ouviu opiniões sobre o projeto de transformar o rio em um "corredor" de transporte público e ainda sobre o impacto das construções de grandes empreendimentos ou até mesmo palafitas na poluição do mesmo. Confira na videoreportagem de Chico Peixoto.

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Com um trânsito intenso e cada vez mais caótico em virtude do crescimento da quantidade de veículos nas ruas, a capital pernambucana sofre com engarrafamentos e o amplo fluxo de carros e motos nas principais avenidas do Recife. Para melhorar essa realidade foi anunciado desde 2012, e iniciado em 2013, o “Programa Rios da Gente”. O projeto de navegabilidade prevê a construção de sete Estações Fluviais que irão funcionar no horário convencional dos ônibus: das 5h às 23h. No entanto, a iniciativa atrasada há mais de um ano, foi retomada neste segundo semestre e só deve ser entregue no final de 2016. 

Visto como inovador e principalmente como outra via para desafogar o trânsito, o “Rios da Gente” tem um investimento de R$ 94.193.682,38. Deste montante, segundo a Secretaria das Cidades de Pernambuco, R$ 1.989.930,09 é de contrapartida do Estado e já foi paga. O restante é por parte do Orçamento Geral da União (OGU), através do PAC MOB – Grandes Cidades. O valor já pago pelo Governo Federal até agora é de R$ 775.115,19. Paralelo aos recursos da obra, há ainda um contrato de dragagem de R$ 101.488.639,09, sendo R$ 25.617.036,98 contrapartida do Estado já pago e R$ 47.426.110,78 do Governo Federal.

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Apesar de ainda faltar parte dos recursos do valor da obra, a secretária Executiva de Articulação e Capacitação de Recursos da Secretaria das Cidades, Ana Suassuna, alegou não haver dificuldades com a liberação dos valores por parte do Governo Federal. No entanto, eles são repassados a cada fase avançada. “A infraestrutura que foi colocada: escadas, limpeza da obra, transformador de energia... - tudo isso vai sendo medido e vai sendo colocado para a fiscalização ir fazendo as liberações. Depois dessas medições você encaminha à Caixa Econômica Federal e ela faz a liberação ou não”, explicou.

Suassuna também detalhou os motivos do atraso da obra. “A gente teve que interromper porque houve uma lentidão na análise do projeto. Agora, a gente está numa perspectiva de fazer toda essa reprogramação de obra para dar um novo horizonte”, confirmou. A representante da Secretaria das Cidades ressaltou que o andamento também depende de questões burocráticas. “Há ainda uma licitação da concessão da linha fluvial. Toda questão ambiental tem uma forma de tratamento especial. Você tem toda a intervenção física, porque metade da obra é dentro d’água e metade fora, tem a novidade de se inserir esse modal de fluvial integrado aos ônibus e ao metrô no Sistema SEI e toda esta licitação tem que acontecer para coincidir com a conclusão das obras e a chegada dos barcos. Ele é um projeto muito especial e por isso, tem que ter cuidados especiais”, enalteceu. 

Fora o atraso e a licitação, Suassuna explanou que necessita de uma liberação da Marinha para construir uma das rotas. “A rota do eixo-norte ainda não temos a liberação por parte da Marinha (a rota inclui as Estações Correios e a do Tacaruna). Uma característica bem própria porque uma depende da outra”, expôs. 

Diante da crise econômica vivenciada no País e refletida nos Estados, um dos funcionários da obra que preferiu não se identificar, vê a retomada do projeto como positiva. "A gente espera que a partir de 1° de setembro a obra volte. Estamos pedindo a Deus que dê tudo certo", anseia. 

O segurança do Memorial de Medicina, que fica ao lado de uma das futuras Estações Fluviais, no bairro do Derby, Paulo Fernando Leal, de 61 anos, acredita que o empreendimento pode ser até uma opção de trabalho. “A Estação Fluvial vai ajudar. Posso até trabalhar com o barco. Eu acho que vai melhorar muito incluindo o estacionamento”, ressaltou. 

Para a ambulante e moradora do bairro de Apipucos, próximo a Estação Fluvial Parque Santana, Maria de Fátima, 52, o término da obra beneficiará a população local. “Deve ajudar muito a gente e era bom que terminasse logo”, deseja. 

De acordo com Ana Suassuna, das sete estações, a primeira retomada foi a do Parque Santana, em Apipucos, Zona Norte do Recife. A perspectiva é que a cada três meses uma nova estação volte a ser construída, de acordo com cronograma estabelecido. “A obra das Estações Fluviais, sinalização náutica e galpão de manutenção foi iniciada pela Estação Fluvial Santana. A próxima Estação será a BR-101 com previsão de início de obras para outubro de 2015, iniciando uma Estação Fluvial a cada três meses. O prazo para conclusão são 16 meses”, detalhou. 

Entre as sete Estações Fluviais que estão em atraso: BR-101, Torre, Derby, Recife, Estações Rota Norte (sendo uma nos Correios e outra próxima ao Tacaruna), a última, no bairro de Joana Bezerra, servirá de galpão para manutenção, abastecimento, limpeza e atracação dos barcos. 

Apesar de algumas questões burocráticas e do atraso, Suassuna vê o projeto de forma dinâmica e importante. “Este projeto mexe com toda a autoestima dos pernambucanos, principalmente, a população ribeirinha. São questões simbólica e ambiental. São ganhos maravilhosos que este projeto está trazendo para o povo de Pernambuco. Se a gente tem uma locomoção muito difícil como a Rui Barbosa e a Rosa e Silva, por exemplo, nós iremos ter o deslocamento seguro e regular, que hoje a população ainda não tem, com o ganho do modal de barco”, pontuou. 

Com um novo prazo de entrega, que conforme placa informativa fixada nas futuras estações seria de 240 dias, a obra apenas está prevista para 2016. “A gente tem uma expectativa de no final de 2016 a gente ter concluído isso, mas ainda não é uma certeza”, revelou Ana Suassuna.

Representantes da Bancada de Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizam uma fiscalização, da manhã desta segunda-feira (4), nas obras de Navegabilidade do Rio Capibaribe.

Apontado como uma alternativa de locomoção que ajudará a minimizar os problemas de mobilidade urbana no Recife e Região Metropolitana (RMR), o projeto de Transporte Público hidroviário foi lançado em maio de 2012 e deveria estar pronto no final do ano passado, no entanto as obras estão paralisadas e sem previsão de entrega.

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A visita dos deputados estaduais da bancada de oposição iniciou na Estação da BR-101, próximo ao Atacadão, às 8h30. A última a ser visitada será a Estação do Derby, próximo à ponte do Derby.

A Câmara Municipal do Recife irá debater a Navegabilidade do Rio Capibaribe em audiência pública que será realizada na próxima segunda-feira (23), a partir das 9h, no Plenarinho. De acordo com requerimento da vereadora Vera Lopes (PPS-PE), o evento tem como objetivo manter os recifenses informados sobre o andamento do projeto, para que seja possível identificar em que estágio encontra-se atualmente.

“Queremos saber por que os serviços estão parados. Temos que dar uma satisfação aos recifenses também sobre as vantagens e os impactos que serão gerados. É preciso apresentar um novo cronograma de obras”, afirma a parlamentar, que lutou pela aprovação do projeto no seu mandato anterior.  “Sou a favor deste projeto porque acredito que ele colocará o Recife anos-luz à frente das demais capitais do Nordeste, além de beneficiar o turismo local”, explica.

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Vera Lopes lembra ainda que essa audiência pública faz parte da comemoração ao Dia Mundial da Água, celebrado no domingo, 22 de março. “O meu amor pelo Capibaribe já foi até declamado nos versos de um poema que escrevi. Acho que não existe momento mais adequado para discutir o andamento das obras para que possamos aproveitar da melhor maneira possível as águas desse rio tão querido por todos os recifenses”, declara.  

Foram convidados para essa audiência pública, a secretária municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Cida Pedrosa; o secretário estadual das Cidades, André de Paula (PSD); o secretário municipal de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga; o secretário municipal de Turismo e Lazer, Camilo Simões; a diretora da ONG Recapibaribe, Socorro Cantanhede; e o presidente da Federação Pernambucana de Remo, Ricardo Ferrano.

Tudo indica que os projetos de navegabilidade serão realizados. Isso porque, o presidente do Porto do Recife e os técnicos da empresa visitaram o Instituto Nacional de Pesquisas Hidrográficas (INPH), ligado a Secretaria de Portos da Presidência da República, e garantiram elaboração, sem custos, das obras de dragagem e sinalizações náuticas, das áreas internas e canal de acesso, do Porto do Recife.

O Programa Nacional de Drenagem 2 (PND2), que será realizado com recursos da União, contemplou o ancoradouro do Recife. Durante visita ao Instituto Nacional de Pesquisas Hidrográficas, no Rio de Janeiro, o presidente do ancoradouro garantiu o apoio técnico e a elaboração dos projetos de melhoramentos e adequação de toda a infraestrutura aquaviária do Porto do Recife.

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“Apresentamos aos técnicos do INPH um estudo preliminar, feito em conjunto com a Praticagem e a Capitania dos Portos, o qual mostra a situação de navegabilidade no Porto do Recife e a equipe comandada pelo diretor do Instituto, Domenico Acetta, colocou-se a disposição para realizar todos os estudos, projetos, termo de referência e edital para que a SEP (Secretaria de Portos) possa realizar a licitação”, disse Olavo de Andrade Lima, presidente do Porto do Recife, conforme informações da assessoria de imprensa.

Dentre os estudos que serão feitos pelo INPH para compor o projeto, o termo de referência e o edital de licitação, estão: a readequação das bacias de manobra, um novo canal na bacia de Santo Amaro, a implantação de fossos de retenção de assoreamento, propostas e simulações com modelagem física e matemática para diminuir as restrições operacionais do Porto e aumentar a sua capacidade comercial na atração de novos negócios.

“Se tudo correr como combinado recuperaremos a profundidade do nosso canal de acesso e dos berços de atracação para 12 metros (hoje eles variam entre 11 e 8 metros); ampliaremos a área de manobra para 550 metros de diâmetro (hoje ela tem 450 metros)”, explica o presidente. Os trabalhos do Instituto iniciarão no Porto pela batimetria que é um retrato das variações das profundidades, que devem durar 10 dias.

Com informações da assessoria de imprensa

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Há 50 anos, uma cena se repete às margens do Rio Capibaribe, no bairro da Torre: um pequeno barco faz a travessia de passageiros para o outro lado do Rio, no bairro da Jaqueira. Para atravessar o rio, basta pagar R$ 1,00 por pessoa e aproveitar a vista. Paralelas aos rios, as Avenidas Rui Barbosa e Beira Rio são cenários de constantes engarrafamentos, em que carros e ônibus se amontoam em filas e disparam suas buzinas repetidamente.

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Atualmente, o responsável pela travessia é Marcos Parangabá, filho de Zomilton Tomé, 65 anos, dos quais há 50 ele dedicou para fazer a travessia de pedestres no rio. Seu Mita, como é conhecido, herdou o ofício e o barco Sayonara do avô, que passou para o pai, Manuel da Bala, e há pouco tempo ele passou para um dos filhos. “Minha vida é isso aqui, nunca trabalhei, nem sei o que é carteira de trabalho, sempre vivi de levar as pessoas desse para aquele lado”, disse.

Ao longo de cinco décadas, Seu Mita observou as mudanças que o Capibaribe sofreu. “A gente tomava banho nesse rio, eu conseguia pegar camarão porque não existia mangue, era areia. Hoje nem boto os pés nessa água”, revela. Animais como boto, peixes e camarão eram constantes no rio. “Também já vi capivara, e jacaré, que tem aparecido muito, mas eles têm medo de ser humano, quando vê a gente, corre logo para a água”, completa. Segundo ele, a pesca ainda acontece, mas a abundância de peixes não é a mesma de algumas décadas atrás. “Volta e meia a gente consegue pegar peixe, grande, mas com muita espinha”.

Ao falar sobre a sujeira do rio, se entristece. “Meu sonho é ver esse rio limpo”, diz, emocionado. Reclama da quantidade de lixo, e culpa os recifenses e as autoridades pelo estado que o Capibaribe se encontra. “Eu tenho um barco com motor, e quando saio para fazer trajetos maiores no rio, volta e meia tenho que parar para tirar o lixo que começa a interferir no motor”, explica, e fala que há muitas garrafas e plástico no rio.

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Ao ser questionado sobre as obras do projeto de Navegabilidade do Rio Capibaribe, Seu Mita expõe seu apoio. “È bom que façam isso, vai ficar bom”, disse. Segundo ele, as dragas têm passado pelo local com certa frequência. “Eles passam a draga aqui para tirar lixo e outras coisas acumuladas e abrir mais espaço no rio”, comentou. No momento da realização da reportagem, a equipe do LeiaJá avistou uma das dragas em funcionamento logo após a Ponte da Torre, e pequenos barcos passavam pelo local, fazendo o transporte dos trabalhadores da obra.

Muita gente já utiliza o barco como alternativa de transporte para se deslocar de um bairro para o outro, por motivação pessoal, e outras, por opção de linhas de ônibus, que é mais abundante do lado das Graças, na Avenida Rui Barbosa. É o caso da professora de inglês, Adriana Milano, que mora na Jaqueira e malha em uma academia na Torre. “Eu e meu marido fazemos a travessia cerca de quatro vezes na semana, há um ano e meio, desde que nos casamos”, conta.

O professor universitário Antônio Carlos também faz a travessia diariamente levar a filha, Laís, ao Colégio, no bairro das Graças. “Já tem 11 anos que a gente faz esta travessia, desde que Laís começou a estudar”, disse. O professor reforçou seu apoio à iniciativa do projeto de Navegabilidade. “Acho importante que a população tenha opções, e se existe esta travessia há tanto tempo e funciona, por que não investir neste tipo de transporte?”, questiona.

Andamento das obras e utilização do Capibaribe como alternativa de transporte:

Questionada sobre o status do projeto de Navegabilidade do Capibaribe, a Secretaria das Cidades (Secid), responsável pela execução do projeto, informou que 10 km do trecho oeste da rota no rio foram dragados e que, neste momento, estão sendo construídas as estações do Recife, Derby e Torre. Ainda segundo a secretaria, até o fim deste ano os recifenses já poderão utilizar o rio como alternativa de transporte.

Questionada sobre a existência de uma pessoa que já realiza a travessia num dos trechos do rio, a Secid disse que cabe ao órgão somente a implantação do sistema no rio.

Foi realizada uma audiência pública, na tarde desta terça-feira (15), para apresentar o modelo de gestão e de funcionalidade do novo Sistema de Transporte Hidroviário da Região Metropolitana do Recife (RMR). O programa Rios da Gente de navegabilidade do Rio Capibaribe contará com 13 barcos que irão fazer os percursos em duas rotas, sendo 11 estações na rota Oeste e duas na rota Norte. A primeira terá cinco estações de embarque e desembarque todas climatizadas com a demanda estimada para 10 mil pessoas. Seu início será às margens da BR-101, passando pelos bairros de Apipucos, Casa Forte, Torre e chegando ao Centro do Recife.

Na rota norte, é esperada uma demanda de três mil passageiros e terá duas estações. O sentido será saindo do Centro do Recife e seguindo até Olinda, próximo ao Shopping Tacaruna.O tempo de viagem estimado para a rota Oeste é de aproximadamente 48 minutos. A parada nas estações para embarque e desembarque será de cinco minutos. O intervalo entre barcos será de 7,5 minutos no horário de pico. Nos demais horários vai variar entre 12 a 20 minutos, a operação começa às 5h da manhã e encerra às 23h. Na rota Norte, o tempo de viagem estimado é de aproximadamente 15 minutos, e o intervalo entre os barcos de 20 minutos. A operação começa a funcionar das 8h até 23h.

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“Com o corredor fluvial estaremos contribuindo com a mobilidade da nossa RMR, e ofertando mais uma alternativa de transporte para a população”, informou o secretário Danilo Cabral. O Programa está em fase de licitação para contratação dos barcos que deverão ser climatizados, de primeiro uso, com 23,5 metros de comprimento e capacidade para 86 passageiros. As embarcações deverão navegar a uma velocidade média de 18km/h e máxima de 24km/h.

As estações deverão ter em média 295m², duas plataformas de embarque e desembarque, acessibilidade plena, lojas comerciais, estacionamento de bicicletas e circuito fechado de TV. As plataformas serão integradas com os sistemas de transportes terrestres, Metrô e ônibus. As estações estão orçadas em R$ 94,5 milhões e todo o projeto em R$ 289 milhões, fundos dos recursos PAC de Mobilidade e Tesouro Estadual. O projeto tem previsão para o início das operações em setembro de 2014.

Confira o nome e a localização das estações Oeste e Norte:

Estações rota Oeste:

Estação BR-101: às margens da BR-101, próximo ao Atacadão.

Estação Santana: às margens do Parque do Santana.

Estação Torre: Próximo ao Carrefour da Torre.

Estação Derby: Ao lado do Memorial de Medicina.

Estação Recife: Ao lado da Ponte Velha, Próximo a Estação Central do Metrô do Recife.

Estações da Rota Norte:

Estação Trianon: Na Rua do Sol.

Estação Olinda: Próximo ao Shopping Tacaruna.

A Secretaria das Cidades e o Grande Recife Consórcio de Transportes realizam nesta terça-feira (15) uma audiência pública para apresentar o modelo de gestão do sistema de transporte hidroviário sobre o Rio Capibaribe. O encontro está marcado para às 15h, na sede da Secretaria Estadual das Cidades, que fica na Rua Gervásio Pires, 399, no bairro da Boa Vista. 

A proposta será apresentada pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral e pelo presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT), Nelson Menezes, além de técnicos das duas instituições. Há um mês, o governador Eduardo Campos, assinou a ordem de serviço para a construção das três primeiras das cinco estações fluviais do Projeto Rios da Gente. 

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O nome Capibaribe ou Caapiuar-y-be vem da língua tupi e significa rio das Capivaras ou dos porcos selvagens. Nasce na serra do Jacarará, município de Porção, entre as divisas do estado de Pernambuco e a Paraíba. O rio Capibaribe tem um curso de 250 quilômetros e uma bacia de quase 6 mil quilômetros quadrados. Apesar de contribuir para o crescimento socioeconômico do Estado de Pernambuco e do Nordeste, hoje o Capibaribe está poluído por dejetos orgânicos, coberto de lama, assoreado e quase sem vida.

Ele possui pouco mais 74 afluentes, passa por 42 municípios pernambucanos, entre eles: Toritama, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho, São Lourenço da Mata e o Recife. Para o biólogo e Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Capibaribe, Ricardo Braga, essa degradação está diretamente ligada aos esgotos domiciliares.

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''Hoje a grande causa da poluição do Rio Capibaribe é o esgoto das cidades. Nós fizemos um trabalho no ano passado, com dez escolas, crianças e adolescentes, desde a nascente em Santa Cruz do Capibaribe até o Recife. Elas fizeram coleta de água e a análise dessas águas mostraram que a quantidade de coliformes fecais que, são indicadores de esgoto doméstico, aumentou muito após cada cidade, um dado extremamente preocupante'', alerta Braga.

Zeniltom Tomé, conhecido como “Seu Mita”, tem um carinho especial com o Capibaribe, afinal, já se vão mais de 30 anos transportando pessoas de um lado para o outro do rio em um pequeno barco, no bairro da Torre. Ele cobra dois reais por passageiro, dinheiro que já garantiu a faculdade de dois filhos e o sustento da família por mais de três décadas. Seu Mita se lembra com saudade dos tempos em que o rio era limpo.

''Quando garoto eu tomava banho aqui sem problema nenhum. Era só alegria. Hoje vejo com tristeza o que fizeram com o Capibaribe. O lixo desce pelo rio a todo o momento. Aqui passa cavalo, porco, gado, cachorro, tudo boiando. O povo podendo enterrar, chamar a saúde pública. Porque é o povo que faz isso, gente que mora na beira do rio, e olha que tem muito morador de prédio, pessoas que deveriam ter consciência, mas não, preferem jogar o lixo no rio do que depositar na frente da casa. Cadê as autoridades? O rio está morrendo gente'', fala com tristeza.

Dedicação e zelo com o Capibaribe é sinônimo de Maria do Socorro. Há 18 anos mantém o Capibar, um espaço no bairro de Casa Forte, as margens do rio, decorado com o lixo que antes boiava nas águas do Capibaribe. O trabalho de Socorro não se resume apenas em coletar o lixo e expor. Ela tem uma estratégia pessoal e ousada para tocar seu comércio.

''Este espaço que nós temos não se resume a apenas um bar. Uma parte do lixo que recolhemos, serve para ficar exposto: como; ventiladores, geladeiras, televisores, capacetes de moto e uma infinidade de objetos que são lançados do rio. Ele tem uma grande parcela de informação para as pessoas que aqui vem. Muita gente fica assustada com a quantidade de lixo que vem do rio e acaba virando arte. É uma forma de disser, você também precisa fazer sua parte, não jogue lixo no rio. Afinal, não é o Capibaribe que precisa do Recife, é o Recife que precisa dele, se o Capibaribe parar o Recife morre '' enfatiza Maria do Socorro.

No dia 24 de agosto de 2013, Maria do Socorro foi surpreendida pela fiscalização da Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon). ''Eles chegaram aqui exigindo o alvará de funcionamento do bar. Ora, onde estamos faz parte das Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS - que são áreas de assentamentos habitacionais de população de baixa renda. A Zeis me garante moradia e trabalho, já que não possuo escritura da terra. Continuo com o espaço aberto. Nós recebemos, das 8h às 14h, escolas, universidades e pesquisadores, a entrada são 2 kg de alimentos ou 5 reais. Com este dinheiro, faço o trabalho de educação ambiental e continuo retirando o lixo do Rio'', esclarece Socorro.

Trabalho voluntário que começou há 19 anos, quando Maria do Socorro criou junto com a comunidade, o Recapibaribe é uma Organização não governamental que está ajudando a mudar a face do rio. E os resultados já começam a aparecer.

“De 1999 a 2000 nós tiramos 600 toneladas de lixo, com as mãos, com barcos de madeira, com uma coleta manual sem ter nenhum apoio. Este espaço que nós temos,  tem uma grande parcela de informação para as pessoas que aqui vem. Em agosto, saímos novamente com 71 pescadores e 58 barcos. Após percorrer 8 km no rio, conseguimos retirar 3 toneladas de lixo do Capibaribe. Eu acredito que o rio não é feio. Mesmo com o descaso que está ai, ele brilha, ilumina a cidade, é o Capibaribe dos nossos sonhos'', fala Socorro, emocionada.

Transformar o Capibaribe num rio limpo e navegável é o sonho de muita gente. O arquiteto suíço Julien Ineichen, é um exemplo. Ao visitar o Brasil, em 2005, para realizar um trabalho na comunidade Chico Mendes, ficou chocado com o descaso e a falta de cuidado da população com o seu rio. Em 2007, decidiu morar em Olinda e começou a pensar numa forma de conscientizar as pessoas da necessidade de proteger suas águas.

''Logo que cheguei no Recife, vindo da Suíça, morto de calor, e vendo o Capibaribe logo pensei, eu não posso usufruir do rio, já que ele está totalmente poluído. Percebi que o esgoto é despejado sem tratamento no rio, e ninguém fazia nada. Criei então um projeto chamado 'Quero nadar no Capibaribe, e você ?', que visa melhorar a qualidade da vida na cidade. Todos nós somos responsáveis pela qualidade da água do rio. Fazemos um trabalho de conscientização das pessoas através da mídia. Também fazemos um trabalho nas escolas. Cada um fazendo sua parte, com certeza teremos uma qualidade de vida melhor para futuras gerações'', diz Ineichen.

Em janeiro deste ano, a Secretaria das Cidades divulgou o projeto de navegabilidade do Capibaribe, que propõe a implantação de um sistema integrado de transporte de passageiros no rio, foi aprovado pelo PAC da Mobilidade e terá investimento de R$ 289 milhões. Projeto que começou a sair do papel com a assinatura da ordem de serviço por parte do Governador Eduardo Campos no dia 13 de setembro, para a construção das estações de embarque e desembarque de passageiros, etapa que irá receber recursos na ordem de 94,5 milhões de reais

''Esse é um modal que vai melhorar a qualidade de vida da população do Recife e Região Metropolitana. Vamos melhorar a mobilidade, ter um transporte seguro, integrar a outros meios de transporte como o ônibus, e principalmente resgatar este meio de locomoção que desapareceu ao longo do tempo'' explicou o governador.

Inicialmente, serão 13 barcos de transporte, com capacidade para 89 pessoas cada, com estimativa para transportar 300 mil passageiros por mês. A rota Oeste deve ser percorrida em cerca de 40 minutos, com intervalos de saída de 10 minutos entre um barco e outro.

''A gente vê o rio das pontes da cidade. Precisamos aproximá-lo das pessoas novamente. O recife é cortado por rios, não podemos esquecer a mobilidade fluvial e a recuperação do Capibaribe'', disse o prefeito Geraldo Júlio.

A primeira etapa do Programa Rios da Gente, que visa resgatar a navegabilidade no Capibaribe, dragou em seis meses, mais de 160 metros cúbicos de lixo retirados do rio, o que enche de esperança o Secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco Sérgio Xavier.

''A navegabilidade é um ponto de inflexão importante, porque a navegabilidade vai permitir o uso e uma conivência com ele, que nunca aconteceu nos últimos anos na nossa capital e na região metropolitana do Recife. Vai permitir que as pessoas usem o rio no seu transporte, permitir que elas conheçam melhor o Capibaribe, aprendam a amar e protegê-lo. Vai ser um ponto positivo em relação ao futuro'', se mostra confiante o secretário.

Sanear, tratar, isso tem sido o lema de muitas entidades e projetos. As ações de governos, e entidades da sociedade civil, são importantes e necessárias para manter viva a esperança de sobrevida do Capibaribe.

''Temos hoje um plano hidroambiental do Rio Capibaribe que foi elaborado durante um ano, com a participação do comitê da bacia do Capibaribe e Governo do Estado, que aponta para cenários muito melhores, desde que os 24 projetos previstos sejam implantados. Também existe um plano de sustentabilidade hídrica que já começou a ser implantado com recursos do banco mundial para os principais municípios por onde passa o rio, que são fontes de esgoto doméstico, sejam saneados. Então há uma possibilidade que não é fictícia para que tenhamos uma melhor qualidade de água deste rio tão importante para nosso Estado. Tenho esperança sim'', diz confiante o presidente da bacia do Rio Meia Ponte Ricardo Braga

Esperança também compartilhada por Maria do Socorro ''Eu acredito que se houver união entre, sociedade civil, governo e municípios, podemos tirar o Capibaribe da situação em que se encontra. Afinal o rio brilha, é como se dissesse para nós. Eu sou o coração, eu estou presente, será que vocês não percebem'', finaliza.

Diagramação: Clarissa Trevas

Fotos: Álvaro Duarte

Foi autorizada nesta sexta-feira (13), a construção das plataformas de embarque e desembarque do Programa Rios da Gente, que visa à navegabilidade do Rio Capibaribe. A Prefeitura do Recife também divulgou hoje que assinará no final do mês um convênio com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para a elaboração do projeto do Parque Linear do Capibaribe. A ação vai criar um corredor de integração de praças e parques as margens do rio. No pacote está incluso calçadas, ciclovias, arborização.

O corredor vai promover a acessibilidade e a mobilidade urbana através de ciclovia ou passeios de pedestres. A pista destinada aos ciclistas vai passar pelos bairros: Várzea, Caxangá, Dois Irmãos, Iputinga, Apipucos, Monteiro, Poço da Panela, Santana, Cordeiro, Torre,  Parnamirim, Jaqueira, Graças, Derby, Madalena, Ilha do Retiro, Ilha Joana Bezerra, São José, Afogados, Ilha do Leite, Coelhos e Boa Vista.

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Com informações de assessoria 

O recifense enfim vai ter acesso ao tão sonhado transporte fluvial, uma ajuda na mobilidade urbana, que nos últimos anos têm sido alvo de muitas críticas por parte da população. Na manhã desta sexta-feira (13), o governador Eduardo Campos, assinou a ordem de serviço para a construção das três primeiras das cinco estações fluviais incluídas na Rota Oeste, que contempla os moradores dos bairros de Casa Forte, Torre, Caxangá, Detran, Santa Luzia e Parnamirim, com um trajeto que vai da BR-101, na altura de Apipucos à Rua do Sol, no centro do Recife, um trajeto de 11km. 

Já a Rota Norte, de 2,5km, vai da Rua do Sol até as proximidades do Shopping Tacaruna. Ao todo serão sete estações, com treze barcos ao todo, e capacidade de transportar 89 pessoas por viagem e 300 mil por mês.

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Mesmo em um dia chuvoso, a imprensa e os políticos, governador Eduardo Campos, o secretário das Cidades, Danilo Cabral, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, realizam o trajeto onde serão construídas as primeiras estações. A dragagem do rio, que vai abrir o caminho para os barcos, já está sendo feita e deve ser concluída em dezembro, no trecho da BR-101 à Casa da Cultura, e até março, no intervalo que chega à Escola de Aprendizes Marinheiros. De acordo com o gestor estadual, em 2014 o transporte fluvial já será realidade no Recife. “Nós esperamos que entre março e junho a empresa esteja fazendo em caráter experimental, este um serviço novo, tem poucas experiências dessas no Brasil. A ideia é a gente chegue à Copa de 2014 com ele funcionando a pleno vapor”, afirmou. 

No percurso, foi possível observar muito lixo no rio. De acordo com o prefeito, uma campanha educativa forte vai ser feito na implantação do projeto. “Eu tenho certeza que a navegabilidade, a integração das pessoas com o rio vai promover um tratamento melhor. A gente já faz a limpeza no rio e a educação ambiental que faz parte da própria operação da empresa vai promover ações para que a gente trate melhor o Rio Capibaribe”, pontuou. 

Além disso, o prefeito afirmou que as famílias que ainda moram em palafitas às margens do Capibaribe devem ser beneficiadas com habitacionais que estão sendo construídos. “É um trabalho de médio/longo prazo que está sendo feito para que a gente possa ter moradia eque o rio possa estar protegido”, concluiu.

Uma audiência pública será realizada no dia 15 de outubro para contratar quem vai operar os barcos. A expectativa é que até o fim do ano a empresa já esteja escolhida. As estações terão uma área de 438m², com plataformas flutuantes, guichê para emissão de bilhetes, banheiros, circuito de TV, estacionamento para veículos e bicicletário. A obra ficará a cargo do Consórcio Brasília Guaíba/ETC. Todo projeto está orçado em R$ 289 milhões, recursos vindos do PAC Mobilidade e do Governo do Estado.

Durou mais de quatro horas a audiência pública que apresentou, na tarde desta terça-feira (9), o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para a implantação do Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe. Apesar das explanações fornecidas durante a solenidade, foi possível constatar que a população ainda tem muitas dúvidas a respeito do projeto.

Na ocasião, os participantes tiveram a oportunidade de questionar a mesa composta por representantes da Secretaria das Cidades e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) sobre os impactos gerados a partir da implantação do novo sistema de transporte. Uma das dúvidas da população é sobre a retirada dos manguezais para a execução do projeto. Segundo a secretária executiva das cidades, Ana Suassuna, a parte do manguezal suprimida durante o processo será acompanhada por medidas de compensação a partir do replantio.

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Outra questão que preocupa em muito a população é o impacto que o projeto irá causar à população ribeirinha. “Não haverá desapropriações. Os espaços utilizados são áreas vazias e que tem possibilidade de implantação”, garantiu a secretária. Quanto à questão da integração dos modais, também apresentada pela população, Suassuna assegurou que cada uma das sete estações terá um projeto de interligação individual.

Durante a solenidade, a mesa também foi questionada sobre a possibilidade dos ciclistas poderem transportar as bicicletas no barco para, posteriormente, poder continuar o percurso de bike. Suassuna revelou que o projeto inicial ainda não dispõe dessa alternativa, mas que as sugestões serão avaliadas e poderão ser agregadas ao projeto final. 

Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe – O projeto faz parte do Programa Rios da Gente e está orçado em R$ 289 milhões, proporcionando a navegabilidade de 13,9 quilômetros do Rio Capibaribe. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro da cidade e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna.

O projeto prevê que 12 barcos façam o transporte de aproximadamente 335 mil passageiros por mês, realizando 156 viagens por dia. O edital para a construção das sete estações que integram o projeto deve ser lançado em dezembro deste ano e executado em janeiro de 2013 - com prazo de conclusão de 18 meses. A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

 

Rota Norte

Bairros atendidos: Santo Antônio, São José, Boa Vista e Santo Amaro

Estação - Integração

Correios (Rua do Sol) - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Tacarura - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

 

 

 

 

Rota Oeste

Bairros atendidos: Centro do Recife, Derby, Torre, Apipucos

Estação - Integração

Estação Recife - Integra com o metrô e com o Norte-Sul

Estação Derby - Integra com o corredor de TRO Norte-Sul

Estação Torre - Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela II Perimetral

Estação Santana - Integra com as linhas troncais do SEI que passam pela III 

Sob o olhar atento e muita expectativa por parte da população, o auditório Padre Labret, na sede da Secretaria das Cidades, ficou lotado nesta terça-feira para conhecer o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), para a implantação do Programa de Navegabilidade do Rio Capibaribe. No espaço, com cerca de 100 lugares, muitas pessoas assistiram de pé ou sentadas pelo chão às explanações sobre o projeto.

O secretário das cidades, Danilo Cabral, esteve presente na solenidade e revelou que o edital para a construção das sete estações que integram o projeto deve ser lançado em dezembro deste ano e executado em janeiro de 2013 - com prazo de conclusão de 18 meses. "Esse projeto faz parte do sonho de muita gente e agora começa a sair do papel. Acredito que tudo fique pronto em junho de 2014". 

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A audiência pública realizada hoje é uma exigência legal para que o licenciamento do programa seja liberado. Conforme o presidente da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), Helio Gurgel, o projeto de navegabilidade atende às necessidades para que seja aprovado, podendo ser corrigido através das observações apresentadas pela população durante a audiência.

A arquiteta urbanista Celecina Pontual fez questão de participar da audiência para conhecer melhor o assunto, que segundo ela, vem sendo discutido há 30 anos. "A proposta é boa e com algumas adequações o Recife pode ser uma cidade modelo neste sentido", afirmou.

Neste momento, a população tem a oportunidade de fazer questionamentos e sugerir mudanças que podem ser adequadas ao projeto.

ENTENDA O PROJETO – O projeto faz parte do Programa Rios da Gente e está orçado em R$ 289 milhões, proporcionando a navegabilidade de 13,9 quilômetros do Rio Capibaribe. Serão duas rotas, sendo a Rota Oeste, com 11 km de extensão, que vai da BR-101 ao centro do Recife e a Rota Norte, com 2,9 km de extensão, que tem origem no centro da cidade e segue até o município de Olinda, nas proximidades do Tacaruna.

A iniciativa integra as premissas do Plano Diretor de Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Recife (PDTU) e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade (PROMOB).

A navegabilidade dos Rios Capibaribe e Beberibe será pauta de uma audiência pública nesta terça-feira (9). A discussão será promovida pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e realizada no auditório Padre Labret, localizado na Rua Gervásio Pires, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. 

A audiência irá abordar o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), que permitirá a implantação do projeto, visando à implantação de um sistema de transporte de passageiros utilizando embarcações adequadas e em estações de embarque e desembarque, além de integrar o sistema de transporte metropolitano existente.

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O projeto pretende ainda resgatar o sistema aquaviário do Recife, no sentido de requalificar a paisagem urbana e despoluir os rios. O Relatório de Impacto Ambiental está disponível para consultas no Portal do CPRH

Com informações da assessoria

 

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