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Grupos de brasileiros que sobreviveram ao naufrágio na Itália retornam ainda hoje (15) ao Brasil. Segundo o cônsul geral-adjunto em Milão, Antônio Luz, 26 brasileiros que perderam os documentos procuraram o consulado brasileiro em Milão ontem (14). Desse total, 24 receberam a Autorização de Retorno ao Brasil (ARB).

Dois brasileiros preferiram esperar até amanhã, no horário de expediente, para que sejam emitidos passaportes e eles possam continuar a viagem pela Europa.

De acordo com Luz, hoje, mais dois brasileiros receberam a ARB. Segundo o cônsul, entre os brasileiros que voltam ao Brasil, 17 são membros de uma mesma família de Fortaleza. Eles foram para Lisboa hoje, de onde embarcam para o Brasil.

O navio que levava cerca de 4,2 mil pessoas tombou na noite de sexta-feira (13), após se chocar perto da ilha de Giglio. A maioria dos turistas era italianos, alemães e franceses. Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros sobreviveram.

Três pessoas foram encontradas com vida dentro do navio de cruzeiro Costa Concordia, mais de 24 horas após o naufrágio na costa da Itália. Um casal de sul-coreanos em lua-de-mel foi retirado da embarcação na madrugada deste domingo. O terceiro sobrevivente foi um tripulante, localizado somente pela manhã e retirado no início da tarde, com uma suspeita de fratura na perna.

Até o momento, foram confirmadas três mortes no naufrágio - dois passageiros franceses e um turista peruano. Cerca de 40 pessoas ainda estão desaparecidas e 30 ficaram feridas, duas delas com gravidade.

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O navio levava cerca de 4,2 mil pessoas, incluindo cerca de mil funcionários. A maioria dos turistas era italianos, alemães e franceses. Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos sobreviveram e estão a caminho de Roma ou Milão para providenciar documentos e voltar ao Brasil.

O capitão do Costa Concordia foi detido para interrogatório, enquanto a polícia italiana investiga como ocorreu o acidente, apesar das condições tranquilas do mar no momento do acidente.

A embarcação tombou na noite de sexta-feira (13), após se chocar perto da ilha de Giglio.

Mergulhadores continuam tentando vasculhar as partes submersas do navio, que tombou lateralmente próximo à ilha de Giglio. A embarcação, operada pela empresa Costa Crociere, havia deixado o porto de Civitavecchia na manhã de sexta-feira para um cruzeiro de uma semana pelo mediterrâneo.

O presidente da Costa Crociere, Gianni Onorato, afirmou que o principal foco da companhia era dar assistência aos sobreviventes e levá-los de volta aos seus países. Ele afirmou ser difícil determinar o que aconteceu, mas afirmou que o navio sofreu um blecaute após se chocar com "uma grande pedra".

A maioria dos sobreviventes foi levada no sábado a Porto Santo Stefano, já na porção continental da Itália, a 25 quilômetros de Giglio.

Um navio cargueiro encalhado na costa da Nova Zelândia desde outubro se partiu em dois, espalhando pelo mar contêineres e detritos e gerando receios sobre um novo vazamento de petróleo. O caso do navio Rena, que pertence a gregos mas é registrado na Libéria, já havia sido descrito como o pior desastre ambiental marítimo da Nova Zelândia antes de a parte de trás da embarcação, atingida por muitas ondas, se separar da outra metade durante a noite de sábado.

Autoridades marítimas afirmaram que a parte dianteira do navio permanece presa em sua posição original, mas a popa se distanciou pelo menos 30 metros da proa e está "se movendo significativamente", empurrada por ondas de 6 metros. A tempestade que provocou a divisão da embarcação vai continuar por mais três ou quatro dias, segundo o porta-voz da agência marítima neozelandesa, Ross Henderson.

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Segundo autoridades, até 300 dos quase 880 contêineres que estavam no navio foram perdidos quando a embarcação se partiu. Desses 300, cerca de 30% estavam equipados com aparelhos de monitoração e em torno de 30 contêineres já foram localizados. Além disso, foi observado um vazamento de petróleo do navio. Alex van Wijngaarden, comandante da equipe nacional de resposta ao desastre, disse que o petróleo poderá chegar à tona por volta da meia-noite de domingo.

"Embora as informações até agora indiquem que não houve um vazamento significativo de petróleo, com o Rena na situação frágil em que está um novo vazamento é provável", declarou. "Equipes foram mobilizadas e estarão prontas para responder a qualquer coisa que vier à tona", acrescentou.

Uma área de três quilômetros de isolamento foi determinada em torno da embarcação. O capitão e o diretor de navegação do Rena enfrentam acusações criminais de operarem um navio de maneira perigosa, poluírem o ambiente e alterarem a documentação do navio depois do acidente. As informações são da Associated Press.

Atracado há oito dias no porto de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão, o navio Vale Beijing foi cercado hoje por boias plásticas. A medida de segurança atende a uma ordem da Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Estado, que notificou pela manhã a empresa sul-coreana STX Pan Ocean, fabricante do navio.

Na notificação, o Ibama determinou o isolamento da área ao redor do navio com boias plásticas. Carregado com minério de ferro, a embarcação é considerada uma ameaça ao meio ambiente, pois o seu casco apresenta danificações, podendo provocar vazamentos no mar.

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O superintendente substituto do Ibama no Maranhão, Ricardo Arruda, disse que a decisão de notificar os responsáveis pelo navio foi tomada para tentar "preservar a área" de riscos de contaminação por minério de ferro e combustível. "O Ibama pediu o cercamento e o isolamento do navio com essas boias para resguardar a região e também como medida preventiva de segurança", disse.

Uma rachadura na área do tanque de combustível provocou a entrada de água nos compartimentos de armazenamento de minério de ferro. Os técnicos informaram que a entrada de água gerou uma inclinação no navio que compromete a sua estabilidade.

De acordo com a assessoria, o Ibama solicitou ainda à empresa sul-coreana a elaboração de um plano de ação emergencial para a mineradora Vale - que é a operadora nacional responsável pela embarcação.

Paralelamente, a fabricante do navio pediu mais prazo para a definição de um plano de emergência. Mas a solicitação foi negada. A STX tem 24 horas para cumprir a notificação e, se descumprir a ordem, a empresa será autuada.

O Vale Beijing é uma embarcação de 391 metros de comprimento e capacidade para transportar até 400 mil toneladas de carga. O navio está atracado no porto de Ponta da Madeira desde a quinta-feira, 1º, carregado com mais de 360 mil toneladas de minério de ferro. As informações são da Agência Brasil.

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