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Subiu para seis o número de mortes em naufrágio de um navio na costa sul da Coreia do Sul. Ao todo, 55 pessoas ficaram feridas. Das 475 pessoas que estavam a bordo, 290 seguem desaparecidas. Na madrugada de quinta-feira (horário local), mergulhadores, helicópteros e barcos davam continuidade às buscas por sobreviventes. O ferry virou até apenas a ponta da quilha ficar visível. O grande número de pessoas desaparecidas - possivelmente presas no navio ou à deriva no mar - despertou temores de que o número de mortes pode aumentar.

O motivo do acidente ainda estava sendo investigado. A Guarda Costeira estava interrogando o capitão e os tripulantes. O Sewol, uma embarcação de 146 metros com capacidade para transportar mais de 900 pessoas, partiu na terça-feira de Incheon, no noroeste da Coreia do Sul, em uma viagem de 14 horas até a ilha turístrica de Jeju. Por volta das 9h de quarta-feira (horário local), quando estava a três horas de Jeju, o ferry mandou uma mensagem de alerta depois que começou a pender para um lado, de acordo com o Ministério da Segurança e Administração Pública sul-coreano.

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Dezenas de integrantes da Guarda Costeira e mergulhadores da Marinha procuravam sobreviventes em torno do local do acidente, a 470 quilômetros de Seoul. O porta-voz da Guarda Costeira Cho Man-yong disse que 16 mergulhadores tentaram sem sucesso entrar no ferry tombado na noite de quarta-feira porque a corrente estava muito forte. A água estava escura e a visibilidade ruim, afirmou, acrescentando que os mergulhadores tentariam outra vez na manhã de quinta-feira.

"Não podemos desistir", disse o presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, depois de um relatório sobre as buscas apresentado em Seoul. "Temos que fazer o máximo possível para resgatar nem que seja apenas um passageiro."

O porta-voz da Casa Branca Jay Carney disse que os Estados Unidos e sua 7ª Frota estavam prontos para ajudar, inclusive com o envio do navio USS Bonhomme Richard, que se encontra na região. O último desastre com um ferry na Coreia do Sul ocorreu em 1993, quando 292 pessoas morreram. Fonte: Associated Press.

O governo da Coreia do Sul afirmou que 295 pessoas seguem desaparecidas, após um navio afundar na costa sul do país. No total, duas pessoas morreram e 14 ficaram feridas. Entre os tripulantes, 325 eram alunos de ensino médio.

Anteriormente, autoridades sul-coreanas afirmavam que 100 pessoas estavam desaparecidas após o acidente, mas esse número foi revisto e alterado para 295.

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O ferry transportava 476 pessoas e tinha como destino a ilha de Jeju quando emitiu um alerta na manhã de quarta-feira (16), no horário local, após começar a se inclinar para um lado, afirmou o Ministério da Segurança e da Administração Pública. O governo disse que cerca de 95% da embarcação está submersa.

O estudante Lim Hyung-min disse à rede de televisão YTN que ele e outros alunos saltaram no oceano com um colete salva-vidas e nadaram a um bote de resgate. Kim Seong-mok, também em entrevista à YTN, disse que algumas pessoas estavam presas no navio porque a inundação foi muito rápida e a inclinação impediu algumas pessoas de alcançarem as saídas.

Kim disse que estava tomando café da manhã quando sentiu o ferry inclinar, e então ouviu uma batida. Ele disse que o operador fez um anúncio para que todos os passageiros esperassem e não se movessem, e não se lembra de ter ouvido algum anúncio pedindo aos passageiros para escaparem.

A temperatura da água estava a cerca de 12 graus, o suficiente para provocar sinais de hipotermia após 90 minutos a 120 minutos, segundo um funcionário da equipe de resgate. Os alunos são de uma escola em Ansan, próxima a Seul, e estavam em uma viagem de quatro dias. O ferry partiu do porto de Incheon, ao oeste de Seul, na tarde de terça-feira.

Segundo Lee Gyeong-og, vice-ministro do Ministério da Segurança e da Administração Pública, 16 helicópteros e 34 barcos de resgate foram enviados ao local, além de mergulhadores. Fonte: Associated Press.

Uma investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego aponta para possíveis irregularidades nas condições de trabalho de tripulantes dos navios da empresa italiana MSC Crociere na costa brasileira. Treze funcionários reclamam de jornadas de 11 horas ininterruptas e de assédio moral e sexual. Eles dizem ainda que não havia dias de descanso. De acordo com o Ministério Público, as denúncias configuram "situação de trabalho degradante" e "análoga à de escravos".

Segundo o MPT, as denúncias partiram dos próprios colaboradores da empresa, que estavam a bordo do MSC Magnifica quando o navio atracou no Porto de Santos, há um mês. Na última terça-feira, uma força-tarefa envolvendo o MPT da Bahia, o Ministério do Trabalho e Emprego, a Polícia Federal, a Defensoria Pública da União e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos realizou uma operação a bordo do navio, quando já estava atracado no Porto de Salvador. Dos 13 tripulantes que se queixaram, 11 desembarcaram no terminal - os outros dois seguiram viagem. O MSC Magnifica conclui nesta semana a temporada na costa brasileira e volta à Europa. Cerca de 200 brasileiros trabalham na embarcação. No total, o navio tem aproximadamente mil tripulantes.

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Segundo o Ministério Público do Trabalho, os contratos entre as empresas de cruzeiros marítimos e os colaboradores são firmados com base em um acordo internacional, mas, no entendimento dos procuradores, brasileiros contratados e que prestam serviços no País estão submetidos à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Por isso, foram iniciadas negociações com a empresa para que sejam pagas verbas rescisórias, além das despesas dos trabalhadores desembarcados com hospedagem - eles estão em um hotel de Salvador - e com passagem de volta para as cidades de origem. Além disso, o MPT estuda entrar com uma ação trabalhista contra a empresa, pedindo à Justiça que determine a adequação dos contratos de trabalho à lei brasileira.

Inspeções - Em nota, a MSC Crociere nega as irregularidades apontadas pelos tripulantes. A empresa afirmou que seus quatro navios que estiveram no Brasil durante a temporada de verão, nos quais trabalharam 4.181 tripulantes - entre eles, 1.243 brasileiros -, "passaram por intensas e repetitivas inspeções por parte do Ministério do Trabalho e Emprego" e que a empresa "está em total conformidade com as normas de trabalho nacionais e internacionais".

O texto também salienta que a MSC "repudia as alegações feitas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, do qual não recebeu nenhuma prova ou qualquer auto de infração" e que a empresa "está pronta para colaborar com as autoridades competentes".

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Um casal de argentinos foi preso em flagrante dentro de um navio de turismo na Bahia portando 12,7kg de cocaína pura no  último dia 19 de março. O fato só foi divulgado nesta quinta-feira (27) porque a Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) tinha informações de que o contratante do serviço de transporte da droga poderia estar fazendo monitoramento no Brasil, o que não se confirmou. 

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Os argentinos Ignacio Pio Spinoza Reyes, de 44 anos, e Eva Cristina Velardez, de 46 anos, estavam à bordo do navio cruzeiro Gran Celebration, que partiu de Buenos Aires/Argentina, passou pelo Uruguai e Rio de Janeiro, e seguiria para Bahia, Recife e Maceió até o destino final em Valência, na Espanha. Com informações de que um casal de estrangeiros estaria com drogas na embarcação, a PF-PE, através da Delegacia de Imigração (DELEMIG), identificou na cabine da dupla, embaixo e dentro de um colchão cortado para acondicionamento da droga, 22 invólucros (12.706 g) de cocaína em bexigas de borracha. 

Como o navio estava em águas do território baiano, os suspeitos foram encaminhados para a Superintendência Regional da Polícia Federal, em Salvador. No interrogatório, Ignacio informou que receberia 20 mil euros, cerca de R$ 63 mil, para transportar a cocaína para Córdoba, na Espanha. O contratante do serviço, cuja identidade não foi revelada por Ignacio, teria apresentado Eva, que se passaria por companheira de viagem. 

Com a dupla foram apreendidos ainda dois passaportes, dois aparelhos celulares (disponibilizados pelo aliciador para comunicação com os traficantes da Espanha) e um laptop. Ignacio e Eva foram autuados por tráfico internacional de entorpecentes e, caso sejam condenados, poderão pegar penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão. 

Um equipe de oficiais Navy Seals, comando de elite da Marinha norte-americana, assumiu o controle de um navio petroleiro que havia sido usado por rebeldes líbios para exportar petróleo, anunciou o Pentágono nesta segunda-feira.

Os oficiais entraram no navio Morning Glory na noite de domingo em águas internacionais no Mar Mediterrâneo, perto de Chipre. O contra-almirante John Kirby disse que ninguém ficou ferido na operação, aprovada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

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O petroleiro, cuja origem permanece misteriosa, carregava petróleo contrabandeado da Líbia pelo porto de Al-Sidra, que fica em área controlada por insurgentes. Autoridades líbias haviam ordenado que o navio fosse confiscado, mas ele conseguiu furar o bloqueio.

O Pentágono disse que o Morning Glory retornará à Líbia sob o controle de marinheiros a bordo do destroier USS Stout. Não estava claro para qual porto líbio a embarcação se dirigia. O Ministério das Relações Exteriores de Chipre informou em nota que o petroleiro estava ancorado 18 milhas náuticas ao sul da cidade costeira de Limassol quando as forças especiais norte-americanas tomaram o controle e que agora seguia na direção oeste. O Morning Glory navegava anteriormente com bandeira norte-coreana, mas a Coreia do Norte negou qualquer relação com o navio. Fonte: Associated Press.

Um navio capturado por Israel que carregava foguetes avançados supostamente do Irã para militantes da Faixa de Gaza chegou no sábado (8) em território israelense, onde autoridades preparavam a carga para exibição pública. Com a apresentação, Israel espera aumentar a pressão sobre potências mundiais que negociam com Teerã a redução de seu programa nuclear.

O cargueiro Klos C chegou ao porto de Eilat, no sul de Israel, acompanhado por navios de guerra e militares mascarados que haviam interceptado a carga dias antes no Mar Vermelho. Israel afirma que o navio carregava dezenas de foguetes M-302, originalmente fabricados na síria e enviados pelo Irã à Faixa de Gaza. Segundo o governo israelense, isso colocaria as maiores cidades de Israel ao alcance de militantes palestinos de Gaza. Israel acusa o Irã de orquestrar a entrega em uma jornada elaborada de 8 mil quilômetros que incluía paradas para encobertar a carga em toda a região.

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Autoridades do Irã e de Gaza negaram envolvimento com o carregamento. Em entrevista à rede de televisão israelense Channel 10 que foi ao ar neste sábado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que uma vez que o navio for totalmente descarregado "a verdade virá à tona". Israel planeja apresentar na segunda-feira os resultados da investigação com a presença de líderes nacionais. Fonte: Associated Press.

A Líbia ameaçou neste sábado (8) bombardear um navio-tanque com bandeira norte-coreana em um terminal de petróleo no leste, região controlada por insurgentes, se ele não abandonar o local. Militantes separatistas que bloqueiam as instalações do porto de Al-Sidra tentaram carregar petróleo a bordo do navio Morning Glory, no mais recente desafio ao controle do governo central.

"O procurador-geral deu a ordem para que o navio seja parado", afirmou o primeiro-ministro Ali Zeidan, em entrevista coletiva. "Todas as partes devem respeitar a soberania da Líbia. Se o navio não está de acordo, ele será bombardeado", afirmou. Zeidan disse que as autoridades haviam dito ao capitão do navio para sair das águas territoriais líbias, mas ele disse que homens armados a bordo estavam impedindo-o de deixar o local.

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O governo autoproclamado de Cyrenaica, no leste do país, braço político dos separatistas, disse que foram iniciadas as exportações de petróleo a partir de Al-Sidra. "Anunciamos aos líbios e a todo o mundo que nós começamos a exportar petróleo", disse Rabbo al-Barassi, que coordena o escritório executivo de Cyrenaica, formado em agosto por ativistas. "Nós não estamos desafiando o governo ou o Parlamento. Mas estamos insistindo em nossos direitos", afirmou.

Manifestantes nos portos de petróleo do leste exigem a restauração da autonomia da região, concedida na primeira década após a independência da Líbia, que ocorreu em 1951. Eles também acusaram as autoridades de corrupção e estão exigindo uma distribuição mais equitativa das receitas do petróleo.

O vice-ministro da Defesa, Khaled al-Sherif, disse que um "comitê de crise" de autoridades do governo e legisladores haviam emitido um ultimato para que o navio-tanque saísse. "Se o navio não deixar o local, será bombardeado pela Força Aérea ou interceptado no mar pela Marinha", alertou Sherif. Al-Barassi disse que o governo de Cyrenaica responderia a qualquer tentativa de parar o embarque. Um membro do Parlamento líbio disse, entretanto, que o prazo para saída, 14h locais (9h de Brasília), expirou sem que qualquer ação fosse tomada.

Mohammed al-Harari, porta-voz da companhia nacional de petróleo da Líbia, afirmou que o navio ancorado em Al-Sidra pode transportar até 350 mil barris de petróleo. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

As Forças Armadas de Israel anunciaram ter interceptado nesta quarta-feira (5) um navio no Mar Vermelho, entre a Eritreia e Sudão, que carregava "armamento avançado" iraniano supostamente destinado à Faixa de Gaza. "Mais cedo, o IDF (Exército israelense) evitou uma tentativa de contrabandear um carregamento iraniano de armamento avançado destinado a organizações terroristas que operam na Faixa de Gaza", disse o Exército em comunicado.

O navio, chamado KLOS C, levava foguetes de fabricação síria M-302 e foi interceptado mais de 1,6 mil quilômetros ao sul de Israel entre as costas do Sudão e da Eritreia, afirmou o porta-voz militar tenente-coronel Peter Lerner a repórteres. Ele ressaltou que os M-302 têm alcance de até 160 quilômetros e teriam melhorado significativamente as capacidades de militantes de Gaza, colocando quase todo o território de Israel sob alcance. O grupo militante libanês Hezbollah usou M-302 em uma guerra com Israel em 2006, segundo as Forças Armadas israelenses. Autoridades iranianas ainda não se manifestaram sobre as acusações de Israel.

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A operação, de codinome "Revelação Completa", ocorreu após meses de trabalho de inteligência. Lerner afirmou que a carga foi montada na Síria. De lá, as armas foram levadas em voo para o Irã, de onde partiram a partir do porto de Bandar Abbas. O carregamento se destinava ao Sudão, de onde seria movimentado por terra através do Egito para Gaza.

Conforme o tenente-coronel, a tripulação de 17 homens do navio, que navegava com bandeira do Panamá, não era considerada suspeita e, provavelmente, não sabia o qual era o conteúdo do carregamento.

O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse que as armas eram estrategicamente "importantes". "O Irã treina, financia e arma grupos terroristas na região e em todo o mundo e suas tentativas frustradas de transferir armas descobertas esta manhã são mais uma prova disso", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF/PE) divulgou nesta, quinta-feira (13), o resultado dos exames que identificam a causa da morte do engenheiro marítimo polonês Jan Sacharczuk, encontrado em um navio, no dia 17 de fevereiro de 2013, e o Comandante romeno Dorel Iftodi, encontrado no dia 10 de dezembro de 2013

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O resultado dos laudos indicaram infarto agudo do miocárdio como causa da morte do polonês, e problemas cardíacos para o romeno. Ainda falta concluir os exames toxicológicos (identificar presença de veneno ou drogas) e histopatológico (examinar fragmento de tecido de um órgão).

Como o primeiro caso, infarto agudo no miocárdio, aponta para morte natural, assim como os levantamentos e laudos técnicos levantados pela Polícia Federal no interior da embarcação, não encontrando sinais de luta corporal ou outra suspeita de crime, as investigações foram dadas como encerradas.

O resultado do exame toxicológico e histopatológico ainda vai ser aguardado antes de concluir o segundo caso. 

Com informações da assessoria

Um navio mercante espanhol se partiu depois de encalhar nesta quarta-feira (5) em um dique do sudoeste da França, ferindo um de seus onze tripulantes e provocando vazamento de combustível, informou a prefeitura de Anglet.

A tripulação estava sendo retirada de helicóptero, acrescentou a fonte. A prefeitura do departamento de Pirineus Atlânticos colocou em andamento um plano de luta contra a poluição marítima. O navio mercante estava vazio, mas seus tanques continham 127 m³ de gasolina.

O barco sofreu uma avaria de motor quando saía do porto de Bayona, que estava em estado de alerta laranja devido às ondas fortes, o que explica suas dificuldades para manobrar. O navio se quebrou no final do dique, a algumas dezenas de metros da praia.

Um tripulante ficou ferido, sem que tenham sido divulgadas, até o momento, informações exatas sobre seu estado de saúde. As operações de evacuação por helicópteros também são muito difíceis, já que sopra um vento de cerca de 110 km/hora.

Dois membros da tripulação de um barco de pesca estavam em estado crítico, nesta quarta-feira (15), depois que sua embarcação se chocou contra um navio da marinha japonesa, informou a guarda-costeira do Japão.

A televisão mostrou o casco do pequeno barco, que virou no mar de Seto, em frente à costa de Hiroshima (sudoeste), depois de ter se chocado com o Osumi, navio de transporte da marinha de autodefesa japonesa.

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Os quatro tripulantes do pesqueiro caíram na água. Dois deles foram socorridos sem dificuldades, mas outros dois apresentavam um estado de parada cardiorrespiratória, segundo a fonte.

O ministro da Defesa japonês, Itsunori Onodera, lamentou o acidente e prometeu realizar uma investigação para determinar as causas do mesmo.

Um quebra-gelo chinês que na semana passada ficou preso durante uma tentativa de resgate de um navio de pesquisas científicas de bandeira russa na Antártida conseguiu romper o gelo e libertar-se nesta terça-feira, informou a mídia chinesa.

O Xue Long, ou Dragão de Neve, ficou preso no gelo na última sexta-feira, um dia depois de um helicóptero ter resgatado 52 cientistas, jornalistas e turistas a bordo do Akademik Shokalskiy, que ficou cercado de gelo na véspera de Natal. Eles foram transferidos então para um quebra-gelo australiano, que concluiu o resgate.

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Hoje, o Xue Long conseguiu desprender-se do gelo com a ajuda de uma manobra que rompeu a crosta de gelo e abriu um canal de água, informou a agência de notícias Xinhua.

O navio russo, cuja tripulação permaneceu a bordo, também está conseguindo desvencilhar-se do gelo, segundo a agência de notícias Itar-Tass. Fonte: Associated Press.

O navio quebra-gelo australiano Aurora Australis, que ajudou no resgate de 52 pessoas que estavam presos em outra embarcação na Antártida, retomou viagem neste sábado, deixando para trás outros dois quebra-gelos que ainda estão presos.

O Aurora Australis deve continuar a missão de reabastecimento que foi interrompida por causa da operação de resgate. O navio deve se dirigir para a base australiana Casey Station na Antártida antes de retornar para a Tasmânia, em meados de janeiro, com os cientistas resgatados, jornalistas e turistas.

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Na quinta-feira, um helicóptero de um navio chinês tirou os passageiros de uma embarcação russa de pesquisa que estava presa em um bloco de gelo e os levou para o Aurora Australis.

De acordo com autoridades, o navio chinês Xue Long agora está preso no gelo depois de fracassar em suas tentativas iniciais de se libertar. Apesar de estar imobilizado, "não há perigo imediato para as pessoas a bordo", disse a Administração de Segurança Marítima da Austrália, em um comunicado, tendo em vista que há uma quantidade suficiente de alimentos que pode durar semanas.

O navio chinês está preso vários quilômetros do quebra-gelo russo Akademik Shokalskiy, a partir do qual os passageiros foram resgatados. O navio russo está paralisado desde a véspera de Natal. Com informações da Associated Press e Dow Jones Newswires.

O navio chinês Snow Dragon, que participou da operação de resgate aos 52 passageiros que estavam presos no navio russo Akademik Shokalskiy na Antártida, também corre risco de ficar preso em meio ao pesado gelo no mar.

Após ajudar a transportar os passageiros para o navio quebra-gelo da Austrália Aurora Australis, a tripulação do navio chinês se mostrou preocupada sobre a sua própria habilidade de se mover no gelo.

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Com isso, os chineses pediram que o Aurora Australis, que estava lentamente quebrando o gelo em direção ao mar aberto, permanecesse por perto caso o Snow Dragon também precise de ajuda. A informação foi dada pela autoridade marítima de resgate da Austrália, que coordena a operação.

O Snow Dragon tentará chegar ao mar aberto no sábado (4), enquanto o Aurora Australis está esperando a cerca de 11 quilômetros ao norte do navio, informou Lisa Martin, porta-voz da autoridade marítima.

A agência disse que a decisão de manter o Aurora por perto foi preventiva e ressaltou que ninguém a bordo do Snow Dragon corre perigo. No entanto, esse é mais um percalço na complexa operação de resgate aos passageiros do navio russo, que estão na Antártida desde a véspera de Natal.

O esperado resgate se tornou possível na quinta-feira (2) após a melhora nas condições climáticas. Neve, ventos, fog e gelo fizeram as equipes de resgate recuarem várias vezes.

O helicóptero a bordo do Snow Dragon levou sete horas para transportar os cientistas e turistas do Akademik Shokalskiy para o Aurora Australis em grupos de 12 pessoas. Os 22 tripulantes a bordo do navio russo permaneceram no navio, que não corre perigo e possui mantimentos suficientes para eles se manterem por semanas. Fonte: Associated Press.

Resgatados nesta quinta-feira todos os 52 passageiros que ficaram presos por mais de uma semana a bordo do navio russo Akademik Shokalskiy na Antártida, que está sem poder se mover desde a véspera de Natal. Com um plano elaborado pelas autoridades australianas, o helicóptero do navio chinês Snow Dragon resgatou os cientistas e turistas à bordo, uma dúzia por vez, em uma operação que durou cinco horas. Todos os 22 membros da tripulação devem permanecer no navio.

O esperado resgate se tornou possível após a melhora nas condições climáticas. Neve, ventos, fog e gelo fizeram as equipes de resgate recuarem várias vezes.

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Os passageiros foram transportados de helicóptero por 11 quilômetros para o Snow Dragon, de onde seguirão de barca ao navio quebra-gelo australiano Aurora Australis. A partir daí, todos serão levados à ilha da Tasmânia, com previsão de chegada em meados de janeiro.

A chegada do helicóptero foi acompanhada pelo líder da expedição, Chris Turney, que postou em sua conta no Twitter um vídeo com o momento do pouso.

Mais cedo, a autoridade australiana para segurança marítima que coordenou o resgate, havia dito que a piora nas condições climáticas adiaria a expedição. Os responsáveis pelo resgate disseram nesta manhã que o gelo bloqueou o caminho que a embarcação teria que percorrer do navio australiano até o navio chinês.

O navio, que transportava muitos cientistas e turistas australianos, sendo a tripulação russa, ficou preso no gelo na véspera de Natal. Apesar de não poder se mover, o Akademik Shokalskiy não corre risco de afundar e possui suprimentos para os passageiros se manterem por semanas.

Três navios quebra-gelo tentaram chegar ao navio russo sem sucesso. O Aurora Australis conseguiu alcançar uma distância de 20 quilômetros do navio russo na segunda-feira, mas fortes ventos e a neve forçaram a embarcação a recuar para o mar aberto. Fonte: Associated Press.

Um helicóptero resgatou todos dos 52 passageiros de um navio de pesquisa que estava preso no gelo da Antártida desde a véspera de Natal. A operação só foi possível depois da melhora das condições climáticas nesta quinta-feira.

A aeronave levou, em grupos de 12 pessoas, os cientistas e turistas que estavam no navio russo Akademik Shokalski para um navio quebra-gelo australiano, informou o Centro de Coordenação de Resgate da Marinha Australiana, que supervisiona as operações. O The Aurora Australis vai levar os passageiros para a ilha australiana da Tasmânia, uma viagem que deve levar duas semanas.

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"Eu acho que todos estão aliviados e ansiosos para chegar ao quebra-gelo australiano e então ir para casa", disse à Associated Press o líder da expedição Chris Turney, em ligação feita com um telefone por satélite.

Já os 22 tripulantes permaneceram no navio, que não corre risco de afundar e tem semanas de suprimentos a bordo. Eles vão esperar até que o gelo que impede a embarcação de navegar se quebre.

O resgate aconteceu após dias de tentativas frustradas de chegar ao navio em razão da neve, dos fortes ventos, da neblina e do gelo denso.

Três quebra-gelos foram enviados para tentar abrir caminho até a embarcação, mas nenhum deles conseguiu. Na segunda-feira o Aurora chegou a 20 quilômetros do navio russo, mas os ventos fortes e a neve forçaram a embarcação a voltar para o alto-mar.

Na quinta-feira, as condições climáticas quase frustraram mais uma tentativa de resgate. Inicialmente, o helicóptero levaria os passageiros para um navio quebra-gelo chinês, o Snow Dragon, com uma barcaça que os levaria para o Aurora. Mas o gelo do mar impediu a barcaça de alcançar o Snow Dragon, e da autoridade marítima disse que a operação teria de ser adiada.

Uma mudança de última hora nos planos permitiu o resgate. Os passageiros foram levados para um bloco de gelo ao lado do Aurora e depois transportados por um pequeno barco para o navio australiano, disse Turney.

O Akademik Shokalskiy, que saiu da Nova Zelândia em 28 de novembro, ficou preso no gelo depois que uma nevasca congelou o mar ao redor do navio, que estava a cerca de 2.700 quilômetros ao sul de Hobart, na Tasmânia. O grupo de cientistas a bordo estava recriando a viagem que o explorador australiano Douglas Mawson fez na região entre 1911 e 1913.

Turney esperava continuar a viagem se um quebra-gelo conseguisse libertar a embarcação. Apesar do desapontamento com a interrupção da expedição, ele disse que continua animado. "É um pouco triste que tenha acabado desta forma", declarou. "Mas temos muitas experiências científicas concluídas", afirmou. Fonte: Associated Press.

Os passageiros de uma embarcação científica presa no gelo da Antártica seguiam esperando neste domingo o resgate do quebra-gelos australiano, que, no entanto, pode não ter potência suficiente para superar a espessa camada de gelo.

O "Akademik Shokalskiy" permanece imobilizado desde a última terça-feira uma centena de milhas náuticas a leste da base francesa Dumont d'Urville. Três barcos quebra-gelos se dirigiram ao local para tentar socorrê-lo, mas dois deles, o francês "L'Astrolabe" e o chinês "Snow Dragon", deram meia volta por falta de capacidade suficiente.

O "Snow Dragon" chegou no sábado a menos de 7 milhas náuticas do navio russo, mas precisou retroceder porque o gelo era muito espesso.

As 74 pessoas a bordo do "Akademik Shokalskiy", entre elas turistas, cientistas e a tripulação, agora depositam suas esperanças no quebra-gelos australiano "Aurora Australis".

"O navio avaliará suas possibilidades de romper o gelo para chegar ao 'Akademik Shokalskiy'", indicou à AFP a autoridade australiana de segurança marítima (ASMA).

Se não conseguir abrir passagem, "tentaremos utilizar o helicóptero a bordo do quebra-gelo chinês", acrescentou a autoridade.

Dos três quebra-gelos enviados à região, o australiano é o mais potente, mas isso não garante que conseguirá alcançar a embarcação russa. Pode romper o gelo de uma espessura de 1,60 metro, mas o "Akademik Shokalskiy" está preso por gelo de 3 metros de espessura.

Um dos responsáveis pela expedição russa, Greg Mortimer, indicou que os passageiros serão retirados com o helicóptero do "Snow Dragon" se o barco australiano não conseguir alcançá-los "nos próximos dias".

Os ventos do sudeste comprimiram o gelo, que agora é muito mais firme, e se houvesse ventos do oeste a pressão diminuiria.

Apesar do fracasso da operação de resgate, a atmosfera é positiva a bordo, onde os passageiros estão sãos e salvos. Outra das responsáveis pela expedição, Chris Turney, e o correspondente do The Guardian Alo Jha, criaram na internet um diário de bordo em tom jovial.

A bordo do barco russo viajam cientistas e turistas que reproduzem a expedição histórica à Antártica realizada há um século (1911-1914) pelo explorador australiano Douglas Mawson. Também realizam alguns experimentos daquela expedição.

A embarcação circulava em uma zona onde os barcos podem passar normalmente nesta época do ano, mas uma mudança brusca das condições climáticas conduziu a embarcação a uma zona de gelo espesso.

A expedição começou há três semanas e deveria chegar à Nova Zelândia no início de janeiro.

Nesta sexta-feira (8) o Porto de Suape realizou a sua primeira movimentação de carga de petróleo. O navio tanque Norient Scorpius – operado pela Petrobras – atracou com uma carga superior a 13 mil toneladas de petróleo cru, vindo de Xaréu, no Ceará. O material foi descarregado para outra embarcação e segue para Manaus, onde deve ser processado para se transformar em derivados de petróleo.

O diretor de planejamento e urbanismo do porto de Suape, Jaime Alheiros destaca que a operação em Suape garante mais segurança para a transferência de cargas. “Essa operação favorece a segurança para esse tipo de transporte. Porque geralmente essa operação é realizada dentro do mar e realizando isso no porto de Suape, evitamos qualquer tipo de acidente ambiental, já que o porto é apropriado para isso.” 

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Jaime Alheiros detalha que, apesar de ser a primeira experiência, Suape já estava preparado desde 2010. “Na verdade esse tipo de operação está se valendo da nossa estrutura. O porto já tinha preparado essa infraestrutura desde 2010/2011 a gente já tinha toda essa estrutura disponível para esse tipo de operação, não só para esse tipo, mas também para a operação para qual se destina esses píeres.”

O procedimento servirá também, como preparo para atender à refinaria Abreu e Lima que começará a funcionar em 2014. A expectativa é que o porto de Suape passe a fazer mensalmente, transferência de petróleo e derivados em embarcações. 

Em Capitão Phillips, de Paul Greengrass, piratas são retratados de forma mais áspera e documental, deixando para trás imagem caricata da franquia Piratas do Caribe. Baseado no livro A Captain´s Duty: Somali Pirates, Navy SEALS, and Dangerous Days at Sea, escrito pelo verdadeiro Capitão Richard Phillips, o longa traz Tom Hanks no comando da tripulação do navio cargueiro MV Maersk Alabama, sequestrado em 2009 na Somália por piratas somalis em busca de uma grande quantia.

Nas primeiras cenas do filme conhecemos o capitão Rich: um homem prudente, responsável, preocupado com a família e sensato. Em contraponto está o jovem Muse (Barkhad Abdi), um garoto impulsivo, inexperiente, porém muito determinado. A bordo do navio, estas duas personalidades colidem, dando ao longa um tom desesperador. Apostando em cenas de tensão e com um roteiro sem rodeios, Capitão Phillips provoca inquietação do começo ao fim.

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Um dos pontos fortes do filme são as atuações. Essa é a melhor performance de Hanks nos últimos dez anos. O astro, que fez apostas não muito bem sucedidas em Matadores de Velhinhas (2004) e Anjos & Demônios (2009), agora se entrega ao papel, rendendo ainda uma 'cena de Oscar', quando, rumo à conclusão, o personagem permite que ele libere toda a emoção contida até então. A atuação de Barkhad Abdi, 'marinheiro de primeira viagem', além de admirável, é também o que dá um tom documental ao filme. Abdi, que interpreta o líder da gangue, é somali e mora nos Estados Unidos desde os 14 anos, onde trabalhava como motorista até ser escalado para o filme.

Paul, que dirigiu o segundo e terceiro filmes da franquia Bourne, opta por um estilo mais parecido com Voo United 93 (2005) para contar a história de Capitão Phillips

O longa estreia nesta sexta (8).

Confira o trailer:

 

A Venezuela liberou um navio de exploração de petróleo operado pela empresa norte-americana Anadarko Petroleum e todos os 36 membros da tripulação, de acordo com a proprietária da embarcação. O navio havia sido detido há cinco dias em áreas disputadas entre a Venezuela e a Guiana.

A SapuraKencana Petroleum disse em um comunicado que o navio - que havia sido contratado para a Anadarko Petroleum - estava conduzindo um estudo do fundo do mar em nome da Guiana.

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A embarcação foi abordada na quinta-feira pela Marinha venezuelana e partia para a Ilha Margarita, disse a empresa. "O trabalho de pesquisa estava sendo conduzido pelo Teknik Perdana, um navio não-militar cujo único objetivo é realizar um trabalho de pesquisa relacionados a petróleo e gás", disse.

Cinco cidadãos norte-americanos estavam entre os tripulantes do navio, de acordo com o Departamento de Estado. O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela disse que o Teknik Perdana estava "realizando de atividades ilegais" dentro de uma área de fronteira oceânica reivindicada por Caracas.

A Guiana disse anteriormente que o navio não tinha se desviado de suas águas antes de ser interceptado na costa da Esequiba, uma região fronteiriça de 159.500 quilômetros quadrados. A área é rica em recursos naturais e Venezuela tem reivindicado a região desde 1897.

No final de agosto, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e o mandatário da Guiana, Donald Ramotar, disseram que estavam agindo para resolver a disputa e devem continuar a procurar o auxílio de mediadores das Nações Unidas para resolver o conflito.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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