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O executivo da União Europeia deve pedir recursos adicionais para lançar operações com patrulhas marítimas com o objetivo de lidar com o fluxo de refugiados que estão chegando na Europa, após a tragédia de Lampedusa.

A Comissária de Assuntos Internos da União Europeia, Cecilia Malmstroem, disse que entrou em conversações com ministros de assuntos internos do bloco de 28 nações. O objetivo das negociações é propor "uma grande operação da Frontex no Mediterrâneo, a partir do Chipre até a Espanha", para resgate e salvamento.

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A Frontex é a agência criada pela União Europeia em 2004 para policiar as fronteiras do bloco contra a imigração ilegal. Mas a agência que tem sede em Varsóvia, coordena e desenvolve a gestão das fronteiras, além de organizar operações conjuntas, teve uma queda de Orçamento ao longo dos últimos três anos. A Frontex depende agora de doações dos Estados membros para navios, helicópteros e outros equipamentos.

Na semana passada, um navio afundou perto de Lampedusa com 500 refugiados da Eritreia e da Somália a bordo e o incidente pode ter matado mais de 300 africanos que buscavam asilo. Por causa da sua dimensão e das repercussões, a tragédia deve dominar as conversas desta terça-feira entre os ministros.

Nesta terça-feira, os mergulhadores encontraram mais quatro corpos perto de Lampedusa assim que retomaram a busca por mais de 200 pessoas que ainda estão desaparecidas. As equipes de resgate retiraram 155 pessoas vivas do mar depois que o barco afundou e até agora 235 corpos foram encontrados. O número final deverá ficar entre 300 e 360 mortos.

A Itália pediu aos Estados da União Europeia que ajudem a lidar com a questão dos refugiados. O país quer que os assuntos referentes a migração sejam colocados na agenda da reunião de cúpula em Bruxelas, no final do mês.

A Itália alega que 30 mil imigrantes chegaram até agora este ano - mais de quatro vezes o número do ano passado - e reclama que outras nações, particularmente, no norte da Europa, devem dividir o fardo.

A Frontex diz ter salvo 16 mil vidas no Mediterrâneo ao longo dos últimos dois anos. Devido à crise, o orçamento da agência caiu, de 118 milhões de euros (US$ 160 milhões) em 2011, para 90 milhões de euros em 2012 e para 85 milhões de euros este ano.

Enquanto isso, em águas italianas, um barco dinamarquês e outro panamenho salvaram, respectivamente, 141 refugiados da Síria que estavam a caminho da Sicília e 263 sírios e palestinos cujo barco estava com problemas a 100 quilômetros da costa siciliana.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Mergulhadores italianos recuperaram, nesta segunda-feira (7), mais 38 corpos perto da ilha de Lampedusa, onde na semana passada naufragou um navio com centenas de imigrantes africanos a bordo, informou a Guarda Costeira. Com isso, o número oficial de mortos na tragédia subiu para 232.

O comandante da Guarda Costeira da Itália, Filippo Marini, disse que os trabalhos de hoje foram suspensos ao cair da noite e deverão ser retomados amanhã. Marini previu que o a recuperação dos corpos deve durar mais dois dias, se não houver contratempos.

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Hoje foi o primeiro dia desde o naufrágio, ocorrido na última quinta-feira (3), que os mergulhadores conseguiram entrar no que restou do navio afundado. O mau tempo na região vinha atrapalhando os esforços da Guarda Costeira italiana.

Apenas 155 dos cerca de 500 imigrantes a bordo sobreviveram. Acredita-se que dezenas de corpos ainda estejam presos aos restos da embarcação, que repousam no leito do Mar Mediterrâneo, a 47 metros de profundidade. Fonte: Associated Press.

Mergulhadores italianos encontraram neste domingo mais 83 corpos de imigrantes africanos que morreram após o barco em que viajavam naufragar perto da ilha de Lampedusa nessa quinta-feira, 3. Cerca de 500 pessoas estavam na embarcação no momento do acidente. Até o momento, 194 mortes foram confirmadas.

Suspensas por causa do mau tempo, as buscas por mais de 200 pessoas desaparecidas foram retomadas neste domingo. A ministra da Integração da Itália, Cecile Kyenge, nascida no Congo, acompanhou a transferência dos corpos para um necrotério improvisado.

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"Não podemos lidar com esta tragédia sozinhos, mas em conjunto com a Europa. Devemos dar respostas para aqueles que fogem, precisam de proteção e chegam aqui para pedir ajuda" disse Kyenge para repórteres. Mais cedo, a ministra visitou os sobreviventes em um centro de refugiados em Lampedusa. A maioria das 155 pessoas resgatadas com vida permanece em um centro superlotado na ilha, muitos dormindo ao relento.

O primeiro-ministro da Itália Enrico Letta disse que o presidente da Comissão Europeia Jose Manuel Barroso viajará para Lampedusa na próxima quarta-feira. Roma vem pressionando para que a União Europeia desempenhe um papel maior na ajuda aos imigrantes que desembarcam ilegalmente ao longo de sua costa e pede que o assunto seja discutido da reunião de ministros da UE marcada para a próxima semana.

Lampedusa, o ponto mais meridional da Itália e a apenas 113 km da Tunísia, é um destino frequente para os imigrantes que tentam fugir da miséria e dos conflitos na África e no Oriente Médio.

Mergulhadores italianos encontraram neste domingo mais 32 corpos de imigrantes africanos que morreram após o barco em que viajam naufragar perto da ilha de Lampedusa nessa quinta-feira, 3. Cerca de 500 pessoas estavam na embarcação no momento do acidente. Até o momento, 143 mortes foram confirmadas.

Suspensas por causa do mau tempo, as buscas por mais de 200 pessoas desaparecidas foram retomadas neste domingo. A ministra da Integração da Itália, Cecile Kyenge, nascida no Congo, acompanhou a transferência dos corpos para um necrotério improvisado.

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"Não podemos lidar com esta tragédia sozinhos, mas em conjunto com a Europa. Devemos

dar respostas para aqueles que fogem, precisam de proteção e chegam aqui para pedir ajuda" disse Kyenge para repórteres. Mais cedo, a ministra visitou os sobreviventes em um centro de refugiados em Lampedusa. A maioria das 155 pessoas resgatas com vida permanece em um centro superlotado na ilha, muitos dormindo ao relento.

Lampedusa, o ponto mais meridional da Itália e a apenas 113 km da Tunísia, é um destino frequente para os imigrantes que tentam fugir da miséria e dos conflitos na África e no Oriente Médio. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco expressou pesar pelas vítimas do naufrágio ocorrido próximo a ilha de Lampedusa nesta quinta-feira, onde morreram ao menos 114 imigrantes africanos que tentavam chegar à Europa em busca de uma vida melhor.

"É preciso lembrar com muita dor as numerosas vítimas de mais um trágico naufrágio ocorrido hoje nas águas próximas a Lampedusa", disse Francisco, discursando durante cerimônia religiosa. Emocionado, o pontífice interrompeu o discurso que estava lendo e afirmou ser "natural pensar na palavra vergonha. Essa é uma vergonha".

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"Rezemos juntos a Deus para os que perderam a vida. Homens, mulheres e crianças. Para os familiares e para todos os que fogem em busca de uma vida melhor. Unamos esforços para que não se repitam tragédias desse tipo. Somente com a colaboração de todos é possível ajudar a evitá-las", concluiu Francisco.

Desde o começo de seu pontificado, o Papa mostrou-se a favor de uma mudança nas leis de imigração na Itália, pedindo maior abertura para os imigrantes. Francisco escolheu Lampedusa como destino de sua primeira viagem apostólica, a primeira de um Papa à Ilha do Mediterrâneo, ponto de passagem para milhares de imigrantes que tentam chegar à Europa. Na ocasião, o Papa celebrou uma missa e homenageou as vítimas de naufrágios em uma cerimônia realizada em um barco.

Uma embarcação ilegal transportando centenas de imigrantes africanos para a Europa pegou fogo e afundou hoje no Mar Mediterrâneo, perto da ilha siciliana de Lampedusa, provocando a morte de pelo menos 114 pessoas, informaram autoridades locais. Helicópteros, embarcações da Guarda Costeira italiana e até mesmo barcos pesqueiros estão sendo usados na busca por sobreviventes.

Até agora, 94 corpos foram recuperados e os cadáveres de outras 20 vítimas foram avistados por mergulhadores da Guarda Costeira no leito submarino, a cerca de 40 metros de profundidade, em volta do que sobrou do barco incendiado, disse a comandante Floriana Segreto. Segundo ela, os mergulhadores ainda não entraram na embarcação e estão esperando o tempo melhorar um pouco antes de recuperarem os corpos localizados.

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Este já é um dos mais mortíferos naufrágios ocorridos na arriscada travessia do Mediterrâneo por imigrantes africanos que buscam uma vida melhor na Europa e acabam cooptados por traficantes de seres humanos. A expectativa, porém, é que o número de mortos aumente ainda mais, à medida que as buscas progredirem.

Estima-se que cerca de 500 pessoas estivessem a bordo. Mais de 150 sobreviventes foram resgatados até o momento, mas estima-se que cerca de 250 pessoas ainda estejam desaparecidas, segundo o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela.

Apenas três das cerca de cem mulheres que estavam a bordo foram resgatadas até agora. Também havia crianças na embarcação, mas nenhuma foi salva por enquanto.

"A maioria deles não sabia nadar. Só os mais fortes sobreviveram", disse Simona Moscarelli, conselheira jurídica da Organização Internacional de Migração (OIM), sediada em Roma.

"É uma tragédia imensa", sentenciou Giusi Nicolini, prefeito de Lampedusa, que é mais próxima da África do que da Itália. A ilha situa-se a pouco mais de 100 quilômetros da costa da Tunísia.

"Vamos precisar de caixões, não de ambulâncias", avisou Pietro Bartolo, secretário de saúde da ilha.

Diante da dimensão da tragédia, o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, cancelou os compromissos marcados para hoje e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate.

Alfano disse a jornalistas que a embarcação de 66 pés começou a afundar depois que o motor parou. Como não tinham nenhum telefone ou rádio para pedir socorro, os passageiros fizeram fogo para mandar um sinal e serem avistados, mas as chamas tomaram conta da embarcação.

O papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou condolências. Fonte: Associated Press.

Uma embarcação ilegal transportando centenas de imigrantes africanos para a Europa pegou fogo e afundou hoje no Mar Mediterrâneo, perto da ilha siciliana de Lampedusa, provocando a morte de pelo menos 94 pessoas, informaram autoridades locais. Helicópteros, embarcações da Guarda Costeira italiana e até mesmo barcos pesqueiros estão sendo usados na busca por sobreviventes.

Este já é um dos mais mortíferos naufrágios ocorridos na arriscada travessia do Mediterrâneo por imigrantes africanos que buscam uma vida melhor na Europa e acabam cooptados por traficantes de seres humanos. A expectativa, porém, é que o número de mortos aumente ainda mais, à medida que as buscas progredirem.

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Estima-se que cerca de 500 pessoas estivessem a bordo. Mais de 150 sobreviventes foram resgatados até o momento, mas estima-se que cerca de 250 pessoas ainda estejam desaparecidas, segundo o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela.

Apenas três das cerca de cem mulheres que estavam a bordo foram resgatadas até agora. Também havia crianças na embarcação, mas nenhuma foi salva por enquanto. "A maioria deles não sabia nadar. Só os mais fortes sobreviveram", disse Simona Moscarelli, conselheira jurídica da Organização Internacional de Migração (OIM), sediada em Roma.

"É uma tragédia imensa", sentenciou Giusi Nicolini, prefeito de Lampedusa, que é mais próxima da África do que da Itália. A ilha situa-se a pouco mais de 100 quilômetros da costa da Tunísia.

"Vamos precisar de caixões, não de ambulâncias", avisou Pietro Bartolo, secretário de saúde da ilha. Diante da dimensão da tragédia, o ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, cancelou os compromissos marcados para hoje e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate.

Alfano disse a jornalistas que a embarcação de 66 pés começou a afundar depois que o motor parou. Como não tinham nenhum telefone ou rádio para pedir socorro, os passageiros fizeram fogo para mandar um sinal e serem avistados, mas as chamas tomaram conta da embarcação. O papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou condolências.

Fonte: Associated Press.

Mais de 70 pessoas morreram quando um navio que levava migrantes africanos para a Itália pegou fogo e afundou perto da ilha siciliana de Lampedusa. Ainda não há um número confirmado de mortos, contudo, fontes italianas dizem que 78 corpos foram encontrados.

Segundo a agência de notícias LaPresse, o comissário de saúde do governo para Palermo, Antonio Candela, disse que 159 pessoas foram resgatadas. Contudo, acredita-se que o barco levava 500 pessoas, ou seja, cerca de 250 ainda estão desaparecidas.

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Em um sinal da dimensão da tragédia, o ministro do Interior, Angelino Alfano, cancelou seus compromissos desta quinta-feira e se dirigiu para Lampedusa com o objetivo de supervisionar as operações de resgate. O Papa Francisco, que visitou Lampedusa em julho, rapidamente enviou as suas condolências.

Fonte: Associated Press.

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O navio de cruzeiros Costa Concordia começou a ser desvirado nesta segunda-feira (16) em uma operação destinada a devolver o transatlântico à posição vertical, o que deve durar 12 horas. A embarcação virou no dia 13 de janeiro de 2012, no litoral da ilha de Giglio (centro da Itália), causando a morte de 32 pessoas. A expectativa da equipe que está a frente dos trabalhos é que a operação seja um sucesso.

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A megaoperação para colocar o cruzeiro "Costa Concordia" na horizontal, iniciada nesta segunda-feira em frente ao litoral da ilha italiana de Giglio (oeste), vai demorar mais que o previsto, informaram as equipes responsáveis pelo projeto.

Ao término de sete horas, o enorme navio de 17 andares de altura foi endireitado em alguns graus, afirmou na coletiva de imprensa Sergio Girotto, chefe do projeto da firma italiana Micoperi.

O navio encalhou no dia 13 de janeiro de 2012 a poucos metros da ilha de Giglio.

Segundo as imagens exibidas pelo canal de notícias Sky, que transmite ao vivo a operação, o navio movimentou quase um metro, claramente identificável por estar coberto de musgo.

A primeira fase da operação é considerada pelos especialistas a mais delicada, já que o navio encalhou em uma área rochosa.

Centenas de engenheiros e técnicos trabalham nesse projeto há mais de um ano para poder puxar a embarcação de 114.500 toneladas.

O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012 deixou 32 mortos, dois dos quais nunca foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.

A embarcação, completamente tombada sobre seu casco direito, foi estabilizada com centenas de sacos de concreto que mergulhadores colocaram no fundo do mar e com a criação de um chão falso.

Uma vez que o barco seja colocado na posição vertical, somente dentro de várias semanas, provavelmente meses, será rebocado para longe da ilha.

A operação para reerguer o navio "Costa Concordia", encalhado há 20 meses na costa da Toscana (centro da Itália), começou a dar resultados na manhã desta segunda-feira. Duas horas depois do início de uma operação inédita para reerguer um navio de cruzeiro deste tamanho (290 metros de comprimento), parte do casco começou a ser observada.

O navio encalhou no dia 13 de janeiro de 2012 a poucos metros da ilha de Giglio. Segundo as imagens exibidas pelo canal de notícias Sky, que transmite ao vivo a operação, o navio movimentou quase um metro, claramente identificável por estar coberto de musgo.

A primeira fase da operação é considerada pelos especialistas a mais delicada, já que o navio (da altura de um prédio de 10 andares) encalhou em uma área rochosa. "A fase crítica já passou", declarou Massimo Luschi, engenheiro do Observatório de Defesa do Meio Ambiente, que considera que a até o momento a operação não enfrenta dificuldades. "Calculamos que a operação deve durar 12 horas", declarou Sergio Girotto, coordenador do projeto na empresa italiana Micoperi.

O terceiro navio produzido no Estaleiro Atlântico Sul (EAS) foi lançado ao mar nesta sexta-feira (23). Por volta das 11h, à embarcação batizada como Dragão do Mar deixou o dique seco e seguiu para a fase de acabamento no cais do EAS, com previsão de entrada em operação ainda este ano.

A cerimônia de lançamento contou com a presença de executivos da companhia Petrobras Transporte S.A. (Transpetro), do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (PROMEF) e colaboradores do Estaleiro.

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“Estamos trabalhando forte e constantemente para aprimorar nossos processos e acabamentos e o Dragão do Mar é mais um passo que damos neste sentido. Todas as encomendas do EAS estão enquadradas nas exigências de conteúdo nacional. Este é mais um grande ganho para o País”, avalia o presidente do EAS, Otoniel Silva Reis.

O navio integra um pacote de encomendas do PROMEF ao EAS. Atualmente, a empresa está produzindo seis embarcações simultaneamente.

O Dragão do Mar possui mais de 274 metros de comprimento e 48 metros de largura (boca moldada). Quando entrar em operação, terá porte bruto de 157,7 mil toneladas e capacidade para transportar um milhão de barris, mais de 45% da produção diária de petróleo do País.

Com informações da assessoria

Um navio de mais de 300 toneladas que havia sido arrastado para dentro de uma cidade no Japão, durante o tsunami de 2011, deve começar a ser destruído ainda neste mês. A decisão foi tomada na semana passada após uma votação e um debate acalorado entre civis e autoridades.

O navio Kyotokumaru havia se tornado um marco de Kesennuma, uma cidade portuária de 70 mil pessoas, e, ao mesmo tempo, uma amarga lembrança a todo o mundo sobre o poder destruidor do tsunami, que matou quase 19 mil pessoas no país.

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As opiniões sobre o navio estavam tão divididas que foi necessária uma votação para decidir sobre o futuro da embarcação. Das 14.083 respostas, 68% ou 9.622 pessoas, votaram no mês passado para que o navio fosse destruído. Apenas 16% votaram para mantê-lo.

A dona de casa Yoshimi Abe, de 72 anos, estava entre as pessoas que queriam se livrar do navio. "É apenas um lembrete constante do terrível desastre", disse ela. "Quando eu caminho ao lado dele todas as manhãs, meu coração dói".

Por outro lado, Shigeru Saito, de 80 anos, votou por manter o navio na cidade. Segundo Saito, o Kyotokumaru era algo que poderia atrair negócios. "Meu filho é proprietário de uma loja perto do Kyotokumaru. Muitos de seus clientes são de fora da cidade e visitam o local para ver o navio", contou.

Por enquanto, o Kyotokumaru ainda está na cidade no meio de um bairro residencial, com sua pintura azul e vermelha, e suas grandes vigas de ferro. Muitas pessoas deixam flores no local, oram e tiram fotos. Outras apenas olham e encaram a embarcação.

A companhia de pesca de Fukushima, proprietária do Kyotokumaru, assinou um contrato com uma organização sem fins lucrativos para reciclar as partes do navio. O processo deve começar a partir das próximas duas semanas. Fonte: Associated Press.

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Um navio com 102 imigrantes, entre eles um bebê e quatro mulheres grávidas, oriundos do Norte de África, chegou nesta quarta-feira a Sicília. O objetivo do grupo era se refugiar em Malta, porém o governo do arquipélago os rejeitou.

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A Itália aceitou os imigrantes e foi elogiada pela União Européia. Milhares de africanos têm enfrentado o mar em pequenas embarcações, operadas por traficantes de pessoas, para chegar a Itália e outras regiões da zona do euro.

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Foram encontrados dois caças Mig-21 escondidos em um navio norte-coreano apreendido pelas autoridades do Panamá. O cargueiro proveniente de Cuba trazia a bordo também outro tipo de armamento não-declarado, como baterias anti-aéreas, e radares de controle anti-míssil.

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O advogado do capitão do Costa Concordia pediu nesta quarta-feira novamente ao tribunal de Grosseto, na Toscana, um acordo amigável no processo contra Francesco Schettino, único acusado pelo naufrágio em janeiro de 2012 do cruzeiro de luxo.

Um pedido inicial neste sentido foi rejeitado em maio.

A solicitação foi feita pelo advogado Domenico Pepe, que pediu uma pena de três anos e cinco meses de prisão para o capitão Schettino em troca de um reconhecimento parcial de culpa no acidente que matou 32 pessoas em janeiro de 2012.

Brasília – Alguns dos 50 brasileiros que estavam no Navio Zenith, da empresa Pulmantur, que pegou fogo há dois dias em Veneza, na Itália, conseguiram deixar a embarcação e seguir viagem para a França. O mesmo deverá ocorrer com os demais brasileiros. O Consulado-Geral do Brasil em Milão informou hoje (27) à Agência Brasil que todos os brasileiros estão bem de saúde e não há registro de feridos. As primeiras indicações são de que o princípio de incêndio começou na casa de máquinas do navio.

O  consulado informou ainda que os brasileiros estão com os documentos e não sofreram perdas materiais. O navio, com mais de 2 mil pessoas, pegou fogo no dia 25 e está no Porto de Margueira em Veneza. Em decorrência do incêndio, os passageiros e a tripulação ficaram sem água e energia até ontem (26).

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Os brasileiros só conseguiram entrar em contato com parentes e amigos nessa quarta-feira de manhã. O apelo foi feito por intermédio de um religioso da Igreja Presbiteriana, de Natal, no Rio Grande do Norte, que entrou em contato com autoridades em Brasília. Não há detalhes sobre as causas do incêndio.

Na embarcação havia mais de 1.600 passageiros, a maioria estrangeiros, principalmente espanhóis e portugueses. O navio pegou fogo próximo à região de Chioggia. Pelas informações preliminares, divulgadas por autoridades locais, a guarda costeira e a polícia fazem a perícia no local.

A cidade de Veneza é conhecida por sua história, seus canais, museus e monumentos. A cidade tem mais de 100 canais, pontes e 118 ilhas. Diferentes barcos são os únicos meios de transporte na área antiga da cidade. É classificada como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Um navio de bandeira brasileira abalroou outro de bandeira canadense na tarde desta segunda-feira no Porto de Santos (SP). Segundo a assessoria do porto, o choque abriu um buraco de mais de cinco metros no casco da embarcação do Canadá, que estava atracada, recebendo 60 mil toneladas de soja no terminal da ADM. Com a colisão, parte de um shiploader (equipamento utilizado para colocar o produto dentro do navio) acabou caindo no mar - a peça deverá ser retirada nesta terça-feira, 11. Ninguém se feriu.

Ainda de acordo com a assessoria do Porto de Santos, o navio canadense deveria partir nesta terça-feira, mas ficará retido junto com o brasileiro até a inspeção pela Capitania dos Portos. A assessoria diz que o acidente não afetou a fila de navios que aguardam para atracar.

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Outro incidente

Também nesta segunda-feira um caminhão carregado de óleo combustível caiu no mar no Porto de Paranaguá. O motorista conseguiu sair antes da queda. Ele teve ferimentos leves. Segundo a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), o veículo foi retirado da água por volta das 17h. Não foi registrado nenhuma vazamento de óleo, informou a Appa.

Um incêndio atingiu um navio de cruzeiro da Royal Caribbean, que tinha como destino as Bahamas, mas foi rapidamente extinto. Segundo o site da operadora, o incêndio ocorreu na área de ancoragem do deck 3 do navio Gradeur of the Seas aproximadamente às 2h15 da manhã desta segunda-feira, horário local.

De acordo com a sede da Royal Caribbean em Miami, os 2.224 passageiros e 796 membros da tripulação a bordo se dirigiram para uma área comum e todos passam bem. A operadora também informou que o navio não sofreu danos sérios e que a viagem continua normalmente.

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O Gradeur of the Seas deixou Baltimore na sexta-feira para um cruzeiro de sete noites. A embarcação se dirigia para CocoCay, nas Bahamas, mas foi desviada para Freeport, também nas Bahamas, para avaliação. As informações são da Associated Press.

A presença da ciência brasileira nos oceanos vai ganhar o reforço de um novo navio oceanográfico de grande porte e um novo instituto nacional, com quatro centros de pesquisa espalhados pela costa. O Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas e Hidroviárias (Inpoh) começou a surgir na sexta-feira em uma reunião na Academia Brasileira de Ciências, no centro do Rio, com a criação de uma associação civil que pretende se credenciar como organização social (OS), apta a assinar contratos de gestão com o poder público e a iniciativa privada.

A ideia é de que o instituto funcione em um modelo semelhante ao do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, uma OS que gerencia quatro laboratórios nacionais em Campinas - de luz síncrotron, biociências, biotecnologia do etanol e nanotecnologia. Dessa forma, o Inpoh poderá firmar contratos com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para gestão de projetos e programas específicos, sem fazer parte do organograma da pasta - libertando-o, assim, de várias amarras burocráticas e legais que costumam atravancar o funcionamento da máquina pública.

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Um dos projetos que o instituto deverá pleitear é o contrato de gestão do novo navio, de R$ 162 milhões, cuja compra deve ser finalizada nesta semana. "Não é algo que está na agenda inicial, mas certamente há a expectativa de que o Inpoh possa se capacitar para isso num segundo momento", disse ao Estado o engenheiro oceânico Segen Estefen, diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ, escolhido como diretor provisório da associação.

O objetivo maior do Inpoh, segundo ele, será "colocar o Brasil em linha com os países desenvolvidos" no campo das ciências oceanográficas, tanto para fins de pesquisa quanto de exploração sustentável dos recursos marinhos. "Eu diria que é um marco histórico para o Brasil; um passo de afirmação sobre a necessidade de conhecermos essa parte oceânica do País, que nas próximas décadas terá uma relevância econômica muito importante para o projeto de nação que buscamos construir", afirma Estefen.

O instituto deverá ter quatro centros de pesquisa: dois dedicados à oceanografia (um para o Atlântico Tropical e outro, para o Atlântico Sul), um dedicado à pesca e aquicultura e outro, voltado para portos e hidrovias. Oficialmente, a localização dos centros ainda não está definida. Segundo fontes ouvidas pelo Estado, porém, já estaria praticamente decidido que o do Atlântico Tropical será no Ceará, o do Atlântico Sul no Rio Grande do Sul, o de portos e hidrovias no Rio de Janeiro, e o de pesca em Santa Catarina. "Tem mais influência política do que justificativa técnica nessas decisões", afirmou uma fonte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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